Pimax 8K VR Headset

Se "isto" se refere aos Pimax eu tenho lido a opinião de alguns utilizadores. Há alguns entusiastas mas também há muitos detratores. Diria que a proposta ainda tem caminho para andar até valer o que pedem. No fundo vive do FOV e deixa a desejar em todos os outros campos.
Mas, do que li e ouvi, antes do Index e do Reverb, ainda era o que tinha melhor imagem. Isto depois da melhorias sucessivas que foram feitas, ajudadas por feedback dos beta testers. Alguém sabe como isto evoluiu nestes últimos 6 meses > 1 ano?
 
Daquilo que aparenta na página deles < Pimax > 5 modelos com diferentes tipos de ecrã, resoluções e taxas de actualização, parece-me uma série de produtos bastante mais aperfeiçoada do que os protótipos e pré-series anteriores.
 
Eu acho que nem vale a pena considerar algo que não chegue a europa, com as devidas garantias e suporte!

duvido que algum dia va haver stock deste headset VR na europa.
 
O feedback que tenho é da leitura no forum de utilizadores no iracing. Existem alguns entusiastas mas também muitos descontentes.
A impressão com que fico é que não é fácil configurar o aparelho para obter bons resultados, existem aparelhos com problemas e o suporte (para além de uns emails) é inexistente. Eu não punha um tostão nessa marca entre outros motivos por uma razão: fazem campanhas para desenvolver produtos que potencialmente melhorariam o hmd e que nunca são entregues. Não confio minimamente neles embora reconheça que potencialmente podem ter um produto com algum futuro.
A juntar a isso o comentário do ELgatu faz todo o sentido e constitui motivo mais que o suficiente para fugir deles.
 
A marca se quisesse expandir e ter presença na europa...ja o tinha feito a muito tempo.

dessa forma eles evitam muito provavelmente muitas “chatices” e evitam terem que lidar com leis e conformidades de produto...acabariam por ter um produto a um valor incapaz de fazer concorrência.

Assim, ficam-se a enviar produtos de taiwan que demoram vários meses a chegar sem garantias de nada.

agarram-se a resolução e ao FOV para vender o peixe deles.

como foi referido...com que confiança vocês lhes entregam os euros?

Eu fui a muito tempo um grande potencial cliente deles, estive para apertar o botão...mas ha muitas coisas que são tão ou mais importantes que ter 200o de FOV e resolução 2k ou 4k.

com que maquinas vão rodar os jogos mais exigentes em VR???
Vao jogar jogos do genero do beat saber??? Então para isso esqueçam o FOV e os 4k.
é preferivel de longe qualquer headset do facebook, da steam, htc ou hp!
 
Eu acho que nem vale a pena considerar algo que não chegue a europa, com as devidas garantias e suporte!

duvido que algum dia va haver stock deste headset VR na europa.
A ideia que eu tenho é que eles vendem para todo o mundo a partir da loja. Até têm um Youtuber Sueco conhecido (Sweviver) a trabalhar para eles, em Marketing, na Europa.

Os smartphones OnePlus utilizavam o mesmo método e venderam bem na Europa. Tinham um armazém europeu de onde eram distríbuidos.

O feedback que tenho é da leitura no forum de utilizadores no iracing. Existem alguns entusiastas mas também muitos descontentes.
A impressão com que fico é que não é fácil configurar o aparelho para obter bons resultados, existem aparelhos com problemas e o suporte (para além de uns emails) é inexistente. Eu não punha um tostão nessa marca entre outros motivos por uma razão: fazem campanhas para desenvolver produtos que potencialmente melhorariam o hmd e que nunca são entregues. Não confio minimamente neles embora reconheça que potencialmente podem ter um produto com algum futuro.
Não faço ideia da qualidade do suporte, nem da facilidade de configuração, mas já vi muitos gamers/youtubers a dizerem muito bem do produto e da sua evolução. Portanto não percebo a ideia de "não entregar o que prometeram".


A juntar a isso o comentário do ELgatu faz todo o sentido e constitui motivo mais que o suficiente para fugir deles.
Por ser marca chinesa, eu concordo. Tenho sempre desconfiança da qualidade deles. Mas isto não é um produto feito na esquina da rua. Houve muitos beta-testers a nível mundial. Bastantes na Europa. E, na sua maioria, falam bem da evolução do produto. Algo demorada, mas constante.
 
A marca se quisesse expandir e ter presença na europa...ja o tinha feito a muito tempo.

dessa forma eles evitam muito provavelmente muitas “chatices” e evitam terem que lidar com leis e conformidades de produto...acabariam por ter um produto a um valor incapaz de fazer concorrência.

Assim, ficam-se a enviar produtos de taiwan que demoram vários meses a chegar sem garantias de nada.

agarram-se a resolução e ao FOV para vender o peixe deles.

como foi referido...com que confiança vocês lhes entregam os euros?
É isso que estou a tentar determinar.


Eu fui a muito tempo um grande potencial cliente deles, estive para apertar o botão...mas ha muitas coisas que são tão ou mais importantes que ter 200o de FOV e resolução 2k ou 4k.
Como qualidade de construção, suporte técnico e facilidade de utilização/configuração? É muito melhor nos outros construtores?


com que maquinas vão rodar os jogos mais exigentes em VR???
RTX 3080... :coolshad:


Vao jogar jogos do genero do beat saber??? Então para isso esqueçam o FOV e os 4k.
é preferivel de longe qualquer headset do facebook, da steam, htc ou hp!
Não concordo. Nunca iria para os Oculus, precisamente por pertencerem ao Facebook. Crápulas de... >(
 
eu apesar dessas tretas todas do facebook, preferia o oculus aos Pimax...não tenho confiança praticamente nenhuma na marca Pimax...e não é um youtuber Sueco que me vai mudar de opinião :D
 
A confiança tornou-se nula para mim, não por serem chineses, mas por andarem em campanhas de "crowdfunding" há pelo menos 4 anos entregando sempre atrasados, produtos permanentemente em fase beta, uns funcionando e outros nem por isso e nunca entregando os acessórios que publicitam na fase de pré-venda.
Tirando o youtuber sueco (que passou a ser funcionário deles) os demais com alguma influência e independentes afastaram-se, os nossos colegas espanhóis mais activos no youtube nem os querem ver.
Sei que há aparelhos que funcionam bem, existem testemunhos bons do ultimo 8kx (creio que é assim que se chama) mas a sua qualidade parece estar entregue a uma roleta e se algo corre mal ... está a arder-se com o dinheiro.
Aparelhos destes nesta fase, para mim, já só se justifica a sua compra num producto comercializado na europa e obedecendo aos seus parâmetros de qualidade e suporte técnico e isso aplica-se a productos de qualquer origem. Tenho os G2 encomendados e não tenho dúvidas que vêm da China, não é a origem que me preocupa, são os sinais de debilidade e de falta de seriedade comercial. Dito isto não deixo de pensar que seria bom que conseguissem evoluir para productos mais fiáveis e convenientemente suportados, todos ganharíamos.
 
eu apesar dessas tretas todas do facebook, preferia o oculus aos Pimax...não tenho confiança praticamente nenhuma na marca Pimax...e não é um youtuber Sueco que me vai mudar de opinião :D
Não constumava ser só ele. Vários...


A confiança tornou-se nula para mim, não por serem chineses, mas por andarem em campanhas de "crowdfunding" há pelo menos 4 anos entregando sempre atrasados, produtos permanentemente em fase beta, uns funcionando e outros nem por isso e nunca entregando os acessórios que publicitam na fase de pré-venda.
Tirando o youtuber sueco (que passou a ser funcionário deles) os demais com alguma influência e independentes afastaram-se, os nossos colegas espanhóis mais activos no youtube nem os querem ver.
Sei que há aparelhos que funcionam bem, existem testemunhos bons do ultimo 8kx (creio que é assim que se chama) mas a sua qualidade parece estar entregue a uma roleta e se algo corre mal ... está a arder-se com o dinheiro.
Aparelhos destes nesta fase, para mim, já só se justifica a sua compra num producto comercializado na europa e obedecendo aos seus parâmetros de qualidade e suporte técnico e isso aplica-se a productos de qualquer origem. Tenho os G2 encomendados e não tenho dúvidas que vêm da China, não é a origem que me preocupa, são os sinais de debilidade e de falta de seriedade comercial. Dito isto não deixo de pensar que seria bom que conseguissem evoluir para productos mais fiáveis e convenientemente suportados, todos ganharíamos.
Ok. Era mesmo este tipo de informação que eu procurava e não conseguia arranjar. Testes e opiniões mais recentes.

Obrigado pelas respostas!! :beerchug:
 
Tenho o Pimax 8KX, na sua última versão (que não foi publicitada), aquela que já só funciona a 90Hz, lançada algures em novembro ou dezembro de 2021. Uma das formas de a distinguir da versão anterior é pela ausência de um cabo externo de áudio a ligar os dois auscultadores.

Esta é a minha opinião e desculpem-me por ser longa (Ui!, havia muuuiito mais para dizer!) e por não ter papas na língua.

Se estou satisfeito? Sim.

Não há problemas? Há. Tenho um problema de configuração de software que me impede de usar o som dos auscultadores deste capacete. Sei que é de software, pois quando mexo neste, por vezes o som funciona.

Tem boa imagem? Tem, mas como o campo de visão (FOV) é muito grande, é fundamental o capacete estar bem alinhado na cara, a distância interpulilar corretamente configurada (é capaz de ter que ser configurada para valores inferiores dos medidos pelo teu oftalmologista) e, muita atenção!, tens que saber configurar a opção FOV offset, que parece-me corresponder à distância nasopupilar, medida tão fundamental como a distância interpupilar e que o pessoal se esquece ou ignora. Aliás, muitos fabricantes de capacetes VR ainda ignoram a possibilidade do ajuste das lentes e/ou ecrãs para terem em conta dos desvios nas distâncias nasopupilar que a maioria de nós sofre, pois são poucos os que possuem rostos perfeitamente simétricos. Acresce aí o ter-se um computador muito, muito potente, coisa que vou falar mais abaixo. Se o computador não for muito potente, não esperes uma imagem com grande qualidade. Sei que é desagradável ler isto, mas é a verdade.

É pesado? É, especialmente se jogas na posição de sentado, como eu faço (jogo essencialmente Skyrim LE usando o software Vorpx). Mas o meu prévio HTC Vive Pro, que é mais leve, também me pesava na frente do rostro e era bem mais quente do que este Pimax 8KX. Além de que as lentes embaciavam muito mais facilmente...

Tenho um bom suporte da marca? Teoricamente, sim. Tive anteriormente dois HTC Vive (o original e o Pro 1) e nunca esta marca me contactou por e-mail, identificando um técnico que pessoalmente poderia me configurar remotamente o meu computador para melhor tirar partido do meu capacete VR. Os únicos e-mails que recebi da HTC foram só de promoção de venda de novos produtos que tinham à venda. Acresce que existe um fórum da Pimax em que o pessoal verdadeiramente entrejuda-se e no qual a própria Pimax intervém. Estou em vias de o usar para tentar descobrir qual é o meu problema de sofware que me faz desativar o encaminhamento do som para os alfitalantes do meu capacete.

É caro? É, se bem que me tenha custado, numa campanha promocional em fevereiro deste ano, cerca de menos 350€ do que os "normais" 1500€ pedidos.

Tem boa qualidade? Sim, para o que oferece tem boa qualidade. Pode-se dizer que os HTC tem um feeling de possuírem melhor qualidade de construção, mas isso por vezes não se traduz depois no funcionamento. O mostrador digital, dentro dos ecrãs, que mostra a distância interpupilar nos HTC sempre teve um funcionamento caprichoso, sendo visíveis só se rodássemos o pauzinho de ajuste muito depressa e mesmo assim com um delay na informação mostrada, enquanto que no Pimax funciona como deve ser. Junta a isso o facto das lentes no HTC Vive Pro mudarem de posição, caso façamos um movimento muito brusco com a cabeça lateralmente, enquanto que no Pimax as lentes se mantém fixas no local onde as deixamos após o ajuste da distância interpupilar.

É um capacete que dá para usar com um computador mais fraquinho? Esquece... Esquece mesmo! O VR exige um computador muito, mas muito potente! Tenho um i7-12700K, com uma RTX 3090, e só me pergunto quando é que vai sair a RTX 4090, sendo que na altura vou precisar, quase de certeza, de um processador ainda mais potente. O capacete funciona com computadores menos potentes (atenção que a placa gráfica tem que ser uma RTX!!!), mas depois não se venham queixar de que a imagem não é grande coisa, pelo menos comparativamente com capacetes VR mais baratos.

Acresce igualmente que o efeito warp (a imagem parece ondular, quando se vira a cabeça horizontalmente) decorre da placa gráfica (e também pode ser do processador) a borrar-se toda para conseguir fazer os frames, no tempo certo, para a grande resolução que estivermos a mandar para o capacete (seja um Pimax 8KX ou qualquer outro). Experimentei isso quando configurei o meu Skyrim para a resolução 8K, coisa que amassou por completo a RTX 3090, mas já vi pessoal no YouTube a queixar-se que a culpa é de capacete, quando na realidade é fraca placa gráfica que usam no seu setup!

A maioria do pessoal parece não perceber (ou percebem, mas não aceitam...) como funciona o VR. São duas imagens diferentes (não!, não é a mesma imagem, só que duplicada) feitas em simultâneo, tiradas de dois pontos ligeiramente à parte um do outro (no que corresponde basicamente à posição de cada um dos nossos olhos), sobre o mesmo cenário, sendo uma imagem enviada para um dos ecrãs do capacete VR, e a outra imagem enviada para o outro ecrã desse mesmo capacete. Agora exijam ao vosso computador que cada uma dessas imagens seja a 4K. E que sejam feitas, cada uma delas, 90 vezes por segundo (90Hz)... Já começam a perceber (e a interiorizar!) o que é o significado de "(...) tem que ser um computador muito, muito potente"?

Nota: Com exceção dos capacetes VR de há cerca de 4 ou mais anos atrás, a maioria dos computadores por aí são insuficientes para verdadeiramente tirarem todo o partido do potencial de qualidade de imagem dos capacetes VR mais recentes, sejam Pimax ou outra marca qualquer com altas resoluções. Aliás, os capacetes VR literalmente comem resolução, sendo que geralmente a qualidade da imagem é notoriamente melhor quando maior for a resolução que lhes for enviada. É a falta de resolução que estraga mais a qualidade da imagem no VR, do que o ver-se o SDE! Infelizmente, só me lembro de até agora ter visto um YouTuber, um dos menos vistos pelo pessoal, a referir este "problema" do VR. Já experimentei a mandar imagens verdadeiramente a 8K para este Pimax 8KX, a qualidade da imagem é de babar, mas o número de frames é para esquecer...

Vê-se ainda o SDE (o screen door efect)? Sim, vê-se. Ou melhor, praticamente não se vê, mas o mesmo está lá e vai estar durante mais uns bons anos, independentemente do que a marca X ou Y, ou o (geralmente mentiroso) do YouTuber A ou B diga. Só vais ver o SDE se olhares para cenas monocromáticas de cor clara (como um céu azul claro), mas o principal problema é o facto dos espaços entre os píxeis serem espaços negros, sem emissão de luz. Se não existissem, a imagem seria ainda mais luminosa.

Valeu a pena comprar este Pimax 8KX relativamente ao HTC Vive Pro?. No meu caso (e falo só por mim!!!!!), sim, valeu. É que ao fim de 4 anos de VR, primeiro com o HTC Vive original e posteriormente com o HTC Vive Pro, fartei-me de ver o mundo VR através do reduzido campo de visão que é uma máscara de mergulho (admira-me como é que o pessoal com capacetes da HP e da Oculus suporta FOV ainda menores!). E também já estava farto do SDE, especialmente sobre as coisas na imagem que estivessem à distância.

No entanto, para quem ter um FOV reduzido não faz diferença (não faz diferença até experimentarem um grande FOV, esta é que é a verdade!), há capacetes bons bem mais baratos. E se tiverem um HTC Vive Pro 1, muito cuidado que os novos capacetes VR, mesmo os badalados HG Reverb G2 e os Varjo Aero, enfiam a viola no saco quando se trata de fazerem imagens com um bom contraste, verdadeiros negros e tempos de resposta de erã imediatos. E, sim, estes aspectos influenciam muito na qualidade da imagem e na experiência VR!!! LCD é LCD e OLED é OLED! Os HCT Vive Pro ainda são uns excelentes capacetes VR, sendo que qualquer placa RTX 3080 ou superior tira todo o sumo em termos de qualidade de imagem destes capacetes, sem grandes quebras do número de frames. Infelizmente, no YouTube há bem poucos YouTubers que chamem atenção para isto. Quando aos futuros capacetes VR com ecrãs MiniOLED, não é com os minúsculos ecrãs OLED que estão em desenvolvimento que vão destronar a atual geração de ecrãs LCD. O VR quer resolução e FOV, se possível com um mínimo de uso de lentes de ampliação.

Nota final: Atenção que esta versão do Pimax 8KX que tenho só funciona com as Nvidia RTX! Está anunciado na página da Pimax, mais para o fim dessa mesma página. Também acho uma aberração não funcionarem com as atuais placas da série 6000 da AMD, mas o problema parece ser alguma incompatibilidade de software das placas da AMD (por alguma razão é que deixei de usar processadores e placas da AMD, depois de serem, pelo menos os processadores, a minha escolha durante cerca de 20 anos). E, sim, onde se gasta mais dinheiro até nem é no capacete VR, mas no maldito do computador que alimenta esse mesmo capacete. Daí que me dá vontade de rir os capacetes VR que anunciam que não precisam de um computador para funcionarem. Só se for para jogar joginhos com gráficos da treta...

Está dito!
 
Última edição:
Interessante testemunho alertando para aspectos fundamentais para quem não está razoavelmente informado sobre os aspectos ligados à performance em VR. Comungo da ideia que óculos VR autónomos têm pouca hipótese de oferecer experiências nos domínios mais interessantes. O meu interesse na VR resume-se às experiências em simracing e nos próximos anos não vejo como passar sem um PC bem potente para as experiências justificarem o gasto em hardware. Vamos lá a ver se este ano sai alguma coisa de jeito que me leve a substituir o G2 mas a esperança é muito reduzida. Bom artigo brown66, não te sentes atraído pelo ultimo pimax? (12k creio).
 
Olá, Camões

Como já disse antes, pelo menos no Skyrim LE em VR usando o Vorpx (jogo à resolução de 4260x2400 por cada ecrã do capacete VR, com a resolução de renderização do Pitool configurada para 2.0, que é o valor máximo permitido), uma RTX 3090 é muitas das vezes... "pouca placa gráfica"! Daí o meu desejo de ter a futura RTX 4090, caso venha a ser verdadeiro o boato que circula (e que custa-me a acreditar, porque nunca assim foi antes) de ser 2 vezes mais rápida do que a atual RTX 3090. E mesmo assim, sei como amassar essa futura RTX 4090 com este Pimax 8KX...


Agora diz-me como vais alimentar um capacete cuja resolução será cerca de 6K por ecrã, ou seja mais 50% do que o atual Pimax 8KX?!?!...

Mandei uma boca, num vídeo no YouTube em que falavam do futuro Pimax 12KX, sobre onde se poderia encontrar uma placa gráfica que verdadeiramente desse a resolução que tirasse todo o potencial de imagem desse novo capacete e alguém da Pimax americana respondeu que não me preocupasse, que esse capacete traria integrado um processador topo de gama (dos que se usam nos atuais telemóveis de topo, só que já não me lembro qual o modelo), o qual trataria de fazer um upscaling na imagem, caso a placa gráfica não tivesse power suficiente. Ora, essa resposta não me convence!

Porquê?

Porque a verdadeira boa qualidade de imagem só se consegue quando se manda para o capacete VR uma resolução igual ou superior à dos seus ecrãs. Aliás, como já dei a entender antes, no VR, geralmente quanto mais acima da resolução original dos ecrãs do capacete VR for a resolução da imagem que alimenta esse mesmo capacete VR, melhor é a qualidade da imagem percecionada, mesmo quando se usam capacetes VR com resoluções já consideradas ultrapassadas, como é o caso do velho HTV Vive Pro. Por isso é que também disse antes que a Geforce RTX 3090 era a primeira placa gráfica que vi verdadeiramente espremer todo o potencial de qualidade de imagem do HTC Vive Pro (a minha anterior placa gráfica foi uma GTX 1080Ti e só era meramente "OK" com a resolução do Vive Pro). Infelizmente, não posso dizer que esta mesma RTX 3090 seja capaz de espremer todo o potencial de qualidade de imagem do Pimax 8KX... Daí estar a contar com uma RTX 4090 lá para o natal deste ano!

Dito isto, parece-me que a qualidade de imagem que se obterá nesse Pimax 12K não será nada de especial, relativamente ao atual modelo 8KX, se a placa gráfica que emitir a imagem só conseguir debitar 4K por ecrã do capacete, esperando-se que o chip no capacete VR faça o upscaling para a resolução 6K. A qualidade de uma imagem de "alta resolução" obtida por upscaling nunca foi em parte nenhuma tão boa como a qualidade dessa mesma imagem na sua nativa alta resolução, sem a necessidade do artifício do upscaling.

A menos que...

O "que" é um pormenor também não vejo quase ninguém a falar. É o facto da Pimax ter anunciado que este novo capacete VR irá usar ecrãs QLED!!! Se forem bons ecrãs QLED (e rezo para que sejam bons ecrãs!...), o incremento no contraste e luminosidade poderão trazer um significativo aumento na qualidade de imagem percecionada, mesmo com uma imagem "só" na resolução 4K, pois boas cores e um bom contraste são mais importantes do que a resolução por si só (entenda-se por resolução o número de pixeis e de linhas que forma essa imagem). Não é por acaso que em algumas cenas do meu Skyrim, o meu velho HTC Vive Pro, mesmo com a ultrapassada resolução de 1440X1600 por ecrã, ainda me faz suspirar pelo facto do Pimax 8KX usar ecrãs LCD, em vez de ecrãs OLED.

Falo por mim - se tiver dinheiro, o mesmo irá para uma RTX 4090, não para o futuro Pimax 12K. Depois verei como serão os novos ecrãs QLED. É nessa nova tecnologia de ecrãs que deposito mais esperança para o incremento na qualidade da imagem no VR, do que no simples aumento da resolução. Nisso e em placas gráficas ainda mais potentes!

Haja €€€...:freak3:
 
O novo 12k da Pimax é para mim uma curiosidade e explico porquê. Estava igualmente curioso por saber a opinião de um utilizador habitual e conhecedor do actual 8K exactamente pela experiência que já tem desse aparelho e software agregado. Pessoalmente o pimax não me chama devido ao seu volume e fov exagerado que para mim se torna inútil. A minha experiência diz-me que toda a minha atenção se concentra nos 50/60% da imagem central e o resto apenas é ambiente. Gostava de ter um fov da ordem dos 140 exactamente para o ambiente ser mais realista mas prefiro uma imagem central tão nítida, precisa e fluida quanto possível.

Voltando ao pimax 12k. O que eles dizem é que software de foveated renderer irá potenciar uma imagem melhor na zona que realmente interessa e com ganhos no desempenho do hardware (faz sentido, resta ver o que conseguem) e fazem também uma grande propaganda das novas lentes. Estes dois factores juntos, associados a uma resolução superior e a um software que sempre é melhorado com o tempo, provavelmente trarão um hmd com qualidades bem superiores ao actual 8K, daí o querer saber a tua opinião como utilizador habitual brown66.

O facto de por razões pessoais não me inclinar para o Pimax não me impede de querer que sejam bem sucedidos e façam algo utilizável com o actual hardware. Provavelmente a actual geração de RTXs não tem potência para espremer completamente um hmd de topo mas a experiência já é muito boa actualmente, onde eu mais me queixo (e é comum a todos os aparelhos) é o conforto de utilização.
 
Aparentemente já descobri a razão do problema do áudio do meu Pimax 8KX não funcionar. A motherboard Asus que uso traz um chip de áudio da Realtek e o driver não estava atualizado. Pelos vistos, quando eu dava ordens ao Windows 11 para passar a usar o áudio do Pimax 8KX, o driver desatualizado da Realtek não permitia, na sua grande maioria das vezes, que o Windows efeticamente passasse a debitar o áudio através do Pimax 8KX, usando para o efeito o driver da Nvidia feito para este capacete de VR. É caso para dizer que era um driver ciumento.:biglaugh:

Curiosamente, reportei ontem o problema num fórum da Pimax e o pessoal da marca mandou-me uma mensagem esta madrugada dizendo para eu preencher um "ticket" com a identificação do produto e o seu problema, para que um técnico deles, por via remota, entrasse no meu computador e tentasse ver se conseguia resolver o problema. E já depois disso, resolvi o problema...:lol:


@Camões

No meio dos meus dois anteriores testamentos, esqueci-me de falar pormenorizadamente da qualidade da imagem do Pimax 8KX.

É boa, e se perde em alguma coisa é no facto de usar painéis LCD, em vez de OLED. Sobre isto acho que já desenvolvi o suficiente.

O que me faltou falar é na questão da resolução da imagem, no overlap (sobreposição) da imagem 3D e no FOV.

Começando pela resolução, essa é muito boa e tem um aspecto muito bom que era um ponto fraco (lá me habituei...) no meu HTC Vive Pro - a zona de imagem clara do Pimax 8KX é grande e não tão artficialmente focada só no centro da imagem, como acontecia com o HTC Vive Pro. Aliás, neste último verifiquei que à medida que a potência da placa gráfica aumentava, maior era a zona de imagem central clara do HTC Vive Pro (com uma GTX 980Ti, a zona de imagem central clara do HTC Vive Pro era até inferior à do HTC Vive original!).

Acresce igualmente que se a zona central da imagem muito clara do HTC Vive Pro (e pelos vistos isto passa-se igualmente noutros capacetes VR...) rapidamente passava para uma zona de imagem borrada na parte circundante da imagem, com o Pimax 8KX era (e é) uma transição muito suave e totalmente natural. Não se sente nenhuma tarnsição artificial de uam zona clara para uma zona de imagem borrada. Aliás, a forte centralização da imagem clara no HTC Vive Pro faz com que esta até pareça um pouco artificial, ao contrário da suavidade natural do que se vê no Pimax 8KX (atenção que é preciso muitas horas de uso destes capacetes VR para começarmos a perceber a razão das diferenças entre um e outro). Posso estar enganado, mas parece-me (pelos relatos que já vi na net) que o HP Reverb G2 sofre desse mesmo problema do HTC Vive Pro, ao ter (segundos alguns relatos, como o do VoodooDE VR, no YouTube) uma zona central de imagem extra clara, que rapidamente se torna num borrão na sua periferia.

E por falar em natural, essa é para mim a palavra que melhor define a imagem do Pimax 8KX, em parte talvez por causa de um "defeito" do mesmo comparativamente com HTC Vive Pro - o overlap do Pimax 8KX é na ordem dos 80 e tal graus (já não me lembro dos valores precisos), enquanto que nos caso dos HTC Vive original e Vive Pro (mas não no Vive Pro 2!), o overlap é na ordem dos 90 e tal graus, um dos maiores que existe nos capacetes VR.

E esse menor overlap nota-se na imagem! No caso dos HTC Vive original e Vive Pro 1 (chamo de 1, para distinguir da atual versão 2), o efeito VR no centro da imagem (leia-se "termos a sensação de estarmos a ver uma imagem realmente a 3 dimensões") é muito, mas mito forte! No Pimax o efeito 3D não é tão pronunciado, mas é sufientemente pronunciado para ser natural, enquanto que nos HTC Vive e Vive Pro esse efeito 3D parece até ser exagerado, como algo de artificial de tão forte que é. Talvez seja por isso que a HTC resolveu passar o overlap, no HTC Vive Pro 2, para o valor de 80 e tal graus, como sucede com muitos outros capacetes VR, aproveitando igualmente para tentar aumentar ligeiramente o FOV. E talvez fosse igualmente por isso que no HTC Vive Pro eu tinha a tendência em preferir o uso de uma distância interpupilar superior à medida pelo meu oftalmologista (no Pimax 8KX passa-se justamente o contrário).

Por falar em FOV, o mesmo é obviamente maior no Pimax 8KX do que nos HTC (o HTC Vive original até tem um FOV ligeiramente maior do que o HTC Vive Pro), mas também quem julga que é uma coisa gigantesca, que nos faz ficar de queixo caído, bem pode ir tirando o cavalinho da chuva! Continua-se a ver as "palas de burro" lateralmente e um pouco no bordo inferior, mas, pelo menos para mim, já não da forma claustrofóbica como sucede no HTC Vive Pro (e nem quero experimentar os Oculus, que tem um FOV ainda menor!). E atenção que nos HTC eu usava um almofadado de encosto à cara mais fino (cerca de 6mm, contra os cerca de 20 ou 25mm do almofadado original), o que permitia um aumento significativo do FOV. Curiosamente, no Pimax 8KX estou a usar o almofadado mais grosso que a marca enviou, pois foi com este que primeiro acertei a distância interpupilar certa e o FOV offset correto. As "palas de burro" que ainda existem na imagem já não me fazem impressão, pois estas estão na parte lateral da imagem, numa parte do meu campo de visão para o qual não presto atenção. E isto usando o FOV no modo Small, pois os modos Normal e Large, embora maiores, não fazem uma diferença assim tão grande (pelo menos para mim) no meu Skyrim. No caso do HTC Vive Pro, mesmo usando o almofadado de encosto da cara mais fino, sentia os meus olhos serem forçados a focarem-se exclusivamente na parte central da imagem, pois o resto era uma imagem periférica desfocada e especialmente as grande "palas de burro" pretas nas laterais e bordos inferiores do campo de visão.

Outro aspecto em que o Pimax 8KX é muito melhor do que o HTC Vive Pro é na quase ausência dos god rays. No HTC Vive Pro isso era um problema que me irritava bastante, fazendo com que os negros profundos possiveis pelos ecrãs OLED, nas imagens mais escuras de um jogo, perdessem o seu efeito "Uau!".


O meu conselho é um que é muito difícil de excecutar para quem nasceu nesta paróquia à beira-mar plantada a que chamamos de Portugal - experimentar os diferentes capacetes VR, antes de se comprar um, escolhendo o que nos oferece a melhor imagem ao menor custo possível. Infelizmente, em Portugal isso é praticamente impossível... A menos que queiram experimentar a comprar na Amazon alemã e fazerem uso do (suposto) período experimental de 15 dias, coisa que no caso de um Pimax 8KX será quase de certeza muito curto.


Mesmo assim, e tal como já disse antes, preparem-se que o mais caro não é o capacete VR, mas o resto do computador que terá que alimentar simultaneamente dois ecrãs de alta resolução, se possível a 90FPS cada um. Sem um muito bom computador, não pensem que será o capacete VR XPTO que vos proporcionará uma boa imagem por si só! É mais provável que consigam uma imagem melhor com um capacete de menor resolução e que esteja mais ao alcance das capacidades de um computador mais fraco.
 
Última edição:
@brown66 só por curiosidade, porque é que jogas o Skyrim LE com VorpX em vez de jogares o Skyrim VR? Sempre supus que o jogo feito de propósito para VR tivesse melhor qualidade.


Desculpa a demora na resposta. Não venho muitas vezes ao fórum.

Isto vai ser mais um testamento, mas para aqueles que já jogam ou queiram vir a jogar em VR, seja que jogo for, acho que vale a pena ler:

1 - Primeiro, não atinei com o sistema de movimentação do personagem no jogo. Tens que usar um gamepad, coisa da qual não tenho experiência de uso e nem a paciência para a adquirir, o que é um problema meu (só estou habituado a teclado e rato) e não necessariamente de outras pessoas!

Acresce igualmente que se quiseres te movimentar normalmente no jogo, seja a correr ou a andar, o tamanho da imagem no capacete VR é reduzido no seu diâmetro, para diminuir a sensação de enjôo (sim, sei que é possível escolher não utilizar este artifício). Ora, quando eu já me queixava do FOV ser pequeno num capacete VR, esta solução para mim era simplesmente ridícula! Se era para diminuir a possibilidade dos utilizadores novatos ou mais sensíveis ficarem com o enjoo induzido pelo VR, antes tivessem disponibilizado a opção de automaticamente a imagem passar da primeira pessoa para terceira pessoa, voltando à primeira pessoa quando o nosso personagem parasse de correr. Para mim seria muito mais imersivo, do que diminuir o tamanho da imagem visível.

E quando à opção de movimentação do nosso personagem por saltos (saltas para o local para onde apontaste com o gamepad VR), não obrigado! Não estou com isto a dizer que quem aprecia esta solução está errado, mas para mim isso estraga por completo a imersão no jogo.

2 - Algumas animações do Skyrim LE e SE foram eliminadas na versão VR, tais como a mineração, o uso da forja ou dos fornos de fundição. O andar a cavalo, embora seja visível na primeira pessoa no Skyrim VR, parece-me ridículo na forma como está implementado (o que se vê é um pequeno pescoço e uma pequena cabeça de cavalo aos saltos na nossa frente, sinal de quem fez a escala da dimensão daquelas peças de animação nunca andou a cavalo). Para mim, teria sido preferível que fosse uma animação também automaticamente executada na terceira pessoa, como sucede no jogo original. Nem era preciso fazer uma nova animação, bastava aproveitar a que já existe no jogo original! Porque carga de água é que a Bethesda não fez isso, que é o que vemos justamente quando se usa o Skyrim LE ou SE em VR, com o auxílio do VorpX? Esta foi outra quebra de imersão de que não gostei.

3 - Mas uma das quebras de imersão que mais detestei foi a da luta com espada e punhais. No jogo original, a velocidade de movimentação da espada depende do peso da mesma - quando mais pesada for (e maior for o seu dano), mais lenta é de se movimentar de um lado para o outro. Ora, a Bethesda foi na conversa de providenciar aos jogadores a visualização em tempo real do movimento das espadas, bastando para isso movimentar o gamepad que tivéssemos na mão. Na minha opinião, deixar só essa opção foi uma asneira grossa!

Tal como está, vemos espadas de duas mãos a movimentarem-se à velocidade de punhais (ou seja, à velocidade da nossa mão!), porque o jogo só olha para a velocidade a que movimentamos a nossa mão e em que direção o fazemos, ignorando por completo se se trata de uma arma pesada e demolidora ou uma arma leve e que causa pouco dano, como no caso de um punhal ou adaga. Por outras palavras, não foi criado nenhum impedimento ao movimento das armas que trouxesse o realismo de estarmos mesmo a movimentar uma espada grande e pesada ou, por oposição, uma arma leve e que precisa de ser movimentada muito depressa para causar algum dano significativo no oponente.

Deviam, na minha opinião, ter associado ao movimento da espadas com o gamepad VR a uma correspondente animação, a qual variaria consoante a arma usada. Se empunhássemos um punhal, aquando dum movimento rápido da nossa mão da esquerda para a direita, segurando o gamepad VR, veríamos, no capacete VR, uma animação mostrando também um movimento rápido da esquerda para a direita. Mas se empunhássemos uma espada de duas mãos, ao fazermos o mesmo movimento da esquerda para a direita, veríamos uma animação em primeira pessoa desse mesmo movimento, só a que a uma velocidade mais lenta do que a da animação do punhal, como se verdadeiramente tivessemos nas mãos uma arma pesada. Com esta restrição sobre aquilo que veríamos no capacete VR quando empunhássemos espanhas e punhais, iríamos rapidamente acertar a velocidade de movimento do gamepad VR que tivéssemos na mão para coincidir com os da animação, para que após esta terminar, estivéssemos a iniciar de forma coordenada o movimento inverso e assim darmos mais uma estocada válida no nosso oponente. As movimentações da nossa mão que não coincidissem com as das animações não contariam como estocadas válidas e nem seriam visíveis e nem ouvidas.

Tal como está, com a movimentação das espadas de duas mãos e das espadas de uma só mão ligada só ao movimento direto do gamepad VR que temos na mão, sem nenhuma animação interposta que imponha restrições, a sensação que eu tenho é a de estarmos sempre a dar espadeiradas com uma agulha de tricô (os gamepads VR são leves...), mas vendo na imagem do capacete VR uma espada de duas mãos ou uma espada de uma só mão, consoante a arma que tivermos escolhido nessa ocasião. Na minha opinião, a Bethesda devia ter deixado a possibilidade do utilizador escolher, nas lutas com espadas, e também com os escudos (nos arcos é mais complicado...), ver os movimentos em tempo real, tal como sucede atualmente no Skyrim VR, ou optar por ver animações mais realistas do movimento dessas armas, as quais nos fariam restringir os nossos movimentos no mundo real.

É que para termos uma visualização realista desse movimento sem o uso interposto de animações realistas, teríamos então que ter nas nossas mãos gamespads semelhantes a essas mesmas armas, incluindo na forma e no peso das mesmas, coisa que poderia ser, no mínimo, um bocado complicado de se fazer lá em casa... Daí a minha opinião de que se devia ter disponibilizado a opção de, mesmo sendo um jogo VR, se ver animações aquando do o uso de armas, como sempre fomos forçados até hoje a assistir quando jogamos jogos "normais" com o teclado e o rato.

4 - Um outro pormenor importante foi alguma falta de qualidade de imagem no Skyrim VR, que me pareceu desfocada, meio enevoada, em parte por causa de uma opção (o supersampling?) que eu não conseguia desativar e julgo que também pelo facto da resolução por olho, logo após a instalação do jogo, estar definida para 1920X1080p. Ora, este tipo de problemas eu já tinha resolvido à muito no Skyrim LE jogado em VR através do VorpX e não tive paciência para estar de novo a partir pedra no afino da qualidade da imagem.

5 - Por último, havia (e ainda há...) alguns mods do Skyrim LE que não funcionam no Skyrim SE, e consequentemente também não funcionam no Skyrim VR, mas este motivo até nem foi o que verdadeiramente me fez abdicar do Skyrim VR, mas sim os outros motivos acima indicados. Aliás, se fosse possível jogar o Skyrim VR na posição de sentado (mas quem é o louco que quer ir pelas estradas fora, deste Markarth até Riften, estando neste mundo real sempre em pé?), com o teclado e rato, e sem os problemas por mim referidos nos pontos 1 2 e 3, muito provavelmente seria o Skyrim VR que eu jogaria hoje e não o Skyrim LE, através do VorpX. É que esta última solução, em termos de hardware (placa gráfica e processador), é ainda mais pesada do que jogar o Skyrim VR. Daí estar a sonhar com a RTX 4090...
 
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