OpenOffice à VENDA!

O português é mesmo danado para o negócio e por esse motivo é que essas coisas do open source nunca pegam.

Na minha opinião, em Portugal até devia ser estabelecido um preço mínimo de 1000 euros por instalação do OpenOffice e cobrar em média 100 euros por workstation dependendo da dimensão da empresa.

Se este tipo de raciocínio fosse bem implementado em Portugal, teriamos o OpenOffice a substituir o MS Office na grande maioria dos computadores em três tempos.

A partir do momento em que um jovem qualquer visse o OpenOffice à venda por 1000 euros ia logo pensar: "Uauu.. deve ser bem melhor que o Office 2007"

Depois ia à procura no google.pt de "Open Office crack" e fazia o download de uma versão crackeada e pronta a correr. Talvez disponibilizada por algum grupo de ácaros chamado "Zé cabra" ou afins.

Na segunda-feira, o portátil deste jovem faz sensação na escola ao exibir este novo "Open Office" completamente pirateado e a correr sem limitações, orgulhando-se obviamente que "la fora custa bem mais d 1000 euros pah!"

Uns anos mais tarde, acaba a escola vai para a primeira empresa como Administrador, convence o patrão a esquecer o velho office e a deixar instalar esta versão do Open Office pirateado que é bem mais rápida e melhor que o velho office 2007 que ninguém gosta de qualquer maneira.

E o Open Office entra no mainstream português.. :002:

Agora, deixem lá a ***** fazer magia e cruzem os dedos para que a moda pegue na ***** e afins..

Depois vocês até podem ajudar neste processo de propaganda e dizer que a Microsoft fez uma versão especial deste Open Office que dá para correr nos Mac's e até mesmo no Ubuntu sem dar problemas nenhuns.

Toda a gente ganha.

-------

Desde miúdo que noto como apenas o software com preços elevados é que merece algum respeito, se é de graça deve ser porque não vale mesmo nada e é complicado de usar.

Um português que se preze só vai mesmo pagar $$ por software em último caso, antes disso mais vale correr a net e perguntar aos amigos todos onde pode arranjar o programa x ou y já crackeado para ter menos trabalho.

Há sempre excepções mas vocês sabem tão bem como eu que somos poucos os que optam por soluções gratuitas em detrimento dessas coisas.

É a vide, pouco a pouco as coisas mudam, pouco a pouco.

:)
 
GPLv3 disse:
When we speak of free software, we are referring to freedom, not
price. Our General Public Licenses are designed to make sure that you
have the freedom to distribute copies of free software (and charge for
them if you wish), that you receive source code or can get it if you
want it, that you can change the software or use pieces of it in new
free programs, and that you know you can do these things.
Mas será assim tao complicado perceber?
 
Mas será assim tao complicado perceber?

Sabes como é.. as pessoas são difíceis de convencer, mesmo com o regulamento à frente do nariz...
Vou dar-te um pouco de ajuda e meter a bold aquilo que as pessoas deviam ler:

"Post Original de GPLv3
When we speak of free software, we are referring to freedom, not
price. Our General Public Licenses are designed to make sure that you
have the freedom to distribute copies of free software (and charge for
them if you wish)
, that you receive source code or can get it if you
want it, that you can change the software or use pieces of it in new
free programs, and that you know you can do these things."

Achei melhor também sublinhar, meter em itálico e de cor vermelha. Será que mesmo assim não vão acreditar?
Já agora :
(and charge for them if you wish) significa "e cobrar se assim desejarem" ou uma coisa parecida. Estar entre parenteses significa que é um informação acessória mas que pode ser importante.
 
Última edição:
Back
Topo