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Tenho andado a experimentar alguns clássicos na Steam Deck que nunca tinha tido a oportunidade de jogar:

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Dishonored: Definitive Edition
8/10

Fiquei agradavelmente surpreendido com a qualidade do jogo e como não parecer datado, apesar de já ter mais que 10 anos. Estava à procura de um FPS simples, mas Dishonored é bem mais que isso, pois em cada nível nos oferece a capacidade de os completar em modo stealth, o que me fez lembrar um pouco o Hitman. Importante salientar que completar níveis sem matar (muitos) inimigos impacta o desenvolvimento de personagens e o próprio fim do jogo.

Gostei também que ao ler documentos espalhados pelo mapa ou a ouvir as conversas de NPCs, conseguiamos descobrir pistas de como avançar nos níveis ou dava-nos acesso a side missions. Por vezes, estas tarefas e os cenários faziam-me lembrar o saudoso No One Lives Forever.

O único ponto que não adorei foram os poderes sobrenaturais da personagem (a fazer lembrar Bioshock), pois tornava o confronto com os inimigos muito mais fácil e dava alguma previsibilidade sobre o que fazer nos níveis (por exemplo, quando via condutas de ar, já sabia que podia "possuir" uma ratazana para passar por ali; ou quando o nível começava punha-me logo a olhar para cima à procura de plataformas superiores para onde me pudesse teletransportar).

Em breve, irei experimentar o segundo.

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Portal
9/10

Lembro-me de quando o jogo saiu ter visto umas imagens e ter dito que não me apelava minimamente, queria era dar uns tiros.
Passados estes anos todos, e visto que estava quase dado na Steam, decidi experimentar. Prendeu do primeiro ao último segundo! Muito bom mesmo, não descansei enquanto não resolvi todos os puzzles. Só não dou 10 porque pareceu-me muito curto (para o que paguei foi fantástico, mas estou a considerar o jogo como se tivesse saído full price). Venha o 2º que já está na minha biblioteca.

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Mirror's Edge Catalyst
6/10

O jogo entretém, mas não deixei de sentir que faltava um pouco mais, e não me deixou aquele sentimento de WOW que o primeiro havia deixado. O universo passou para open-world, mas não senti a mínima vontade de o explorar porque a cidade era monótona e vazia. O foco do jogo é o parkour e penso que nessa área ainda cumpre bem, mas o combate continua a ser fraco, ao ponto de me frustrar sempre que aparecia a polícia.
 
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The Escapists 2
8/10

Este jogo foi uma bela surpresa, já estava para o comprar há bastante tempo mas aproveitei que está no Plus Extra.

Basicamente o objetivo do jogo é fugir da prisão, e existem várias de onde temos de fugir. Mas pensava eu que era simples mas enganei-me. Isto mais parecia o Prison Break (das minhas séries preferidas). Cada prisão tem 3 ou 4 métodos de fuga, e um deles só dá se for jogado com outros jogadores online ou local. Descobrir por onde fugir, arranjar os materiais para construir as armas e ferramentas para fugir é tudo pensado ao pormenor.
Conseguimos encontrar vários materiais nas celas dos outros presos ou em algumas salas espalhadas pela cadeia. Podemos comprar materiais a outros presos e ainda fazer missões para eles para ganhar dinheiro.
Algumas das missões são bater noutros presos, entupir uma sanita, arranjar armas, distribuir contrabando, etc.
Isto tudo tem que ser feito nos tempos livres porque isto é como viver numa prisão e temos de seguir a rotina dela e respeitar os horários. Ir almoçar, horas para tomar banho ou treinar, tempos livres, trabalhar.
Se não cumprirmos os horários os guardas começam andar em cima de nós e fica mais difícil cumprir a missão. O nível de alerta deles vai aumentando mas podemos oferecer dinheiro ou materiais aos guardas e o nível deles começa a baixar.
Também podemos andar à porrada com outros presos, mas cuidado para não serem vistos por guardas. Era tão divertido quando estava a almoçar no refeitório e de repente eles começavam todos à porrada e os guardas começavam a distribuir bastonadas por todos.

O jogo foi mesmo uma grande surpresa para mim, nunca pensei que fosse tão divertido e tão bem feito. Isto é como se fosse um RPG dentro da prisão.
 
Tenho andado a experimentar alguns clássicos na Steam Deck que nunca tinha tido a oportunidade de jogar:


Dishonored: Definitive Edition
8/10

Fiquei agradavelmente surpreendido com a qualidade do jogo e como não parecer datado, apesar de já ter mais que 10 anos. Estava à procura de um FPS simples, mas Dishonored é bem mais que isso, pois em cada nível nos oferece a capacidade de os completar em modo stealth, o que me fez lembrar um pouco o Hitman. Importante salientar que completar níveis sem matar (muitos) inimigos impacta o desenvolvimento de personagens e o próprio fim do jogo.

Gostei também que ao ler documentos espalhados pelo mapa ou a ouvir as conversas de NPCs, conseguiamos descobrir pistas de como avançar nos níveis ou dava-nos acesso a side missions. Por vezes, estas tarefas e os cenários faziam-me lembrar o saudoso No One Lives Forever.

O único ponto que não adorei foram os poderes sobrenaturais da personagem (a fazer lembrar Bioshock), pois tornava o confronto com os inimigos muito mais fácil e dava alguma previsibilidade sobre o que fazer nos níveis (por exemplo, quando via condutas de ar, já sabia que podia "possuir" uma ratazana para passar por ali; ou quando o nível começava punha-me logo a olhar para cima à procura de plataformas superiores para onde me pudesse teletransportar).

Em breve, irei experimentar o segundo.


Portal
9/10

Lembro-me de quando o jogo saiu ter visto umas imagens e ter dito que não me apelava minimamente, queria era dar uns tiros.
Passados estes anos todos, e visto que estava quase dado na Steam, decidi experimentar. Prendeu do primeiro ao último segundo! Muito bom mesmo, não descansei enquanto não resolvi todos os puzzles. Só não dou 10 porque pareceu-me muito curto (para o que paguei foi fantástico, mas estou a considerar o jogo como se tivesse saído full price). Venha o 2º que já está na minha biblioteca.

Até senti uma inveja aqui :p

O Dishonored 2 (bem como o DLC) é excelente e o que dizer do Portal 2 que é só um dos melhores jogos que já joguei, se ainda não jogaste então you are in for a treat.
 
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Ori and the Will of the Wisps - Series S
Nota: 9.5/10

+ Excelente ambiente gráfico e artwork tal como o 1°
+ Banda sonora Muito Boa
+ Jogabilidade bastante boa com mecânicas interessantes e variadas ao longo de todo o jogo
+ Atividades secundárias que o jogo oferece e que convida a exploração
+ Excelente Longevidade
+ História com interesse ao longo do jogo
+ Sistema de save points/checkpoint bastante melhorado face ao 1°
+ Bosses interessantes e desafiantes

Não tenho nada de negativo a apontar a não ser em poucos momentos sentir-me um pouco perdido para onde ir no mapa e o que tinha de fazer para progredir.

Dos melhores "jogos 2D" de plataformas que joguei até hoje. Jogo altamente recomendado a todos que tenham um PC/Xbox e se possível joguem de Headset.
 
Última edição:
Até senti uma inveja aqui :p

O Dishonored 2 (bem como o DLC) é excelente e o que dizer do Portal 2 que é só um dos melhores jogos que já joguei, se ainda não jogaste então you are in for a treat.

Já instalei ambos e vou começar a jogá-los assim que possível.

Imagino a sensação, é como quando me dizem que descobriram uma banda que eu já conheço e estão a adorar ouvir as músicas deles. Fico com inveja porque queria voltar a sentir aquela sensação fantástica de ouvir uma música/filme arrebatador pela primeira vez.
 
Já instalei ambos e vou começar a jogá-los assim que possível.

Imagino a sensação, é como quando me dizem que descobriram uma banda que eu já conheço e estão a adorar ouvir as músicas deles. Fico com inveja porque queria voltar a sentir aquela sensação fantástica de ouvir uma música/filme arrebatador pela primeira vez.

Exatamente, sinto-me assim principalmente quando vejo alguém dizer que vai experienciar o Bioshock ou Red Dead Redemption 2 pela primeira vez.
 
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DOOM
8/10


Em 2017 emprestaram-me o jogo mas não me convenceu, achei um jogo demasiado rápido para mim e nem podia fazer zoom com as armas, então nem acabei o jogo. Não sei porquê mas esta semana deu-me para pegar novamente no jogo e agora sim fiquei colado.
Devo ter jogado um Doom já há vários anos mas nem me recordo se o terminei, e sendo uma franquia de culto criado pelo John Romero, tinha de jogar. Se não estou em erro este jogo não foi feito pelo Romero mas ainda assim tem muita qualidade, já por isso venceu o prêmio de melhor jogo de ação em 2016.

A jogabilidade é mesmo muito rápida, não se pode parar. Isto faz-me lembrar um hack n slash mas com armas de fogo. Grande variedade de armas, runas, poderes e muitos finishers em todos os inimigos. O jogo é mesmo frenético e muito Linear, a juntar a tudo isto a banda sonora é de peso e bem adequada aos momentos do jogo. Gostei imenso do jogo e quero ver se jogo em breve o Doom Eternal.
 
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Quem já jogou algum Far Cry antes, já sabe mais ou menos com o que pode contar.
E isto no bom e no mau sentido, mas volta e meia lá temos um surpresa.
Neste Far Cry 5 não temos um vilão, mas sim 4, sendo que há sempre um principal e secundários.
É o que acontece aqui, 3 são tipo "tenentes" que temos de derrotar antes de enfrentar o mauzão da fita.

Devo dizer que a nivel de character building todos eles estão muito bem conseguidos.
Com um carisma tal, que qualquer um deles podia ser o vilão único como acontece nos jogos anteriores.
O meu preferido foi a doce e bela Faith, há sempre várias cutscenes ao longo do jogo com estas personagens.
E as da Faith, foram para mim as mais visualmente bonitas.
Outra boa surpresa foi a banda sonora, que é sem dúvida a melhor nos jogos.
Mesmo as musicas do culto, alguns hinos religiosos conhecidos.
Até mesmo os sermões ( e aqui novamente, a Faith simplesmente...)

A nivel de gameplay, temos a fórmula semelhante de Far Cry, mas penso que neste jogo esteve uns furos abaixo.
Desta vez temos outras personagens que nos podem ajudar na campanha, desde especialistas em rpgs, arcos, snipers etc.
Temos mais sidemissions que tornam-se um tanto ou quanto repetitivas, isto em detrimento da tipica conquista de outposts.
Que neste jogo são menos, e que não tiveram a mesma graça, que conquistar por exemplo os outposts do FC 3 e 4.
Podemos também contar com muitos estereótipos Americanos, coisas de partir o caco a rir.

Bom, mas nem tudo foi bom, a par de uma certa repetitividade mencionada acima.
Penso que o ponto forte do jogo também foi o ponto fraco.
Os 3 tenentes tem um carisma tão forte que acabaram por ofuscar o vilão principal, o John.
Embora seja um também um excelente antagonista, penso que os tenentes foram melhores.
Mas ainda assim o que vai mais chato foi mesmo o conteudo de sidemission.
Quanto ao final optei por aquele que o jogo considera mau, mas penso que para mim foi um bom final, passo a explicar:

Optei por não lutar com John no final, em parte porque já estava um pouco farto do jogo, já tinha feito tudo no jogo ( main missions, outposts, sidemissions).
Por outro lado, ele estava sozinho, o culto estava praticamente terminado.
É certo que se escolhermos este final, os nossos aliados passam para o lado do John, mas o seu poder estava um fração daquilo que era. Ele deixa-nos ir embora, com os nossos colegas policias, o Xerife diz que vai chamar a guarda nacional para o prender de uma vez por todas.
De repente, o ecrã fica vermelho dando a entender que a nossa personagem morre, o que acho dificil uma vez que sofreu pior e lá andava.

Tendo em conta o final que o jogo considera bom, acho este muito melhor, pois ao menos não há destruição nuclear, nem o facto de sermos os únicos sobreviventes ( a nossa personagem e o John), e não dá a sensação que fizemos tudo isto para nada.
Pois se no fim ele dá cabo da região, fica a sensação que foi tudo em vão...
Mas compreende-se que este seja considerado o final bom e "oficial", pois serve como mote para o FC New Dawn.

Conclusão: Não há muito mais a dizer, é um Far Cry, com tudo o que de bom e mau tem esta franquia.
Como disse noutro tópico, é daqueles jogos que entretem, e se o apanharem a um bom preço, vale a pena.
Se o puderem jogar de forma "gratuita" nalgum serviço de subscrição ( que foi o meu caso) ,ainda melhor.
Mas vale pela excelente banda sonora, voice acting, charachter building e bonitas cutscenes.
A casa do Rubenzito dá-lhe: 7/10.
 
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Need For Speed Unbound
6/10

Ainda estava com esperanças que este NFS viesse ter algo de novo, e tem, os efeitos visuais nos carros no estilo cel shading.
Tirando isso o jogo é mais do mesmo, mas é que é mais do mesmo.
A primeira coisa que fiz mal comecei o jogo foi desligar a música. Velhos tempos da PS2 que os NFS ainda tinham rock e bastante metal, este pelos vistos é Hip Hop à força toda.

O jogo é um NFS Heat mas com melhores gráficos e jogabilidade melhorada, finalmente aqui o drift consegue ser mais fácil de se fazer.
A campanha está diferente, mas com tantos NFS que já joguei nem me recordo se algum já fez algo do gênero. Temos uma semana para fazer várias provas, juntar dinheiro e arranjar um carro de acordo com o Tier da corrida de sábado. Então temos de fazer provas todos os dias durante o dia e durante a noite, obrigatoriamente, e o dinheiro que fazemos nessa altura do dia podemos perder tudo se formos apanhados pela polícia. Para isso não acontecer é necessário voltar a uma safe house para guardar o dinheiro e passar para a noite. De noite, a mesma coisa, voltar à safe house e começar de novo no dia seguinte.
Consoante vamos fazendo provas o nosso nível de heat vai aumentando, o que é o Hear? É o nível que somos procurados pela polícia e esse nível de heat só muda quando finalizarmos o dia. E aqui começa um pouco a seca do jogo, dei por mim a passar mais tempo a fugir da polícia do que a fazer corridas. Sempre que conseguia despistar a polícia, logo a seguir aparecia algum ou então demoravam bastante tempo a saírem da zona.
As provas até são diversificadas, corridas, speed runs, drift e provas de takeover. Só que há aqui um problema, os circuitos eram sempre iguais, tornando o jogo muito repetitivo. A juntar a isto tudo a falha do fast travel. Com tantas safe houses no mapa não há fast travel, quando saímos da garagem para ir fazer corridas escolhemos de onde queremos sair, só que só depois de sair da garagem é que comecem a ligar-nos para irmos fazer missões, que muitas vezes eram do outro lado do mapa. Acham que fui lá? Não. Nem as fiz. E quando abria o mapa para ver onde estava o mapa centraliza sempre no centro então tenho de andar ali feito burro à procura de onde estou, e nem existe uma tecla para selecionar logo a nossa localização no mapa, como os jogos mais básicos têm.

Mas nem tudo é mau, o jogo tem imensos carros mas eu já estava tão farto do jogo que desde apanhei o Nissan GTR nem mudei mais de carro.

Se calhar vou ser crucificado mas nos últimos anos o melhor NFS que joguei foi o Shift, apesar de ser mais corridas de pista o Shift era sensacional. Agora este Unbound? A sério, nem comprem.
 
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The Last of Us Part 2 (PS5)
9/10
Comprei este jogo no lançamento, mas ficou encostado desde aí, porque parei praticamente no inicio do jogo........
Agora com a série, voltei a ter vontade de pegar nele novamente e a verdade é que apesar de tudo não deixa de ser uma obra prima. Espero mesmo que venha um 3º porque fica muito por contar e explicar.

 
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Nier Automata (aka Waifu-E) - 7.5/10



HISTORIA

Um grupo de androids vestidos como empregadas domesticas combate em nome da humanidade os androids da google e gigantes de ferro enviados por uma raça extraterrestre para conquistar a Terra.

Rapidamente se percebe que já não há humanos ou ETs e que ambas as fações estão presas num loop.

No meio disto tudo existe um conjunto de robôs anómalos que comportam como humanos. Será que eles evoluíram para alem da programação original porque ficaram sem propósito e adquiriram estas características de forma a justificar a sua existência será, será.

Quem cresceu nos anos 90 a ver filmes e animes de sci-fi consegue prever estas “revelações” em 5 minutos.

Todos os pontos desta trama, e se os robôs tivessem sentimentos, o que significa estar vivo, será que tem alma um “ghost in the shell”, já foram usados até à exaustão.

Outros pontos como a morte de androids não fazem qualquer sentido, porque é que eu devo sentir alguma emoção se algum android morrer se existe um mecanismo de backups?! As “mortes” são virtualmente irrelevantes.

Esta historia também sofre de uma extensão artificial pois mesmo depois de acabar o jogo tem de ser jogar novamente para se obterem todas a personagens de modo a se aceder a um pouco mais de lore e conseguir os 78349254 finais diferentes disponíveis.

Não achei necessariamente mau ser previsível, mas o argumento não é nenhuma maravilha, é funcional, mas precisava de algo mais para sobressair.




GAMEPLAY

Este jogo tem diversos modos de gameplay dependendo do posicionamento da câmara e todos são atirados ao jogador na primeira hora de jogo. Inicio esse que tem de ser ultrapassado com sucesso pois não existe qualquer save point no meio e se morrerem tem de fazer tudo de novo! -+1h de gameplay.
É mentalmente exaustivo alguém estar a aprender um jogo e mudarem as regras do mesmo a cada 5 minutos.

Mas basicamente o Nier apresenta 4 modos de combate, hack-and-slash 3d, hack-and-slash 2d lateral, hack-and-slash 2d visto de cima e mechs.

As lutas de mech não significam nada, prendam o botão de ataque e siga, não tem qualquer profundidade.

Os modos hack-and-slash podem ser interessantes ou um pesadelo. Os pesadelos são criados pelos ângulos de câmara, muitas das vezes esta faz um zoom out e fica praticamente impossível de perceber onde a nossa personagem se encontra dado que à distância os androids são indistinguíveis uns dos outros assim como se perde muita da noção de profundidade.

Não é incomum ficarem elementos do cenário a taparem grande parte do ecrã ou a nossa personagem ficar escondida por de trás do mapa do HUD. Existem também cenários que desaparecem (já fiquei preso entre o chao e o nada) ou situações em que a camara fica presa mas a nossa personagem continua a andar até sair do ecrã (acontece imenso no bunker).

E não fica por aí, existem mais problemas de camara como o mecanismo de lock que segue o inimigo mais próximo e a camara ajusta para se focar nele. O incómodo surge quando se tem múltiplos inimigos de diferentes dimensões, terrestes e aéreos. Se tiverem o azar do lock se focar num inimigo voador ou gigante a camara passa para debaixo do jogador e perdem toda a noção do que está à volta e facilmente são stun-locked por um grupo de robôs.
É um pesadelo, já perdia a conta à quantidade de vezes que so me apetecia atirar o comando contra a parede por causa disto.

Outera coisa que me irrita são os dialogos no meio das cenas de ação, eu nao consigo ler o texto e focar-me no combate ao mesmo tempo. Esta cenas deviam ser cutscenes e não gameplay.

Existem alguns elementos de RPG mas não existem profissões, todas as personagens jogáveis são como os engenheiros no Mass Effect com as devidas variações, mas mais focado no combate corpo a corpo. Possuímos um drone de combate e um conjunto de armas de curta distância para ataques leves e pesados.

Existem vários tipos de drones com diversos modos de operação assim como um vasto conjunto de armas que podem sofrer atualizações quer em dano quer em efeitos adicionais.

Nada de novo aqui, mas o mais interessante é o novo sistema de matéria, quero dizer os chips.
Os nossos androids possuem uma motherboard com slots para colocar chips de upgrades, slots cujo o numero pode ser aumentado no decorrer do jogo assim como a qualidade dos chips.
Sinceramente esta é a parte mais interessante de toda a construção da nossa personagem.

Felizmente ou infelizmente nunca sentia a necessidade de usar outras armas para alem das iniciais nem de usar diferente configurações de chip apesar de o jogo permitir 3 pré-configurações.



SOM

Música fenomenal, sinceramente é o melhor que este jogo tem para oferecer.



GRÁFICOS

Parecem saídos da playstation 2 ou pouco melhor com cenários pobres e repetidos cheios de paredes invisíveis. Pode não ser incomodo do ponto de vista de alguns jogadores, mas se compararmos com outros jogos da altura ou mais antigos tipo Horizon Zero Dawn ou Witcher 3 não se entende o porquê de tamanha miséria.

Os modelos dos androides NPCs são mesmo fracos e os designs dos robôs funcional, mas repetitivo. Os únicos que sobressaem são as personagens principais e os bosses, mas todos eles parecem ser variações do Sephiroth.



CONCLUSÃO

É um jogo minimalista em tudo e que usa esse minimalismo para justificar todos os problemas que identifiquei anteriormente.
Não dei o meu tempo e dinheiro como perdido, mas esperava algo melhor.
 
Última edição:
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Nier Automata (aka Waifu-E) - 7.5/10



HISTORIA

Um grupo de androids vestidos como empregadas domesticas combate em nome da humanidade os androids da google e gigantes de ferro enviados por uma raça extraterrestre para conquistar a Terra.

Rapidamente se percebe que já não há humanos ou ETs e que ambas as fações estão presas num loop.

No meio disto tudo existe um conjunto de robôs anómalos que comportam como humanos. Será que eles evoluíram para alem da programação original porque ficaram sem propósito e adquiriram estas características de forma a justificar a sua existência será, será.

Quem cresceu nos anos 90 a ver filmes e animes de sci-fi consegue prever estas “revelações” em 5 minutos.

Todos os pontos desta trama, e se os robôs tivessem sentimentos, o que significa estar vivo, será que tem alma um “ghost in the shell”, já foram usados até à exaustão.

Outros pontos como a morte de androids não fazem qualquer sentido, porque é que eu devo sentir alguma emoção se algum android morrer se existe um mecanismo de backups?! As “mortes” são virtualmente irrelevantes.

Esta historia também sofre de uma extensão artificial pois mesmo depois de acabar o jogo tem de ser jogar novamente para se obterem todas a personagens de modo a se aceder a um pouco mais de lore e conseguir os 78349254 finais diferentes disponíveis.

Não achei necessariamente mau ser previsível, mas o argumento não é nenhuma maravilha, é funcional, mas precisava de algo mais para sobressair.




GAMEPLAY

Este jogo tem diversos modos de gameplay dependendo do posicionamento da câmara e todos são atirados ao jogador na primeira hora de jogo. Inicio esse que tem de ser ultrapassado com sucesso pois não existe qualquer save point no meio e se morrerem tem de fazer tudo de novo! -+1h de gameplay.
É mentalmente exaustivo alguém estar a aprender um jogo e mudarem as regras do mesmo a cada 5 minutos.

Mas basicamente o Nier apresenta 4 modos de combate, hack-and-slash 3d, hack-and-slash 2d lateral, hack-and-slash 2d visto de cima e mechs.

As lutas de mech não significam nada, prendam o botão de ataque e siga, não tem qualquer profundidade.

Os modos hack-and-slash podem ser interessantes ou um pesadelo. Os pesadelos são criados pelos ângulos de câmara, muitas das vezes esta faz um zoom out e fica praticamente impossível de perceber onde a nossa personagem se encontra dado que à distância os androids são indistinguíveis uns dos outros assim como se perde muita da noção de profundidade.

Não é incomum ficarem elementos do cenário a taparem grande parte do ecrã ou a nossa personagem ficar escondida por de trás do mapa do HUD. Existem também cenários que desaparecem (já fiquei preso entre o chao e o nada) ou situações em que a camara fica presa mas a nossa personagem continua a andar até sair do ecrã (acontece imenso no bunker).

E não fica por aí, existem mais problemas de camara como o mecanismo de lock que segue o inimigo mais próximo e a camara ajusta para se focar nele. O incómodo surge quando se tem múltiplos inimigos de diferentes dimensões, terrestes e aéreos. Se tiverem o azar do lock se focar num inimigo voador ou gigante a camara passa para debaixo do jogador e perdem toda a noção do que está à volta e facilmente são stun-locked por um grupo de robôs.
É um pesadelo, já perdia a conta à quantidade de vezes que so me apetecia atirar o comando contra a parede por causa disto.

Outera coisa que me irrita são os dialogos no meio das cenas de ação, eu nao consigo ler o texto e focar-me no combate ao mesmo tempo. Esta cenas deviam ser cutscenes e não gameplay.

Existem alguns elementos de RPG mas não existem profissões, todas as personagens jogáveis são como os engenheiros no Mass Effect com as devidas variações, mas mais focado no combate corpo a corpo. Possuímos um drone de combate e um conjunto de armas de curta distância para ataques leves e pesados.

Existem vários tipos de drones com diversos modos de operação assim como um vasto conjunto de armas que podem sofrer atualizações quer em dano quer em efeitos adicionais.

Nada de novo aqui, mas o mais interessante é o novo sistema de matéria, quero dizer os chips.
Os nossos androids possuem uma motherboard com slots para colocar chips de upgrades, slots cujo o numero pode ser aumentado no decorrer do jogo assim como a qualidade dos chips.
Sinceramente esta é a parte mais interessante de toda a construção da nossa personagem.

Felizmente ou infelizmente nunca sentia a necessidade de usar outras armas para alem das iniciais nem de usar diferente configurações de chip apesar de o jogo permitir 3 pré-configurações.



SOM

Música fenomenal, sinceramente é o melhor que este jogo tem para oferecer.



GRÁFICOS

Parecem saídos da playstation 2 ou pouco melhor com cenários pobres e repetidos cheios de paredes invisíveis. Pode não ser incomodo do ponto de vista de alguns jogadores, mas se compararmos com outros jogos da altura ou mais antigos tipo Horizon Zero Dawn ou Witcher 3 não se entende o porquê de tamanha miséria.

Os modelos dos androides NPCs são mesmo fracos e os designs dos robôs funcional, mas repetitivo. Os únicos que sobressaem são as personagens principais e os bosses, mas todos eles parecem ser variações do Sephiroth.



CONCLUSÃO

É um jogo minimalista em tudo e que usa esse minimalismo para justificar todos os problemas que identifiquei anteriormente.
Não dei o meu tempo e dinheiro como perdido, mas esperava algo melhor.
Fizeste todas as Runs possíveis do jogo ou apenas a 1ª?
 
Olhando para o que foi escrito, diria apenas route A, porque jogar com a 2B não é exatamente igual a jogar com o 9S, já para não falar que a route C tem conteúdo novo e também uma nova personagem jogável, nada disto mencionado no texto.

@lusithanius as “mortes” não são virtualmente irrelevantes. Se não fizerem back up, perdem toda a informação e experiências vividas entre back ups, além de outras razões que poderás ver nas rotas B e C.
 
Nunca hei-de perceber a fixação dos japoneses com a estética de alterações/mutilações/limitações oculares.

No caso deste aqui e pelo que vi a jogabilidade fez-me um pouco lembrar o BloodRayne. Estou enganado?
 
Não, se quiseres uma comparação, diria que é mais próximo de um Metal Gear Rising ou Bayonetta, mas com elementos de RPG. Aliás, foram todos desenvolvidos pelo mesmo estúdio.

Os protagonistas de Nier Automata são androides e andarem com os olhos tapados tem um significado ligado à história.
 
Fizeste todas as Runs possíveis do jogo ou apenas a 1ª?
Não fiz todas as runs, só a primeira e parte da segunda depois saturei.

Olhando para o que foi escrito, diria apenas route A, porque jogar com a 2B não é exatamente igual a jogar com o 9S, já para não falar que a route C tem conteúdo novo e também uma nova personagem jogável, nada disto mencionado no texto.

@lusithanius as “mortes” não são virtualmente irrelevantes. Se não fizerem back up, perdem toda a informação e experiências vividas entre back ups, além de outras razões que poderás ver nas rotas B e C.
Sim são personagens diferentes mas não fiquei impressionado com as diferenças para querer jogar o mesmo jogo pela perspetiva do 9s.
E aquele mini jogo de hacking é irritante.

Se o terceiro android é mais interessante não sei mas já estou aborrecido que chegue.
Talvez volte a pegar nisto se não tiver mais nada para jogar.
 
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Dragon Ball FighterZ
8/10

Começo por dizer que não sou grande fã de jogos de luta, o último jogo de luta que joguei a sério foi o Tekken 3 na PS1. Depois disso ainda joguei alguns para experimentar mas sem sucesso. Mas este Dragon Ball FighterZ marca a diferença para mim, além de ser de um desenho animado (para mim é desenho animado, para outros um anime) que marcou a minha infância, a jogabilidade está perfeita.
Quem nasceu nos anos 80 e 90 cresceu a ver Dragon Ball na televisão portuguesa, o país praticamente parava para ver isto. Eu andava na primária e lembro-me perfeitamente que dava um episódio de manhã e de tarde voltavam a repetir, então eu saía da escola e ir rapidamente para casa para ver. Não havia internet como hoje em dia nem plataformas de stream, a única solução era programar o vídeo para gravar o episódio mas por vezes não gravava todo porque a VHS que eu usava era pequena.
Dragon Ball foi sem dúvida o desenho animado de maior sucesso a nível mundial e foi uma febre autêntica durante anos. Aqueles combates que duravam mais de uma semana acabar, no jogo duram os segundos.

Dragon Ball FighterZ é um jogo de luta em 2.5D com uma jogabilidade tão boa, mas tão boa, que eu fiquei colado no jogo. Existem quase todas as personagens do mundo de Dragon Ball e podemos fazer equipas de 3. Depois aquilo é tudo ao molho. Em outros jogos de luta do gênero é necessário aprender a fazer vários combos com vários personagens, neste jogo também só que é mais fácil de aprender porque várias personagens são idênticas. Por exemplo se aprendermos a lutar com o Goku sabemos também com mais 3 ou 4 personagens que tenham o mesmo estilo de combate.
Adorei os efeitos visuais quando usava os especiais e no fim do combate mandava os adversários para fora do cenário onde dava uma animação especial do gênero mandar o inimigo para fora de Namek com um Kamehameha.

O ponto forte do jogo é mesmo o online e competição. Estamos sempre num servidor com até 64 jogadores, no centro existe uma arena onde podemos criar um lobby e quem quiser junta-se para combater connosco, podemos também estar noutro local e criar uma roda de combate com outros jogadores, existem torneios online regulares todos os meses, modo arcade, modo história, combates em co op e até um modo para praticar e aprender combos.
O jogo já saiu há 5 anos mas ainda hoje recebe imenso conteúdo e imenso suporte, se não me engando é um jogo de Esports.

Foi sem dúvida o melhor jogo de Dragon Ball que já joguei, superando o Kakarot.
 
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