Porque o VDSL2 ainda não se tornou tão popular como o ADSL?
- Autor do tópico Carlos18
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The Coin Operator
Não sei se tens alguma ligação à PT, mas forma como tudo te parece normal na actuação dessa empresa...
Dizes que me davas uma novidade:
"Deixa-me dar-te uma novidade, o que tu acabaste de dizer é o objectivo de qualquer empresa."
Dito assim parece a coisa mais natural do mundo mas devias ter explanada a ideia até ao fim.
A PT recebeu praticamente de mão beijada uma infraestrutura pública. A rede de cobre e respectiva infraestrutura de centrais de comutação. Como operador incumbente a decisão do poder político foi alienar essa infraestrutura à PT, na altura ainda uma empresa com capitais públicos.
O que devias ter dito a seguir é que a PT estava obrigada a disponibilizar essa infraestrutura aos restantes operadores de telecomunicações que na altura começaram a surgir no ambito da liberalização do mercado.
Na realidade isso não aconteceu pelo menos duma forma clara e transparente.
A PT obstaculizou a torto e a direito, aproveitou-se de um quadro legal pouco claro e dum regulador brando para fazer o que bem lhe apetecia. Basicamente manter o seu monopólio e continuar a extorquir dinheiro aos clientes com serviços sem inovação.
Como os outros operadores só podiam funcionar sobre a rede existente a PT tratou de lhes começar a fazer a folha forte e feio.
Isto esta claro em prejuizo de todos os consumidores que não viam surgir as tecnologias já presentes na restante europa , não viam concorrência nem preços nem serviço melhor.
Alias como já aqui referi, O ADSL foi sempre um produto que a PT se recusou a lançar no mercado nacional basicamente porque não queria por em causa o seu negócio da TV cabo.
Enfim a realidade depois impôs se e a PT lá alinhou no ADSL
Portanto aquilo que afirmas tem tudo menos de algo perfeitamente normal.
Quanto ao investimento da Optimus na fibra ele existiu, foi até em muitos casos em parceria com a Vodafone e como uma presença bastante forte neste momento.
O investimento em parceria parece-me louvável, já que num país pobre como o nosso não se percebe como é que os operadores se podem dar ao luxo de ter cada um a sua rede própria repetindo se infraestruturas de forma completamente irracional.
E em ultima instância quem vai arcar com os custos dessas excentricidades são os consumidores pagando mais caro os serviços.
Mas mais uma vez temos de comparar a dimensão das empresas e a capacidade muito superior que a PT tinha para se lançar nestes investimentos.
Não sei se tens alguma ligação à PT, mas forma como tudo te parece normal na actuação dessa empresa...
Dizes que me davas uma novidade:
"Deixa-me dar-te uma novidade, o que tu acabaste de dizer é o objectivo de qualquer empresa."
Dito assim parece a coisa mais natural do mundo mas devias ter explanada a ideia até ao fim.
A PT recebeu praticamente de mão beijada uma infraestrutura pública. A rede de cobre e respectiva infraestrutura de centrais de comutação. Como operador incumbente a decisão do poder político foi alienar essa infraestrutura à PT, na altura ainda uma empresa com capitais públicos.
O que devias ter dito a seguir é que a PT estava obrigada a disponibilizar essa infraestrutura aos restantes operadores de telecomunicações que na altura começaram a surgir no ambito da liberalização do mercado.
Na realidade isso não aconteceu pelo menos duma forma clara e transparente.
A PT obstaculizou a torto e a direito, aproveitou-se de um quadro legal pouco claro e dum regulador brando para fazer o que bem lhe apetecia. Basicamente manter o seu monopólio e continuar a extorquir dinheiro aos clientes com serviços sem inovação.
Como os outros operadores só podiam funcionar sobre a rede existente a PT tratou de lhes começar a fazer a folha forte e feio.
Isto esta claro em prejuizo de todos os consumidores que não viam surgir as tecnologias já presentes na restante europa , não viam concorrência nem preços nem serviço melhor.
Alias como já aqui referi, O ADSL foi sempre um produto que a PT se recusou a lançar no mercado nacional basicamente porque não queria por em causa o seu negócio da TV cabo.
Enfim a realidade depois impôs se e a PT lá alinhou no ADSL
Portanto aquilo que afirmas tem tudo menos de algo perfeitamente normal.
Quanto ao investimento da Optimus na fibra ele existiu, foi até em muitos casos em parceria com a Vodafone e como uma presença bastante forte neste momento.
O investimento em parceria parece-me louvável, já que num país pobre como o nosso não se percebe como é que os operadores se podem dar ao luxo de ter cada um a sua rede própria repetindo se infraestruturas de forma completamente irracional.
E em ultima instância quem vai arcar com os custos dessas excentricidades são os consumidores pagando mais caro os serviços.
Mas mais uma vez temos de comparar a dimensão das empresas e a capacidade muito superior que a PT tinha para se lançar nestes investimentos.
NullPointerEx
Membro
A PT tem investido em DSLAM's em localidades remotas. Eu tinha 1mb à 10 anos. Depois colocaram à cerca de 5 anos um DSLAM a ~3km e tal ta minha casa, fiquei com 8mb. Há coisa de meses colocaram outro a <2km, passei para 16mb. VDSL? Isso só iria trazer mais custos, dslam's mais caros e gateways residenciais + caros e para quê? Só se fosse para beneficiar 1/2 dúzia de gatos pingados que moram colados às centrais. Para tirar proveito do vdsl tinham de pôr dslams a cada km quadrado 
Pelo contrário, é completamente normal e expectável quando um agente de mercado tem quasi-monopólio. Podes achar que é moralmente repreensível, mas gerar valor para os donos é o objectivo de qualquer empresa, não é fazer favores à concorrência e irá dificultá-la até onde o regulador deixar.
Claro que quando se tem uma posição tão dominante não há regulador que funcione porque quem trabalha no mesmo está a apenas a preparar-se um cargo na empresa e demonstrar a sua vassalagem. Mas, novamente, isto não é culpa da empresa mas sim do governo que a deixa manter a posição.
Não percebo qual a tua lógica de quereres que a PT se prejudique. Quem a tem de prejudicar somos nós, primariamente não comprando os seus serviços e segundariamente votando em partidos cujos membros não tenham ligações à mesma e/ou seus accionistas.
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