Partilha O último jogo

Sem querendo entrar em off topic... um dos motivos para evitar os 2 últimos AC, são mesmo esses. São jogos enormes que acabam por divagar bastante.

Prefiro experiências mais curtas e equilibradas. Mas existem exceções, como o The Witcher 3. Que, para mim, está uns furos a cima do Skyrim.

Ninguém teve os problemas que disse com as quests?
Idem por estes lados no que toca aos AC....

Cada vez tenho menos paciência para sidequests ocas. O Ghost of Tsushima serviu para matar as saudades que tinha dos AC. Mas confesso que até mesmo aí comecei a revirar os olhos com as missões dos aliados lol
 



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Oddworld Soulstorm
8/10

Desde os tempos da PS1 que sempre gostei da saga Oddworld, um jogo de plataformas desafiante e com vários puzzles. Sempre achei que Abe tinha um carisma interessante e foi sempre um jogo que me trouxe boas memórias. O último da saga que joguei foi o New 'n' Tasty na PS4.

Este Soulstorm é um bom jogo de plataformas com imensos puzzles para resolver, e salvar todos os Mudokons é uma tarefa bem desafiante. Eu tentei em todos os níveis salvar todos, não consegui mas ainda assim consegui um dos objetivos de cada nível, salvar pelo menos 80% deles.
Existem níveis onde tive de salvar mais 400, apenas perdi 14 deles. É preciso estar atento aos guardas, saber quais os controlar e sobretudo que armas usar contra eles. Pelos níveis vamos apanhando vários items para construir armas, desde bombas de fumo, bombas explosivas, cordas, minas ou até lancha chamas. Mas no final de cada nível perdemos todo o material que tinhamos, o que acho injusto porque assim no nível seguinte temos de voltar apanhar mais items para criar outros tipos de armas. Para ser sincero não me lembro de nada disto no original da PS1 e por isso é que ainda considero esse o melhor.
O original da PS1 era bem mais divertido que este, não querendo com isto dizer que este jogo é mau, pelo contrário. Mas inicialmente não estava a gostar muito dele, mas depois começam aparecer níveis mais interessantes.

Este jogo tem alguns problemas, como alguns dos saltos os chamados monkey bars, que supostamente foram corrigidos esta semana, mas que uma vez num dos níveis perdi quase 1 hora para poder sair de um sítio. E depois há partes em que os inimigos conseguem caminhar pelo ar em vez de andarem nas plataformas.

No final, apesar de ter concluído mais níveis com karma positivo (o karma depende se salvam mais de 80% dos Mudokons) acabei o jogo com o final mau. Agora é tentar fazer melhor e acabar com o final bom.

O jogo é bem desafiante, mas para quem gosta de um bom jogo side scroll vai gostar muito deste jogo, eu pelo menos recomendo. Foi uma boa oferta na PS5.
 
The Turing Test - 8/10

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É um jogo de puzzles, com uma história interessante.
Os puzzles são bons, mas não são super difíceis.
A música é boa e enquadra-se bem com o tema.
O voice acting e diálogos são muito bons.
E as questões filosóficas são pertinentes.
 

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Desde que completei o Hollow Knight para aí umas cinco ou seis vezes, platinei e tudo, tenho andado numa de jogar Metroidvanias. É um género mesmo muito fixe e está a tornar-se num dos meus favoritos. Só de pensar que ainda não joguei Super Metroid e Symphony of the Night dá-me comichão xD Lembro-me de ter visto o trailer de revelação do Blasphemous pouco depois da altura que foi anunciado e pensar para mim próprio "epah tenho de estar atento a este". Infelizmente por razões de backlog enorme "esqueci-me" que o Blasphemous existia e não o cheguei a comprar. Um amigo meu disse-me que o jogo estava com uma promoção muito boa na PS Store e aproveitei logo. Mais de 40 horas depois e outro platina para a minha coleção consigo dizer que o jogo é de uma qualidade que eu não estava à espera.

Normalmente o visual de um jogo não é um dos aspetos que costumo falar muito mas a primeira coisa que chamou a minha atenção foi a direção artística do jogo que é lindíssima. A The Game Kitchen fez um excelente trabalho com os designs góticos, religiosos e absolutamente nojentos e brutais. Nota-se que foi algo que eles se focaram imenso para se destacarem da maioria dos jogos do género e resultou muito bem. A animação dos sprites também está fantástica e realça muito bem toda a brutalidade que se passa neste jogo. E também acredito que tenha dado imenso trabalho para finalizar pois eles deram-se ao trabalho de dar animações de execução diferentes para todos os inimigos no jogo. É sempre fixe ver que nova animação é que cada novo inimigo tem. A música é certamente bem melhor que o típico indie que falha constantemente neste aspeto mas não posso dizer que houve alguma música que me tenha ficado no ouvido. Blasphemous não se compara a Hollow Knight neste aspecto mas a música é boa e cabe como uma luva neste jogo.

Quanto à jogabilidade não é nada de muito profundo mas sim lindamente executado. O mundo e vasto e divertido de explorar e com inúmeros segredos e puzzles obtusos para tentar desvendar. A interligação do mundo está bem feita apesar de não estar ao nível de Dark Souls ou até mesmo do Hollow Knight. O combate é super simples mas resulta e eu diria que a simplicidade é um dos aspetos positivos pois tudo está muito bem executado. É muito parecido a Souls no sentido em que a chave é memorizar os padrões de ataque dos inimigos e bosses e aprender como reagir a eles da melhor maneira. Podes fazer dodges e parries tal como um ataque poderoso chamado oração. Podes equipar todo o tipo de acessórios com vários efeitos, incluindo uns que te deixam atravessar certas áreas do mundo, e a tua arma até pode ser equipada com um item que te dá um benefício juntamente com uma desvantagem. O equipamento neste jogo também faz lembrar Souls no sentido em que não é muito importante comparado com a tua habilidade de lidar com os inimigos e bosses, e reagir corretamente a cada ataque e ação contra ti. A única coisa que não gostei foi mesmo o platforming que não parece estar lá muito bem feito. Este jogo levou um número de alterações e melhorias desde o lançamento, incluindo alguns DLC's, e pelo que ouvi dizer eles foram melhorando este aspeto do jogo. Eu nem quero imaginar como estava de início porque o platforming neste jogo consegue ser bastante frustrante. Especialmente quando o jogo pede para agarrares em escadas no meio do ar e o Penitent One simplesmente não agarra a porra das escadas. Faz com que um dos DLC's seja super irritante de passar!

8/10 - Que surpresa agradável! Pelos 10 paus que dei posso dizer que foi uma excelente compra e recomendo vivamente a todos que gostam do género. É mesmo that good.
 
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Little Nightmares
8/10


Nunca pensei que este jogo fosse assim tão sombrio e um pouco macabro. Confesso que o gostei do jogo ser bem obscuro e nem se quer haver falas.
Um excelente jogo de plataformas onde basicamente temos de fugir de um pesadelo de um navio cheio de "canibais".
Não achei o jogo tão complicado, as teclas até são bastante simples e quase não tem puzzles nenhuns.

Basicamente passamos o jogo todo a fugir daquele pesadelo, mas o final é que me deixou mesmo de boca aberta e estupefacto com a brutalidade do efeito que este experiência teve na nossa personagem.
 
Cyberpunk 2077 - 7/10

Apenas joguei após a patch 1.2, mas mesmo assim encontrei uma boa dose de bugs. Alguns sem consequência, alguns apenas irritantes e 2 ou 3 um pouco graves.
Não usei mods, isso vai ser uma uma run no futuro.
Nota-se bem que o jogo devia ter sido adiado mais um ano. Em parte por causa dos bugs e problemas, mas também para polir o jogo, equilibrar coisas e desenvolver mais histórias de side-quests.

Em termos gráficos o jogo está muito bom, especialmente para quem joga no PC. Puxa bastante, mas com DLSS o desempenho melhora um bom bocado.
Infelizmente, tem uma das piores implementações de DLSS 2.0 que vi até agora, com um monte de artefactos temporais. Em algumas cenas, com movimento e em certas condições de luz, chega a ser ridiculo a quantidade de artefactos que o jogo tem.
Ray-tracing é bonito, mas na minha gráfica, é impossível de ligar sem uma perda de desempenho que torna o jogo impossível de jogar.

O som é bom, especialmente de algumas armas. O voice acting é bom quanto baste, a maioria das personagens conseguem um bom desempenho.
Mas o Keanu Reeves é quase mono tónico e tendo em conta a importância da personagem para a história, deixa a desejar. O lado positivo é que não lhe mandaram fazer um sotaque britânico, senão tínhamos outro Dracula....
Mas o pior é mesmo o V, que é uma seca de ouvir. Entre o actor e a escrita, esta personagem tem tanto carisma e personalidade como uma prancha de esferovite. Para personagem principal é fraco, mas lembrando o quão forte foi o Geral no Witcher 3, o V é muito mau.
A Panam e a Judy, são interessantes, mas como duo, fazem lembrar a Jennifer e a Triss. Mas menos desenvolvidas e interessantes.
A única personagem que gostei mesmo foi o Jackie, mas......
Os vilões também são fracos e com pouco desenvolvimento.

A história é boa quanto baste, mas muito abaixo do que esperava do estúdio que fez o Wicther 3.
Claro que se a formos comparar com outros looter shooter/RPGs, é bom. Bem acima da média.
Aliás, comparado com um Borderlands 3, por exemplo, é uma obra de arte.

O combate é bom e tem algumas armas potentes, que dá gosto usar. Mas a falta de uma opção para toggle ADS é um erro grave para um jogo AAA.
O sistema de hacking é muito mau, pois roda á volta de um mini jogo repetitivo. Fiz meia dúzia de vezes, fartei-me e nunca mais o usei. Apenas quick hacks.
O sistema de crafting também apenas usei algumas vezes, pois não senti necessidade, após ter umas boas armas.
O jogo está cheio de lixo para apanhar, seja lixo mesmo, ou armas, roupas, consumíveis, etc, tão inúteis que nem vale a pena apanhar do chão.
Aprender o que é bom e o que é lixo, demora algum tempo e é aborrecido.

Não é um mau jogo. Mas também não é um bom jogo. É apenas mediano, mas pode ser que com mais patches e os DLCs prometidos, se torne em algo muito melhor.
Como está, diria que é a maior desilusão do ano, apenas porque teve tanto hype que não se concretizou.
 
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Concrete Genie
6/10


Como ando um pouco saturado de jogos grandes comecei a jogar jogos mais curtos e simples. Lembrei-me que este jogo tinha sido oferta no Plus e decidi pegar nele.
Basicamente é um jogo que não acrescenta nada de novo, estamos numa cidade desabitada onde tempos de ir pintando para ela ganhar cor enquanto somos perseguidos pelos bullies.
O jogo utiliza a função de movimento do DS4, mas pelo que reparei dava para desligar isso mas decidi jogar assim porque foram poucos os jogos onde usei essa função do comando.
Pintar e fazer desenhos não é assim tão difícil, até porque existem uns génios espalhados pela cidade que nos vão pedindo para desenhar certas coisas.

Para ser sincero esperava que este jogo fosse bem melhor, mas deu para passar o tempo. Acaba-se em cerca de 6 horas.
 
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Depois de quase 20 anos eu finalmente acabei o Final Fantasy VII. O meu irmão arranjou o jogo pouco depois de termos passado o IX quando ainda eramos putos e embora ficar com memórias de o ver a jogar eu nunca cheguei a avançar no jogo. Lembro-me de uma vez ter chegado a Cosmo Canyon e o jogo "freezar" numa cutscene, que me forçou a fazer reset da consola e foi aí que percebi que se tinha passado um bom tempo sem ter gravado. Ora como perdi imenso progresso fiquei desmotivado e larguei o jogo. Uns anos depois criei outro save mas nem saí de Midgar sequer. Não sei porquê mas quando era puto eu não gostava nada do facto de Final Fantasy VII se passar num mundo futurístico em vez da era medieval que costumavam fazer. Continuo a preferir esse cenário mas agora como adulto ainda estou para perceber qual foi a panca que a minha versão puto teve na altura :facepalm:

Agora posso finalmente dizer: eu passei o FF7. Platinei o jogo e derrotei os dois superbosses. E posso dizer que adorei cada momento que passei com o jogo. É impressionante o quanto divertido o jogo contínua a ser após 24 anos, especialmente com todas as falhas que tem e não são poucas. Nota-se claramente que é um produto da sua altura e um primeiro passo para os developers, mas também é óbvio para todos os que o jogaram que este é um jogo cheio de inspiração e charme. É verdade que o jogo tem imensos problemas a nível de programação como bugs e glitches ridículos, e certos acessórios e itens não terem os efeitos devidos, mas tudo isto é em parte devido ao facto que foi o primeiro jogo 3D deles. A ambição para este jogo foi brutal e foi por causa que eles decidiram ir com tudo para tornar este jogo num sucesso que o FF7 está na história da indústria como um dos títulos mais marcantes de todos os tempos.

FF7 foi incrivelmente ambicioso em dois aspectos. Um deles é o Materia system. Não há muito para falar acerca da jogabilidade pois é praticamente idêntica aos anteriores: combate por turnos com o tal ATB system mais todos os conceitos e elementos base de FF. Mas o 7 é infinitamente mais customizável que os anteriores graças às Materias e é simplesmente uma mecânica super divertida. É sempre fixe brincar com as Materias e ver como é que elas reagem umas com as outras em combate. Se souberes como usá-las o jogo torna-se ridiculamente fácil e neste sentido o jogo é extremamente gratificante para quem consegue descobrir estratégias vencedoras...pena é que muitos dos inimigos não estão exatamente feitos de acordo com as possibilidades das Materias. Não só são demasiado fáceis de derrotar como nenhum inimigo ou boss no jogo requer que o jogador pense sobre as Materias que tem equipadas. Não houve uma única ocasião no jogo em que pensei para mim próprio "epah devia ter trazido esta e aquela comigo". Aquilo que tinha equipado, seja o que fosse, era sempre suficiente o que de certa maneira limita o potencial desta mecânica brutal. As versões internacionais do jogo adicionaram dois superbosses numa tentativa de fazer com que os jogadores fossem à procura de estratégias, e os bosses são realmente difíceis mas o jogo tem demasiadas Materias que simplesmente quebram o jogo como a "Mime" e o "Knights of the Round". Se tiveres estas duas tu basicamente ganhaste o jogo.

O outro aspecto em que FF7 foi incrivelmente ambicioso foi na sua apresentação. Claro que se formos a ver agora os FMVs tinham uma resolução baixinha, os modelos eram ridículos e os fundos pre-rendered são absolutamente horríveis (que são difíceis de navegar com aqueles controlos pré-analógicos) mas visualmente o jogo foi de abrir a boca em 1997. Não eram só os gráficos em si e os FMVs revolucionários, que transicionavam para a jogabilidade de uma maneira que nunca tinha sido feita antes, mas também os momentos chave da história que foram lindamente mostrados. Algumas cutscenes até têm um certo toque cinemático que embora hoje em dia ser relativamente primitivo era inacreditável na altura. E não posso sair daqui sem falar da banda sonora que está simplesmente fenomenal. Eu sempre gostei de algumas músicas do jogo mas agora que finalmente o passei e fiquei a conhecer a banda sonora inteira posso dizer que fiquei apaixonado. Esta é, na boa, uma das melhores de sempre num jogo. Fico extremamente arrependido de não ter passado o jogo quando era puto porque seria certamente uma banda sonora que iria apreciar bastante mais do que agora após crescer. Toda a gente sabe as músicas de destaque mas quero dar atenção à música do Cid que se tornou numa das minhas favoritas da série já!

Suponho que seja impossível não falar da história quando se trata de FF7 não é? Eu gostei mesmo muito da história mas acho que envelheceu mal em certas coisas. Porque raio é que a equipa decidiu trazer com eles o Cait Sith? Porque é que o Sephiroth se preocupa tanto em lixar a cabeça ao Cloud mesmo depois de apanhar a Black Materia? E porque raio é que não deram um Phoenix Down à Aerith?! Eu nem meto isto em spoilers porque não só são coisas que acontecem cedo no jogo como TODA a gente já sabe que acontece. Mesmo o pessoal que nunca jogou...e porque será? Não só pela qualidade da cinematografia, especialmente para a altura, mas também porque FF7 conta a sua história bastante bem apesar das falhas. O forte da narrativa na minha opinião é mesmo as personagens principais que são fáceis de gostar e de relacionar com elas. Não são profundas mas são muito humanas, com todo o tipo de virtudes e falhas que todos nós temos. Não posso dizer que chorei quando cheguei aquele momento na história como muitos choraram na altura, mas se tivesse visto aquela cena pela primeira vez num playthrough quando era puto acho que teria uma opinião diferente.

10/10 - É verdade que o jogo tem muita coisa que lhe classifique como "velho" mas é impossível negar o empenho aqui posto e o impacto que teve. Este jogo é um dos "greats" e fico feliz por finalmente o livrar do meu backlog.
 
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Final Fantasy VII Remake
Classificação: 8/10

Graças ao PS Plus pude experimentar este grande jogo e só posso dizer bem. Sempre ouvi falar do clássico da PS1 mas nunca o cheguei a jogar, e aproveitei este remaster para ficar a conhecer a história do Cloud.

Começando pela história, boa o suficiente para me manter agarrado e interessado durante cerca de 25h (o tempo que demorei a passar o jogo). A jogabilidade na minha opinião é também muito boa e variada, podendo ter vários estilos de "luta" consoante o personagem que escolhemos usar.

A nível de performance também impecável, joguei numa PS4 Slim, não tenho nada a apontar, achei bastante boa qualidade tendo em conta a potência da máquina.

Quem tem PS Plus não perde nada em experimentar, recomendo vivamente a fãs de RPGs. Da minha parte cá espero a 2º parte :wink:
 
PS4

Final Fantasy VII - 8/10

Foi o primeiro Final Fantasy que completei, depois de muitas horas de jogo dou-lhe um sólido 8/10. Gostei dos personagens, da variação de cenários e combates e da ação do jogo. Nos últimos capítulos nunca imaginei que iria demorar tanto tempo. Foram lutas contra bosses atrás de lutas, desde o Bloodborne que não defrontava tanto bosse num só jogo. Continuo a não ser apreciador da série mas já fiquei com outra ideia mais agradável. Se não fosse o PS Plus não o jogaria.
 
Outriders - 4/10 | Xbox Series X

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O Gameplay não consegue salvar a confusão técnica que este jogo é. A história é mediana. Uma clara melhoria neste tipo de jogos no entanto, deixa a querer mais.

Os problemas técnicos são gritantes.
  • Fade to Black em quase todas as interações.
  • Multiplayer instável e horrível.
  • Gráficos deslavados e texture loading bastante elevado.
  • Scaling confuso e muita mod broken.
  • End Game boring. (gosto de desafios mas há coisas broken que me tiram do sério)
  • O sistema de travel é completamente idiótico. Fast Travel para fazer Fast travel para poder ir para a zona onde quero fazer uma missão onde faço fast travel para o local. (??? What?)
No entanto tem coisas boas:

  • Gameplay das classes muito divertido.
  • Mod system é a joia do jogo.
  • As armas e os equipamentos end game bonitos e interessantes.

O jogo tem um potencial tremendo mas isso muitos jogos o têm. O problema é que a grande maioria dos Dev's não aproveita o jogo que têm. É um jogo a revisitar no futuro caso haja melhorias técnicas ou conteúdo novo mas depois de CT15, já me chega.
 
Dishonored (Game Pass Ultimate/PC)
9/10

Adorei este jogo. Para além de termos um mundo fictício mas bastante imersivo e cheio de coisas para explorar, o jogo oferece também várias formas de abordar os problemas: seja por confronto direto e violência, ou por stealth deixando os inimigos inconscientes com um aperto do pescoço ou tranquilizantes. Embora tenhamos um arsenal mais que suficiente para os matar, o jogo puxa-nos para pensar como resolver os quests com o mínimo de violência possível, de forma a produzir o menor caos possível, e que tem repercussões nas missões seguintes e no final.

Para mim, o stealth e o uso de magia - desde teleportar até "possuir" animais e pessoas, tornam este jogo delicioso. O único senão, é a IA - as vezes não me foi óbvio porque é que os NPCs reagiram de certa forma, e pelo menos na versão que peguei, o audio dá-nos a percepção errada de onde estão os inimigos. Não é nada que estrague o jogo. Comecei a jogar o Dishonored 2, e sinto-me perfeitamente em casa. Muito bom mesmo.

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Zombie Army 4 Dead War
7/10


Não sei quem se lembrou de fazer um jogo com Zombies Nazis onde temos de matar tudo o que nos aparece à frente, mas até gostei.
O jogo em si não traz nada de novo a um TPS, a campanha até tem uma boa duração e uma história engraçada já que basicamente é matar Nazis.
O mais divertido nisto é poder jogar em co op até 4 jogadores, e foi isso que fiz com uns amigos. Passamos o jogo praticamente todo juntos.
Existe a possibilidade de fazer vários upgrades às armas, que são poucas na minha opinião. Existem muito mais armas no jogo mas é tudo pago, o jogo tem imensos DLCs.
Além dos upgrades às armas também temos skills que podemos usar e fazer upgrades.

Fora da campanha temos o modo horde onde é mais do mesmo, waves de inimigos para matar e passar à wave seguinte só que aqui não andamos com as nossas armas que já tinhamos feito upgrades mas os perks das skills podemos usar.

O jogo em si até é divertido mas jogado com amigos, para passar sozinho não sei se teria assim tanta piada. Além disso o jogo goza imenso com os Nazis e com o Hitler, e tem vários segredos espalhados pelo jogo.
Juntando a isto tudo o jogo tem mapas com zonas parecidas saídas de algum ritual satânico.
 
Final Fantasy VII remake - 7.5/10
Jogo com um sistema de combate fantástico, e com Boss fights e banda sonora espetaculares. Excelente variedade no combate graças às várias habilidades e às várias Materias. Infelizmente fora de combate o jogo fica aquém. A história está cheia de subplots que pouco sentido fazem no contexto da história principal. Diálogo acaba por ser cringe algumas vezes e os personagens fartam-se de fazer anime grunting que tira bastante emoção às cutscenes...


Persona Strikers - 8.5/10
Fiquei surpreendido com este jogo, tem uma história e novos personagens bem executos mantendo o vibe do Persona 5. Gostei do sistema de combate à la Dinasty warriors que oferece bastante variedade.


Persona 4 Golden - 8/10
Este Persona tem uma história e vilão principal bastante bem executados. Gostei da port para PC no geral, oferece boa qualidade e framerate. Infelizmente há várias situações em que o diálogo acaba por ser demasiado anime/cringe e não sou fã disso. Também noto uma certa falta de mecânicas pois venho do Persona 5 que oferece mais complexidade nesse aspecto.

Borderlands 3 - 8.5/10
Apesar de a escrita do vilão principal ser bastante inferior vs o Borderlands 2, o jogo compensa na gameplay. As novas introduções nas armas, novos inimigos e habilidades. Gostei da história e de grande parte das missões secundárias. Gostei também do humor constante e do facto de envolver várias personagens da série.

Super Mario 3D World + Bowser's Fury - 9/10
Com tanta variedade de níveis este jogo não pára de surpreender. Mais um excelente título de Mario. O Bowser's Fury também é uma excelente adição e gostei do formato open world com desafios contidos.
 
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It Takes Two PS4 : 10 /10
Para mim e a minha mulher foi sem duvida o melhor Coop que jogamos. Um jogo inteiro sem um unico momento secante. Cada capitulo com a sua propria direcao artistica, mas mais importante , com as suas proprias mecanicas de gameplay.

Este jogo para mim Ticks all the boxes. Gameplay fun e fluido, Direcao artistica original, boa banda sonora, decente jogo de actor ( a filha se calhar nem tanto), sem microtransacoes, accesso gratis online para o segundo jogador ( com achievements que contam para ele tambem... sem ter de comprar o jogo) e o preco do jogo por 40€ ??? Quando bem podiam te-lo lancado a 60€ que poucos se teriam queixado.

Parece que os producers e a equipa marketing juntaram-se numa sala e pensaram " Como e que podemos realmente agradar aos jogadores sem nunca os alienar? "

Bem para mim foi um sem falta.

Excelente producao. Hazelight com essa obra subiu exponencialmente na minha consideracao, estarei de olhos bem mais atento a partir de agora. E de certo comecarei tambem a ficar mais attento aos jogos da EA ORIGINALS, se esses continuarem a escolherem producoes dessa qualidade.
 
Última edição:
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It Takes Two PS4 : 10 /10
Para mim e a minha mulher foi sem duvida o melhor Coop que jogamos. Um jogo inteiro sem um unico momento secante. Cada capitulo com a sua propria direcao artistica, mas mais importante , com as suas proprias mecanicas de gameplay.

Este jogo para mim Ticks all the boxes. Gameplay fun e fluido, Direcao artistica original, boa banda sonora, decente jogo de actor ( a filha se calhar nem tanto), sem microtrasaction, accessos gratis online para o segundo jogador ( com achievements que contam para ele tambem... sem ter de comprar o jogo) e o preco do jogo por 40€ ??? Quando bem podiam te-lo lancado a 60€ que poucos se teriam queixado.

Parece que os producers e a equipa marketing juntaram-se numa sala e pensaram " Como e que podemos realmente agradar os jogadores sem nunca os alienar? "

Bem para mim foi um sem falta.

Excelente producao. Hazelight com essa obra subiu exponencialmente na minha consideracao, estarei de olhos bem mais atento a partir de agora. E de certo comecarei tambem a ficar mais attento aos jogos da EA ORIGINALS, se esses continuarem a escolherem producoes dessa qualidade.

Para mim, é o GOTY deste ano! Gameplay tão divertido e sempre a introduzir coisas novas! Nem parece que é da EA...
 
Conclui o Spider Man Miles Morales para a PS4.
Na minha opinião, entre as muitas vantagens deste jogo, uma sem dúvida é ter-me prendido do início até eu ter concluído. Poucos jogos o conseguem (o AC Valhalla por exemplo, deixei-o para já a meio, salvo a eventualidade de a qualquer momento poder pegar novamente nele e concluí-lo, pois comecei a aborrecer-me dele, como aliás também aconteceu com o Odyssey,). O jogo trouxe o mesmo pacote de diversão que já me havia trazido o Marvels Spider Man. O mundo aberto de NY é mais uma vez fantástico, com detalhe, movimento, ciclo de dia-noite, tudo o que se espera de um mundo aberto e que aliás o original já trazia. A forma como podemos explorar o mundo não difere também muito do primeiro, muito boa também (tendo em conta que não se pode esperar por exemplo que se consiga bater nos npcs, pois trata-se de um jogo de super heróis...). A história mais uma vez é excelente e prende até ao fim. Os coletibles não achei tão interessantes como no anterior, mas achei interessantes à mesma. As missões secundárias achei-as até mais interessantes do que no anterior. O combate não difere muito porém existe uma barra que, quando cheia, pode desencadear ataques poderosíssimos que podem acabar de vez com os adversários.
Por outro lado, esse mesmo combate, na ótica dos adversários foi o que me dececionou mais, em parte. O jogo traz quatro tipos de vilões: os criminosos genéricos e os prisioneiros que já apareciam no anterior e dois novos tipos, os da Roxxon e os do Underground (duas novas entidades criminosas portanto). Os do Underground são extremamente difíceis de bater, são muito rápidos e podem atacar de qualquer posição (a funcionalidade da barra cheia que falei há pouco é sem dúvida imprescindível com estes adversários). O estilo deles é vagamente baseado no dos demónios, mas muito mais difícieis de bater. Os da Roxxon achei-os chatos e uma cópia a papel químico dos da Sable do jogo anterior (tirando um tipo de inimigos deste grupo de adversários que tem um escudo extremamente potente, que pode até neutralizar alguns dos ataques da barra cheia).
Também outra desvantagem, não sei se apenas a versão PS4 ou até a minha consola, mas o jogo numa fase inicial apresentou alguns bugs. Às vezes enquanto me movimentava pela cidade, a imagem prendia e numa vez o meu personagem atravessou um prédio e caiu num "abismo"... Contudo, foi só numa fase inicial do jogo que esses bugs surgiam.
Por fim algo que ambos os jogos me decepcionaram, e que seria a cereja em cima do bolo, é a inexistência de modo online.
É esta a minha justiça em relação ao jogo.
 
Última edição:
Sniper Elite 4 - 7/10

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É um jogo divertido, mas que podia ser bem melhor.
O jogo permite inventar um bom bocado para matar inimigos, desde snipping, stealth, armadilhas, etc.
E isto é a parte que dá mais divertimento, pois a qualquer momento podemos mudar a forma como brincamos com a AI.
E claro, a possibilidade de matar o Hitler, é sempre divertida.

A parte de stealth é apenas mediana. É um pouco superficial e com mecânicas um pouco simplistas.
A parte de snipping é igualmente mediana. As distâncias a que combatemos são relativamente curtas. São raras as situações onde podemos fazer tiros a mais de 500 metros.
Estranhamente, o jogo apenas tem um sistema de ajuste para queda da bala, mas não tem para o vento.

Os gráficos são bons, mas nada de especial. No entanto o jogo está muito bem optimizado e por isso, corre muito bem.
O som também é bom. O voice acting é decente. Mas a história e escrita são fracos.

Com mecânicas de snipping e stealth mais refinadas, este podia ser um jogo muito mais divertido.
 
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