O MacOS X é um *nix e por isso inerentemente mais seguro, mas tal como todos os *nix, não é à prova de tudo.
Já agora, alguém aqui já experimentou ir para sites "manhosos" com a conta root do linux?!?!? Qual foi o resultado, é assim tão mais seguro?!?!?
Em primeiro lugar não é vulgar os utilizadores de GNU/Linux usarem o utilizador root para mais que tarefas de manutenção, porque ao contrário do que acontece em window$, não é comum aplicações de trabalho normal precisarem de permissões de administrador, porque as próprias distribuições de GNU/Linux incentivam a não utilização de utilizadores com permissões de administração, que são os motivos pelos quais os utilizadores de window$ tendem a usar utilizadores com permissões de administração.
Em segundo lugar, sim já acedi à web utilizando o utilizador root. E o resultado foi que não vi a minha segurança comprometida.
Em terceiro lugar sim é muito mais seguro. A razão é tem a ver com o modelo de programação utilizado em sistemas *nix, que faz com que seja mais dificil o software ter vulnerabilidades.
Se calhar, o melhor em termos de segurança era os utilizadores de windows passarem a usar uma conta de utilizador normal em vez duma conta de administrador, ou não?!
Isso seria uma boa melhoria (prometida pela m$ para a próxima versão, mas é melhor esperarmos para ver porque promessas destas eles fazem sempre, já cumprir as promessas é que é mais raro), mas não chega. Porque o problema da separação de privilégios não se esgota aí, nem problema de falta de medidas de segurança dentro do próprio sistema operativo. Um dos problemas é que muito do software corre com permissões elevadas (serviços, etc...), e outro é que o window$ tem as suas componentes tão integradas que quando uma falha causa "um sarilho do caraças" que pode facilmente provocar a escalada de privilégios.
Anti-virus "software livre"!!!.... Hummmmmmm!... Um anti-virus com o código fonte aberto!!... Hummmmm!.. Presumo que seja mais fácil "enganar", ou não?!
Sim e não!
As falhas de segurança podem procurar-se de várias maneiras, uma é olhando para o código, outra é recorrendo a engenharia reversa. O que é normalmente utilizado para procurar falhas para atacar é engenharia reversa.
O que a abertura no código provoca na maioria esmagadora dos testes é as equipas de desenvolvimento acharem e corrigirem as falhas mais depressa e fazem essas correcções chegar aos utilizadores muito mais depressa, do que quando o código é fechado. Parece incrivél mas é verdade, ao principio também tinha essa duvida, mas quando comecei a ver como as coisas funcionam realmente tive de admitir que apesár de ser uma boa duvida, não há qualquer razão para nos preocuparmos.
Mas a nossa liberdade acaba onde começa a liberdade do próximo, ou não?!?! Tu ao desenvolveres uma solução de software não tens o direito de dizer o quanto queres receber pelo teu trabalho?
Claro que tens. O Software Livre não te impede de fazeres isso. O que te impede é de cobrar por licenças. Podes cobrar pelo serviços de desenvolvimento do software (quando fores contratado para isso), podes cobrar pelo acto de distribuição, podes cobrar para dar assistência, etc...
Ninguém é obrigado a pagar-te pelo que fizeste, mas daí a exigirem que o faças sem ser pago pela simples razão que pedir dinheiro é imoral, acho um pouco estranho.
Pedir dinheiro para trabalhar não é imoral, nem foi isso que eu disse. Há é formas diferentes de o fazer, umas são éticas e morais e outras não. Para mim o modelo proprietário é imoral.
O mesmo príncipio se podia aplicar à assistência desse mesmo software livre, ou seja, um determinado cliente pode sempre dizer "então quem desenvolveu o software não cobrou dinheiro nenhum, e você vai cobrar-me só por instalá-lo ou por se certificar que este funciona", ou não?!?!?!
Software Livre não significa software à borla, liberdade não tem o mesmo significado que gratuito.
Liberdade tem a ver com liberdade de expressão, não com umas bejecas à borla. São coisas completamente distintas.
Não vejo qualquer lógica nesse teu argumento, o facto de alguém te oferecer generosamente algo não obriga a que os outros te façam o que quer que seja gratuitamente, nem estou a ver porque raio é que obrigaria. Podes explicar melhor?
Mas monopólios não estão assim tão relacionados com "software proprietário" como isso...
Mas claro que estão. É parte da natureza do Software proprietário. Porquê?
O direito de autor tem por objectivo dar um monopólio sobre diversos aspectos da utilização e da distribuição das obras que o direito de autor cobre. O licenciamento proprietário tem por objectivo explorar esses monopólios ao máximo, daí que mesmo que o mercado inteiro não esteja monopolizado os seus clientes estão, são monopólios mais pequenos mas não deixam de ser monopólios, mas mais ainda o facto de o software proprietário fechar o acesso aos dados, limitar as interioperatibilidade com protocolos fechados e de outras formas ele tende sempre a monopolizar sempre que atinge uma quota de mercado que lhe permita liderar o mercado de forma inequivoca, ou seja, o que seria uma liderança normal e regular, torna-se num monopolio inerentemente.
Apesar de ter um Windows instalado, não quer dizer que os programas da adobe, ou macromedia ou qualquer outra coisa não corram lá...
Não percebi essa afirmação...
Mesmo que queiras um Office, não precisas de ter o da M$...
A m$ não te obriga directamente a isso. Mas o que acontece é que para poderes trocar ficheiros com utilizadores do m$ office precisas de suportar os seus formatos de ficheiros, e nenhum software o suporta totalmente (alguns suportam uma boa parte mas em muitos casos isso não chega) porque são proprietários a sua especificação secreta.
A verdade é que a obrigação é intrinseca porque no mundo em que estamos somos quase obrigados a comunicar e interoperar e por isso somos obrigados a ser compatíveis com a maioria. O problema é que para sermos compatívies com o software proprietário temos que frequentemente que recorrer a esse software proprietário, porque os concorrentes não são suficientemente compatíveis.
Há carradas de exemplos disto:
* formatos do m$ office
embora o openoffice.org consiga abrir e guardar documentos nos formatos da m$, sempre que um documento tem uma formatação mais complexa, ou utiliza as features mais avançadas do m$ office, algo fica desfigurado, ou inacessível.
* formatos de audio e video da m$:
só as versões mais antigas dos formatos é que estão abertas sem recorrer a software proprietário;
* os jogos para window$:
só correm em window$ por causa de uma API proprietária;
* o projecto SAMBA tem tido dificuldades em implementar o protocolo de partilha de ficheiros da m$ devido à sua natureza proprietária;
* o sistema de ficheiros NTFS não é totalmente suportado em outros sistemas operativos devido à sua natureza proprietária;
* o protocolo m$n só é totalmente suportado pelo software da m$ devido à sua natureza proprietária;
* há paginas web que só funcionam no ie devido às extenções proprietárias criadas pela m$ quer no browser quer em software de desenvolvimento web e por a m$ incentivar a utilizar essas extenções;
* etc...
O monopolio viu-se, por exemplo, na situação do media player, que já vem "embotido" no windows (ou o IE), dando pouca margem de manobra às restantes soluções concorrentes.
O problema não foi a m$ incluir esses produtos no window$, o problema foi fazer isso ao mesmo tempo que:
* não permitia aos softwares dos concorrentes integrarem-se tanto com o window$ porque os concorrentes não tinham acesso às API necessárias;
* o problema foi os formatos de ficheiros da m$ serem proprietários e por isso os concorrentes não os poderem implementarem livremente os formatos, e para acederem à especificação e a partir daí implementarem os formatos de pagar à propria m$ com o qual estavam a competir;
* o problema foi a m$ utilizar protocolos de comunicações proprietários para forçar o mesmo que nos formatos de dados;
* o problema foi a m$ não cumprir os standards para determinadas funcionalidades dificultando assim a criação de soluções compatíveis;
* o problema foi que a m$ modificou intencionalmente as suas aplicações para não serem compatíveis com as dos concorrentes (ficou provado em tribunal com documentos internos da m$ que o diziam);
* o problema foi a m$ incentivar os developers que trabalham na sua plataforma a não cumprirem standards e por isso a ser incompatível com as plataformas concorrentes;
* o problema é a m$ limitar contratualmente os retalhistas e fabricantes quanto à inclusão de produtos concorrentes nos computadores com o window$ pré-instalados, limitar mesmo tentativas de testes desses computadores com produtos concorrentes (como consumidor já sofri isso na pele, por isso sei que é verdade), bem como ameaças por parte da m$ feitas aos retalhistas e fabricantes de retirar a autorização de distribuir copias de window$ pré-instaladas nos computadores, ou até mesmo de venderem cópias nas lojas no caso de apoiarem alguns produtos concorrentes.
* etc...
O problema não é incluir os produtos deles, isso todos fazem (Apple, Sun, distribuições de GNU/Linux, etc...). O Problema é fazer isso e ao mesmo tempo limitar o que os concorrentes podem fazer para incluir os produtos deles nas instalações do window$ e a interoperatibilidade. Esse é que é o verdadeiro problema.
Já no linux (por exemplo), já vens com tanta coisa que nem precisas andar à procura de software nenhum para isto ou aquilo, pois já vem lá tudo que precisas. Quem não está lá, então não é usado.
Como já disse não vejo qualquer problema nisso, porque não acontece o mesmo que acontece com os produtos da m$.
Quanto a alterares o software que usas... bem, estarias a alterar "propriedade intelectual" que não é tua.
Para os mais desprevenidos não existe na realidade nada chamado propriedade intelectual. Existem sim várias leis completamente distintas e com propósitos diferentes umas das outras. Algumas pessoas mal intencionadas e outras por desconhecimento, chamam propriedade intelectual ao conjunto dessas leis leis de propriedade intelectual. Tal coisa como propriedade intelectual, não existe na realidade. A partir do momento em que contas uma ideia a alguém ela deixa de ser tua porque tu não podes ser dono dos pensamentos dos outros, isso seria completamente inaceitável para além de impossível.
Uma coisa é fazeres algo apartir do trabalho de outra pessoa, e publicares o teu trabalho (e dos outros) no final, outra é esperares que alguém não tenha o direito de receber uma compensação (a que achar) pelo seu trabalho.
A lei considera e possibilidade de ser compensado. Mas eu não concordo que seja mais importante do que a liberdade de modificar sem pedir autorização e de não compensar, e acho mesmo não etico e imoral.
Porquê?
Porque podes virar a coisa ao contrário: o trabalho de modificação foi feito por mim e não pelo autor horiginal e por isso seria injusto ele ser compensado pelo meu trabalho.
Sou defensor de um movimento especifico dentro do Software Livre em que achamos que sempre que distribuimos modificações feitas por nós devemos partilhar a modificação com a comunidade assim como a comunidade partilhou o software horiginal (e muito outro) comnosco.
O direito de controlar modificações é frequêntemente utilizado pelos fabricantes proprietários para sequestrar o código fonte dos que fazem as modificações (não só o código fonte dessa modificação como também de futuros trabalhos semelhantes), para os impedir de ganharem dinheiro de forma legitima com o seu trabalho, ou até mesmo de utilizar o seu trabalho para fins não comerciais (ciêntificos, simples curiosidade, correção de bugs, interoperatibilidade, beneficiência, etc...) mas que reduziam as possibildiades do fabricante ganhar ainda mais dinheiro com isso, é também utilizado para impedir mesmo que se façam essas modificações, muitas vezes exigem-se royalties exageradas para desencorajar tais modificações, outras exigem-se volumes de vendas minimos, etc...
Resumindo é muito mais importante ter a liberdade de modificar do que é importante compensar o autor horiginal, até porque o autor horiginal deve ser apenas compensado pelo seu trabalho e não pelo trabalho dos outros, isso seria exploração.
De qualquer forma, parece-me que software livre e opensource andam muito de mãos dadas.
Sim mas não são a mesma coisa e algumas pessoas como eu revêm-se num movimento, mas não se revêm em outro.
Vi o link que aqui deixaste, e a última regra do software livre diz que podes alterar o código como desejares tendo de publicar o teu trabalho no final, ou seja, o código tem de ser aberto (OpenSource) e todas as alterações melhoramentos têm de ser publicados.
Leste mal. Em primeiro lugar é uma liberdade não é uma regra nem uma obrigação. Existem algumas licenças de Software Livre que exigem que no caso de distribuires modificações a outros, tenhas também de distribuir o código fonte, mas nenhuma te exige a distribuição de todas as modificações, por exemplo modificações que faças apenas para uso privado, não sofrem dessa obrigação.
Uma liberdade não é uma obrigação. Software Livre é acerca de Liberdade não de obrigações.
Podem ainda pegar numa solução tua, alterá-la como quiserem, e no fim nem te dar o crédito devido pelo teu trabalho. Como é que te sentirias nesta situação?!?!
A lei obriga-te a dares crédito, independentemente de qualquer licença de software ou de modelo de licenciamento, por isso o que dizes é falso. Quanto ao resto já disse que ninguém obriga a distribuir modificações usadas apenas privadamente.
Para além disso quando trabalhas com base no trabalho de outros é justo contribuires de volta quando usas para mais do que algo privado.
E tu cobras pelas soluções de Software Livre???? Acho que não devias, sendo livre...
Pagam-me para trabalhar com o Software Livre, incluindo para fazer modificações. E sim é justo, ser livre não tem a ver com ser gratuito como já expliquei antes. Nem o movimento de Software Livre é contra o lucro, apenas achamos que algumas formas de o obter não são éticas.
Já agora, se uma solução de Software Livre der barraca, quem é responsabilizado??? Presumo que não seja quem a desenvolveu, pois nem dinheiro ganhou com isso...
Em soluções de software proprietário ninguém é responsabilizado, alias as próprias licenças dos softwares mencionam isso. Por isso se esse argumento é baseado no pressuposto de alguém ser responsabilizado no mundo do software proprietário. Sim, porque ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa, não há garantias para o software.
Tais responsabilizações só existem com base em contratos especiais que só algumas empresas é que fazem por serem muito caros, a esses contratos chamamos Service Level Agreements e nem todos os fabricantes aceitam fazer esses contratos, com o Software Livre sempre podes procurar outra empresa que não o fabricante para te fazer um contrato desses, ou seja, nos casos em que o fabricante não quer fazer, podes arranjar alguém que o faça e mais ainda há concorrência o que aumenta a qualidade e baixa os preços.
Ou podemos contar pelos dedos o software da M$ em que esta tenta realmente ter o monopólio (IE e MediaPlayer por exemplo)...
Olha que não! Todos os softwares proprietários são inerentemente monopolios, mas para além disso muitos dos softwares da m$ reprensentam grandes monopólios como o window$, o internet explorer, o window$ media prayer, o servidor de media, servidores de partilha de ficheiros e de directorio, software de produtividade, várias API, etc... São muito mais dos que se podem contar com os dedos de uma mão.
Estas a confundir duas coisas fundamentalmente distintas. Uma é a qualidade de uma aplicação e outra é as condições de utilização da mesma.
Não estou não! A licença pode proibir-te de fazeres coisas com o software, mesmo que seja técnicamente possível fazer as coisas com o software, por exemplo lembro da licença de um software da m$ que não poderia ser utilizado para criar um site que diga mal da m$, outro exemplo é o software da m$, que segundo a qual a licença proibe a utilização noutro sistema operativo que não o window$ (pessoal que fazia aprensentações sobre o vi$ual foxpro sobre wine foi ameaçado pela m$ precisamente por isso), outras restrições existem noutros softwares, outros exemplos são os softwares que não podem por licença ser utilizados para fins comerciais, ou que não podem ser usados em salas de aula, ou que não podem ser utilizados para software do qual dependam vidas humanas, ou para quaisquer outros fins.
Já agora o Gimp não está a anos luz, o Gimp é para utilização nível de web é uma excelente solução ao nível do photoshop, as features que faltam ao gimp são relacionadas com impressão e publishing. O photoshop não tem nada como o script-fu e vê lá tu que até podes usar os filtros do photoshop no Gimp.
O Gimp existe porque é Software Livre e porque é o único que existe em diversas plataformas e porque é melhor do que a maior parte das pessoas pensam, principalmente do que os utilizadores do photoshop pensam (porque a interface é diferente).
Se amanhã o Apache passa-se a ser closed e o IIS software livre, continuavas na mesma a ter um producto superior no Apache, assumindo que a qualidade da equipa de developers se mantinha constante.
Se a Apache Foundation deixasse de distribuir o Apache como Software Livre, na hora seguinte alguém fazia um fork e continuava o desenvolvimento de um fork como Software Livre, também perderia a maior parte dos developers, porque muitos deles só colaboram no projecto por este ser livre. Existem forks proprietários do Apache (a licença do Apacher permite isso) e nenhum deles tem grande sucesso.
Mais um exemplo, Quake. A ID tarda não calha liberta o source dos motores antigos em GPL. E isso faz deles melhores?
Estás enganado, existem dezenas ou mesmo centenas de forks desses motores que introduzem melhorias, são é pouco conhecidos porque não têm grande interesse. Ser Software Livre não garante que milhares de programadores agarrem no código e o melhorem o que faz é criar a possibilidade legal e técnica de isso acontecer.
Mas há estudos que provam que a maior parte do software desenvolvido de forma comunitária tende a ter mais qualidade que o software equivalente desenvolvido de forma fechada.
Ao contrário do Open Source Software o objectivo principal do movimento de Software Livre não é a qualidade dos produtos, mas sim um objectivo politico/filosófico de garantir a liberdade. Quanto mais liberdade mais e melhores as possibilidades técnicas para aumentar a qualidade e por isso frequêntemente a liberdade e a qualidade andam de mãos dadas, mas isso é apenas um efeito colateral bem vindo, não o propósito do movimento de Software Livre. Qualidade é um problema técnico, liberdade é um problema filosófico, a questão é que a falta de liberdade limita as possibilidades técnicas (e o outras).
É?? Humn...então o clamav é inútil na protecção de maquinas com windoze e server linux...
Deve ser deve...
Precisamente estou farto de ver anti-virus livres a portarem-se melhor que proprietários (que até têm condições melhores a nível de hardware).
O Windows e mais bonito e mais basico e o Linux/Unix e mais viciante e aprende-se mais.
Desafio-te a defenderes essas afirmações:
Mais bonito? Deves tar a ver mal a coisa:
http://melro.deviantart.com/
Se com básico quiseres dizer mais dificil de usar e com menos funcionalidades então concordo. O contrário não é verdade. Com um desktop moderno como o Gnome o GNU/Linux é mais fácil de usar e seja como for o GNU/Linux tem mais funcionalidades.
Quanto ao aprenderes mais isso não tem qualquer tipo de fundamento.