As pessoas querem é coisas práticas!
Eu tenho o XP Media Center (legal) e o Ubuntu 7 qlq coisa no meu portátil.
Para ter o Ubuntu como está neste momento, tive de o re-instalar pelo menos umas 6x porque o drivers da Nvidia não se entendiam com o Beryl (que foi a única coisa que me chamou à atenção para o linux). Não tenho internet na universidade porque é preciso um curso para se instalar a VPN e os certificados, no Windows demorou 2 minutos! Ainda tenho vários problemas, um deles muito aborrecido, de não conseguir controlar o brilho do monitor (que fica sempre no máximo).
Resumindo continuo a preferir o XP Media Center, porque não encontrei ainda nenhuma limitação, e não me venham com tutoriais, porque para o XP não preciso de andar na internet à procura de instruções para instalar este ou aquele aplicativo/periférico.
Outra coisa, quem diz que o aMSN é "melhor" que o Live Messenger só pode ser muito faccioso!
Ainda assim a fluidez do Ubuntu e os truques gráficos dele são muito bons e foi o que me levou a testar o S.O. na minha máquina.
Como alguém disse, ter Linux é como ter um automóvel e depois andar a fazer tunning...
Como é o meu primeiro post neste fórum, vou ser longo :-)
Mito 1: O Linux é difícil de usar
Perguntas óbvias:
1. Qual é o sistema operativo que é fácil de usar?
À partida qualquer sistema operativo é difícil de usar por quem nunca tenha tido contacto com a informática.
Para um utilizador novato, a apreensão do movimento e das funcionalidades do rato é um 'bicho de sete cabeças'. Passarão muitas horas até adquirir a agilidade necessária para controlar esse bicho. Reparem que a perícia para controlar o rato nem tem muito que ver com o sistema operativo.
Para os novos utilizadores de informática o manuseamento de qualquer sistema operativo requer a aprendizagem de conceitos com os quais está pouco ou nada familiarizado.
2. Difícil para quem?
Cada utilizador reduz a compreensão da informática ao seu mundo: àquilo de que gosta e que sabe fazer. O resto ou é difícil ou é pouco relevante.
Para os 'cromos' - a rapaziada que saca os cracks e SNs e passa a vida a instalar e a desinstalar software (pirata) - a informática resume-se a isso mesmo: warez, pr0ne e a mandar umas postas e floods no IRC.
Para os que têm de 'gramar' com a informática no escritório o universo informático resume-se às aplicações de ofimática, mail e web. Tudo o resto é um buraco negro.
Há os administradores de sistemas que, coitados, passam a vida a resolver problemas que, na maior parte dos casos, não foram criados por eles. Não poucas vezes nem sabem como funciona um processador de texto e têm de dar suporte a alguém enrascado lá na empresa.
Há os programadores. Esses 'snobs' que fazem coisas miraculosas e criam problemas onde antes não existiam.
Enfim, existem tantos tipos de utilizadores de informática, com diferentes graus de conhecimento, que é impossível dizer-se honestamente que um sistema operativo é mais difícil de usar do que outro.
3. Que 'parte' do Linux é que é difícil de usar?
Certamente que instalar e configurar o Apache é tão difícil como instalar e configurar o IIS para quem não perceba patavina do assunto.
A um designer não lhe é exigido que saiba criar macros na linguagem XPTO ou fórmulas para cálculo estatístico. Da mesma forma, quem trabalha diariamente com um processador de texto e um cliente de mail, não terá os conhecimentos suficientes para instalar devidamente um servidor de mail.
É uma realidade incontornável que existe muito mais documentação (livros, manuais, revistas) dedicados apenas a explicar como funciona um dos vários sistemas operativos. Paradoxalmente, o SO que se diz mais fácil de usar é aquele que mais manuais publica de ajuda ao utilizador. Se um produto é fácil de usar não precisa de manual nem de parangonas a publicitar a pretensa facilidade de uso.
Voltemos à questão: que 'parte' do Linux é que é difícil de usar? o terminal? Bom, os vários sistemas operativos dispôem de terminais (uns mais avançados que outros). Há tarefas que se fazem mais rapidamente através da linha de comendos do que com uma interface gráfica. O contrário também é verdadeiro. Depende da tarefa e dos conhecimentos de cada utilizador.
Os ambientes e gestores gráficos são difíceis de usar? Sim, é verdade. Em todos os sistemas operativos.
É difícil instalar e manter todo o software - não apenas o sistema operativo - actualizado, em qualquer SO? sem dúvida que é. Principalmente para aqueles que nunca tiveram essa necessidade porque sempre tiveram quem o fizesse por eles.
Mito 2: O Linux ainda não está pronto para utilização generalizada
Aqui vou falar da minha experiência profissional.
Ganho a vida a instalar e a administrar servidores e desktops (com Slackware Linux) em algumas empresas na cidade de Lisboa e arrabaldes. São micro e pequenas empresas onde o que lhes falta em dinheiro sobra-lhes em carolice para persistirem com os seus negócios. Decidiram reduzir ao mínimo os custos com a informática e começaram precisamente pelo corte radical com a aquisição de licenças proprietárias de software, perfeitamente dispensáveis aos seus negócios.
É certo que falamos de empresas de serviços, onde as aplicações mais utilizadas se resumem ao OpenOffice, clientes de mail e browsers. Em nenhuma destas empresas, nenhum dos utilizadores teve mais dificuldades do que tinha anteriormente ao trabalhar em ambiente MS Windows. É verdade que não são esses utilizadores que configuram os vários serviços. Mas anteriormente também não eram. Nao sabem configurar as impressoras? antes também não sabiam. Nem é para isso que são pagos. Para essas tarefas existem profissionais, seja lá qual for o sistema operativo.
Mito 3: MS Windows é melhor que Linux
Pergunta óbvia: é melhor em que área(s)
Deixo a pergunta a quem tenha tomates para responder.
Não é necessário saber o que é um 'programa' para produzir qualquer coisa com um 'programa'. Da mesma forma, não é necessário saber o que é um sistema operativo para operar com um sistema. Naturalmente, quanto mais aprender mais rendimento poderá tirar. Mas não é um requisito.Parto do principio que o utilizador saiba o que é um programa (...)
Não tenho motivo para discordar nem para concordar. Não uso o Gnome vai para 3 anos nem o windows desde o 98.A meu ver, a forma como o Gnome está organizada é melhor e mais intuitiva que a forma como a interface gráfica do Windows está
Era apenas um exemplo de uma aplicação cuja instalação e configuração não está ao alcance de todos - apesar de vir em muitas (todas?) as distribuições de Linux. Se calhar foi um mau exemplo.Onde é que entra o Apache na dificuldade de utilzar GNU/Linux?
Acredito que não seja. Nunca usei. Se alguma vez o usar, provavelmente vou ter algumas dificuldades. Por exemplo: dizes "basta saber usar um search".O Synaptic não é nada dificil de usar, basta saber usar um search
$ search
zsh: command not found: search
Eu não sou tão peremptório nesse aspecto. Posso é dizer, que da minha experiência - limitada -, não encontrei nenhumas dificuldades por parte de utilizadores que migraram de MS Windows XP para Linux. As tarefas que faziam no anterior sistema fazem-no sem problemas no actual.A meu ver, o GNU/Linux está preparado para o utilizador comum
Pesoalmente nunca senti essa limitação. Nunca tive problemas de incompatibilidade de hardware no Linux - ok, ok, faço o meu trabalho de casa... quando preciso de alguma coisa investigo primeiro o seu historial. Não me meto em aventuras porque já não tenho paciência para isso. Perdi a pachorra com hardware e com drivers manhosos ainda quando usava windows (ah! pois é... o Windows também tem histórias engraçadas com drivers).Só perde para outros SO's na questão de hardware que precisa de drivers para funcionar e na questão dos jogos
Agora, deste ponto de vista, suponho que Windows também seja facil de usar. Tem apenas uma opção: Menu Inciar. Dai, parte para Todos os Programas, e por entre toda a tralha que tenha para lá, há de ver uma coisa chamada Word. Ok, nem toda a gente tem conhecimentos de Ingles, portanto, não será "tão" intuitivo.
Para mais compra um PC e bem um windows, gratis lá.. e se for estudante até tem preços fantasticos em offices e assim..
Eu sei bem... aliás, em muitas casas é mesmo gartis, ou seja faz parte do preço..
Compras um PC ou portatil e ele já inclui isso.. aliás, em muitos de certeza que se quiseres devolver não te aceitam.. pois é preço do conjunto..
o pior que poderia acontecer seria não acharem o synaptic, isso sim, até é possível que seja bem comum
~: synaptic
zsh: command not found: synaptic
para mim, o linux está a aproximar-se mas ainda não está lá... precisa acertar as coisas dos jogos, um pouco mais de facilidade de instalação de programas(...)
evitar ao maximo a consola
Costumamos ver como a 'regra' aquilo que para nós é dado como adquirido. Por vezes nem nos aprecebemos que isso é a excepção.Código:~: synaptic zsh: command not found: synaptic
Não é necessário saber o que é um 'programa' para produzir qualquer coisa com um 'programa'. Da mesma forma, não é necessário saber o que é um sistema operativo para operar com um sistema. Naturalmente, quanto mais aprender mais rendimento poderá tirar. Mas não é um requisito.
para o Linux ficar pronto para a massa populacional como desktop, sim, tem que se evitar ao máximo a consola
Acho curioso o que escreveste. Não porque esteja errado na minha opinião, mas porque esse argumento do "next, next, next..." era e ainda usado contra os OS's da MS, e no entanto está cada vez mais a ser aplicado tb às distros de linux.Uma coisa é certa o Linux está cada vez mais "user friendly", hoje em dia instalar uma qualquer distro, tirando honrosas excepções, é um processo intuitivo, simples e rápido com a vantagem de a maioria delas ser livecd, o que significa que não temos de ficar a olhar para uma barra de loading enquanto a instalação se processa. Outra vantagem é que normalmente tudo funciona "out of the box" (...)
abrir folder->ordenar coisas por tipo->scroll até encontrar as fotos
->seleccionar todas as fotos->cut->abrir folder destino->paste
mv folderorigem/*.jpg folderdestino