Multiplataforma Discussão sobre Consolas da Nova Geração [Hardware, Comparações Técnicas] - REGRAS 1º POST

O Port do Horizon para mim pessoalmente é a pior publicidade possível para o PC.
Se por vezes eu andava com vontade de voltar ao PC gaming, são ports desses que me fazem por os pés na terra e acabar com os devaneios.

Em relação ao que eu disse, mantenho a minha convicção. Desenvolver para consolas e pc ao mesmo tempo não vai permitir o mesmo nível de optimização e polimento do que desenvolver apenas para uma única consola.
A não ser que o jogo em questão tenha um orçamento totalmente irrealista.

Basta ver a multiplicidade de configurações possiveis no PC.
É que além de vários níveis de performance de vários componentes, tem de se jogar com várias gerações de hardware e com todas as misturas e combinações possíveis entre elas.

Na PS5, os devs sabem que trabalham com um cpu Ryzen 2 e com um gpu RDNA2. Ponto.
Além da performance, podem usar todos os truques e features das próprias arquitecturas.

Num PC, há requisitos mínimos, mas não deixa de haver uma variabilidade enorme.
Pode estar a correr com um gpu rdna2 ou com um Polaris. Ou com um Turing ou um Maxwell.
Nunca pode um jogo ser programado para usar a 100% todas as features de uma respectiva arquitectura, porque terá de correr também noutras que não tem acesso a essas features ou tem acesso a features diferentes.

A mesma coisa com a largura de banda por exemplo...
O PC pode estar a correr com ram a 2400 ou a 3600...
Pode estar a correr com um gpu com GDDR6 ou GDDR5.
Pode ter um ssd de 560 mb por segundo ou um de 3600.

São demasiadas variáveis.
 
o motor de jogo é o mesmo, o port para pc é que foi feito por estúdios diferentes.

sim, o mundo do pc gamer perde grande parte do brilho quando para cada jogo tens que perder horas até chegar aos settings óptimos para o teu sistema para não falar de opções que tens que andar a ligar ou desligar nas definições do windows. é só passar pelo tópico...
os ports são uma autentica roleta...
aliado a isto o aumento de preços dos gpu´s e a exclusividade de grandes jogos, contribui para que cada vez menos se jogue triple A no pc.
 
Eu percebo o ponto de vista do @Bugu1990 .

Tal como a Apple mostrou, quando se tem poucos dispositivos, é mais fácil otimizar o sistema para eles. (excepto naquele problema das baterias, a Apple quase sempre teve um bom grau de satisfação)

E é aqui que o desenvolver apenas para 1 ou 2 consolas ajuda, pois crias tudo a pensar apenas no hardware que tens.

Mas depois tens o reverso da medalha...

Ao optares por um dispositivo mais limitado, mas otimizado, corres o risco de no que não é pensado para o teu dispositivo, correr pior, mas também no que é pensado para esse dispositivo, pode correr pior noutros, mesmo com melhor hardware.

No final, o que conta será o que querem jogar!

Um multi que não tenha preferência na consola, deve eventualmente correr melhor da Series X do que na PS5, mas um multi japonês até pode estar mais otimizado para a PS5.

A verdade é que a Series X supostamente conseguirá aguentar sempre maior potência, mas só se notará dependendo da otimização dos jogos para as consolas e/ou PC.

Basicamente, estamos todos aqui a debater os números dos teraflops e não sei mais o quê, mas o software poderá ser o mais importante, mas também é um grande incógnita para todos.
 
O Port do Horizon para mim pessoalmente é a pior publicidade possível para o PC.
Se por vezes eu andava com vontade de voltar ao PC gaming, são ports desses que me fazem por os pés na terra e acabar com os devaneios.

Em relação ao que eu disse, mantenho a minha convicção. Desenvolver para consolas e pc ao mesmo tempo não vai permitir o mesmo nível de optimização e polimento do que desenvolver apenas para uma única consola.
A não ser que o jogo em questão tenha um orçamento totalmente irrealista.

O que não faltam são jogos que são portados de uma plataforma para outra, sem problemas. Seja de PC para consolas, ou de consolas para PC.
O caso do HZD no PC não tem haver com a plataforma em si, nem com a quantidade de hardware. Mas sim com a competência, ou falta dela.
Temos o Death Stranding a correr às mil maravilhas, com várias features exclusivas do PC como DLSS 2.0 e FidelityFX Cas. E temos o HZD a correr mal.
Ambos a usar o Decima Engine, serve como prova da excelente capacidade de uma equipa e da incompetência da segunda.
Aliás, basta ver que já temos modders a corrigir problemas no HZD, mais depressa do que a Guerilla Games.

Basta ver a multiplicidade de configurações possiveis no PC.
É que além de vários níveis de performance de vários componentes, tem de se jogar com várias gerações de hardware e com todas as misturas e combinações possíveis entre elas.

Na PS5, os devs sabem que trabalham com um cpu Ryzen 2 e com um gpu RDNA2. Ponto.
Além da performance, podem usar todos os truques e features das próprias arquitecturas.

Num PC, há requisitos mínimos, mas não deixa de haver uma variabilidade enorme.
Pode estar a correr com um gpu rdna2 ou com um Polaris. Ou com um Turing ou um Maxwell.
Nunca pode um jogo ser programado para usar a 100% todas as features de uma respectiva arquitectura, porque terá de correr também noutras que não tem acesso a essas features ou tem acesso a features diferentes.

Um criador de jogos não desenvolve um jogo especificamente para uma gráfica. Desenvolve para uma API e esta comunica com as drivers, estas com a Bios, e esta com o hardware.
É isto que se passa no PC e que se passa nas consolas. Os criadores de jogos não andam a programar diretamente para o metal.
As features de uma API e dos GPUs são decididas em conjunto pelos fabricantes de GPUs e os criadores do OS. Como o Windows e DirextX são o OS e API mais utilizados, acabam por ser o centro de decisões.
Basicamente, a MS reune-se com a nVidia, AMD e Intel, escolhem as features para cada geração e implementam.
A certo ponto as APIs avançam tanto que hardare mais velho deixa de ser compatível com jogos recentes.
Por exemplo, a Maxwell é apenas um ano mais nova do que a PS4 original. Por isso, não será de estranhar que em breve deixe de funcionar com jogos mais recentes.

Aliás, se formos bem a ver, é mais complicado nas consolas do que no PC. No PC a maior parte dos criadores de jogos desenvolvem apenas para Windows e para DirectX. E ao fazerem isto, a maior parte do trabalho já está feito para a XBSX.
Mas nas consolas, para além de ter de desenvolver para DirectX, ainda têm de desenvolver para a API da Sony. O feature set será o mesmo, mas a linguagem e compilação é diferente.

A mesma coisa com a largura de banda por exemplo...
O PC pode estar a correr com ram a 2400 ou a 3600...
Pode estar a correr com um gpu com GDDR6 ou GDDR5.
Pode ter um ssd de 560 mb por segundo ou um de 3600.

São demasiadas variáveis.

Por algum motivo é que existem settings gráficos para escolher. Se um sistema tem menos memória, baixa as texturas. O CPU é mais fraco, baixa o draw distance, geometria e fontes de luz/sombra.
O GPU é mais fraco, baixa a resolução, ou complexidade de shaders.
E ter GDDR6 ou 5 num GPU não interessa nada a um criador de jogos. O que interessa é a largura de banda. Se um jogador tem um GPU com menos largura de banda, baixa os settings.
Em boa medida é o que os criadores de jogos já fazem nas consolas, entre a X1, a PS4, X1X e PS4 Pro. A X1X tem mais memória e por isso, vários jogos usam texturas mais detalhadas. A X1 tem um GPU fraco e pouca largura de banda de memória, por isso a resolução é a mais baixa. A X1 tem um CPU mais rápido do que a PS4, logo pode usar um pouco mais de draw distance e geometria. Etc...

Mas claro, depois temos pessoal no PC que julga que basta meter tudo em ultra e tem de correr na mesma.
Quanto pessoal andou anos a dizer que o Crysis era mal otimizado porque metiam tudo no máximo e depois o PC não aguentava.
Mesmo agora, sobre HZD, há pessoal que tem o PC mal configurado e nem sabe. Ainda ontem andou o Ansatsu a explicar a um gajo na net que ele tinha mau desempenho porque tinha o PCie a 4X.
 
A Sony apostou tudo no SSD, não há volta a dar.

Eu não acredito nisso,porque era demasiado amador(ainda mais tendo em conta como trabalharam na PS4).
A Sony apostou que o nome vai carregar a consola e que a diferença para a MS não iria ser muito grande. Infelizmente para eles a MS decidiu carregar em quase tudo.
 
Eu não acredito nisso,porque era demasiado amador(ainda mais tendo em conta como trabalharam na PS4).
A Sony apostou que o nome vai carregar a consola e que a diferença para a MS não iria ser muito grande. Infelizmente para eles a MS decidiu carregar em quase tudo.

Não seria a primeira vez. Na PS3 apostaram as fichas todas no Cell, cortando no Gpu e na Ram(que foram obrigados a dividir em 2 slots por causa do Cell).
 
Decerto que a Sony não avançou para um SSD destes por acaso.

A Sony está claramente focada nos títulos. E para tal há que garantir exclusividades, seja através de investimentos, seja através da oferta de novas possibilidades para as Dev Houses. A Sony pretende claramente que os seus exclusivos explorem as capacidades do SSD. Bem explorado e com inovações, há potencial aqui para agarrar as 3rd parties e uma boa parte da indústria, passando a serem desenvolvidos jogos que ficariam disponíveis apenas para PS5 e PC.
 
Já não é a primeira vez que a Sony faz asneira ao ir para uma tecnologia demasiado ambiciosa e cara. Basta lembrar os problemas enormes que foi com o Cell.
Escolher um SSD com um controlador de 12 canais e 6 níveis de prioridade, comparado com os SSDs comuns que têm 8 canais e 2 níveis de prioridade, vai sair mais caro.
Vai dar uns loadings um pouco mais rápidos do que na XBSX.
A XBSX tem um SSD mais lento, mas meteu o dinheiro num GPU e memória mais poderosos e num CPU com clocks mais elevados.
 
Bem explorado e com inovações, há potencial aqui para agarrar as 3rd parties e uma boa parte da indústria, passando a serem desenvolvidos jogos que ficariam disponíveis apenas para PS5 e PC.

Mas os PC's tem SSD's idênticos ao da XSX, porque não estariam disponíveis para esta?

Apenas os exclusivos PS5 se podem diferenciar, uma vez que os multis farão para correr em qualquer SSD.

(parece que há pessoal que gosta mesmo de exclusivos... sendo a origem da palavra "excluir")
 
É um risco. Tanto pode dar certo como errado. Mas eu tendo a crer que as coisas sejam pensadas. A verdade é que se o SSD realmente abrir possibilidades a jogos que confiram experiências inovadoras, bastar-lhes-á lançar um exclusivo de sucesso para as coisas eventualmente correrem bem. Estou a falar de algo como aconteceu com os Open-Worlds. Se surgir um novo género que atraia multidões e que só seja possível na PS5, esta será outra das vias através da qual poderão garantir exclusividades das 3rd Party. Por "exclusividade" aqui refiro-me às consolas.
 
Sim, mas porque é que um 3dr Party daria num PC, e não numa consola?

Uma coisa é por escolha, outra é limitação, e não vejo nenhuma limitação...
Quanto à escolha, ou não preveem muitas vendas (tipo jogos mercado japonês), ou então o que um 3rd party quer é vender e como tal estar disponível em todo o lado.

Anw... exclusivos isto, exclusivos aquilo... O meu FIFA vai sair na XSX certo? Estou mais que contente :D
 
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