Open Source - Segurança - Windows e outros... *Discussão*

ShadeX disse:
Deviam era dizer ás pessoas que a partir de data x só se aceitavam documentos em OpenDocument ou coisa OpenStandard semelhante e acabou-se. A partir dai cada um usa o raio que quiser, desde que os ficheiros cheguem cá no formato x é irrelevante a app que os cria. Se a MS não quisesse criar um exporter compativél, perdia mercado (coisa que nunca lhes agrada muito). Em PT, em termos de tribunais (tanto quanto eu acompanhei até á uns tempos...) a lei era explicita. O formato era RTF e para imagens eram formatos plenamente "conhecidos" como JPEG e TIFF. E prontos, acabou-se a discussão. As comunicações entre todas as partes tavam a usar o minimo denominador comum, que diga-se chega e sobra, e ningum tinha desculpas de "não consigo ver o ficheiro".
RFT não era mau, já OpenOffice..... Isso era tirar o monopólio a um para dar a outro, de uma maneira um pouco fascista....
Mas de qualquer forma é dificil arranjar um standard para isso. É que RFT é mais limitado que qualquer formato de processamento de texto vindo de um office (M$ ou OpenSource)...
 
Desculpa lá, mas só o facto de falares em filtros como se fosse uma all mighty feature

Lê de novo o que eu escrevi. Não foi isso que eu escrevi, eu escrevi que o Gimp pode utilizar os filtros do photoshop ao contrário do que a maior parte das pessoas pensam, em lado nenhum disse que era algo uma e passo-te a citar: all mighty feature.


E quanto a script-fu, javascript diz-te alguma coisa? É que uma das features menos conhecidas e usadas do PS é precisamente essa. Eu já perdi a conta a quantos scripts já escrevi para uso próprio. Batch processing em condições extremas. Mas o facto de ser muito pouco usado revela o obvio, dá jeito se existir, senão passa-se bem sem.

Francamente não conhecia essa feature no photoshop. Mas também não queiras compara o javascript a uma linguagem como Python ou como Perl...
O objectivo do Script-fu não é fazer batching, batching serve essêncialmente para automatizar tarefas, o objectivo do Script-fu é aumentar a capacidade do próprio Gimp recorrendo às linguagens de programação em causa.
Já agora existe também o modulo Gimp-Python que tem uma nuance que permite que seja o script a controlar a execução e não o Gimp.





A interface não é diferente. É só abstracta e um verdadeiro paradigma de não-usabilidade.

Não é!
Eu acho bastante simples de usar. E de abstrata não tem rigorosamente nada.



... pá eu até gosto do clamav, mas muito sinceramente, não está on-par com outras soluções. Em termos de speed, nem pensar, especialmente os ports pra plataformas não-nativas.

Quanto a todos os seus ports, não posso confirmar, mas em *nix corre bastante bem e rápidamente.
Não sei oque fazes a nível de trabalho, mas conheço pessoalmente alguns casos e vão-me contando outros, e por exemplo sei de um caso em que o clamav em hardware inferior faz de muito longe a barba a um anti-virus proprietário que é suportado directamente por técnicos de uma equipa dedicada do próprio fabricante (altamente reconhecido no mundo do software e do hardware).

O Clamav é utilizado por imensas organizações que utilizam e-mail intensivamente e para quem o performance a par da segurança é uma prioridade e nesta lista podes incluir alguns dos maiores ISPs um pouco por todo o mundo, universisdades, empresas, etc...


Em termos de fiabilidade de detecção, lá vai melhorando.

Em termos de fiabilidade é bom. Não é o melhor, mas vai fazendo melhor que todos em vários casos como por exemplo no do Sober. E várias entidades independentes recomendam-no como um dos melhores. O facto de os utilizadores submeterem reports, não tem nada de mal, muito pelo contrário é bastante bom que o façam, seja qual for a proveniência dessa informação.

http://www.pcwelt.de/news/sicherheit/111012/index2.html
http://www.pcmag.com/article2/0,1759,1813927,00.asp
http://www.av-test.org/index.php3?lang=en





Mas tens de admitir que ambas as entidades que desenvolveram os dois sistemas tiveram mentalidades e visões diferentes do que queriam dos seus sistemas.... Um sistema foi desenvolvido com a finalidade de ser servidor (embora seja largamente usado como workstation e pc também), e outro (XP) foi desenvolvido para ser workstation/pc

Sory pall, não está correcto.
O GNU/Linux tem um design práticamente igual ao dos Unix, e o design do Unix não é de um servidor, mas sim de um sistema de computação genérica, portável entre arquitecturas de hardware, com suporte para redes, sendo multi-utilizador e multi-tarefa e de tempo partilhado. A arquitectura dos Unix fazem deles sistemas robustos e excelentes soluções para qualquer tipo de tarefa.

O window$ xispê é um sistema da familia window$ nt, e esse sim foi um sistema desenhado com a intenção de ser um sistema para servidores.



ou seja, facilitar ao máximo a utilização do computador por parte do utilizador (plug&play, etc...), independentemente de uma ser mais correcta que outra ou não...

Desculpa mas estás a dizer que em GNU/Linux não há plug & play?
Isso é falso!
O GNU/Linux tem suporte para plug & play em todos os tipos de barramento que utilizam plug & play.

Não confundas a existência de drivers com o plug & play, pois são coisas distintas.

Mais ainda, em termos de facildade de utilização e de administração o GNU/Linux é bastante superior ao window$, seja qual for a versão do window$. A instalação é mais fácil, a configuração é mais fácil e a utilização é mais fácil. E desafio-te a mostrares que o window$ é mais fácil.





Eu também uso o meu xp como administrador (já passei meses sem sequer ter AV),

Todos sabemos que isso não acontece com a maior parte dos utilizadores e até houve ataques de dia 0 recentemente por isso tens sorte.



Agora,... no xp, meia dúzia de cliques e estás up&running, mesmo que estejas todo aberto. Se quiseres segurança, então começas a cortar. No linux a óptica de instalação é ao contrário, queres menos segurança, então começas a abrir. Nada te impede de num xp (mesmo antes de te ligares à net) de começares a parar serviços, tirar permissões, rever políticas...

Um window$ nunca pode ser tão seguro quanto um *nix, é uma questão de design e é uma questão de falta de features. O window$ é demasiado bloated, ou seja, tem demasiado código a correr com privilégios demasiado altos, não tem mecânismos de isolamento de utilizadores, não tem sistemas de virtualização, não tem separação de privilégios suficientemente boa, tem demasiadas vulnerabilidades conhecidas por corrigir, o fabricante demora demasiado tempo a corrigir vulnerabilidades incluindo as criticas e não tem diversas coisas a nível de segurança que o GNU/Linux tem.




?????????????????????

Sim o problema da integração é que muitas provoca que o software confie demasiado um no outro, o que faz que uma falha de segurança numa componente possa explorar features de outros componentes que têm privilégios mais elevádos.




Isto, é claro, partindo do príncipio que chegam lá mais depressa...

E está provado que é o que acontece na maioria esmagadora dos casos.


É que assume-se que quem encontrar o erro/falha num anti-virus em que tem acesso à sua fonte, a primeira coisa que vai fazer é corrigir o erro/falha e enviar por mail ao developer.... Lolll, não me parece.

Então parece-te mal, porque embora nem sempre enviem a correcção na maioria esmagadora dos casos notificam os developers e ou enviam também paths, ou próprios developers corrigem os problemas. Há estudos independentes (e não daqueles que são financiados por uma das partes interessadas como acontece com os da m$) que provam que isto acontece. E que a detecção e correcção de bugs acontece muito mais depressa no mundo do Software Livre.




Espera lá.... Se fores contractado para desenvolver, então podes ser pago (por quem contracta, e que não vai receber qualquer dinheiro com a "venda", pois não há licenças),

Agora vais repetir mil vezes Software Livre, não é software gratuito.
Lá por não se poder vender licenças não quer dizer que não se venda nada. Existem empresas que ganham dinheiro a vender Software Livre (e têm lucros de milhões), embora não façam só isso no que toca ao Software Livre, por isso lá se vai a tua teoria toda por água a baixo.


se distribuires (o que não foi criado por ti) então podes cobrar, e podes cobrar a assistência...

Não preciso de distribuir, para cobrar por assistência, qualquer pessoa o pode fazer.



Tu vais contractar alguém para desenvolver uma ferramenta de software livre com a qual não vais poder fazer dinheiro?!?!?! Para isso esperas que alguém a desenvolva para que a possas usar e dar assistência.

Como já disse ganham dinheiro com isso, por exemplo a Red Hat ganha. Para além disso as empresas que prestam serviços em relação a software têm todo o interesse em financiar o seu desenvolvimento (para que os clientes o usem, caso contrário não teriam clientes para prestar serviços) e não só isso é verdade como é isso que acontece na maior parte dos casos.



Logo, por essa ordem de ideias, os programadores não têm direito a serem pagos pelo seu trabalho

A tua lógica está a basear-se em pressupostos falsos que não têm correspondência com a realidade.



O software é totalmente gratuito, pois qualquer um tem acesso ao código do mesmo, no entanto, vou-lhe levar esta pipa de massa para o instalar".... Imagino a cara do cliente se fores 100% sincero na situação...

Sabes que isso não é um problema porque nem todos cobram uma pipa de massa. Em relação ao Software Livre todos podem prestar serviços o que faz com que a competição force a uma baixa de preços, por isso, o cliente pode sempre escolher quem lhe cobre mais, mais ainda como nem todos percebem de informática ou precisam de serviços profissionais para terem garantias de qualidade de serviço as pessoas não se importam de pagar, pois sabem que estão a pagar por algo que tem valor e podem escolher a oferta mais barata e sabem que se o prestador de serviços não se portar bem podem mudar de prestador de serviços e manter a plataforma.




O infologia vende licenças de software de gestão de empresas. Tu podes alterar a base de dados do programa (certos campos) de forma a que este se porte como tu queres (foi desenhada dessa maneira) e podes desenvolver aplicações paralelas à solução que complemente as sus funcionalidades. A infologia sabe que existem montes de empresas a fazer isto e no entanto não se fecha. Ela prórpria dá formação em como agir com a solução deles, só não te entrega a solução numa bandeja ("Ora aqui tem o nosso trabalho todo, por favr faça o que quer com ele, venda-o, assita-o, etc..."). E este é um exemplo.

Isso é completamente incomparável tecnicamente, comercialmente e éticamente com o que existe com o Software Livre, não permite de forma alguma o mesmo, estamos a falar de escalas completamente diferentes.



Tu desenvolves uma aplicação. Ela toda está sustentada num determinado formato de ficheiro (que tu desenvolveste para a aplicação que criaste). Ao longo do tempo, a tua aplicação é tão boa que começa a ganhar tamanho e uma larga fatia do mercado, pois as pessoas já não passam sem ela.

A partir daqui tens inerentemente um monopólio.


Bolas!!... Que ninguém diga que está bem... E no fim, aindaa te acusam de fascista por não quereres dar.
Quanto ao DOM, CSS, JavaScript, XML, etc que são assentes em RFC's de terceiros, acho que tens toda a razão... Quanto a ficheiros do Office....

Claro que têm que dar. Caso contrário têm um monopolio e todos os monopolios impedem a competição, a inovação, a liberdade de escolha, prejudicam a ecónomia, etc...
O direito ao lucro não se pode sobrepor aos interesses superiores da sociedade.



O Windows nem sequer "vê" um disco formatado em ext2 ou ext3 ou qualquer outra coisa do género...

Mas não o faz por escolha da m$, não por ser impedida por quem quer que seja. O que faz com que a situação seja completamente diferente.


Quem não percebeu agora, fui eu...

É simples incluir os produtos em si não impede a concorrência, o que impede a concorrência é fazer isso e ao mesmo tempo impedir a interoperatibilidade de forma a fazer com que os produtos concorrentes não sejam compatíveis e por isso não sejam uma possibilidade de escolha.



Isto não acontece se a tua ideia apenas é percebida por um processador ou por quem consegue fazer reverse engineering e ler assembly no fim.... É que eles não contam a ideia

Claro que contam... É só o dono do computador querer... Para além disso o que é protegido por direito de autor é o código e não o binário.



Mas "ele" não é compensado pelo teu trabalho. A alteração és tu quem a tem, "ele" só tem a versão dele...

Se ele desenvolveu e distribuiu à borla não queria ser compensado pela distribuição, e por tem a compensação que quiz.
Se ele desenvolveu para alguém sob contrato então foi pago por isso e por isso já foi compensado.
Se ele desenvolveu para vender cópias então quem modificou uma cópia comprou-lhe uma cópia e por isso já o teria compensado.

Ou seja a tua afirmação não é verdadeira.



Esta não percebi.... Quem desenvolve software proprietário para uma empresa não é pago, é isso?!?!?!

O que eu escrevi não tinha nada a ver com isso.
Por exemplo existem fabricantes de software proprietário que distribuem o código fonte dos seus softwares a alguns dos seus clientes que pagam mais. O que acontece é que em troca exigem a cedência do direito de autor de modificações, proibem a distribuição dessas modificações, obrigam a dar-lhes todas as modificações, e tudo isto sem qualque compensação para quem modificou o software.




Uma coisa é trabalhares com software livre, outra, é desenvolveres software livre...

Eu faço as duas coisas.




É claro que é. Quantas vezes já ouviste dizer "Ah, e tal, porque este windows é uma maravilha, porque a microsoft só faz disto"....

Podes querer duas coisas. Que não é responsabilizado, e que insultar o fabricante não é responsabilizar o fabricante. Responsabilizar o fabricante implica obter compensações.



gora com linux por exemplo "Ah, e tal, porque eu não gosto do linux, e qualquer coisa é uma maravilha (sim, porque eu não sei quem fez isto, nem sei quem responsabiliar por isto)"...

Não confundas a ignorância com a realidade.



Podias facilmente acusar o linux da mesma coisa. Quando uma ferramenta é desenvolvida para linux, não estás à espera que ela funcione igualmente em windows...

Para já uma coisa é uma aplicação para GNU/Linux, outra coisa é o Software Livre, não misturemos as coisas, porque nem todas as aplicações para GNU/Linux são Software Livre.

Tenho acesso ao código fonte de todas as aplicações Software Livre que eu quisér. Por isso mesmo que não tinha sido criado inicialmente uma versão para outros sistemas operativos posso modificar a aplicação para que corra em outros sistemas operativos, por isso foi-te dada uma forma de correr essas aplicações em outros sistemas, ficas a depender apenas de ti. Com os jogos proprietários para window$ isso não acontece. E não acontece por diversas razões porque o jogo é proprietário e por isso não o podes modificar, e porque depende de uma API secreta que dificulta em muito qualquer tentativa de ser copiada por engenharia reversa para que as aplicações que dependem dessa aplicação possam correr noutro sistema, por isso como podes ver são coisas distintas.


Monopólio, é quando desenvolves várias soluções independentes que funcionam em conjunto fazendo que a concorrência não consiga sobreviver...

O monopólio é sempre que tens o direito exclusivo para fazer algo, em relação a qualquer coisa.






Não tem duas distros?!?!?! Uma com o código na net, e outra não?!?!?!

Não!
Isso não é assim.
Em primeiro lugar suponho que estejas a falar do Fedora e do Red Hat Enterprise Linux.
O Fedora não pertence à Red Hat, é patrocinada pela Red Hat, a Red Hat participa no projecto activamente, mas o Fedora não pertence à Red Hat.
Em segundo o lugar o código de quase todo o Red Hat Enterprise Linux está disponível aos seus clientes, e exceptuando alguns drivers, algumas bibliotecas e plug-ins para browsers que não são da autoria da Red Hat, mas que são propriedade de fabricantes de hardware, da Oracle, da Adobe, e da Sun, tudo o resto que compõem o Red Hat Enterprise Linux, como de resto todo o código fonte de todo o software criado pela Red Hat é Software Livre e todos os seus clientes podém exigir o código fonte de todas as aplicações licenciadas dessa forma, alias foi assim que se criaram vários clones do Red Hat Enterprise Linux (que apenas não incluem aquele software que mencionei antes), como por exemplo o CentOS, o WhiteBox e outros que foram feito a partir dos pacotes de código fonte do Red Hat Enterprise Linux.






Ele refere-se provavelmente ao dia em que o IE deixou de ser um browser e passou a ser um componente do OS.

Há mais exemplos desses no window$.



Só acho comico que na UE se obrigue a MS a lançar um Windows sem Media Player e não se obrigue os gajos a tirar o icone azul do desktop... Claro que era uma coisa futil, pq não se pode tirar o IE do XP a sério, mas tirando o icone o ppl tinha de ir buscá-lo, o que dava pelo menos uma chance a que fossem buscar outra coisa qqr...

Não é comico. O que a UE fez foi obrigar a m$ a vender uma versão sem esse software, o que é acertado, o que fez mal foi não ter obrigado a m$ a colocar essa versão à venda nos retalhistas e a mudar os contratos que tem com os retalhistas que os proibem de integrar muito software concorrente com o window$. Para além disso a UE não exigiu só isso, exigiu também a publicação de especificações de formatos de dados, protocolos e APIs (algo de que a m$ recorreu e ainda está a ser disputado com a m$ a recusar-se a obedcer), bem como o pagamento da maior multa na história da UE.



Eu acho muito bem que não dêm. E acho ainda melhor que os governos e entidades oficiais os laguem por causa disso mesmo. Não é por questões de quem tem monopólio e que tais, é pelo simples principio de interoperabilidade. Ou existe, ou não. Alias, eu sempre achei que a historia do formato Office era estupidez.

Neste paragrafo contradizes-te várias vezes, não queres explicar isso melhor? Provavelmente engaste-te a escrever...


Quanto ao resto. Sou da opinião de que o estado devia regular de forma a garantir que não se pudesse utilizar formatos e protocolso proprietários para trocas de dados e comunicações entre pessoas que não "pertençam" à mesma entidade e que no caso em que a interoperatilibilidade não dependendesse de formatos de dados e protocolos, então ou não se puderia utilizar software proprietário para isso ou teriam de ser tomadas outras medidas como a publicação de APIs e algumas especificações de forma livre e de forma a permitir quaisquer implementações sem qualquer tipo de restrição a quem implementa. Não sou da opinião de que o estado deva exigir que os cidadãos utilizem formato ou protoclolo X ou Y e mesmo nos casos em que envolvam apenas o cidadão e o estado o estado deve permitir o maio numero de formatos e protocolos possível, dando prioridade aos que são standards ou que são nativos de software licenciado como Software Livre.




já OpenOffice..... Isso era tirar o monopólio a um para dar a outro, de uma maneira um pouco fascista....

Falso!
O formato do OpenOffice.org é um standard de uma organização independe, do qual a m$ até é membro.
A implementação do formato do OpenOffice.org no OpenOffice.org é Software Livre e por isso todos podem ver como foi feita para criar outra para outro software. Alias existem vários softwares a suportar o formato do OpenOffice.org. Daí que não haja qualquer hipotese de monopólio com o formato do OpenOffice.org.
 
falco disse:
O GNU/Linux tem um design práticamente igual ao dos Unix, e o design do Unix não é de um servidor, mas sim de um sistema de computação genérica, portável entre arquitecturas de hardware, com suporte para redes, sendo multi-utilizador e multi-tarefa e de tempo partilhado. A arquitectura dos Unix fazem deles sistemas robustos e excelentes soluções para qualquer tipo de tarefa.

O window$ xispê é um sistema da familia window$ nt, e esse sim foi um sistema desenhado com a intenção de ser um sistema para servidores.
??????????????????????


falco disse:
E desafio-te a mostrares que o window$ é mais fácil.
Sorry, não conheço os dois o suficiente para fazer esse tipo de comparação...


falco disse:
Um window$ nunca pode ser tão seguro quanto um *nix, é uma questão de design e é uma questão de falta de features. O window$ é demasiado bloated, ou seja, tem demasiado código a correr com privilégios demasiado altos, não tem mecânismos de isolamento de utilizadores, não tem sistemas de virtualização, não tem separação de privilégios suficientemente boa, tem demasiadas vulnerabilidades conhecidas por corrigir, o fabricante demora demasiado tempo a corrigir vulnerabilidades incluindo as criticas e não tem diversas coisas a nível de segurança que o GNU/Linux tem.
Nem contesto. De qualquer forma, isso nada tem a ver com licenciamento de software ou mesmo que o windows não tenha bastante valor (ninguém o está a tirar ao linux)...


falco disse:
E que a detecção e correcção de bugs acontece muito mais depressa no mundo do Software Livre.
Quanto a isso nem eu nem tu sabemos. O que poderás dizer, é que as correcções são publicadas muito mais rápido...
Uma coisa é corrigir e publicar logo a correcção, outra é corrigir e esperar que as correcções justifiquem um update...



falco disse:
Agora vais repetir mil vezes Software Livre, não é software gratuito.
Lá por não se poder vender licenças não quer dizer que não se venda nada. Existem empresas que ganham dinheiro a vender Software Livre (e têm lucros de milhões), embora não façam só isso no que toca ao Software Livre, por isso lá se vai a tua teoria toda por água a baixo.
A vender software livre, ou a vender soluções que incluem software livre?!?!?! Como é que vendem software livre?!?!



falco disse:
Em relação ao Software Livre todos podem prestar serviços o que faz com que a competição force a uma baixa de preços, por isso, o cliente pode sempre escolher quem lhe cobre mais (...)
Isso parece-me uma maneira fácil de justificar o maior salário de um "assistente" em relação a um programador, pois o que poupam no software vão gastar na assistência "especializada" (discutivel)...



falco disse:
Isso é completamente incomparável tecnicamente, comercialmente e éticamente com o que existe com o Software Livre, não permite de forma alguma o mesmo, estamos a falar de escalas completamente diferentes.
O príncipio é o mesmo, e ninguém deve ser penalizado só por ser bem sucedido...



falco disse:
A partir daqui tens inerentemente um monopólio.
Se eu desenvolver uma aplicação com imenso sucesso, e depois tento impingir ao cliente outras aplicações que são favorecidas pela primeira.... Então sim, estou a fumentar um monopólio, pois a concorrencia por muito que se esfole, não irá conseguir competir (ao nível das segundas aplicações).
Agora, ter uma aplicação e não a querer abrir à concorrencia.... Isso não é o monopólio de que a microsoft é acusada e até já foi condenada... Tu estás a confundir o monopólio do mercado com o que a microsoft foi acusada de fumentar...



falco disse:
Claro que têm que dar. Caso contrário têm um monopolio e todos os monopolios impedem a competição, a inovação, a liberdade de escolha, prejudicam a ecónomia, etc...
O direito ao lucro não se pode sobrepor aos interesses superiores da sociedade.
Lolllll.... Isto não é um comunismo... Vivemos numa meritocracia de capitalismo... O que é meu, não é obrigatóriamente teu. Se queres o que é meu, negocei-as, mesmo que isso implique "interesses superiores da sociedade"... Vê o caso das vacinas da gripe das aves...



falco disse:
Eu faço as duas coisas.
E por qual das duas é que te pagam?!?!?!?




falco disse:
Podes querer duas coisas. Que não é responsabilizado, e que insultar o fabricante não é responsabilizar o fabricante. Responsabilizar o fabricante implica obter compensações.
Deveras errado. Se eu responsabilizar alguém, não quer dizer que vá ser pago por isso. Ainda não chegamos ao degredo dos yankees.... Responsabilizar alguém, é atribuir responsabilidades a alguém, e só isso. Quando não se sabe a quem responsabilizar, ou quando a licença (livre) que vem com o software diz que o autor não se responsabiliza.... É que uma licença duma microsoft, ou adobe, ou mesmo primavera, implica a garantia da empresa (quer aconteça ou não)... Tu ao venderes algo, tens de dar 2 anos de garantia...


falco disse:
Não confundas a ignorância com a realidade.
Não é ignorância, é "Liberdade de Escolha", e preferência por algo em detrimento de outra coisa...



falco disse:
O monopólio é sempre que tens o direito exclusivo para fazer algo, em relação a qualquer coisa.
O monopólio de mercado da m$, e o monopólio que a m$ quis fumentar, são coisas bem diferentes, e a m$ só foi condenada numa delas. Ninguém a condenou por ter sucesso e 90% dos pc's domésticos a ter lá...





falco disse:
Em primeiro lugar suponho que estejas a falar do Fedora e do Red Hat Enterprise Linux.
O Fedora não pertence à Red Hat, é patrocinada pela Red Hat, a Red Hat participa no projecto activamente, mas o Fedora não pertence à Red Hat.
Não pertence, mas iniciou-se apartir do código de uma distro da Red Hat, ou não... Só calhou de se ramificar no seu percurso. Isso não invalida o facto que o código disponibilizado não é o mesmo do vendido...


PS: Uma avensa, não é mais do que a compra de uma licença para assistência....
 
falco disse:
Neste paragrafo contradizes-te várias vezes, não queres explicar isso melhor? Provavelmente engaste-te a escrever...

É de andar a dormir mesmo muito pouco :D

O que queira dizer é que acho uma parvoice e perca de tempo está história de querer forçar a MS a abrir os formatos. É mais produtivo o estado e entidades oficiais forçarem um Open Standard pela boca do ppl abaixo. A nivél interno podias usar o que quisesses, mas para comunicar com eles tinhas de usar um Open Standard. A partir dai, os users ou tinham um MS Office e respectivo export filter made by MS, ou viam-se "forçados" a usar outra coisa que tivesse para o fim em questão.

Como eu disse em termos de comunicações entre tribunais/advogados advogados/advogados a legislação (a menos que tenha mudado entretanto...) forçava o povo a usar RTF, coisa que acho que não há nada que não saiba exportar. A partir dai acredita que mudei uma bela duzia de povo para OO, pq já não havia necessidade de usarem MSO. A unica bronca que a legislação tinha, IMHO, era quererem multi-image tiff, mas creio que depois foi corrigido quando receberam os primeiros "cd's" via e-mail :wow:

Esta perspectiva é o inverso da ideia "eu uso o MS Office pq toda a gente usa". Se as comunicações "oficiais" tiverem de ser num formato OS que a MS não queira suportar, já não se pode invocar isso. Os serviços oficiais deixam de poder usar MSO pq o MSO não suporta o OS que é necessário. Logo, "já nem toda a gente usa". E a coisa propaga-se. É virar a mesa usando exactamente a técnica que deu á MS o dominio dos Office suites.

Só não se pode é cair no erro de deixar o povo enviar em formato .doc/.xls/.etc só pq tu do outro lado podes abrir. Tens de dizer mesmo "não não pode, tem de ser em formato .xpto. Se o seu pacote Office não suporta, tem um gratuito que pode sacar de http://www.algumsitio.tld ou pode requisitar em CD aos nossos serviços".

Mas muito sinceramente, olha que se alguem tomasse essa posição de força (como alguns sitios com tomates fizeram) a MS baixava logo as calças para não perder market share e $$$ de licenças (como aparentemente o fez nos outros casos... ;) )
 
Arh!!! disse:
A vender software livre, ou a vender soluções que incluem software livre?!?!?! Como é que vendem software livre?!?!

http://www.redhat.com/

http://www.novell.com/products/suselinux/pricing_euro.html

E em Portugal:

http://www.caixamagica.pt/pag/a_index.php

A versao standard do Caixa Magica e igualzinha a versao em dvd que ta na caixa bonitinha em termos de funcionalidade. Tem menos pacotes, mas podes instalar a parte..

Compreendeste agora? :) . E nao te esqueças de ler os artigos que recomendei :D
 
A discussão está interessante, mas ainda estamos num tópico de Qual a melhor solução contra virus e ataques?! Algum moderador podia separar as threads se acharem conveniente...

ShadeX disse:
Yup. Tens. E não são ser poucos.

1) Router provavelmente com o UPnP ligado. IE, o Windows controla o router (pq são raras as pessoas que desligam o UPnP num e noutro...). Na prática, se tiveres previlégios como utilizador que cheguem para reconfigurar o UPnP, tbm o malware que corras os tem. Ou seja, se um te apanha, conta logo com os "amigos" dele de seguida. E a firewall do Windows não serve nada nessa situação, pq previlégios para mudar o UPnP significa por norma previlégios que cheguem pra mudar as regras da firewall...

Podias começar por explicar que raio é "UPnP" e como configuro isso no windows/router...

ShadeX disse:
2) Se, por acaso, o UPnP está desligado, sabes que nada entra, não fazes cú de ideia do que sai. E como o router permite qualquer ligação outbound, nada impede o malware instalado no teu PC de se ligar a um sitio qqr para ir buscar mais "amigos".

Mas sem saber o que é e como funciona o UPnP não sei como me proteger disso, embora tenho os meus 2 windozes e o linux na boa...


ShadeX disse:
3) A FW do windows tbm caga bem pro outbound. Continuas sem saber o que está a sair. Aplicasse o mesmo que ao router.

Ou seja firewall do window$ SP2 = maravilha pegada...

ShadeX disse:
Para teres o minimo dos minimos de segurança, desliga o UPnP do router, corre uma firewall decente que use a conta de sistema (e não a de user como muitas), mete passwords decentes em todas as contas, usa uam conta de user sem previlégios e arranja uma fw que só permita alterar as regras mediante acesso com password.

Também gostaria de exemplos de firewall para window$ que se encaixem nestes teus requisitos, visto que firewall's por software existem as carradas... Já utilizei o Zone Alarm e não curtia muito...

cumps

PS: tou a ver que a melhor solução para virus e afins é construir uma 2ª maquina, com Linux e utiliza-la como router:sad: Logo uma solução "cara" e muito dificil para quem não perceba muito de linux e redes...

PS2: ShadeX, enviei-te uma PM e não respondeste, chegaste a receber?
 
destr0yer disse:
PS: tou a ver que a melhor solução para virus e afins é construir uma 2ª maquina, com Linux e utiliza-la como router:sad: Logo uma solução "cara" e muito dificil para quem não perceba muito de linux e redes...

Se tiveres um pc antigo sem uso, e so comprares umas quantas placas de rede. Depois e instalar o ClarkConnect ou assim :)

Ha ai uma thread sobre isso no forum e so procurares..

E de facto isto esta muito offtopic, apesar de ser interessante. :P
 
Não tenho nenhum PC alem do meu :p ando a pensar em montar uma maquina "fraquita" para utilizar como server para mula ou com tarefas de routing/server como disse...
 
??????????????????????

No tempo em que o Unix foi criado a questão do paradigma cliente servidor não se colocava, os paradigmas colocavam-se a nível do tipo de dimensões do computador (o Unix é de 1969, o mesmo ano em que o Homem foi pela primeira vez à lua e o mesmo ano em que o Linus Torvalds nasceu) e os computadores eram utilizados onde corria o Unix eram utilizados para para as tarefas que hoje atribuimos a servidores, quer para workstations.

O window$ nt foi criado por vários motivos, alguns eram as insuficiencias técnicas das versões de DOS que corriam o window$ na altura, e a outra éra a necessidade de um sistema mais robusto para utilização em servidores, porque as outras versões eram apenas uma interface gráfica para o DOS e eram totalmente desadequadas para a utilização em servidores.




Nem contesto. De qualquer forma, isso nada tem a ver com licenciamento de software ou mesmo que o windows não tenha bastante valor (ninguém o está a tirar ao linux)...

Aí é que te enganas. O licenciamento cria as condições para que certas coisas aconteçam ou não aconteçam. Porque é que o window$ é inferior no que toca a segurança? Porque a m$ não se preocupou com isso e tenho sérias duvidas quando eles dizem que agora preocupam-se, porque eles sempre fizeram isso antes de lançar uma nova versão do seu sistema operativo.
Porque é que o GNU/Linux é superior em termos de segurança?
Por várias razões, umas não têm nada a ver com o seu licenciamento, como por exemplo a sua herança dos Unix. Mas outras razões devem-se ao facto de qualquer pessoa ou entidade poderem criar com base no GNU/Linux, ou seja, não há restrições legais e técnicas à possibildiade de alguém criar algo e de o oferecer à comunidade e isso tu só tens com o Software Livre e com o Open Source Software, mas mais ainda o próprio facto de o código estar disponível de forma livre leva a que quem tiver o interesse possa procurar problemas e sugira correcções e isto de facto acontece e isto de facto faz com que os problemas sejam mais rapidamente detectados e corrigidos e estes e outros motivos que não vou mencionar para não alargar ainda mais o post só podem acontecer desta forma e nesta escala devido ao licenciamento.




Quanto a isso nem eu nem tu sabemos. O que poderás dizer, é que as correcções são publicadas muito mais rápido...

Quando digo que são detectadas e corrigidas mais rápidamente quero dizer que como há mais gente procurar as falhas são achadas mais depressa, e a partir do momento é que são descobertas elas também são corrigidas mais depressa. E isso podes crer que é verdade porque há estudos que comprovam isso, ainda recentemente se provou que a m$ demora em média varios meses a mais a corrigir as falhas a partir do momento que as descobre (a própria m$ confirmou a veracidade dos factos).


Uma coisa é corrigir e publicar logo a correcção, outra é corrigir e esperar que as correcções justifiquem um update...

Todas correcções de segurança justificam que se publiquem patchs. Não podemos andar a brincar com a segurança. A segurança é para levar muito a sério.




A vender software livre, ou a vender soluções que incluem software livre?!?!?! Como é que vendem software livre?!?!

Vendem Software Livre, porque cobram pelo acto de distribuição de software.



Isso parece-me uma maneira fácil de justificar o maior salário de um "assistente" em relação a um programador, pois o que poupam no software vão gastar na assistência "especializada" (discutivel)...

Justifica qualquer serviço, seja ele o desenvolvimento de software, administração de sistemas, integração, consultoria, etc...





O príncipio é o mesmo, e ninguém deve ser penalizado só por ser bem sucedido...

Não o principio não é nada o mesmo!
Permitir fazer modulos, e alterar campos de uma base de dados, para além disso nem todos dão informação necessária para interoperar e pior ainda o licenciamento das APIs e da documentação necessária muitas vezes restringe o licenciamento das soluções compatíveis a ser desenvolvidas, as suas utilizações, para além de ser a meu ver extorção.





Tens um monopólio sempre que tens o direito exclusivo de fazer algo, ou sempre que consegues na prática forçar o resto do mercado a ser teu cliente.
Estás a confundir a situação de monopolio com algumas das acções tipicas de empresas monopolistas.




Lolllll.... Isto não é um comunismo... Vivemos numa meritocracia de capitalismo... O que é meu, não é obrigatóriamente teu.

Eu sou anti-comunista!
Tu é que não deves saber o que é mérito e ecónomia de mercado.
Repara que mesmo numa sociedade livre (uma sociedade comunista não pode ser livre, porque o comunismo é uma forma de ditadura), não pode aceitar o lucro a qualquer custo. Os monopolios são prejudiciais à economia de mercado e ao mercado livre, negar isso é que é ser anti-capitalista.
Mais ainda o licenciamento proprietário impede a competição com base no mérito porque baseia-se na criação de condições de artificiais para a realização dos negócios e não permite que os consumidores escolham livremente, nem permite competição real para a prestação dos serviços.



E por qual das duas é que te pagam?!?!?!?

Recebo separadamente para as duas.



Deveras errado. Se eu responsabilizar alguém, não quer dizer que vá ser pago por isso. Ainda não chegamos ao degredo dos yankees....

Primeiro criticas as minhas posições por serem comunistas depois por serem o oposto. Decide-te!!!




É que uma licença duma microsoft, ou adobe, ou mesmo primavera, implica a garantia da empresa (quer aconteça ou não)... Tu ao venderes algo, tens de dar 2 anos de garantia...

Isso pensa a maior parte das pessoas que é que acontece como software mas não é assim que acontece com o software. Nenhum dos produtos de software da m$ ou qualquer outro fabricante proprietário tem garantia. Quando compras uma licença de software não estás a comprar um produto e por isso não há garantia. E a própria garantia quanto à copia que compras só se reflete em coisas como o estado do CD (ou outro media), do manual (se acompanha a cópia), etc... Há um buraco na lei! Já várias vezes vi empresas do sector a reclamar quanto a isso, incluindo a Primavera software.

Não há garantias para software, a lei não obriga a isso e não conheço nenhuma empresa que dê garantias, até porque a engenharia de software como disciplina não é suficientemente madura para isso, o melhor que se consegue são contratos para SLAs.




Não é ignorância, é "Liberdade de Escolha", e preferência por algo em detrimento de outra coisa...

Quando se diz que não se conhece, é ignorância.



O monopólio de mercado da m$, e o monopólio que a m$ quis fumentar, são coisas bem diferentes, e a m$ só foi condenada numa delas. Ninguém a condenou por ter sucesso e 90% dos pc's domésticos a ter lá...

A m$ foi condenada por coisas que afectam quer o mercado profissional que o residêncial.



Isso não invalida o facto que o código disponibilizado não é o mesmo do vendido...

A Red Hat não vende código.
O Red Hat Enterprise Linux é uma solução de computação que têm na sua esmagadora maioria software da Red Hat (que é todo Software Livre) e software de outros fabricantes (uma pequena percentagem). Dizer que a Red Hat é uma empresa de software proprietário por causa disso seria uma demonstração de pura ignorância.






O que queira dizer é que acho uma parvoice e perca de tempo está história de querer forçar a MS a abrir os formatos.

Não é porque milhões de pessoas e de empresas têm os seus dados nesses formatos, o facto de as especificações não serem abertas é que impede que essas empresas possam escolher algumas das soluçõe concorrentes e o objectivo de combater os monopolios é oferecer liberdade de escolha não preservar a falta de liberdade de escolha.



É mais produtivo o estado e entidades oficiais forçarem um Open Standard pela boca do ppl abaixo. A nivél interno podias usar o que quisesses, mas para comunicar com eles tinhas de usar um Open Standard.

Isso não é feito pelas autoridades judiciais, as autoridades judiciais e reguladoras de mercados, têm de actuar com as leis que têm, a criação de leis cabe a outras entidades (aos legisladores). Para além disso há a questão que eu mencionei antes. Ou seja, as duas medidas fazem sentido e não são mutuamente exclusivas em termos de necessidade.



Como eu disse em termos de comunicações entre tribunais/advogados advogados/advogados a legislação (a menos que tenha mudado entretanto...) forçava o povo a usar RTF, coisa que acho que não há nada que não saiba exportar.

O RTF apesár de ter Ritch no nome até é um formato bastante pobre, para comunicações entre o estado e os cidadãos o formato do OpenOffice.org é muito melhor (para além de ser um standard), mas o problema é que por exemplo é que há muitos tipos de conteúdos e por isso a necessidade de diversos tipos de formatos de ficheiros. O que a União Europeia recomenda é que no caso de haver necessidade do estado de enviar ficheiros num formato editável, que se deve utilizar um formato aberto e/ou livre baseado em xml que seja reconhecido por autoridades de standards, como por exemplo o do Open Document do OpenOffice.org. Mas sempre que possível deve-se utilizar o máximo de formatos diferentes possível. E eu concordo com isso.
 
tipo, mas este falco não se cansa de escrever palha?

meu amigo, aqui fala-se de anti-virus e ataques de rede para windows... :rolleyes:

Sr. Moderador chamado à recepção... Temos spam na área!
 
Oh falco, eu tb uso linux/unix e acho que ninguem quer saber dessas historias. Se quiseres abre um post pa ti e sobre o tema que quiseres quem tiver interessado que comente la. Essa conversa vesse todos os dias no canal #linuxhelp @ ptnet. Essa maravilha ja farta :zzz:
 
Para quem não sabe este tópico começa com posts movidos de outro tópico por estar a ficar demasiado offtopic. Querem continuar a discutir o assunto, podem-no fazer aqui.
 
Depois de ler isto tudo, bem quase tudo, deixem-me dizer que nada disto importa no mundo real, ponto. E não venham para cá com as mesmas filosofias do que é livre é bom, que têm de haver interioperatibilidade, porque isso são tudo tretas, e não me falem que o linux é bom para tudo. Eu também já pensei assim, só que cheguei à empresa e o chefe só disse: "O programa X, Y e Z são para manter, porque temos confiança no produto e no suporte técnico", o programa x, y e z só correm no Windows, o que vou fazer instalar o wine e ver se consigo pôr aquilo a funcionar no linux. Chego a outro departamento, e dizem-me o programa de conversão de cad para cnc tem de se manter, motivo, o utilizador já está habituado ao produto, já existem rotinas feitas, a produtividade com aquele programa é a mais elevada, e o programa só funciona com o windows. Por isso Linux só se for no servidor de ficheiros, e no servidor/proxy de internet, só que já se tinha um windows server a fazer de controlador de dominio e as coisas estão a funcionar sem espigas à muito tempo, por isso servidor de ficheiros está fora, só resta meter o linux a servidor de internet, e é o que está.

Sim, sigo um principio fundamental, o que está bem e a funcionar, não se mexe, não se toca, deixa-se estar, quando começar a dar erros e a deixar de funcionar ai parte-se para outra alternativa.
Ah e no mundo real, os chefes tem sempre razão, mesmo que estejam errados, eles tem sempre razão, nós é que um dia iremos ter razão, e se o chefe quiser. As empresas não querem saber de livredades nem maravilhas do género só querem as coisas a funcionar e à maneira delas e mais nada.
 
Tuaregue disse:
Eu também já pensei assim, só que cheguei à empresa e o chefe só disse: "O programa X, Y e Z são para manter, porque temos confiança no produto e no suporte técnico"

O suporte tecnico e tao valido para Linux como para windows. Quanto ao resto nao tenho nada a dizer pois tenho nocao do quanto e dificil mudar as mentalidades... :(

No entanto acho que tas a entrar num caminho "perigoso". Se um gajo nao vive como pensa...começa a pensar como vive. E se um dia TU chegares a chefe? Vais fazer o mesmo? ;)

BTW, excelente ideia de separarem as threads :)
 
Eu não uso o IE no trabalho...e trabalho para a plataforma web, onde o IE deve ter uns 90% de share. Se não funciona no IE já não é comigo, pois eu tenho a certeza que o meu trabalho está bem feito e a não funcionar no IE (E funcionar nos outros browsers) é porque a culpa é do IE e não minha...como tal, eu não vou "martelar" uma coisa só para dar no IE.

Nunca nos devemos desviar dos nossos ideais.

ps: Falco tu és o vendetta do software livre :p
 
Última edição:
falco disse:
Porque é que o window$ é inferior no que toca a segurança?
(...) Porque é que o GNU/Linux é superior em termos de segurança?
(...) Todas correcções de segurança justificam que se publiquem patchs. Não podemos andar a brincar com a segurança. A segurança é para levar muito a sério.
Acho que estás a assumir demais que todos os erros que se encontram são só relativos a segurança... Nem todos os utilizadores de pc's se preocupam constantemente em saber se o sistema deles é ou não seguro. As pessoas querem é usar o sistema, "mai' nada"...

falco disse:
Vendem Software Livre, porque cobram pelo acto de distribuição de software.
Uns cobram a distribuição, outros o direito de utilização... A meu ver, são apenas opções e ópticas diferentes de mercado...


falco disse:
Não o principio não é nada o mesmo!
Permitir fazer modulos, e alterar campos de uma base de dados, para além disso nem todos dão informação necessária para interoperar e pior ainda o licenciamento das APIs e da documentação necessária muitas vezes restringe o licenciamento das soluções compatíveis a ser desenvolvidas, as suas utilizações, para além de ser a meu ver extorção.
Usas palavras um pouco fortes a meu ver... "Extorção"?!?!?! Acho um pouco radical. De qualquer forma, se por acaso um determinado produto proprietário (fechado) não quer abrir mão do seu "know how" (propriedade intelectual), então há bom remédio para isso. Faz-se uma solução que faça concorrência (paralelo) ao produto... Mas é claro que isto já foi pensado, o problema é que mesmo depois de criar soluções concorrentes, as pessoas continuam a usar as proprietárias... É isso que chateia as pessoas, e que faz elas "exigirem" a partilha de conhecimento ao qual "acham" que têm direito...

Se eu tenho conhecimento de algo (e apenas eu o tenho), não sou obrigado a partilhá-lo, pois sou "livre" de o fazer ou não. Se por acaso, eu quiser cobrar por esse conhecimento, então posso fazê-lo, pois sou "livre", e da mesma maneira, as pessoas são "livres" de o aceitar ou não...
É claro, se eu quiser "cobrar" a uma pessoa a "o acesso/utilização do meu conhecimento", e lhe disser que apenas o "acedem/utilizam" caso comprem também o conhecimento deste meu amigo aqui ao lado.... Bem, nesse caso estamos a fumentar um monopólio, pois o meu amigo exige a compra do conhecimento de uma terceira pessoa, e por aí fora, ou seja, ao ter acesso a determinada "informação", vão estar algumas outras "informações" inerentes, o que faz que quando chegar a "concorrência" o cliente já vai estar servido...


falco disse:
Tens um monopólio sempre que tens o direito exclusivo de fazer algo, ou sempre que consegues na prática forçar o resto do mercado a ser teu cliente.
Estás a confundir a situação de monopolio com algumas das acções tipicas de empresas monopolistas.
Aqui é que disseste tudo, e acabaste de me dar razão... O monopólio do qual a m$ foi acusada, foi de favorecer produtos deles com outros produtos deles, deixando numa situação precária a concorrência, estando esta destinada a entregar uma solução de nível inferior (quando é)... Isso é que é o monopólio que deve ser condenado.


falco disse:
Eu sou anti-comunista!
Tu é que não deves saber o que é mérito e ecónomia de mercado.
Repara que mesmo numa sociedade livre (uma sociedade comunista não pode ser livre, porque o comunismo é uma forma de ditadura), (...)
Mais ainda o licenciamento proprietário impede a competição com base no mérito porque baseia-se na criação de condições de artificiais para a realização dos negócios e não permite que os consumidores escolham livremente, nem permite competição real para a prestação dos serviços. (...)

Arh!!! disse:
Deveras errado. Se eu responsabilizar alguém, não quer dizer que vá ser pago por isso. Ainda não chegamos ao degredo dos yankees....
(...) Primeiro criticas as minhas posições por serem comunistas depois por serem o oposto. Decide-te!!!
Quem precisa se decidir és tu...
Primeiro falas na obrigação de partilha de conhecimento do qual as pessoas não têm nenhum direito, pois não é trabalho delas, e é o "autor" do trabalho, e só ele, que deve decidir se o quer partilhar ou não. Na mesma optica, defendes que é imoral algumas das formas de se fazer dinheiro, nomeadamente licenciamentos...
No fim, dizes que para se responsabilizar alguém, é forçosamente necessário extorquir-lhes dinheiro, ou seja, sem dinheiro à mistura nem vale a pena responsabilizar seja quem fôr, ou nem se chama responsabilização...
Isto mostra alguma incoerência, ao mostrar um altruísmo atroz e louvável, mas que pode ser mascarado, já que não se vê mal nenhum na optica yankee de que "tudo e todos podem ser processados custe o que lhes custar"...
Começo mesmo a pensar que a tua actividade principal é mesmo relacionada com administração de sistemas, e não própriamente com desenvolvimento de software (mesmo que faças um pouco da segunda)... É claro que posso estar errado, e cá estarás tu para discordar (e eu para te ouvir)...


falco disse:
Isso pensa a maior parte das pessoas que é que acontece como software mas não é assim que acontece com o software. Nenhum dos produtos de software da m$ ou qualquer outro fabricante proprietário tem garantia. Quando compras uma licença de software não estás a comprar um produto e por isso não há garantia.
Tou a ver que quando vendes um serviço, também não dás garantias nenhumas ao teu cliente... "Óh chefe, se funcar funca, senão, paciência, pois a responsabilidade não será minha"...


falco disse:
Quando se diz que não se conhece, é ignorância.
Ignorante é apenas aquele que não sabe. Quem diz o que não sabe, apenas mostra a sua ignorância...


falco disse:
A Red Hat não vende código.
O Red Hat Enterprise Linux é uma solução de computação que têm na sua esmagadora maioria software da Red Hat (que é todo Software Livre) e software de outros fabricantes (uma pequena percentagem). Dizer que a Red Hat é uma empresa de software proprietário por causa disso seria uma demonstração de pura ignorância.
Concordo contigo, mas também eu não me lembro de dizer isso...


falco disse:
Não é porque milhões de pessoas e de empresas têm os seus dados nesses formatos, o facto de as especificações não serem abertas é que impede que essas empresas possam escolher algumas das soluçõe concorrentes e o objectivo de combater os monopolios é oferecer liberdade de escolha não preservar a falta de liberdade de escolha.
Os clientes têm na mesma essa escolha, quer paguem pela sua utilização ou pela sua manutenção...
 
kidloco disse:
Eu não uso o IE no trabalho...e trabalho para a plataforma web, onde o IE deve ter uns 90% de share. Se não funciona no IE já não é comigo, pois eu tenho a certeza que o meu trabalho está bem feito e a não funcionar no IE (E funcionar nos outros browsers) é porque a culpa é do IE e não minha...como tal, eu não vou "martelar" uma coisa só para dar no IE.
???????????????????? Isso seria louvável se estivesses a trabalhar para ti, sendo para um cliente, tens é de o servir o melhor que puderes, pois é para isso que és pago...
 
Arh!!! disse:
???????????????????? Isso seria louvável se estivesses a trabalhar para ti, sendo para um cliente, tens é de o servir o melhor que puderes, pois é para isso que és pago...

Mas se o código dele tá impecável, e o problema é do IE não é ele k tem de mudar, é a Microsoft...
 
God_Lx disse:
Mas se o código dele tá impecável, e o problema é do IE não é ele k tem de mudar, é a Microsoft...

Pois só que o cliente diz, eu pago-lhe para resolver os problemas, e isso não me interessa, so quero que funcione, senão procuro outro para fazer o serviço. Já vi isto a acontecer, felizmente n foi comigo porque senão ia-me lgo embora.
 
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