Esquece a PS2 e a PS3. A PS4 e as próximas gerações serão baseadas na arquitectura PC, e por isso questões de "retro-compatibilidade" são termos do passado. Neste momento a Microsoft tem vantagens porque dominam o mundo dos PCs com o Windows e o DirectX, e por isso têm experiência neste campo. Já a PS4 é a primeira máquina x86 da Sony, e o sistema operativo deles ainda precisa de ser reforçado para correr os jogos PS4 nativamente sem qualquer patch, fornecendo um ambiente de compatibilidade (tal como o Windows 10 tem um modo de compatibilidade do Windows 7/XP para aplicações antigas). Mas isso é algo que será reforçado com os sucessivos patches. Penso que quando este ambiente estiver suficientemente estável, eles vão acabar de produzir a PS4, pois não haverá razão nenhuma para produzirem hardware velho. Penso que será 2 anos depois do lançamento da PS5. O novo mundo das consolas é no fundo o mundo atual dos PCs, mas com um ecossistema fechado.
Simbiótica? A Sony não divulga as margens que recebem por cada consola, por uma boa razão - eles recebem uma margem ridiculamente baixa, se é que não estão a perder dinheiro, e isso quando estão a dominar o fim desta geração. O início da próxima, tendo em conta a competição feroz e o que prometem vs o preço da consola, vão estar com certeza a perder dinheiro. Onde vão ganhar o dinheiro é nos acessórios, serviços online e sobretudo jogos. Portanto, é uma relação de parasitismo, digamos assim. O que eles vão tentar fazer é não perder dinheiro nas consolas de forma a comer o lucro que eles tenham noutras fontes, como aconteceu anteriormente. Por isso é que o argumento que que como a "PS5" custará apenas 400 euros não terá X, Y e Z não é tão linear. A Sony dá-nos uma máquina a custo mais baixo possível, para nós estarmos locked-in no ecosistema deles: acessórios, jogos e serviços online. É por isso é que eles investem milhões em exclusivos.
Ray tracing por software é só utilizado para o pre-rendering (filmes de animação e cutscenes), pois requer um poder computacional brutal. Real-time ray tracing, que é o que se quer nos jogos, só faz sentido por hardware.