Partilha O último jogo

H2x1_NSwitch_CrashBandicoot4ItsAboutTime_image1600w.jpg

Crash Bandicoot 4: It's About Time
9/10


Excelente trabalho do estúdio Toys for Bob, esta sequela está muito bem feita. O jogo consegue pegar em tudo o que os originais tinha mas ainda consegue melhorar.
O remake da trilogia original que saiu 2017 tinha uns pequenos problemas de hit box e na resposta dos controlos, mas neste Crash Bandicoot 4 esses problemas desapareceram todos.
No início do jogo podemos escolher entre o modo retro e o modo normal, e qual a diferença entre eles? No modo retro é como nos jogos originais, existem vidas limitadas, quando acabam voltam ao início do nível. No modo normal há vidas infinitas e quando morrem voltam ao último checkpoint.
Existe uma grande variedade de níveis com novas mecânicas, desde andar no teto, abrandar o tempo, personagens jogáveis que não dava para jogar na trilogia e até estas têm maneiras de jogar diferentes. Este jogo é um pouco mais difícil de se completar a 100%, como sabem o objetivo de Crash Bandicoot é terminar cada nível mas apanhar todas as caixas, só que neste jogo os níveis são muito maiores que nos originais, um nível neste jogo consegue ser três vezes maior que um nível nos jogos anteriores e assim é mais complicado apanhar todas as caixas.
Para prolongar a longevidade do jogo sem si, cada nível do jogo tem um modo N Verted, e o que é isso? É o mesmo nível, com gráficos diferentes e o nível está espelhado, ou seja, está ao contrário. O jogo em si já é muito grande mas assim temos o dobro da diversão.

O jogo tem muitas skins como recompensas e para isso é preciso completar alguns obejtivos, como colecionar um certo número de Gems nos níveis, e para colecionar as Gems vão desde apanhar 80% das caixas num nível, apanhar a Gem secreta, não morrer mais de 3 vezes. Isto tanto no modo normal como no N Verted.
Existem também algumas cassetes VHS nos níveis em que ao apanhá-las dá para jogar uns níveis com um design mais retro inspirado no primeiro jogo.

Lembram-se de quando tinham uma PS1 e jogavam um jogo de plataformas com amigos ou familiares e diziam "Uma vida cada um." Neste Crash Bandicoot isso é possível, e como? Simples. No menu de pausa podemos ativar uma opção que dá até 4 jogadores e podemos escolher passar o comando sempre que se passa um checkpoint ou quando se morre. Além disto existe um modo no menu inicial onde dá para competir com amigos onde podem competir quem é o mais rápido a completar um nível ou quem faz melhor pontuação ao apanhar caixas.

Este Crash Bandicoot 4 acabou por ser uma excelente surpresa para mim, nunca pensei que estivesse tão bem feito.
 
UkqcaMLc6SjYuJWaTQEssaxjYhDkW4zT.png


Mais um jogo de partir o coco a rir.
Desta vez passamos dos cavaleiros, princesas e rainhas, para os superheróis.
E peidos, muitos peidos :D.
E o resultado é satisfatório.
Bem, a história de como somos um superherói e a origem dos nossos poderes.
Não vou spoilar muito sobre isto, mas só digo uma coisa, o meu pai devia ter vergonha do que fez à minha mãe :lol:.
Tal como o jogo o anterior, começamos o plot de uma forma inocente, mas depois a trama adensa-se.
E o plot é mirabolante, tipico de um episódio de South Park.
Há pelo meio algum conteudo colecionável e sidequests, mas achei inferior em relação a stick of truth.
Além disso South Park pareceu-me menos explorável e mais vazia comparada com o jogo anterior.
Sobre o gameplay é maioritariamente o rpg por turnos, onde nem sempre temos que derrotar todos os inimigos.
Por vezes só temos de escapar ou de derrotar um inimigo em especifico.
À medida que vamos avancando, fazemos main missions e sidemissions, vamos não só ganhando fatos e novos poderes.
Como vamos construindo a personalidade do nosso herói.
E aqui são abordados alguns temas do momento, como a identidade de género e a raça.
Tudo isto feito de uma forma cómica como só o South Park sabe fazer.

Mas como disse atrás, faltou um pouco mais de conteúdo extra e mais exploração da cidade.
Ainda assim foi uma experiê/ncia divertida, mas pessoalmente gostei mais do Stick of Truth.
A casa do Rubenzito dá-lhe: 8/10.
 
Tinykin - Xbox Series X - 9/10

Jogo bastante divertido e que nem se dá pelo passar do tempo, cenários bastante bem elaborados e com muita qualidade.
Ponto negativo: falta de combate
 
plague-tale-requiem_6163424.jpg

A Plague Tale: Requiem (9/10 - PC Game Pass)

Adorei este jogo. Temos a continuação da história do - a Plague Tale: Innocence - que é quase obrigatório jogar primeiro para se ter melhor contexto das personagens e do mundo do Hugo e da Amicia. Embora a sequela siga um formato e mecanica semelhante ao primeiro, melhorou significativamente todos os seus aspectos. O mais óbvio são os gráficos: o mundo é retratado de uma forma muito mais detalhada e realistica, o que para um jogo destes é importante para aumentar a imersão. Embora o jogo seja linear, os espaços parecem maiores que o primeiro jogo, e o mundo parece vivo e que respira. As expressões faciais e as vozes - especialmente da Amicia (inglês) - são fenomenais.

O combate stealth melhorou bastante. Embora a tendencia seja correr até o próximo checkpoint, o jogo castiga tal estratégia. Primeiro, especialmente nos níveis finais, os inimigos tornam-se cada vez mais implacáveis. Aqui o que temos é o conhecimento da alquimia e o uso da nossa fisga. Temos diferentes tipos de óbstaculos que se nos apanham morremos: podemos utilizar o ambiente e a alquimia contra eles, ou obstáculos contra obstáculos. Acaba por ser um puzzle disfarçado, e recomendo entender como resolver os puzzles de stealth para disfrutar melhor jogo. O capitulo 4 é um excelente sítio para treinar o stealth. Uma vez liquidado o inimigo, podemos ir explorando as áreas para apanharmos mais upgrades.

Mas o forte do jogo é a história, e a relação entre a Amicia e o irmãozinho Hugo. A história passa-se na Idade Média, num periodo de guerra e de peste. E aqui vejo uma grande diferença entre o primeiro jogo e o segundo: este é mais negro, deprimente e consideravelmente mais imersivo. O tema é sobretudo de sobrevivencia num mundo horrível, mas o jogo faz algumas pausas - há momentos de brincadeira, de alegria, de beleza e de esperança intercalados com momentos de horror, desespero, fúria e sobretudo tristeza. O jogo não nos dá muito tempo para refletir cada momento, há surpresas à porta desde o primeiro capítulo até o seu desfecho natural que confesso, embora já estivesse a adivinhar, deixou-me sem palavras.

Altamente recomendado.
 
Última edição:
1-3.jpg

GTA Vice City Definitive Edition
9/10

Apesar de muitas críticas deste Remastered fui jogar na mesma, mas porque deram no Plus Extra, e joguei a versão PS5. E GTA é GTA, e ainda por cima com gráficos e jogabilidade melhorada sabe ainda melhor.
Visualmente o jogo está muito bonito, manteve a mesma essência do original com muita cor e aquele pôr do sol laranja mesmo à Vice City.
Os controlos estão muito melhores, conduzir acelera-se e trava-se nos triggers, quadrado e círculo servem para olhar para os lados, disparar também é nos triggers e o analógico direito serve para rodar a câmara, coisa que no original não dava mas entrava em primeira pessoa.
Bugs, claro que existem. Pelo que sei quando o jogo saiu estava muito mau, agora com vários patches parece que melhorou mas ainda assim apanhei muitos mas eram sempre iguais, veículos metidos no chão na vertical. Ou seja, os carros por vezes apareciam na estrada na vertical com metade do carro de fora e o resto do carro enfiado por baixo do chão. Ainda encontrei alguns NPCs assim também.

O jogo acontece em 1986 e o protagonista é Tommy Vercetti, e pela primeira vez na série o protagonista tem voz. O jogo é baseado em séries dos anos 80 e uma grande influência é o filme Scarface, neste jogo encontram-se imensas referências e nesta Definitive Edition até há um troféu com o nome de uma celebre cena do Scarface.
Este jogo saiu um ano depois do GTA 3 e trouxe algumas novidades, conduzir motas, helicópteros, comprar várias casas e até negócios. E é aqui que o jogo tem uma grande diferença para o seu antecessor, os negócios. Ao comprar alguns negócios, é possível ganhar dinheiro com eles. Alguns só dão lucro depois de se concluir as missões chamadas "secundárias" desse negócio, e o vai-se ganhando dinheiro com o passar do tempo em jogo e depois é só passar no negócio e recolher o dinheiro.
Algo que só reparei agora quando joguei esta versão é que o mapa de Vice City é mais pequeno que o mapa de GTA 3.
A rádio do jogo é fantástica, mas penso que removeram alguns artistas que estavam presentes no original. Todas as estações tinham música de qualidade para quem gosta de música dos anos 80, claro que eu estava sempre na VROCK.
 
GTA_Vice_City_Stories_PSP_boxart.jpg

GTA Vice City Stories
8/10

Como grande fã de GTA Vice City (considero-o o melhor da saga), ainda não tinha tido a oportunidade de jogar a versão que tinha saído originalmente para a PSP. Agora, com um Steam Deck, achei que fazia sentido começar com esta pérola.

Foi muito bom poder voltar a Vice City, aos anos 80 e a personagem (Vic Vance), embora não tivesse o mesmo carisma que o Tommy Vercetti, tinha bastante espírito de liderança. As rádios estavam ao nível de Vice City, quiçá até uns furos acima, o que achei bastante surpreendente. Também interessante terem feito regressar algumas personagens de VC, como o Lance Vance, Umberto Rumbina, Phil Cassidy e também de terem colocado algumas missões com o Phil Collins (que chega mesmo a dar um concerto em Vice City).

A nível de jogabilidade, é muito semelhante a VC, com o enorme upgrade da personagem principal já conseguir nadar. As missões seguem o mesmo tom de VC, existe apenas uma novidade que são as "Empire missions", que consiste em atacares edifícios de gangues rivais e depois poderes comprar e construir o que quiseres nesse espaço (desde casas de prostituição, armazém para droga, lavagem de dinheiro, raptos, etc). Se conquistar os espaços até poderia ser interessante, evoluir os mesmos ou defende-los de ataques rivais era, para mim, uma seca. Quando um dos meus espaços era atacado, preferia gravar o jogo (que o ataque terminava) do que ir lá defendê-lo.

O único ponto que não gostei tanto foi a história. Foi mais fraca que VC, sem qualquer plot twist ou novidade, e o final é um pouco anti-climático. Ainda assim, para quem adorou Vice City recomendo vivamente este jogo.
 
CJfyVIgUEAAq_BH.jpg

Syphon Filter 2
9/10

Incrível como os jogos antigamente eram tão bons e eu divertia-me imenso a jogar este tipo de jogos. Confesso que me custou um bocado o início por causa dos gráficos e da jogabilidade, mas isto é um jogo de 2000. Os controlos eram na sua altura bons, mas hoje em dia são manhosos. O analógico esquerdo serve para movimentar a personagem e rodar a câmera, o analógico direito é que devia dar para rodar a câmera, e o R2 e L2 servem para andar para os lados. Ao menos para disparar para os inimigos era fácil, no R1 faz lock on nos inimigos e assim é bem mais fácil de lhes acertar ou então dar headshots usa-se o L1 para fazer mira manual.
Gostei em particularidade de uma coisa, além da barra de vida existem outras duas barras em que permite saber se os inimigos estão quase a acertar-nos com tiros ou não, se a barra de danger ficar toda vermelha quer dizer que estão acertar os tiros todos.
Senti-me muitas vezes perdido com os objetivos do jogo, porque nas missões existem vários objetivos e quando se concluem alguns aparecem novos mas para saber quais são é preciso ir ao menu do jogo para saber o que fazer e consultar o mapa.

O jogo acontece logo a seguir aos acontecimentos do primeiro Syphon Filter, só que neste segundo jogo controlamos duas personagens, Gabe Logan e Lian Xing que é a personagem principal deste jogo.

Incrível que joguei este jogo apenas uma vez e foi em 2000 ou 2001, e agora quando o voltei a jogar na PS5 lembrava-me de várias missões do jogo, tal como a parte de capturar o Gregorov no parque e como se matava o último boss. Mais de 20 anos depois é fantástico como me consegui lembrar destas coisas. Há jogos que joguei há 5 ou 10 anos e já nem me lembro de nenhuma parte do jogo. Tenho boas memórias da PlayStation 1 e foi onde mais me diverti a jogar, e este Syphon Filter é um grande jogo de ação, um verdadeiro filme.
 
5ec30601c945em3_meta.jpg


Aquando do lançamento, Mafia 3 levou com um chorrilho de criticas, que sinceramente não percebi porquê.
Não estive muito a par da razão destas criticas, mas parece que esta definitive edition veio de certa forma redimir o jogo.
Há muitos videos e reviews posteriores a salientar esse facto, que o jogo não merecia tamanhas criticas.
Com isto não estou a dizer que este Mafia 3 é um jogo perfeito, porque não é, aliás nenhum dos Mafia foi.

Mas tem os mesmos pontos fortes que os seus antecessores, uma excelente história e uma excelente banda sonora.
A história é contada em género de documentário, filmado na actualidade, a contar os eventos que se passaram nos anos 60 em New Bordeaux. E aqui o jogo brilha, com a sua excelente narrativa e excelente voice acting.
Na história ficamos a descobrir que:
Ao contrário do que Vito pensava o Joe não morreu no final do Mafia II, e deixa no ar que poderá ser ele o pai do Lincoln.

A cidade é uma clara imitação de Nova Orleães, muito bonita, mas com pouco para explorar, como vai sendo apanágio nos jogos Mafia. Embora aqui haja mais collectibles, que vão desde propaganda comunista, revistas da playboy a discos da época.
A par de side missions, com pouca variedade, o que é facto é que a exploração é muito limitada.
E as main missions são sempre iguais em termos de estrutura, destruir os negócios dos capos, enfrentar o tenente de cada negócio e no fim matar esses capos até chegarmos aos Marcanos, os maus da fita.

Dava-se os negócios e os controlos do distrito a um dos nossos associados e seguiamos para outra.
Aqui corriamos o risco de consoante as nossas decisões, algum/s dos associados nos trairem e termos de os enfrentar.
Mas felizmente, consegui agradar a todos, e não tive de enfrentar nenhum deles.
No final do jogo podemos escolher se queremos manter o reinado na cidade juntamente com os nossos associados, ou se os matamos a todos e governamos sozinhos.
Ou então simplesmente sair da cidade. Escolhi ficar e governar juntamente com eles.

Não achei esta estrutura particularmente aborrecida, talvez porque os dlcs não sofressem desta repetitividade, e ia intercalando entre os dlcs e a main story.
Gostei muito dos dlcs, adicionaram contéudo à narrativa e armas que nos dão um jeitão na conquista da cidade.

A nivel gráfico, apanhei alguns bugs, mas nada que estragasse a experiência de jogo.

Outro ponto fortissimo do jogo é a banda sonora, não era dificil uma vez que a acção se passa nos anos 60.
Quanto temos vozes como Janis Joplin, CCR, Supreme, Otis Redding, Patsy Cline entre outros.
A receita só pode ter sucesso. Muitas vezes simplesmente parava o carro só para escutar estas musicas.
Simplesmente eram vozes e musicas, que já não se fazem...
Penso que assim, explique melhor o que quero dizer:

Parece que vai sendo apanágio, os jogos do Mafia serem criticados, especialmente a partir do II, e este não foi excepção.
E já havendo a confirmação do Mafia IV, secalhar também irão chover criticas.
Esta relação love-hate dos jogos do Mafia, parece já fazer parte da "mistica" destes jogos.
Que não sendo perfeitos, são jogos que não deixam de ser porreiros, conseguindo a sua signature no universo gaming.
A casa do Rubenzito dá-lhe: 8/10.

Já agora uma achega, para quem não souber, este jogo em breve irá sair do plus.
A par de todos os jogos do mafia, portanto quem quiser experimentar tem até ao dia 15 deste mês.
 
Cyberpunk 2077

200 horas, no PC, versão 1.6 e com modificações.

Um jogo que demonstra uma clara falta de coordenação entre departamentos e uma péssima gestão de recursos e planeamento por parte da CDPR, dá mesmo a entender que construíram uma base para imenso conteudo mas só desenvolveram 20% do seu potencial.

Imensa variedade de armas, quando 80% é praticamente inútil, netrunning é interessante.. passado 5 horas começam a morrer de tédio, equipa-se o Sandevistan e não querem saber de mais nada, há imensas opções de armas melee.. para depois só precisares do gorilla arms, imensas opcões de armas blades.. para só precisares do monowire, várias opções de armas de fogo.. para só precisares de uma classe de revolver..

Por outras palavras, está um desastre em termos de equilíbrio, o Very Hard é mais Very Easy, metade das opções de skills são inúteis, nunca na tua vida irás conseguir chegar ao rank 20 de uma habilidade sem teres que ficar parado a farmar XP, e por essa altura já és de tal forma OP que nem irias notar a diferença..

Agora, 200 horas num jogo que se limpa em 20? Porque jogar CP2077 com HDR é das experiencias mais fenomenais que se pode ter em PC Gaming e o combate, embora estupidamente desequilibrado, é muito divertido e, com os devidos mods, pode tornar-se num jogo muito bom.

E isto tudo a jogar de comando, note-se! Se estivesse a jogar de rato e teclado, com uma build de throwing knifes (com os mods para a tornar viavel e não um desperdicio de tempo)..

Ah, esqueci-me de falar no arm projectile, outro exemplo de algo feito em cima do joelho, completamente inutil.. até comprares o mod para disparar tranquilizantes e é tudo one shot.. outra razão para ir para monowire ou gorilla arms.

Ah.. a questão da IA da policia, não tenho o hábito de disparar em civis só porque sim, tive zero problemas com isso, as pessoas que se queixavam disso devem ser psicopatas.. isto é, eu até tentei farmar Maxtac para XP mas nem isso dá, eles apenas param de aparecer após varreres um certo numero deles.

Dito isto, acho que vou jogar uma nova personagem, desta vez com um mod que ajusta drasticamente a dificuldade..

Ah! E o Jonnhy Silverman é irritante como tudo! O pessimo VO não ajuda nada. Foi a pior coisa que introduziram no CP2077, o jogo salva-se pelos side-gigs, não pela main quest, os fixers são todos burros, suicidas e simplesmente parvos, então a quest final com os nomads, ish.. o final secreto devia ser o final cannon que é o unico onde reconhecem o que a/o V realmente é em termos de capacidade de combate.
 
White Shadows (7/10)
white-shadows-2020919125276_7.jpg

Nota: Este jogo foi me oferecido pelos publishers à cerca de 1 ano e embora tenha feito algum conteudo rápido do jogo, gostei do que joguei, mas nunca continuei, hoje decidi pôr as mãos no jogo.

White Shadows é um jogo com o core gameplay igual a um Inside/Little Nightmares, infelizmente no que diz respeito a optimização da versão PC ou questões técnicas, é muito mais limitado.

A jogabilidade e animações parecem presas comparado aos títulos mencionados.

O jogo possui alguns momentos wooow! pelo fabuloso artstyle e uso da música, o que me fez sentir extremamente agradado com a experiência, mas negativamente, embora note-se as limitações técnicas, o que me deixa um sabor mais agridoce é o gameplay limitado, durante todo o jogo limitamo-nos a resolver meia dúzia de puzzles, todos eles extremamente fáceis (talvez o mais difícil é o primeiro), e correr e saltar e baixar em alguns momentos, ainda assim houve algumas partes que foi um pouco mais que isto.

Embora os pontos negativos, a experiência total foi um título como um todo com pouco gameplay/pouco revolucionário, mas visualmente e artisticamente (musica/visual) um espanto embora faça uso constante de um visual monocromático, tendo em conta que é o primeiro jogo do estúdio Monokel, diria que é impossível não ficar impressionado com o que conseguiram.

O jogo pode-se completar em 2-3 horas, é talvez mais curto que o Inside ou o Little Nightmares e possui o mesmo preço que o Inside, a não ser que queiram mesmo algo deste género, diria que por 20€ é preferível o Inside, mas se este jogo algum dia tiver em Sale e gostarem do género e tiverem passado o Inside ou Little Nightmares, não hesitem.

Se algum dia se juntar a algum serviço (Gamepass/PSN.. whatever) é um jogo completamente obrigatório na minha opinião por isso joguem.
 
Dishonored: Death of the Outsider - 9/10 (PC Game Pass)
Inside - 9/10 (PC Game Pass)

---
Começa a ser difícil encontrar palavras para elogiar o PC Game Pass pela qualidade de jogos que tem. Tinha dois na lista já bastante antigos, que sem grandes surpresas em relação a sua qualidade, souberam-me mesmo muito bem:

(1) O "Death of the Outsider" é um puro prazer, e deu para revisitar a experiência única de stealth dos Dishonored. Embora o jogo seja curto e a história não seja o mais forte (afinal, era suposto ser originalmente um DLC), os três poderes supernaturais que temos na minha opinião até ultrapassam os do Dishonored 2. O game design de cada nível é soberbo, e uma vez entendido como usar os poderes - o jogo quase que se torna trivial.

(2) O "Inside" é qualquer coisa de impressionante. Começa de uma forma pouco conspícua: somos fugitivos e nunca é explicado porquê. O jogo torna-se cada vez mais inquietante não pelo que é dito, mas pelo que vamos observamos a medida que vamos avançando no jogo. E dificilmente vamos adivinhar os últimos 30 minutos do jogo. :Winkani: A mecanica de jogo é minimalista, mas com puzzles bastante interessantes.
 
dehmgcw-ca8cbbf9-868c-4331-afab-9bd4d24b3230.png

Halo 2 Anniversary Edition (Steam)
9/10

Depois de ter jogado Halo pela primeira vez há uns 2 anos atrás, via MCC, resolvi jogar a sequela. Ao contrário do primeiro jogo onde já tinha jogado anteriormente, mas nunca tinha progredido muito na história, Halo 2 nunca tinha tocado nele.

Halo 2 começa jogo após os eventos do anterior jogo. Jogamos como Master Chief na contínua luta contra os Covenant. Mas ao mesmo tempo, o jogo introduz um personagem pertencente aos Covenant, um Elite que por não ter impedido o Master Chief nos eventos do Halo 1, sofreu graves consequências. No entanto, é-lhe dada uma segunda oportunidade para se redimir, tornando-se no novo Arbiter. E para além de jogarmos no papel do Master Chief, também jogamos no papel do Arbiter. Até que ambas as histórias se interligam.

A jogabilidade é semelhante à do primeiro jogo. Continuamos a ter um escudo protetor, mas não temos uma barra de vida visível. Basicamente, se perdemos os escudos, alguns tiros depois morremos. Obviamente, conforme a dificuldade. Desta vez temos a possibilidade de usar duas armas ao mesmo tempo, dependendo da arma. Até podemos fazer algumas combinações. Apesar de ser uma mecânica fixe, como andei a jogar em modo Heroic, preferi sempre usar apenas 1 arma. Mas numa dificuldade mais fácil, andar com 2 armas nas mãos deve ser bem divertido. Jogar como Arbiter é quase o mesmo que jogar como Master Chief. Apenas que a única diferença (que tenha notado) é que o Arbiter tem a habilidade de ficar invisível por alguns segundos. Sendo depois necessário esperar cerca de 1 minuto para depois podermos voltar a usar a habilidade. É bem útil quando estamos a ser atacados por diversos inimigos ao mesmo tempo, e quando perdemos os escudos, ao ficar invisível conseguimos escapar para uma secção mais resguardada.

O jogo tem momentos épicos. Um deles como Master Chief, quando temos que invadir um Scarab em andamento, destruir todos os Covenant lá dentro, e depois desativá-lo. Isto enquanto ouve-se uma música brutal. Halo 2 tem uma banda sonora brutal, e na minha opinião, fizeram o Master Chief neste jogo mais badass que no primeiro. Desde saber que os Covenant o chamam de "Demon", aos momentos e falas badass que lhe deram. Bem como à forma como terminam o jogo. Eu já joguei Halo 3 há muitos anos atrás, mas não me lembro de quase nada da história. Portanto, já tencionava jogar Halo 3 via Steam. Mas da forma como o Halo 2 termina, acho que vou jogar Halo 3 mais cedo do que pensava.

syphon-filter-1-button-fin-1656023475473.jpg


Syphon Filter PS1 (PSP)
7.5/10

Resolvi jogar pela primeira vez Syphon Filter da PS1. Joguei pela PSP. É um jogo que visualmente não envelheceu bem, como é de se esperar por diversos jogos da época. Contudo, continua a ser um jogo sólido.

Jogamos no papel de Gabriel Logan, um agente que trabalha para uma agência que é intitulada de.... Agência. Ehehe. Sinceramente, eu não dei muita atenção à história do jogo. É a típica história de espiões: grupo terrorista tenta causar danos usado uma arma potente (seja ela física, biológica etc..), agente tenta parar planos desse grupo, existe conspiração, etc... Do que eu entendi, Syphon Filter é um vírus capaz de aniquilar um grupo específico de pessoas, deixando outro grupo de pessoas sem quaisquer problemas. E um grupo terrorista estaria a produzir este vírus para concretizar os seus planos. E obviamente, cabe ao Logan e à Agency impedir esses planos. Logan tem a ajuda de uma agente que se chama Lian Xing, que costuma a entrar em contato como Logan enquanto este está no terreno a realizar as suas missões.

Relativamente à jogabilidade, o jogo é em third person. O jogo tem auto-aim, bastando pressionar no botão R. Mas pressionando no botão L, podemos ter mira em primeira pessoa, apesar de ser algo difícil fazer uma boa mira. Geralmente, basta usar o auto-aim para derrotar inimigos, mas alguns inimigos têm um colete, e nesses casos é necessário gastar bem mais munição até derrotar o inimigo (também dependendo da arma usada), o que também permite que o inimigo consiga inferir em nós mais dano do que o normal. Nesse tipo de inimigos, geralmente preferia usar o modo first person e tentar mirar na cabeça. Não só é mais rápido, como podemos colecionar o colete dele para aumentar a nossa armadura. Neste jogo temos 3 tipos de barras que aparecem no canto superior esquerdo. Temos a Armor, que quando fica a 0 passa a ser Health. Só que quando perdemos a armadura por completo, torna-se bem fácil morrermos. Às vezes, basta 1 ou 2 tiros e Game Over. Depois há 2 outras barras que aparecem quando um inimigo nos vê. A barra de Danger, que aumenta quanto mais tempo o inimigo nos consegue ver. Quando esta barra fica no máximo, então o inimigo passa a conseguir a acertar em nós. E a barra Target é quando fazemos auto-aim num inimigo. Quando esta barra fica cheia, então os nossos tiros acertam melhor no inimigo. Também temos uma espécie de radar no canto inferior esquerdo, que mostram inimigos em pequenos pontos. E por ultimo, temos no canto inferior direito o símbolo da arma equipada e a respetiva munição.

O jogo é uma mistura de ação com stealth. Na maior parte do jogo andamos a disparar contra diversos inimigos. Mas há outros níveis onde não podemos ser vistos por algum inimigo senão falhamos a missão. Contundo, o stealth neste jogo não é como em outros jogos como Metal Gear Solid ou Splinter Cell, onde podemos passar por zonas com inimigos sem sermos vistos. Quando temos que passar por uma zona onde tem inimigos e não podemos ser vistos, temos que recorrer a armas silenciosas para os eliminar. Também neste jogo temos alguns puzzles para resolver. Por vezes, até é necessário usarmos uma lanterna para podermos interagir com alguns itens cruciais para a missão em questão. Cada missão começa com objetivos específicos, mas à medida que vamos progredindo na missão, acabamos por receber objetivos adicionais que necessitam ser cumpridos antes de podermos progredir no jogo. Cheguei a ter uma ou duas vezes onde ao chegar ao fim de um nível, como ainda faltava-me cumprir com um objetivo adicional, tive que voltar para trás.

No geral, foi um bom jogo. Obviamente que talvez o jogo teria um maior impacto em mim caso o tivesse jogado na época em que saiu. Mas apesar de algumas limitações na gameplay, apesar dos gráficos bem ultrapassados, tive uma boa experiência. E certamente irei jogar o segundo e terceiro jogo.

mafia-ii-button-fin-1594154630039.jpg


Mafia II (Steam)
9.5/10

Tendo jogado pela primeira vez Mafia 1 há bem pouco tempo, vi que na Steam a série Mafia estava em promoção, e acabei comprando os restantes jogos, e saltei logo para Mafia II.

Jogamos no papel de Vito Scaletta, filho de imigrantes de Sicília. Os pais dele resolvem se mudar para os EUA quando Vito tem uns 5 anos, mas ficam a morar num bairro com péssimas condições. O pai dele arranja um trabalho onde ele trabalha muito mas ganha pouco. E o pai dele com problemas alcoólicos acaba não ajudando muito a família. Portanto, quando Vito já é um adolescente, ele começa a entrar no mundo do crime juntamente com um amigo, Joe Barbaro. Num dos crimes que cometem, Vito acaba sendo apanhado pela polícia e lhe é dado duas escolhas: ou vai para a prisão ou então vai para o exército, uma vez que encontrava-se a decorrer a Segunda Guerra Mundial. Ele escolhe ir para o exército e fica a servir no exército por 2 anos, até que ele regressa a casa temporariamente. Enquanto isso Joe continua no mundo do crime, obtém várias conexões e ao saber que o seu amigo Vito regressa a casa apenas temporariamente, Joe consegue como que Vito não tenha que regressar ao exército. E a partir daí, Vito e Joe continuam no mundo do crime, lidando com diversos membros da Mafia.

Sobre o jogo em si, até fico admirado que foram precisos 8 anos para haver uma sequela de Mafia. Mas acho que valeu bem a pena. A diferença entre Mafia e Mafia II é grande. A cidade de Empire Bay é vasta e bem movimentada. Como no jogo há dois períodos diferentes, o estilo da cidade também muda. No início, o jogo passa-se em 1945, durante o Inverno. Vê-se mais neve, e vê-se vários veículos típicos da altura, algo semelhantes a veículos que se vê em Mafia 1. Mas depois há um time jump para 1951, que se passa no final do Verão, e o estilo dos carros é bem diferente. Até as estações de rádio passam a tocar músicas diferentes do que em 1945. A jogabilidade já é mais próxima ao que vemos num GTA em termos de mira. Desta vez podemos comprar sets de roupa. Podemos ir a um bar e comprar uma bebida ou comida para recuperar vida. Podemos roubar um carro partindo o vidro, ou usando um lockpick. Até podemos levar o carro a um mecânico, mudar a cor do carro, meter uma matrícula personalizada, melhorar o motor, entre outras opções. Ainda assim, Mafia II mantém algumas características próprias da série, nomeadamente a polícia. Se um polícia nos vir a conduzir acima do limite de velocidade, ou se batemos noutro carro, a polícia vai atrás de nós para nos multar. Se cometermos algo mais grave, podem vir ter connosco para nos prender. Mas aqui fizeram com que fugir da polícia seja mais complicado ou mais caro. Por exemplo, se um polícia nos vir a cometer um grave crime, mesmo que fujamos com sucesso da polícia, continuamos a ser procurados. Se um polícia passar por nós e nos reconhecer, voltamos a ter a polícia atrás de nós. Para tal, precisamos de comprar uma nova peça de roupa. Mas vamos fazer um supor que cometemos um crime dentro de um carro. Além da nossa aparência, também poderemos ser procurados pela polícia pela matrícula do carro. Aí teremos que nos livrar do carro e usar um outro carro, ou então levar o carro a um mecânico para mudar a matrícula.

O jogo tem uma boa história, uma boa banda sonora, voice acting espetacular, uns colecionáveis interessantes. Mafia II é um grande salto de qualidade para com Mafia. Talvez o melhor jogo de Mafia. Provavelmente apenas o remake de Mafia 1 é que deve superar o Mafia II. Ainda assim, Mafia II é um grande jogo, especialmente para quem gosta de histórias relacionadas com a mafia.

Já agora, uma coisa que achei piada é que jogamos no papel de um gajo que comete vários crimes. Socializamos com outros gajos que cometem vários crimes. No entanto, se estamos a conduzir com um mafioso no lugar de passageiro, e passamos no semáforo vermelho, o mafioso fica a nos criticar :-D
 
i101nzxi8307fO.jpg

Gran Turismo 7 - versão PS5
Nota do jogo:
8.5/10
Nota pessoal: 9/10


Bem , já um tempo que não fazia reviews do último jogo, aqui vai :D

Confesso que vim para o Gran Turismo 7 com grandes expectativas! Ainda para mais, depois da última entrada da saga, onde focaram-se exclusivamente no Online (e gostei mais do que estava a espera). Mas, sentia falta de um "GT à antiga" como os velhos do restelo falam :D
O GT7 consegue entregar isso tudo! As licensas estão de volta, o feeling de começar com um carro fraco e evoluir também está presente, campeonatos com fartura e carros!

A nível de jogabilidade está fantástico! É a gameplay que os GT nos habituou! O sistema de pneus, boxes, paragens está muito bem feito e dá vício termos que planear bem a nossa estratégia durante as corridas longas!

Especial atenção para a chuva! Fizeram um sistema muito bem feito, onde nota-se a trajetória seca, e se sairmos dela, estamos feito! É espectacular correr na chuva! A ambientação também está no ponto, seja durante o dia ou durante a noite!

Outra coisa que também merece destaque, é a customização dos carros e até mesmo do nosso piloto/fato! Não esperava que um jogo destes tivesse tanta variadede de customização! E tirarmos fotografias com os nossos carros customizados, é a cereja no topo do bolo!
Em relação ao Online, acho que está muito bem conseguido! Pega no trabalho do Sport e melhora-o! Até mesmo as nossas stats estão muito bem implementadas!

Acho que só peca pelo demasiado foco no "café" e as "ementas" (que é em torno disso que o jogo se desenvolve). Deveria ser "mais solto", e não com tanta focagem nisso! Falta também alguns carros clássicos, normais, que seria engraçado!



Muita gente queixa-se da falta de conteúdo, mas, não nos podemos esquecer que isto é um sim-arcade-racing! O foco disto vai estar no online. Não podemos exigir conteúdo todos os "meses/anos", porque iria chegar a um ponto onde iria acrescentar conteúdo (que resume-se a campeonatos) só por acrescentar. Carros e pistas, esses sim, são sempre bem vindos.

GT7 é um jogo obrigatório para quem gosta de um arcade racing a roçar um SIM!
 
god-of-war-ragnarok_169.webp

God of War Ragnarok
10/10

Bela viagem pelos 9 reinos nórdicos, uma sequela que roça a perfeição. Não me vou alongar muito ao descrever este jogo, mas teve uma grande evolução em relação ao anterior em termos de gameplay e até nas side missions. Desde Kratos usar as Blades of Chaos para subir paredes ou balançar para plataformas até à importância dos diferentes escudos que existem no jogo e nas relíquias.
Explorei todos os cantos do jogo, apanhei tudo e fiz 100%. Analisei as armaduras e os seus bónus de conjunto, os vários tipos de ataques leves e pesados, os combos e a evolução das personagens. Conforme ia ganhando XP ia adquirindo ataques e combos novos para as armas e quase todos eles tinham um rank onde era necessário fazer alguns objetivos para depois no final desbloquear um de três bónus que pude escolher para esse combo ou ataque.
Neste jogo nota-se bem a importância de todas as personagens mesmo as secundárias, cada um tem a sua história que vão convergir com a história principal.
Uma coisa que reparei e que não me lembro de ver em nenhum jogo, quando as personagens estão a conversar em grupo mexem a cabeça na direção da pessoa que está a falar.
As histórias do Mimir continuam a encantar-me, é sempre um gosto ouvi-lo falar sobre a mitologia nórdica e não só. Apanhei muitas conversas referentes à saga God of War na mitologia Grega, neste jogo o Kratos fala de imensas coisas que aconteceram nessa época, e ainda apanhei algumas referências a outras coisas como o filme 300.
O pouco que achei confuso no jogo foi a bússola funcionar um pouco mal e dar indicações erradas e o mapa por vezes era difícil de se entender onde eram as passagens para certos sítios.

Este God of War Ragnarok é melhor que o primeiro mas eu para ser sincero gostei mais do outro.
 
Última edição:
SI_NDS_LegoHarryPotterYears1To4_enGB_image1600w.jpg

Tem sido uma das minhas gaming traditions natalicias, digamos assim.
Salvo raras excepções ( e numa delas até foi também com um jogo da Lego), é um jogo que faço questão de jogar nesta altura.
Já há muito que o queria jogar na ps4, mas os preços estavam sempre proibitivos, até que o plus o colocou nas ofertas mensais :D.

Naturalmente não se pode esperar grandes novidades, basicamente é um remaster, e embora os gráficos estejam mais polidos, não foi um remaster bem feito.
Se é notória a qualidade gráfica na gameplay, nas cutscenes não houve o mesmo tratamento, com os gráficos ainda da era da ps3/xbox.
E por vezes notaram-se alguns bugs menores. Como por exemplo não aparecer a roda dos feitiços durante o jogo.
Apesar de tudo, isto em nada prejudica a experiência.

A gameplay é a tipica de Lego, e apesar de já estar datada, a combinação do mundo mágico de HP com a fórmula do Lego, é excelente. Sendo para mim, a melhor combinação: a magia de HP e a construção de Legos, encaixam muito bem.
Ainda é um jogo de tamanho considerável,apesar de ter niveis relativamente curtos, Hogwarts tem muito por explorar.
E o bichinho de coleccionar tudo e ter o jogo a 100% vai ganhando força.
Passando-se assim boas sessões de entertenimento e umas gargalhadas com o humor tipico da Lego.

Conclusão: Há qualquer coisa nestes jogos da Lego, que além de nos fazer sentir novamente crianças, também nos dá ansia de coleccionar tudo. Especialmente perto do final, o procurar a ultima personagem, o ultimo tijolo dourado.
Para chegarmos à conclusão que já tinhamos passado por lá e nem reparamos ou então ainda não tinhamos a personagem/habilidade necessários para desbloquear esse itens. Vindo depois a sensação de realização e felicidade, quando finalmente temos tudo.
Esta é a magia da Lego em geral, não importa a idade, a diversão é garantida.
Lego HP, merecia um melhor remaster, não só a nivel gráfico mas também a nivel de gameplay e voice acting.
Seria muito bom termos as personagens a falar, penso que isso aconteceu num remaster do Lego Star Wars.
HP também merecia o mesmo tratamento pelo universo e legião de fãs que tem.
Ainda assim, não deixa de ser um excelente jogo para toda a familia.
A casa do Rubenzito dá-lhe: 9/10.
 
Última edição:
god-of-war-ragnarok_169.webp


God of War Ragnarok: 7.5/10

Bem, nem sei muito bem o que dizer deste jogo a não ser que é mais do mesmo e que prefiro o de 2018. Gostei bastante da história do de 2018 e como foi a minha primeira experiência cinematic da Sony acho que fiquei com melhores memórias do jogo do que realmente acho que o jogo vale mas isso são outros 500.

Sobre o Ragnarok e resumindo encontrei os seguintes pontos positivos:

- Gráficos muito bonitos e bem optimizados. Tive alguns bugs mas nada demais.
- Variedade de bosses e mini bosses.
- Alguma variedade extra nos finishers (isto tem um ponto negativo também mas já lá vamos)
- Algumas side quests são engraçadas, infelizmente não são mais que um punhado

Encontrei contudo mais pontos negativos que positivos:

- Combate "sem peso". Andar a usar as blades ou axe é a mesma coisa que se estivesse a usar um palito. As armas não têm qualquer sentido de impacto tal é a quantidade absurda de poise que o mais pequeno peasant tem.
- Puzzles repetitivos e chatos.
- Level design datado. Isto é puro "dungeon corridor traversal" num rinse e repeat de "puzzle" -> "random enemies" -> "optional boss" -> "puzzle" -> "random enemies" -> "story". Epá estamos em 2022 e esperava muito mais.
- Pacing da história horrível. Havia partes da história que só me apetecia ir dormir tal era o enchimento de chouriços.
- Puzzles completamente spoiled pelas personagens, por vezes ainda nem sequer se teve tempo de analisar a situação
- Mais finishers mas a repetição deles é enorme e não dá para desligar. Já estava num ponto em que nem sequer usava o R3 para evitar ver as animações repetidas.

Depois teria mais considerações sobre o final ser underwhelming para o que esperava e preocupado com o caminho que SMS poderá seguir agora mas isso envolvia spoilers e não quero estragar a experiência a ninguém.
 
THPS3-Cover.jpg

Tony Hawk's Pro Skater 3
8/10

Quem nunca jogou Tony Hawk's Pro Skater na sua infância? Eu joguei mas nunca tinha jogado o 3. O jogo é fantástico sem dúvida, e este terceiro jogo teve uma grande melhoria nos combos com a introdução do revert que dava para fazer ligação dos truques com o manual possibilitando um maior combo. Com isto era possível fazer imensos pontos.
O jogo tem várias localizações, Rio de Janeiro, Tókio, Los Angels e Canadá.
O objetivo do jogo é sempre o mesmo, cada mapa tem os objetivos de colecionar a palavra SKATE, apanhar a VHS secreta, fazer um certo número de pontos e depois dependendo de cada nível havia sempre outros objetivos diferentes espalhados pelo nível.

O Tony Hawk's Pro Skater 2 é o meu preferido até agora só que neste 3 a implementação do revert veio acrescentar ainda mais diversão à série Tony Hawk's.
 
NFS-Heat.jpg

NFS Heat - 5/10
(Steam Deck)
Sempre fui um fã de jogos de corridas, com especial inclinação para o arcade em relação à simulação (confesso que já não tenho paciência a perder tempo nas configurações de um carro para ganhar meio segundo por volta).

O problema é que após colocar centenas de horas em jogos como o Colin McRae 2.0, NFS Underground, Grid ou Driveclub, tenho sentido dificuldades em encontrar um jogo que consiga atingir o nível destes anteriores. O último Dirt e o penúltimo Grid foram grandes decepções, então decidi dar uma oportunidade ao NFS Heat, pois estava a um preço simpático e queria perceber se me aguçaria o apetite para o NFS Unbound que está quase a sair.

A resposta sucinta é: não.
Basicamente, o jogo permite-nos escolher sempre se queremos correr de dia ou de noite. De dia, temos eventos que nos dão essencialmente dinheiro para comprar/evoluir o carro ou as roupas da personagem. De noite, os eventos focam-se mais em elevar a reputação da personagem, o que nos permite subir de nível. A maior diferença mesmo é que, de noite, a polícia está sempre atenta às corridas e acabam por vir atrás do nosso carro. Aqui, podemos optar por ir para a garagem e amealhar os pontos de reputação que conquistamos, ou tentar entrar em mais corridas, o que constitui um risco porque o nosso "heat level" continua a aumentar, a polícia atacará cada vez com mais unidades e com mais agressividade contra nós e, se formos apanhados, perderemos grande parte da reputação que conquistamos, o que pode ser uma chatice para quem está a tentar subir de nível para desbloquear mais eventos.

Quanto aos tipos de corrida e "história", basicamente temos 4 personagens com quem interagimos para evoluirmos na história:

"Story Mode" - A história é super básica e insípida, mas também não é isso que me motiva a jogar este tipo de jogos. Basicamente somos um street racer que quer aumentar a sua reputação e a polícia não permite. Descobrimos que um polícia é corrupto e o objectivo passa por fazer com que ele seja preso. As missões aqui eram super escusadas, estou num jogo de corridas, não quero fazer missões em que estou a perseguir furtivamente um carro da polícia sem ser detectado, ou a fazer com que um carro da polícia seja wrecked. Além disso, a história é super rápida de se fazer, creio que em menos de 6 horas tinha isto completo (sendo que tinha que subir de nível com outras corridas para desbloquear estes níveis

"Race Mode" - A parte mais comum e mais interessante do jogo, fazer algumas corridas e tentar chegar em primeiro em todas elas. Mas também aqui fiquei desiludido com a falta de desafio e péssima jogabilidade do NFS. Basicamente, poucas foram as corridas em que me lembro de ter usado o travão. O jogo premeia quem faz o drift. Portanto, apenas temos que acelerar, ver uma curva apertada, deixar de acelerar por meio segundo, virar tudo e acelerar a fundo e o carro coloca-se todo de lado para fazer a curva. Como se não bastasse, a cidade é bastante "destruivel". Postes de electricidade, árvores, sinais de transito, vedações, etc, tudo se destroi quando batemos com o carro nelas, e o carro praticamente não perde velocidade com isso. Assim, ao vermos a curva, podemos dar-nos ao luxo de a cortar completamente, porque os objectos que lá estarão serão destruidos e nós não perderemos velocidade.

"Off-Road Mode" - Era o modo que tinha as pistas mais interessantes (sempre por sítios enlameados, montes e até linhas de comboi0), mas era tão, mas tão fácil, que não me lembro de uma corrida que tenha dado pica. Para este modo, peguei num carro super estradista (Mazda MX-5), apliquei-lhe pneus, suspensão e caixa de velocidades off-road, e estava feito, ganhava facilmente a todos os TT contra quem jogava. Se já me queixava de não ter de travar em race mode, aqui não precisava de travar uma única vez. Nas curvas, a terra/lama travava o carro naturalmente.

"Drift Mode" - Nunca gostei de jogos de corrida com modos Drift, desde os tempos em que jogava Dirt. Aqui em NFS, o drift é mais um tipo de corrida horrível que só fiz as corridas obrigatórias para chegar ao fim. Basicamente, está pessimamente implementado. Temos uma pontuação a atingir e temos que andar ali com um carro a fazer as curvas de lado. De realçar que o jogo não quer saber o tempo que demoras a terminar a corrida, as vezes que batemos ou até se estamos dentro ou fora de pista. Basta estarmos de lado e os pontos estão a contar. Conclusão: não fazia o mínimo sentido.

De referir também que é um mapa open-world, o que nos obriga a viajar de ponto A a ponto B para participar num evento. A cidade tem alguns "desafios" para não tornar estas viagens aborrecidas (saltos, radares de velocidade, coleccionar grafittis, destruir flamingos), mas não é algo que a mim me fascine particularmente.

Dei 5 pontos ao jogo porque graficamente está bem conseguido, tive zero problemas a jogar, tem uma boa variedade de carros/customização e o jogo não tinha micro-transactions. Acredito que haverá quem possa divertir-se com este jogo. Mas não é para mim.
 
Back
Topo