Partilha O último jogo

Call of the Sea.

Curto, e fragmentado.

Toda a iteração é simples de coleccionismo.

Há foco em junção de notas num story/logbook simpático de construir e de ler.

Unicamente dotado de Puzzles de interpretração e pouco complexos na execução.

Louvável no aspecto geral para uma pequena equipa, mas formulaico na execução do level design e repetição de assets.

Há que dar parabéns à forma bastante sorrateiro como guarda a mitologia do jogo, não publicitado e contido dentro do mesmo.

Um de 2000 planos submersos do cosmo incompreensível.
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Já lá vão uns anitos, quando o comprei em bundle com a minha ps3 na altura do Natal.
Agora, voltando ao revivalismo depois de ter terminado o II na ps4, foi a vez deste segundo titulo na saga do Ezio.

E o que é se pode dizer ? Está bom e recomenda-se.
Desta vez trocamos a beleza de Florença e Veneza pela imensidão de Roma.
E o resultado é muito bom, há muito para fazer, há uma excelente história.
E pronto é nota 10/10 :D.
 
Rápida resenha de 3 jogos recentemente terminados


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Star Wars Jedi: Surviror (PS5) - 8/10

Análise no Portal de Jogos Zwame

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Resident Evil 4 Remake (PC) - 8/10

Depois de não ter gostado muito da demo, surgiu a oportunidade de jogar a versão completa do Resident Evil 4 Remake e ainda bem que o fiz pois gostei imenso desta versão final. Não conhecia o original pelo que não tenho ponto de comparação às diferenças trazidas pelo remake, pelo que apenas posso afirmar que esta versão moderna é muito apelativa pelo grafismo clean, o combate atualizado, as cinematics muito cativantes, o audio excelente e uma história over-the-top mas que me prendeu durante as 20 horas que demorei a terminar. Este é um jogo de horror que sinceramente não assusta muito, contendo puzzles a intermediar o percurso, alguns deles um pouco obtusos. Não invalida isto que este é um bom remake e com bastante qualidade que apreciei bastante


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Hoa (PC) - 7/10

Pela primeira vez em muitos anos terminei um jogo descoberto pelas ofertas dos Game With Gold. Em suma, este é um jogo de plataformas vietnamita, muito simples, de estética inspirada no estúdio Ghibli. O jogo é altamente relaxante, de música muito tranquila e é uma experiência que, apesar de curtinha (demorei 2 horas a terminar) valeu a pena. Ao longo do jogo vamos ajudando o nosso pequeno herói a ultrapassar uma série de obstaculos na recolha de itens (pequenas flores) que permitem acordar alguns personagens de forma animal que lhes vai dando alguns poderes (duplo salto; voar; etc) e assim diversificando o gameplay. É um jogo interessante.
 
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TMNT The Cowabunga Collection
8/10

Eu comprei esta Collection porque sou grande fã das TMNT desde miúdo, cresci com eles tanto a ver os filmes e desenhos animados como os jogos nos anos 80/90.
Eu sabia que esta edição trazia vários jogos só não sabia que tinha vários jogos repetidos o que me deixou um pouco desiludido.
Supostamente esta edição traz 13 jogos, mas por exemplo três deles são o Tournament Fighters da NES, SNES e Mega Drive.
Os três jogos do Game Boy já estão muito datados.
Pelo meio escapam meia dúzia de jogos que se aproveitam nesta edição.

Os jogos dão para vários jogadores tanto offline como online, e existem alguns "cheats" em vários dos jogos além de uma funcionalidade de poder fazer rewind de poucos segundos.
Cada jogo tem o seu manual onde é possível ver as teclas e as imagens de cada jogo tal como um modo galeria para nos deslumbrar com a nossa infância.
 
Última edição:
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Ghostwire Tokyo - 7.5/10

Joguei isto pelo gamepass e no geral foi um bom jogo não sendo também extraordinário. Graficamente está bom embora tenha os seus problemas de framerate, tokyo está bem recriado. A nível de gameplay foi onde achei mais problemas.

As habilidades são interessantes mas é tudo dado demasiado cedo e chega-se a meio do jogo deixa de haver fator novidade. Depois tem o problema de tudo o que é oferecido só ter usado umas 2 ou 3 habilidades sempre da mesma forma (fogo e vento, a agua para quebrar armadura de alguns inimigos e às vezes o Arco) e na maioria das vezes deixando premido sistematicamente a tecla RT. Os talismãs praticamente não os usei pois achei na grande maioria irrelevantes. Fazer upgrades naquela árvore de skills não ajuda a mudar substancialmente a nível de gameplay.

O grande problema do jogo acaba por ser todo o excesso de side content disponível. Acho que exageraram demasiado no nº de missoes secundarias e colecionáveis. Algumas das missões secundárias até achei muito interessantes no entanto devia ter metade daquilo que tem e acredito que o jogo se tornava numa experiência mais agradável. Nas ultimas notava-se que a fórmula era quase sempre a mesma. Ainda assim acabei por passar as missões secundárias todas com exceção daquela de tirar fotografias. Confesso que as ultimas já me estava a fartar completamente mas fiz o esforço por terminá-las por já faltarem poucas. Os colecionáveis fiquei longe de completar tudo.

Outra coisa que não gostei foi acabar com tanto dinheiro e não dar para aplicar em nada de relevância a não ser para ter mais slots de espiritos. A vida por exemplo era dada com demasiada facilidade apanhando itens pelos cenários. Algo que achei interessante foram os bosses, acho que até deviam ser mais. Os inimigos podiam ser mais variados na forma como nos abordam.

A nivel de som nao tenho nada de muito negativo a apontar a não ser em alguns momentos com mais ação (acho que era quando usava o LS+RS) parecia ouvir cortes no som. A história cumpre mas também não achei extraordinária. Este jogo é um caso que por vezes menos é mais. O conceito do jogo achei interessante e diferente dos jogos que saíram até hoje, podia era ter sido um pouco melhor executado.
 
Última edição:
Assassin's Creed Revelations

Ainda este tópico não existia e já eu tinha feito um mini-review no tópico do jogo. Na altura se não estou em erro, cataloguei-o como o pior AC que tinha jogado, ficou encostado, mas voltei a dar-lhe uma 2ª oportunidade e acabei há cerca de um mês atrás. Posso dizer que de um modo geral estava errado, mas no entanto houve defeitos que persistiram.
A cidade de Constatinopla/Istambul foi sem duvida uma excelente mudança de cenário, consegue combater ombro a ombro com Roma em termos de vastidão e ganha claramente em termos de exotismo, com os seus maorcos históricos muito belos e bem detalhados, destacando-se o Grande Bazar e a Hagia Sofia, outra coisa muito bem feita foi a diferença entre a parte rica e pobre da cidade. Resumindo: Istambul visualmente, está muito bem conseguida, cheguei a vaguear pelas ruas e telhados sem fazar nada só para a apreciar.
Em termos de gameplay, a formula base mantem-se (muito parkour), agora com um Ezio mais velho, onde dantes se chegava com um salto agora chega-se com dois, felizmente temos a hookblade para nos ajudar e muito a ultrapassar essa situação e também a revelar-se muito util para o combate.
Outra adição são as bombas e aqui há um misto entre serem inuteis ou indispensaveis, acho que apesar de serem uma boa adição acabam por fazer aquilo que de uma maneira ou outra as diferentes facções fazem ( aqui temos os mercenários, os ladrões e os ciganos, que fazem os mesmo que as cortesãs nos titulos anteriores).
Outra coisa que já havia no brotherhood são as torres, que aqui são dens, que quando são conquistados ao templarios, os mesmos podem voltar a reconquistar. Na primeira vez que joguei assim que conquistava os dens nunca mais estes eram contestados, descobri que é preciso fazer muita "porcaria" para voltarem a ser contestados pelos templários ( matar guardas, comprar lojas, etc), dando depois origem a um mini jogo de den defense, um tanto ou quanto repetitivo, mas até gostei. As missões principais estão muito bem conseguidas e variadas, em certos momentos da capanha podemos jogar na pele de Altair, estas memórias são agradáveis de jogar, no entanto acho que deviam ser mais e mais longas, mas conseguem fechar bem o "capitulo Altair", já o do Ezio, ficou a faltar qualquer coisa.
De um modo geral temos um bom jogo que em nada despretigia a franquia AC, pena mesmo a curta campanha em relação ao 2 e ao Brotherhood,as poucas side missions existentes e o pouco tempo que passamos com o Altair.
A casa do Rubenzito dá-lhe a nota final de: 8.5/10

Em seguida deixa aqui outra review do mini-filme Assassins Creed Embers, quem ainda não jogou ou chegou ao fim do jogo, esta review contem spoilers:

Não sei se estava já na mente da Ubisoft lançar este mini filme, ou se pelo facto da história de Ezio ter ficado mal resolvida no jogo se viram "forçados" a faze-lo. O filme começa com Ezio agora nos seus 65 anos a disfrutar da "reforma" casado com Sofia e com dois filhos Flavia e Marcelo. Esta paz é interrompida com a chegada de uma assassina, Shao Jun, da China que lhe pede ajuda para salvar a ordem de assassinos chinesa. O estilo de animação está muito bem feito, a banda sonora está no ponto, e tanto Ezio como Shao Jun são duas personagens muito boas. Um pelo carisma que nos habitou e não o perde agora que está mais velho, outra pelo seu estilo de combate e pela sua tenacidade e paixão pela ordem. O filme acaba de uma maneira que deixa em aberto um possivel AC na China, que pessoalmente gostava que assim fosse. Pena mesmo o final trágico do Ezio, mas assim se fechou um capitulo de uma das grandes personagens desta geração. Nota final do filme: 10/10

Cito aqui a review que fiz do jogo, com pouco a acrescentar, a cidade de Constatinopla na ps4 é incrivel, adorei a arquitectura mista do periodo Cristão e Muçulmano.
E assim concluo uma grande trilogia, onde tenho que confessar que apesar de considerar este Revelations com o pior dos 3 AC's da saga de Ezio. Foi o que meu deu mais gosto de jogar na ps4, graficamente pareceu-me ser o jogo que teve melhor port.
 
"When I was a young man, I had liberty, but I did not see it. I had time, but I did not know it. And I had love, but I did not feel it.”
 
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Cuphead
9/10

Tal como o Hades me despertou interesse há poucos anos atrás antes de sair para a PlayStation, Cuphead fez-me sentir o mesmo.
Sabia que era um jogo difícil mas a ideia que tinha era de um jogo de plataformas, mas não é bem um jogo de plataformas ou melhor, é. Considero um híbrido porque 80% do jogo são bosses, mas derrotar os bosses pode ser um típico jogo de plataformas.
O jogo é todo em 2D e existem duas personagens jogáveis, Cuphead e Mugman, que são dois irmãos. Nenhum tem mais vantagem que outro em termos de jogabilidade, são iguais, o que existe no jogo são poderes ou armas que podem ajudar em cada boss.

Os bosses são à maneira antiga, somos apenas nós contra o boss num ecrã e cada um deles tem várias fases. As fases são sempre iguais mas por vezes cada fase pode ser random consoante o boss em si.
Parece fácil mas não é. Só para terem noção da dificuldade, em média cada boss demora 2 minutos a ser derrotado, e demorei várias horas em vários bosses. O jogo tem co op local, joguei com um amigo meu alguns bosses mas achei mais confuso e por vezes mais difícil.
Existem poucos níveis Run and gun onde temos de correr até ao final defrontando vários inimigos e apanhar as moedas, moedas essas que servem para comprar os upgrades para a nossa personagem.
Terminei o jogo com 845 mortes, até pensei que tinha morrido mais vezes.
O jogo apesar da sua dificuldade é extremamente divertido, inicialmente ainda me ria com alguns bosses mas depois de passar umas 5 horas a tentar matar alguns já só me apetecia partir o comando.
O jogo tem muitas referências a personagens conhecidas como Betty Boop, Tom and Jerry ou até mesmo Dr. Eggman de Sonic.

Este jogo não me desiludiu nada e valeu bem a espera para o comprar em formato físico.
 
Planet of Lana - 9/10

Jogo muito bem executado, ótima história, gráficos muito bonitos, muito boa onda, um jogo indie de luxo. Terminado ontem de madrugada, não sei se avanço para os 1000g, só me falta terminar sem morrer.
 
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Horizon Forbidden West: The Burning Shores (PS5) - 7.5/10

Terminada a expansão de Horizon Forbidden West, fiquei com um sabor agri-doce na experiência que tive durante as 8+ horas que demorei a finalizar o novo mapa. Em termos gráficos, o jogo está excelente, numa zona de paisagens luxuriantes, com uma dimensão bastante equilibrada. Nesse aspeto nada a apontar, tal como no combate, com a introdução de novas mecânicas, novos inimigos, novas formas de transversalidade. O problema, para mim, foi a minha total desconexão com a história. Simplesmente já estava sem paciência para o mambo jambo sci-fi do Nemesis e de toda a envolvência contextual da luta e dos objetivos da Aloy. E por aí, confesso que me custou completar algumas missões. Felizmente, a parte do combate estava muito agradável e diversificado e compensou, mas, para mim, o universo de Horizon Zero Dawn já atingiu o limite de interesse.
 
Tell Me Why

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1+2/10

Uma gorjeta por cada irmão.

Apenas um par de parágrafos sucintos do porque a Dotnot (e talvez também Devs que trabalham nos seus conceitos - Deck9) está acima de todos os "Episodic Narrative" por ai fora. Eu gosto de jogar um jogo da Quantic Dream pelos visuais e polimento, mas porra se não tão bons enredos e interpretaçõesque um teatro de marionetas hi-tech.

É aqui que entra a Dotnod e o que é o seu conceito mais simples que já joguei, e talvez dos mais bem realizados. Sem grandes esquemas mecânicas elaborados que um pessoa normal faria no dia-a-dia, sem grandes fantasias para desviar atenção do drama diário, para além de imaginação hiperactiva de crianças e o choque com a realidade de adultos. Talvez o "tune-in" entre gémeos tire um pouco do realismo, mas ajuda a criar o elo entre duas personagens, que apesar de exteriores físicos diferentes, demonstra ao jogador o qaunto intimamente ligados continuam.

Contínuo sem explicação de quem é o velho caçador que introduzem no início, para deixar escapar nas entrelinhas.

Talvez dos jogos que joguei mais recentemente jogos de tamanho perfeito. Mais um episódio, e estragaria o balaço.

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Doki Doki Literature Club!
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2Creepy4Me/10

Aguentei e entranhei a estranheza do jogo.

Tudo feito, apenas tenho de ver todas as 12 Side-Stories que valem bem a pena e dão muito backstory a toda esta "experiência".

Não acredito que tente o masoquismo de ter 100%, mas quem sabe.

A mensagem do Dan Salvato no final especial, onde augura querer contribuir com algo especial no género, como um todo sabe um pouco a boas intenções e muito boa surpresa inicial, mas a verdade é que com tão pouco conteúdo e todas as alterações, restrigem-se apenas lembram mexidas ligeiras numa mesma timeline.

Mesmo assim, não me lembro de ver ninguém com um discurso tão natural, claro e eficaz a representar "problemas emocionais", e tudo isto é aliado a uma escrita com uma qualidade fora do normal. Em momentos não sabia se era animu, ou se estava a gozar com a minha cara com a seriedade.

Deveria ser incontornável para os fãs dos temas e género, quer se vá odiar ou gostar, não parece que deixe indiferença.
 
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