Pondera-se cadeia para gamers na alemanha

Negar a existência do holocausto não é proibido. Cada um é livre de acreditar naquilo que bem entender. Se eu achar que o Hitler é um porreiraço, não posso ser preso por isso. Se andar a manifestar-me no Rossio a tentar convencer outros, aí sim sou capaz de ser preso.

Dou um exemplo rápido, a Leni Riefenstahl grande cinematógrafa e mãe do cinema de propaganda nazi e introdutora de imensos conceitos inovadores no cinema (através dos meios que tinha à disposição pelo estado nazi) não foi considerada implicada no holocausto e outros crimes do regime nazi e negou a existência do holocausto. Nunca foi julgada, presa multada, etc.

http://en.wikipedia.org/wiki/Holocaust_denial#Laws_against_Holocaust_denial

Holocaust denial is illegal in a number of European countries: Austria (article 3h Verbotsgesetz 1947), Belgium (Belgian Negationism Law), the Czech Republic under section 261, France (Loi Gayssot), Germany (§ 130 (3) of the penal code) also the Auschwitzlüge law section 185, Lithuania, The Netherlands under articles 137c and 137e, Poland, Romania, Slovakia, Spain and Switzerland (article 261bis of the Penal Code). In addition, under Law 5710-1950 it is also illegal in Israel.

Realmente se negares publicamente o holocausto em Portugal não vais preso. Agora se fizeres num desses países já não tens a mesma sorte.
 
Mas lá está, só se o fizeres publicamente é que tens problemas, ou seja, desde que não andes a vender o peeixe por aí és livre de acreditar no que quiseres. Enganei-me numa coisa no entanto, a Riefensthal aparentemente foi alvo de um inquérito preliminar por negar o holocausto publicamente numa entrevista.

Hitler's Film-Maker Riefenstahl
Faces Holocaust Denial Probe

8-22-2

(AFP) - Leni Riefenstahl, Hitler's favourite film-maker, marked her 100th birthday with the news that German public prosecutors have opened a judicial inquiry into claims that she has denied the Holocaust.

The prosecutor's office in Frankfurt chose the day to say it had launched a preliminary investigation following a complaint by the German gypsies' association Rom.

Riefenstahl used gypsies from German concentration camps as extras in her 1940 film "Tiefland," but Rom says her long-standing denials that any of them were subsequently killed, and that she had seen them all after the war, are lies.

It says many of the gypsies ended up back in concentration camps where they were killed by the Nazi regime.

Riefenstahl is widely acknowledged as one of the great film-makers of all time, but she remains hugely controversial because her two major works were funded by, and intended to glorify, the Nazis.

They were "Triumph of the Will" in 1934, which all but deified Adolf Hitler, and "Olympia" in 1936, a record of the Olympics staged in Berlin that year.

Denying the Holocaust -- the mass slaughter by Hitler's regime of millions of people, especially Jews, before and during World War II -- is a crime in Germany.

It can range from denying that the Holocaust ever took place, to claiming that it was not as serious as history has recorded.

What is not denied about "Tiefland" is that gypsies were selected from two camps for use in filming. The issue is what happened to them afterwards.

In an interview in April, Riefenstahl said she had seen all of them after the war ended in 1945. "Nothing happened to any one of them," she added.

Rom called on her to retract the statement, and when it announced last week that it was taking legal action, she issued a statement deploring the Nazis' treatment of gypsies.

According to her production company then, she is "aware many gypsies died in the concentration camps, and that the gypsies "suffered under Nazism."

She also promised not to repeat her statement that nothing had happened to the gypsies.

However, the prosecutor's office is legally obliged to open a preliminary inquiry whenever it receives an allegation of a crime, in order to establish whether further action should be taken.

A spokesman for Riefenstahl, who lives near Munich in southern Germany, said she had already expressed regret and would not be saying anything more on the advice of lawyers.

Her films, notably "Triumph of the Will" with its massed ranks of strapping, torch-holding Aryan youths, are aesthetic masterpieces but have associated her indelibly with Nazism.

She has in the past admitted being naively swept along by Hitler's charisma and his "enormous, hypnotic power," but never joined his party.

After the war ended she was briefly interned by the Allies but cleared by two denazification tribunals.

Although long shunned in her homeland, the public mood has softened as she has aged. She has been the subject of positive profiles ahead of her centenary. She still works, has learned scuba-diving and has just released a new film, a documentary shot underwater.

Copyright © 2002 AFP. All rights reserved. All information displayed in this section (dispatches, photographs, logos) are protected by intellectual property rights owned by Agence France-Presse. As a consequence you may not copy, reproduce, modify, transmit, publish, display or in any way commercially exploit any of the contents of this section without the prior written consent of Agence France-Presses.
 
Mas lá está, só se o fizeres publicamente é que tens problemas, ou seja, desde que não andes a vender o peeixe por aí és livre de acreditar no que quiseres. Enganei-me numa coisa no entanto, a Riefensthal aparentemente foi alvo de um inquérito preliminar por negar o holocausto publicamente numa entrevista.
Não me lembro de nenhuma lei que nos prenda pelos nossos pensamentos. ;)
 
Sim, mas nunca te iriam prender por discutir isso no café com um amigo, digo eu...

No tempo de Salazar prendiam. E a questão do holocausto é bem mais "importante" ...
Podes ter os teus pensamentos, não podes é os impingir a ninguém. Pelo menos, publicamente.

Anyway, a questão é que um videojogo não é essencial à vida. É um factor de entretenimento.
E quando ele influencia alguém até certo ponto, é altura de repensar o conceito de videojogo.
A verdade é que jovens inocentes morreram na Alemanha, por influência de um videojogo. Agora, imaginem que não faziam nada e que continuavam a morrer ..

É "muito giro" e mais fácil dizer "que estupidez". E soluções para esta questão? Alguém apresenta?
A Alemanha apresentou. É radical, mas se no final, salvar umas quantas vidas, tudo bem. Porque, afinal de contas, é algo que podemos passar sem ...
 
O mundo anda perdido...eu desde puto jogava Mortal's combat carmageddon's e afins ...aka jogos super violentos e nunca tive atitudes violentas nem algo similar por causa dos jogos...Pq culpam os jogos??

Agora uma off-topic- A proibição de negar o holocausto é censurar a liberdade de expressao de alguns...
No espectro politico desde o maniaco Hitler (extrema direita) passando pelo centro Ps/Psd (parolo do Sócrates e do do Marques mendes) Até á extrema esquerda o desumano (Francisco Louça). Que acham que estas pessoas fizeram de bem pela humanidade...?? Nada...por isso voto sempre em branco... TODOS os politicos NÃO PRESTAM
 
Última edição:
Agora uma off-topic- A proibição de negar o holocausto é censurar a liberdade de expressao de alguns...
Não tem nada a ver com liberdade de expressão.
Negar que 6 milhões de pessoas foram torturadas e assassinadas de forma sub-humana e que se tentou o genocídio de uma raça é, no mínimo, faltar à memória desses que sofreram.

É o mesmo que difamação. Também é proíbida e nada tem a ver com liberdade de expressão.
 
O Mais ridiculo da situaçao toda, foi o hitler ter sido eleito por Voto, os alemaes nada terem feito quando existiu a divisao dos Judeus para 1 lado e eles para o outro, o EUA Assim como outros paises sabiam do Genocidio dos judeus, e tambem nada fizeram.

Hoje em dia se contamos uma Piada de Judeus temos mau gosto "mas podemos contar de pretos, portugueses, ciganos, e alentejanos" Judeus é que nao.

Falar-se do Holocausto so eh permitido se for com lagrimazinha no canto do olho.

E Se vcs se lembram de defender algumas ideias que o Sr. Adolf Hitler tinha vao de cana.

E Agora ainda querem proibir jogos com Bandeiras Suástica, etc etc.

Eh Ridiculo, faz-me lembrar qnd andava no 5º ano e 1 preto fazia bosta na sala, quando era mandado para a rua dizia a professora que ela era racista e ela sentia-se obrigada a deixa-lo ficar na sala, se um branco fizesse o mesmo tava bem fdx... ia dizer q era racismo?!!? =)


O que ja aconteceu ja aconteceu, e faz parte da historia, nao vejo o porque proibirem o ppl de fazer jogos sobre isso, eu ate concordaria , mas tinham de acabar com tudo, Series de TV, Documentarios, Filmes, tudo o que tivesse uma Suásticazinha ou qq coisa sobre Nazi's, PROIBIDO, assim era justo :D
 
O que ja aconteceu ja aconteceu, e faz parte da historia, nao vejo o porque proibirem o ppl de fazer jogos sobre isso, eu ate concordaria , mas tinham de acabar com tudo, Series de TV, Documentarios, Filmes, tudo o que tivesse uma Suásticazinha ou qq coisa sobre Nazi's, PROIBIDO, assim era justo :D

Sim, na Alemanha fazem isso mesmo, ou pelo menos tentam.
Se na rua falares sobre o holocausto, levas uma multa. E por aí adiante ...
 
O mundo anda perdido...eu desde puto jogava Mortal's combat carmageddon's e afins ...aka jogos super violentos e nunca tive atitudes violentas nem algo similar por causa dos jogos...Pq culpam os jogos??

A minha teoria é que como os jogos são uma novidade e desconhecidos/misteriosos para a maioria das pessoas faz deles um bode expiatório excelente..

Dantes eram os romances que punham as gajas por maus caminhos aí a procriar que nem coelhos pelo reino inteiro agora são os jogos que fazem lavagens aos cérebros dos adolescentes inocentes que os leva a matarem pessoas por tudo quanto é sitio.
 
Depois de ver aquele video do puto alemão a gritar que nem um doido varrido por causa do unreal tournament acho que esta cadeia era mesmo um medida optima :002:
 
Back
Topo