Artigo Organização Mundial de Saúde classifica vício de videojogos como doença mental

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Colaborador
Staff
"A inclusão do distúrbio dos videojogos na lista internacional de doenças da OMS vai facilitar o diagnóstico e o tratamento de quem usa excessivamente este tipo de jogos"
https://www.dn.pt/sociedade/interio...-do-vicio-de-videojogos-a-doenca-9009961.html

ICD-11 for Mortality and Morbidity Statistics
6C51 Gaming disorder

https://icd.who.int/browse11/l-m/en#/http://id.who.int/icd/entity/1448597234


Há por aqui algum viciado em videojogos? [emoji14]

Estou a brincar com a pergunta retórica mas é um assunto sério.
 
Última edição:
Já fui quando tinha 14 anos, consegui graças a um jogo baixar todas as notas (9º ano) nos testes do 3º periodo para 5 negativas seguidas nas diferentes cadeiras, incluindo cadeiras onde tinha nota de 5 (muito bom) que ele existe, existe.
 
É um problema cada vez mais real. Eu próprio tenho medo de me agarrar demasiado aos videojogos por vezes. Principalmente quando tive una fase mais dificil na vida em que o meu mundo rodava à volta da Playstation. Mas também acho que foi mais o meu "escape" do que vício, pois passado o tempo as coisas normalizaram.
 
Vi a noticia hoje e sinceramente parece-me mais uma coisa de moda do que outra coisa.

Adição de jogo já há (mecanismo de Risk vs reward) e está equiparada às adições de álcool ou outras drogas psicotropicas, pelo que que por aí esta adição estaria coberta, quanto ao "escape" pode acontecer através de uma miríade de outros outlets que têm também já outras definições.

Sinceramente, e ainda não falei com quem sabe da poda, mas por conversas que já tive anteriormente não me parece que faça muito sentido individualizar isto.
 
Enquanto cota, os videojogos continuam a ser o meu hobbie preferencial e um escape do dia-a-dia. Mesmo que as prioridades da vida se vão, naturalmente, alterando, uma pequena % da noite é passada a jogar, por isso, de certo modo é o meu "vício" pessoal, mas com a ressalva que nunca se sobrepôs a qualquer obrigação que tenha na "vida real".
 
Não estaria a ser honesto comigo próprio se não aceitasse que há determinados jogos que, mesmo hoje em dia, me deixam um bocado "louco" com o tempo que passo neles. Se forem coisas que façam clique e me deixem agarrado ao gameplay, ficam os outros jogos todos para trás e fico colado mais do que devia. Exemplos como Diablo 3 e Monster Hunter são os que encontro mais facilmente. Neste período de férias tenho uma série de coisas para jogar, mas encontrar equipamento decente para o meu Wizard tem levado a prioridade.

Há também alturas onde não me apetece jogar nada e nada me entusiasma. Ainda este ano tinha alturas onde não jogava mais de um mês. Tenho é um outro "problema", que estou certo que alguns também se poderão identificar, que é ler mais sobre os jogos do que os jogar.

Pratico desporto e prezo muito o meu tempo com a família, embora lhes seja por vezes difícil perceber que tenho que ter o meu escape para "outros mundos".
 
O artigo mistura videojogos com apostas online e coloca ambos os vicios no mesmo saco, na minha opinião são coisas distintas. Vicio de jogar a dinheiro é muito pior que vicio de jogar por divertimento. Desde que as apostas online se tornaram legais no nosso país, tem saido n de artigos sobre isto, só não percebo é porque é que jogar no casino ou até mesmo jogar videojogos é mau e quase é tratado como se de uma epidemia se tratasse. Mas o miudos a jogar no Placard da Santa Casa ninguem diz nada, porque será ?

Pessoalmente até gosto de jogar ambos os tipos de jogos, videojogos e apostas online, mas sempre com moderação. Eu chego ao ponto de não jogar, porque tenho a consola desligada e da-me preguiça de a ligar :D. Nas apostas online, as equipas que costumo apostar andam tão más que nem sequer aposto ( sim, Benfica é contigo :D). Também gosto de livros, ainda não acabei um que estou a ler e já tenho mais nove para ler. Será que por aqui também serei viciado ou doente ? Mas uma coisa que me revolta é compararem um jogador de videojogos com um toxicodependente, isto para mim é ofensivo. Os vicios de uma droga são completamente diferentes e nada tem a ver.

Ainda em relação aos videojogos, há estudos que compravam o contrário, que este tipo de entertenimento pode ajudar a aumentar os reflexos e os niveis de concentração de quem joga. Mesmo para os idosos, pode ajuda-los a manter a mente activa. Isto é um tema que tem de ser analisado com cuidado, e dizer estas coisas com alguma leviandade não é a melhor solução. Pois ao contrário de alguns vicios, este tem os seus contras, mas também tem sem duvida os seus prós. Desculpem lá o longo texto.
 
O artigo mistura videojogos com apostas online e coloca ambos os vicios no mesmo saco, na minha opinião são coisas distintas. Vicio de jogar a dinheiro é muito pior que vicio de jogar por divertimento. Desde que as apostas online se tornaram legais no nosso país, tem saido n de artigos sobre isto, só não percebo é porque é que jogar no casino ou até mesmo jogar videojogos é mau e quase é tratado como se de uma epidemia se tratasse. Mas o miudos a jogar no Placard da Santa Casa ninguem diz nada, porque será ?

Eles falam no sentido que existem videojogos que metem dinheiro ao barulho, onde é que diz no artigo que é mau jogar videojogos, já agora?
Eu percebo o que queres dizer mas este não são daqueles típicos artigos para deitar abaixo o gaming só porque sim.


Pessoalmente até gosto de jogar ambos os tipos de jogos, videojogos e apostas online, mas sempre com moderação. Eu chego ao ponto de não jogar, porque tenho a consola desligada e da-me preguiça de a ligar :D. Nas apostas online, as equipas que costumo apostar andam tão más que nem sequer aposto ( sim, Benfica é contigo :D). Também gosto de livros, ainda não acabei um que estou a ler e já tenho mais nove para ler. Será que por aqui também serei viciado ou doente ? Mas uma coisa que me revolta é compararem um jogador de videojogos com um toxicodependente, isto para mim é ofensivo. Os vicios de uma droga são completamente diferentes e nada tem a ver.

Volto a perguntar mais uma vez onde é que leste isso, lá está bem implícito eles só querem que estejam como se fosse numa base de dados o quer que seja para os médicos melhor tratarem estes jovens que possam estar dependentes de videojogos. Claramente não vai ser tratado um toxicodependente como um viciado no jogo a dinheiro ou não, cada caso é um caso.

Ainda em relação aos videojogos, há estudos que compravam o contrário, que este tipo de entertenimento pode ajudar a aumentar os reflexos e os niveis de concentração de quem joga. Mesmo para os idosos, pode ajuda-los a manter a mente activa. Isto é um tema que tem de ser analisado com cuidado, e dizer estas coisas com alguma leviandade não é a melhor solução. Pois ao contrário de alguns vicios, este tem os seus contras, mas também tem sem duvida os seus prós. Desculpem lá o longo texto.

Sim mas aqui estamos a falar de tratar algo que se pode tornar negativo para a pessoa, não fazia sentido falarem nas benesses, pelo menos, eu não vi onde foi tratado com leviandade esta questão, já agora.
 
Eles falam no sentido que existem videojogos que metem dinheiro ao barulho, onde é que diz no artigo que é mau jogar videojogos, já agora?
Eu percebo o que queres dizer mas este não são daqueles típicos artigos para deitar abaixo o gaming só porque sim.

Está subentendido, na minha opinião. Mas de facto este artigo não tem a natureza que referes, mandar abaixo o gaming.

Volto a perguntar mais uma vez onde é que leste isso, lá está bem implícito eles só querem que estejam como se fosse numa base de dados o quer que seja para os médicos melhor tratarem estes jovens que possam estar dependentes de videojogos. Claramente não vai ser tratado um toxicodependente como um viciado no jogo a dinheiro ou não, cada caso é um caso.

Certo, mas já há n artigos com titulos deste genero, jogar videojogos é tão mau como consumir heroina, por exemplo. Isto de haver uma maneira padronizada de como tratar este tipo de doenças, é sem duvida bom. Mas não vai ser a solução para tudo, e especialmente quando estamos a falar de doencas do foro mental, onde as variaveis são muitas.

Sim mas aqui estamos a falar de tratar algo que se pode tornar negativo para a pessoa, não fazia sentido falarem nas benesses, pelo menos, eu não vi onde foi tratado com leviandade esta questão, já agora.

Não sei porquê que não podia ser mencionado os efeitos positivos deste tipo de actividade. Dai eu ter dito que foi tratado com leviandade, posso-te dar um caso que conheco:

Um miudo do ensino básico estava a ter aulas de história onde estavam a dar o Renascimento e brevemente iriam ter um teste. Isto coincidiu com o facto de na altura esse rapaz estar a jogar o AC II. Ele usou esse jogo não só para se divertir, mas como auxiliar de estudo, possivelmente passou algumas horas a jogar, ao ponto de talvez poder estar dentro de niveis considerados como proximos do tempo que um dito viciado passa a jogar. No final, teve uma boa nota no teste.

Alias, o criador do jogo recebeu cartas de todo o mundo, de estudantes que tiveram boas notas graças a este jogo.
 
O que eu quero dizer para finalizar é que acho que este artigo até me surpreendeu pela positiva pois sim existe vários artigos com este nome e aproveitam para "difamar" os jogadores mas não podemos ser condescendentes com a vigia dos tempo de jogo, horários, etc. O que me leva a dizer que tem benefícios e malefícios, tem de ser é com moderação.

Quanto ao exemplo ainda bem que aconteceu, lá está com moderação tem os seus resultados positivos na vida dos gamers.
 
o bom disto, é que posso meter baixa médica e receber a 100%!!! :D :D :D

que eu sou viciado, já eu sei, agora só me resta descobrir onde conseguir o atestado.
 
Acho que usamos o termo vício de forma leviana, como uma coisa boa e positiva. Mas o verdadeiro sentido é o contrário.

Uma coisa é adorar jogar videojogos e ter uma vida equilibrada. Outra coisa é deixar quase de viver e perder o(s) ano(s) na escola, o trabalho, a mulher, os filhos, os amigos, etc. No limite, perder a própria vida (lembram-se de casos na Ásia?). Se isto não é um transtorno mental, o que é?

Para mim, é mais grave do que 90% das doenças físicas.

Se a OMS tomou esta posição, é porque é um problema real. E que assim permita ajudar muito mais pessoas.

Nesta área do fórum, todos gostamos do Universo dos videojogos. E desejo que todos sejamos viciados no bom sentido, quer seja a jogar, coleccionar ou mesmo comentar.

Aproveito para desejar um bom ano de 2018 a todos! :) E que este novo ano traga tão bons jogos como a colheita de 2017 [emoji14]
 
Gosto de jogar mas primeiro a minha vida pessoal e os videojogos ficam sempre para último.

As vezes até gostava de jogar mais e não tenho tempo e outras tenho tempo mas não tenho vontade, mas jogar é apenas um passatempo, de tal forma que jogos de história jogo sempre em fácil e nunca vou pelos troféus.
 
Concordo que pode vir a ser um problema muito grave para a pessoa se for em excesso durante um longo período de tempo, pois fases já tivemos todos ou quase todos e é mais que natural. Basta pegar num daqueles open world deliciosos com 200h ou num jogo online, particularmente estes, e provavelmente passarão mais tempo do que é costume a jogar.

Quando era jovem fui viciado no jogo World of Warcraft, durante 3 anos, e atenção que não me refiro à palavra "viciado" no bom sentido; refiro-me a dias completos a jogar, só fazendo pausas para comer, dormir e pouco mais. Especialmente quando somos mais novos e temos poucas responsabilidades, é muito fácil cair na tentação deste vício. Felizmente acabou por não me prejudicar na escola ao ponto de me fazer reprovar algum ano, uma vez que fazia questão de estar atento nas aulas para depois aproveitar todo o minuto em casa para jogar :-D

Hoje isto já não me acontece, chegando a passar meses sem tocar num jogo. Não deixei de gostar de jogar, pois por vezes até gosto de completar os jogos que mais gosto até ter a platina na PS4, mas também tenho outras responsabilidades, outros hobbies. Como o @sotil disse, hoje em dia acabo por gastar mais tempo a ler sobre videojogos do que propriamente a jogá-los. Mas penso que a chave é realmente saber equilibrar as coisas, porque os videojogos também têm imensos benefícios e merecem tanta atenção como um livro. Pelo menos é esse o meu truque: estou a frequentar uma licenciatura (que nada tem a ver com tecnologias), sou voluntário (em algo que também não tem nada tem a ver com o curso que ando a estudar e as tecnologias), faço exercício físico, vejo filmes/séries, leio e jogo todo o tipo de videojogos. Sinceramente, a esta altura, considero o meu "vício" por séries maior que o dos videojogos, algo que em tempos nunca pensei que fosse possível acontecer :-D.

Mas concluindo: não tenho dúvidas dos benefícios dos videojogos e acho que a pessoa só tem a ganhar ao jogá-los, assim como em ler certos livros e ver certas séries/filmes, mas tudo em moderação. Há tempo para tudo.
 
Última edição:
Eu sou viciado em videojogos. Mas não deixo que isso interfira com a minha vida pessoal. Faço sempre um esforço para equilibrar com a vida pessoal. Mas claro que há sempre a tendencia de se passar demasiado tempo a jogo. Mas minha opinião, em vez de se criticar tanto quem joga e até dizerem que os jogos são como as drogas ( falou quem disse que queria experimentar sexo com animais), porque não se aconselha as pessoas a equilibrar o gaming com a sua vida pessoal e a não deixarem de ter vida social?! Tem se muita a mania de criticar, só pelo facto de ser uma perda de tempo passar tempo á frente do ecran e ver uns bonecos a mexer! Mas porque razão não se diz ás pessoas o que fazer para não deixar que os jogos, deixem o resto de parte. É logico que quando tudo critica, há sempre a tendencia a ignorar.
Há que ajudar nesse campo, porque é uma industria que factura mais que as outras, onde aprendemos bastante com os jogos, onde eu já tive grandes notas e passei mesmo a gostar de historia á pala do AC.
 
Muita gente aqui a confundir o vicio de "jogar no seu cantinho diariamente" com o "jogar insessantemente, alheio a tudo o resto, potencialmente perdendo o seu emprego, familia, etc.", como os casos de vícios no alcoól ou drogas.
 
Muita gente aqui a confundir o vicio de "jogar no seu cantinho diariamente" com o "jogar insessantemente, alheio a tudo o resto, potencialmente perdendo o seu emprego, familia, etc.", como os casos de vícios no alcoól ou drogas.
Muito isto. Não confundam aquilo a que chamam "vício" ('tou viciado naquele jogo') com uma "dependência". Dependência é uma coisa séria. Define-se essencialmente como jogar horas a fio deixando que isso interfira com a vida normal - responsabilidades, parte social, etc. Não se esqueçam que há quem chegue a faltar ao emprego ou saltar refeições só para jogar mais um bocado.

Os videojogos são um ótimo hobby, e para muitos até podem ser um pequeno escape ao stress e problemas no dia-a-dia. Mas quando o "escape" se torna o nosso mundo, isso é uma maneira muito pouco saudável de lidar com a realidade. É aí que entra a palavra dependência.
 
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