Previewing KDE4

cheira-me que este fim-de-semana vou vir aqui muitas vezes fazer perguntas parvas :D

começo logo no sábado à noite a compilar o gentoo..., e espero que consiga meter logo o KDE a compilar tb....

abraços, HecKel
 
Também já me aconteceu isso com o OO - o bicho precisa de 5Gb temporários em disco e umas boas 20 horas para compilar :D Usem o pacote binário (openoffice-bin) em vez do source, não está mau.

HecKel, desde que sigas o Handbook, não te vai custar nada instalar o gentoo. Isso de ser difícil de instalar é um mito ;) Qualquer dúvida tens sempre esta secção do fórum, ou http://forums.gentoo.org .
 
A maioria das aplicações GTK2 (o gaim, por exemplo) apenas tem como dependência (relacionada com o gnome) o toolkit do gnome (o GTK2, obviamente) e as bibliotecas em que este se baseia (glib e pango). Acredito que não aches que o gnome é só isto..

Essa é uma pequena aplicação, instala lá uma aplicação como o evolution, o Nautilus, um gnomemeeting, ou mesmo um gedit pra ver se não é diferente...



Isso continua a ser apenas uma das funcionalidades e as outroas?


Já que utilizo consola para quase tudo, não sei o que queres dizer com essa última parte, mas se for o caso há n file-explorers (o rox é um muito bom) que te permitem definir várias acções para cada tipo de ficheiro.

Pois, não utilizas um ambiente gráfico intensamente. Repara que o Nautilus é uma shell gráfica, é mais que um file-explorer, mas não era disse que estava a falar, não é apenas a shell gráfica que tem que ser capaz de fazer isso, têm que ser todas as aplicações que lidem com os ficheiros em causa e andar a configurar uma a uma é precisamente a tal falta de integração de que falo.




Apresento-te o slit (uma das funcionalidades base do fluxbox).

Não tem nem as mesmas funcionalidades (embora tenha o mesmo propósito), porque o fluxbox, não tem a determinado tipo de infra-estrutura a nível de bibliotecas e serviços. Para além disso o facto de não ficarem numa barra e não ocuparem espaço no ecrã faz com que em termos de usabilidade sejam inferiores, porque estarem numa barra sempre visiveis e acessíveis é um dos principais beneficios que este tipo de aplicações pode ter, caso contrário não há diferença para ter outra janela aberta com uma aplicação que faça o mesmo.



Hmm.. e de novo, apresento-te o fluxconf, se não te apetecer utilizar o vim e configurar à mão.

Não tem as mesmas funcionalidades do gconf. O Gconf permite configurar muito mais, incluindo utilizar shemas criados por ti, para além disso permite centralizar as configurações de todas as aplicações do desktop, subsistemas, e incluindo para todos os utilizadores.




Não gostas da forma como se alterna entre desktops virtuais? Preferias outra combinação de teclas? Edita o ficheiro ~/.fluxbox/keys e altera aí para o que te apetecer!

Para configurar servidores tudo bem, acho que é o melhor, mas para configurar desktops, não vou fazer isso, os desktops são gráficos e têm que ser configurados gráficamente (salvo casos em que se programam por programação, e outros casos muito raros).


E by the way, o arrastar as janelas para as enviar para o desktop virtual seguinte também está implementado no flux!

Se está, então está mal feito, porque ao olhar para ele não vejo isso. E para andar a advinhar usava window$...


Hey, nada de conceitos abstractos!

Não é um conceito abstrato! Tu é que por exemplo não deves utilizar aplicações gráficas para através de vários tipos de acessos de rede trabalhar em ficheiros remotos, ou qualquer outro tipo de tarefa para o qual as aplicações precisem para ser faceis de construir, de funcionar de forma abstrata.




Achas mesmo que este menu é complicado ou pouco produtivo?

Acho que é pouco produtivo e complexo, quando comparado com o esquema utilizado pelo Gnome!



E a vantagem é que podes alterar o menu da forma que bem entenderes, se não gostares dele assim.

Não posso por exemplo ter três menus. Não posso ter sempre visiveis sem que as janelas o escondam e sem que ele esconda janelas, não posso chama-lo sem correr o risco de por engano abrir um menu de contexto de uma aplicação, etc...




Não quero que penses que estou a implicar contigo, estou só a tentar mostrar-te que consegues fazer com um WM praticamente tudo o que fazes com um DE.

Só consegues fazer muito do que fazes num desktop adicionando carradas de aplicações bilbiotecas etc... Se calhar por não utilizares um DE, não fazes ideia das funcionaildades que só tens com um DE, alias a maior parte das pessoas que os usa também não faz ideia, nem usa, porque são poucas que utilizem computadores mesmo a fundo e os tecnicos costumam utilizar os computadores recorrendo a ferramentas de outros estilos (shells de linha de comandos, scripts, programas de linha de comandos, etc...)

É verdade que consegues fazer muito com um window manager, principalmente se lhe adicionares aplicações extra, não exitaria em recomendar a sua utilização para quem tem máquinas com poucos recursos, mas não tem o mesmo nível de funcionalidade de um DE.






PS: Eu demorei 7 horas a compilar o KDE num P3 1.0Ghz!
Pode ser inaceitavel pra ti, eu não tenho problema nenhum. Tenho o portatil funcional em 24horas ... Longe das semanas que se falam por aqui.

Para mim uma hora é muito, quanto mais esse tempo todo.



Mas dizer que deixar compilar o KDE à noite enquanto tou a dormir é um problema ... pá ... eu não acho.

É um problema se precisares dele antes disso, é que eu uso GNU/Linux para trabalhar e tenho que estár sempre pronto para trabalhar, não posso gastar esse tempo todo só para começar a trabalhar.




dado que o O-O não me interessa muito.

Que raio é o O-O??? ASCII art absrtata?
 
O-O = OpenOffice ... na me apeteceu escrever tudo ... tal como tu escreves DE e WM.

Não leste lá em cima que escrevi que fazia um Clear install de todos os SO's antes de começar o Semestre ?
Alem disso se o portatil tiver a compilar tenho o Desktop funcional ...

Question, Já experimentaste alguma vez gentoo ?
 
Ja agora aproveito para perguntar uma coisa. O KDE tem uma opção que procura os programas instalados e mete um link no menu. O mesmo acontece com o fluxbox. E com o gnome? é que ando aqui à procura, e na sei se é do sono mas nao encontro nada disso :S
 
Man, não vou continuar a troca de "bitaites", já vi que não vale a pena. Eu sei que faço no fluxbox tudo o que tu fazes no KDE ou no gnome, se tu achas que é "menos produtivo", "menos funcional" ou simplesmente achas que não já não é comigo. E, guess what?

Código:
# emerge -pv fluxbox
These are the packages that I would merge, in order:
(...)
Total size of downloads: 656 kB

Código:
# emerge -pv gnome
These are the packages that I would merge, in order:
(...)
Total size of downloads: 185,871 kB

Código:
# emerge -pv kde
These are the packages that I would merge, in order:
(...)
Total size of downloads: 132,994 kB

;)
 
O-O = OpenOffice ... na me apeteceu escrever tudo ... tal como tu escreves DE e WM.

Não existe nada chamado OpenOffice. Existe sim OpenOffice.org, porque o software tem o mesmo nome do domínio, e a sigla usada é OOo.



Não leste lá em cima que escrevi que fazia um Clear install de todos os SO's antes de começar o Semestre ?

Eu só faço instalações em máquinas de testes, porque nas máquinas com que trabalho só instalo um sistema uma vez e que tem que durar para sempre.



Question, Já experimentaste alguma vez gentoo ?

Já! Para além disso tenho muitos amigos que o usam. Mas para saber que não serve para mim não preciso de o instalar, basta-me entender a sua filosofia e ferramentas e para isso não preciso de o instalar. Eu não posso gastar minutos ou horas com instalações e actualizações de software, tem que ser uma coisa práticamente imediata, porque para mim o GNU/Linux é uma ferramenta de trabalho e não uso nos meus computadores outro sistema operativo, e o tempo que tenho livre é para ser gasto em outras coisas, sendo que algumas envolvem computadores e por isso também tenho que ter os computadores sempre prontos a trabalhar e os beneficios que o Gentoo oferece não são beneficio suficiente para mim até porque não cumpre o LSB.


E com o gnome? é que ando aqui à procura, e na sei se é do sono mas nao encontro nada disso :S

Não há nenhum software desses que seja parte oficial do Gnome, mas há software que faz isso para Gnome, é incluido no Ubuntu, mas não me lembro do nome e não estou neste momento a utilizar Ubuntu.



Eu sei que faço no fluxbox tudo o que tu fazes no KDE ou no gnome, se tu achas que é "menos produtivo", "menos funcional" ou simplesmente achas que não já não é comigo.

Não é verdade!
Podes fazer muita coisa, podes fazer tudo o que é comum fazer-se, mas só fazes tudo se tiveres todas as componentes do Gnome instaladas. O Gnome faz muito mais coisas que o Fluxbox, é uma verdade inegável. Dei exemplos disso.
 
PrOdG disse:
Man, não vou continuar a troca de "bitaites", já vi que não vale a pena. Eu sei que faço no fluxbox tudo o que tu fazes no KDE ou no gnome, se tu achas que é "menos produtivo", "menos funcional" ou simplesmente achas que não já não é comigo. E, guess what?

Código:
# emerge -pv fluxbox
These are the packages that I would merge, in order:
(...)
Total size of downloads: 656 kB

Código:
# emerge -pv gnome
These are the packages that I would merge, in order:
(...)
Total size of downloads: 185,871 kB

Código:
# emerge -pv kde
These are the packages that I would merge, in order:
(...)
Total size of downloads: 132,994 kB

;)

Não podes fazer as contas assim. Primeiro desconfio que ja tens o fluxbox instalado, portanto só ias reinstalar um pacote pequeno. Enquanto que os outros vão sacar tudo. O fluxbox tb tem dependencias que iriam ocupal alguns megas. Alem disso para fazeres o que o gnome faz, tens que instalar varios pacotes, (pro irc, msn, icq, cliente de mail, firefox, openoffice etc), que iriam ocupar mt mais espaço que os 600k do flux.

Agora se disseres que so instalar o que queres, que dá pa controlar melhor o que tens instalado tudo bem. Mas seja como for tens o gnome-light que tem muito menos tralha. E o kde, a partir do 3.5 é modular, so instalas o que queres (tirando a base).
 
Não podes fazer as contas assim. Primeiro desconfio que ja tens o fluxbox instalado, portanto só ias reinstalar um pacote pequeno. Enquanto que os outros vão sacar tudo. O fluxbox tb tem dependencias que iriam ocupal alguns megas. Alem disso para fazeres o que o gnome faz, tens que instalar varios pacotes, (pro irc, msn, icq, cliente de mail, firefox, openoffice etc), que iriam ocupar mt mais espaço que os 600k do flux.
Desconfias bem. Mas a única dependência directa do fluxbox é o X, portanto posso fazer as contas assim ;)

# emerge -pv gnome-light
These are the packages that I would merge, in order:
(...)
Total size of downloads: 72,442 kB

# emerge -pv kdebase
These are the packages that I would merge, in order:
(...)
Total size of downloads: 23,700 kB

Continua a "ganhar" por larga vantagem o fluxbox.
Dando assim uma vista de olhos rápida, o gnome-light vem com o suite da mozilla e o kdebase com rigorosamente nada. Pelo que o argumento de ter de instalar uma catrefada de apps externas deixa de fazer sentido ;)
 
É obvio que o Fluxbox é muitissimo mais pequeno que o Gnome, ou que o KDE, alias nem o Gnome, nem o KDE, têm por objectivo ser pequenos, muito pelo contrário, têm por objectivo ser grandes para conseguirem fazer muitas coisas (independentemente de serem modulares). Comparar o tamanho do fluxbox, ou de outros pequenos GUI com um desktop completo como o Gnome e KDE é uma perda de tempo, mas também não nos podemos esquecer que ao instalarmos window manager, e ao instalarmos um ambiente de desktop completo como o Gnome e como o KDE, acabamos com coisas muito distintas. No caso de instalar-mos um Desktop, o mais provável é que acabemos com um ambiente de computação muito completo e pronto para ser utilizado de forma imediata para produzir, enquanto que se instalarmos um window manager ainda vamos ter que instalar aplicações para trabalhar, para além outros softwares para podermos replicar algumas das funcionalidades de um ambiente de desktop, como por exemplo um file manager, sem contar que um ambiente de desktop como o Gnome vem configurado para que não necessite de configuração extra (claro que há sempre alguns utilizadores que são excepção, mas esses são uma minoria e mesmo para esses as configurações são normalmente minimas), enquanto que um window manager exige quase sempre alguma configuração.



Os window managers não são capazes de por exemplo ter uma ferramenta de configuração centralizada, que tenha capacidade de configurar tanto e de forma tão centralizada quanto o Gconf, ao ponto de permitir ao administrador configurar e bloquear todos os aspectos do desktop de todos os utilizadores numa rede.

Um window manager, também não tem tantas ferramentas de configuração de preferências do desktop, nem tão simples, acessíveis e coerentes, como todas as que existem no gnome, que permitem configurar de forma integrada com todas as aplicações que suportem o desktop:
* controlo remoto do desktop utilizando vários tipos de protocolos;
* configurar dispositivos amovíveis (como e quando montar e a integração com o gestor de ficheiros);
* integração do desktop com palm-pilots;
* configuração de janelas, menus e opções das aplicações do desktop;
* configuração da resolução do ecrã;
* configuração e selecção de sistemas multimédia do desktop;
* configuração de tecnologias assistivas;
* configuração de acesso a redes;




Há ainda integração com tecnologias como o HAL e DBus de forma a que todo o desktop esteja mais conscientes de todos os recursos e operações realizadas por hardware e software, que existem não só a nível das aplicações mas também a nível dos serviços do desktop (servidores de configurações, etc...);


Utilização de sistemas de ficheiros abstractos que permitem que aplicações acedam aos dados da mesma forma independentemente do que realmente permite o acesso aos ficheiros, que por exemplo permite coisas como aceder a sistemas de ficheiros, como clientes de vários protocolos de acesso remoto (ssh, ftp, webdav, smb, etc...), ou de utilização de encriptação de ficheiros locais de forma transparente para as aplicações, ou acesso a ficheiros localizados em outros volumes de dados que por exemplo sejam montados em dispositivos loopback, ou poder aceder e procurar em partilhas de itunes através do file manager, etc... E tudo isto com integração de forma a ser utilizado por todas as aplicações do desktop incluindo a shell gráfica.


A integração com diferentes aplicações de acesso a ficheiros e controlo remoto de desktop.


A fácil criação de applets integradas utilizando python e as API do Gnome que podem ser instaladas sem recorrer a gestores de pacotes nem a ferramentas de construção de aplicações, ou seja, de forma muito mais simples para a maior parte dos utilizadores;


Integração que tornam dispositivos como webcams em dispositivos de input, que permitem controlar o desktop graças a gestos do utilizador (no caso de que falo trata-se de gestos com a cabeça), que graças à existência e integração com outras ferramentas e framework de tecnologias assistivas do Gnome e integração com sistemas multi-media, fazem dele o desktop mais moderno no que toca a acessibilidade para pessoas com deficiências;


A criação de documentos de forma colaborativa, sincronizada, transparente para as aplicações e sem necessidade de repositórios centrais, graças a tecnologias de P2P, tecnologias de configuração automática, e à integração só possível com a infra-estrutura existente num ambiente de desktop e à integração das aplicações do Gnome.


Também não tens criação de cds e dvds integrada com o desktop e de forma tão simples quanto tens no Gnome. Que pode ser tão simples quanto meter um cd ou dvd virgem e arrastar ficheiros para uma janela do gestor de ficheiros que se abre automaticamente e que tem o titulo de "cd/dvd creator" (se tiverem o desktop em inglês).


Também não podes ter nada como algo que está em desenvolvimento para o Gnome, que é o Gnome Storage, que é algo muito semelhante ao winfs, ou seja, um sistema de procura no desktop que te permite utilizar linguagem natural para procurar coisas no desktop e que de mostra os resultados de forma abstracta ao sistema de ficheiros (escondendo assim a complexidade do sistema de ficheiros), podendo mesmo guardar-se os resultados das buscas. E claro tudo isto com integração com a shell gráfica, applets, funcionamento em rede transparente quer da apresentação quer de armazenamento de resultados (o sistema pode mesmo reconfigurar o acesso a redes de forma automática para aceder remotamente se necessário), claro que também é tudo transparente para as aplicações que acedem aos ficheiros, há actualização automática quando há modificação da existência de ficheiros, haverá também a capacidade de consultar o histórico de cada resultado/busca, e também será um sistema que totalmente localizado, de forma a poder ser facilmente utilizado por pessoas em qualquer parte do mundo, quer falem inglês ou não, etc...


Também há outra coisa em desenvolvimento para o Gnome chamada Gnome Command Interface (GCI), que é uma mistura de conceitos, entre um terminal com BASH e as aplicações GUI. Para além de uma aplicação que reage de forma interactiva aos comandos (não precisa de um enter depois de escrito o comando, dizendo imediatamente coisas como por exemplo se o utilizador comete um erro de sintaxe ou de semântica).
O conceito do GCI é uma unificação da shell no terminal, de uma linguagem (que pode ser vista como uma mistura entre a bash, python e apple script) capaz de interagir com praticamente tudo, schemas para permitir invocar objectos da shell, schemas para invocar aplicações (usando uma interface d-bus) e um schema para invocar o próprio GCI modificando o próprio terminal (pode ainda haver um schema para ficheiros que permitirá acções em relação aos ficheiros dependendo do seu tipo).






É certo que os window managers permite realizar as tarefas básicas e típicas de um ambiente gráfico (alias é por isso que são window managers), e até mesmo outras se recorrer a software de terceiros para complementar as suas capacidades, incluindo mesmo a componentes de alguns desktops, alias se por exemplo não recorresse às bibliotecas GTK não corria aplicações que fossem criadas para Gnome, e as GTK, são parte do Gnome. Mas um window manager não pode fazer tudo o que se faz num ambiente de desktop, também não pode fazer muitas coisas de forma tão simples, porque não é esse o propósito de um window manager.
Um window manager no máximo será mais leve e terá apenas o essêncial e o que a maioria esmagadora das pessoas usa na maior parte do tempo (quando deixar de ser apenas isso é porque está a deixar de ser apenas um window manager e a transformar-se num ambiente de desktop).

O Gnome quer no que toca à arquitectura do seu software, quer no que toca ao design do GUI foi pensado especificamente na usabilidade e acessibilidade tendo coisas como coerência do GUI em conta enquanto num window manager nada disso existe, ou existe a um nível de desenvolvimento muitissimo menor, até porque é apenas um window manager e um window manager não serve para isso, serve essêncialmente para controlar as janelas das aplicações gráficas no servidor de ambiente gráfico (neste caso no X).



A barreira entre um window manager pode ser bastante difusa. Levado ao conceito estrito um window manager é apenas uma aplicação que controla a colocação e aparência das janelas e nada mais. No entanto como na maior parte dos casos são distribuidos com mais algumas aplicações (menus, docks, pagers para controlar ambientes virtuais, e algumas outras aplicações muito simples), considera-se que esse pequeno grupo de aplicações faz também parte do window manager, no entanto à medida que se vai adicionando mais aplicações e aplicações mais complexas ele pode tornar-se num ambiente de desktop ad-hock. É teóricamente possível agarrar num window manger e juntar-lhe aplicações suficientes para criar um ambiente de desktop bastante completo, só que dificilmente será tão completo, coerente, interoperavel e fácil de usar quanto um projecto pensado de raiz para ser um ambiente de desktop totalmente integrado, coerente, interoperavel, fácil de utilizar, etc...


E claro que não há mal em um window manager não ser tão completo quanto um ambiente de desktop, alias é mesmo bom, porque permite que sejam mais leves.

Acho que um window manager chega perfeitamente para as necessidades reais, da maioria esmagadora dos utilizadores (porque a maior parte das pessoas não aproveita ainda os computadores como deve de ser), não fossem eles na sua maioria (não posso garantir totalidade) inferiores no que toca a usabilidade (inferiores, não significa que sejam maus, ou que não prestem, apenas que não são tão bons). Embora seja possível para um utilizador com conhecimentos minimizar esse aspecto de forma considerável, mas infelizmente estes não estão disponíveis para auxiliar essa maioria de utilizadores até porque existe uma mentalidade entre os utilizadores de informática de terem tudo à borla. Também há alguns aspectos psicológicos dos utilizadores acostumados ao window$.
 
Acho que está tudo escrito é aí: não vale a pena continuar a bater na mesma tecla.

A atitude do falco no sub-fórum Linux tem sido na onda do "eu sou o único que sei do que falo, portanto deixa-me lá escrever textos com 458 linhas e 700 conceitos esquisitos para mostrar aos outros que percebo mais disto que o Torvalds", portanto se ele acha que o Gnome é melhor, então que seja.

Eu, que não uso/faço o que ele acha que é melhor, remeto-me à minha "ignorância" ;)
 
Última edição:
Eu não disse que sou o único que sei do que falo. Eu dei opinião e fundamentei-a com argumentos. Os argumentos não usam conceitos estranhos a uma discussão sobre informática. Não teria lógica usar conceitos de outros campos para falar deste.
Os meus textos são extenços para poder explicar a minha opinião convenientemente e fundamenta-la com argumentos com lógica e factos, para não dizer algo porque sim.

Se discordas da minha opinião, fundamenta a tua com argumentos que usem logica e factos, para provar que eu não estou correcto. Porque mandar bocas é para quem não sabe discutir e pior ainda acha que uma discussão agradavel é alguma espécie de competição pela admiração dos outros.

Se não tens argumentos para contrariar os meus por alguma razão que agora não interessa, e ainda assim não te convenci, tudo bem, estás no teu direito, não te ponhas é com bocas para baixar o nível, acho que deves ser melhor que isso.
 
ainda não vi nenhum conceito esquesito nas intervenções do falco, ele apenas faz uma justa defesa daquilo que usa. Eu não sou capaz de escrever textos assim tão longos, se clhar até sou só que não quero, que existem conceitos esquesitos nas intervenção do falco, é pá o google é vosso amigo, a wikipedia é vossa amiga, o falco e outros são vossos amigos, perguntem, e assim aprendem algo mais.
 
Quanto à thread:
Penso que estas pics ainda não foram postadas: http://www.planetdiaz.com/forums/index.php?showtopic=141

No Gnome há 2 coisas que não percebo como são default:

1º É o Nautilus abrir uma janela cada vez que se clica.
2º Não aparecer a barra de endereços. Apenas aparece o local onde estamos. Penso que é a este tipo de coisas que não têm nenhuma logica que o Linus não gosta e que o levou a chamar ditadores à rapaziada que desenvolve o Gnome.

Eu instalei à uns tempos o Kubuntu mas a quantidade de ajuda que existe para o Ubuntu é mais forte além de que começo a gostar mais do Gnome.
O KDE 4 tb está longe. Fala-se no final de 2006 mas ou sai em Outubro ou no caso do Ubuntu só na vesão 7.04 é que o vai trazer. Eu já me decidi que vou ficar pelo Ubuntu no que se refere a Linux.
Não há tempo para andar sempre a experimentar (no VMware vai sempre ter que passar alguma coisita diferente:)) tudo e eu há coisas que não domino mesmo nada. Ainda hoje me vi grego por causa de fazer umas partições. Falta-me mesmo o B-A-B-A disto.

A discussão tem estado excelente. temos niveis muito diferentes de conhecimentos e tb de preferencias. É bom que assim seja. Se procurarmos o complemento que cada um pode dar é optimo.
 
falco disse:
Utilização de sistemas de ficheiros abstractos que permitem que aplicações acedam aos dados da mesma forma independentemente do que realmente permite o acesso aos ficheiros, que por exemplo permite coisas como aceder a sistemas de ficheiros,
É a isto que me refiro quando digo que usas conceitos estranhos. Se alguém (excepto tu, falco) me conseguir explicar o que quiseste dizer com isto, agradeço. E sim, eu sei o que são sistemas de ficheiros :rolleyes:

Se calhar fui mal percebido. O que eu quis salientar foi que, não só nesta thread, te colocas na posição de sabedor da verdade absoluta e colocas os que não concordam contigo numa posição abaixo de ti. Não são poucas as vezes em que argumentas "não utilizam o SO intensivamente como eu", "é porque não necessitas de ser produtivo", "duvido que conheças o conceito", etc. Relê alguns dos últimos posts que fizeste ultimamente e repara se não o tens feito.

Se calhar nem é a tua intenção fazer o que estou a dizer, mas o que sobressai dos teus posts é a atitude um pouco sobranceira em relação aos outros. Faz lembrar um user mais antigo (que por acaso nunca mais postou, não sei porquê), que em termos de conhecimento ninguém tinha nada a apontar, mas que escrevia de forma tão arrogante que nem dava vontade às pessoas de voltar a perguntar alguma coisa.

Nunca foi minha intenção mandar-te bocas, nunca quis começar uma discussão (afinal a boa relação entre os utilizadores é o que faz este fórum grande), e não acho que tenhas posts inúteis e muito menos ofensivos, só acho que com uma ligeira mudança na atitude só ficávamos a ganhar - eu, tu, todos.
 
Acho que ele se enrolou um bocado nessa frase. Penso que um sistema de ficheiros abstractos permite acederes a kkr ficheiro normalmente, independente do sitio onde está e do sistema de ficheiros usado nesse sitio.

Por exemplo, tens uma pen FAT32, uma partição ext32, e um disco externo NTFS, e com esse sistema abstracto, os ficheiros aparecem como se fosse so um sistema, sem teres que conhecer o formato especifico. Espero me ter feito entender.

Quanto às novas pics, para novos users, e em termos visuais, faz muito bem concorrencia aos windows Vista :P Mt suave mesmo!
Gostei especialmente desta pic:
http://img460.imageshack.us/my.php?image=xegldappcrash5nb0mr.jpg

EDIT: Nesse sistema de ficheiros podes inclusive aceder a ficheiros noutro pc, samba,nfs, etc, da mesma forma que acedes aos locais.
 
Última edição:
A maneira como acedes aos diferentes sistemas de ficheiros não depende do DE. Desde que montes correctamente (e o kernel suporte), acedes normalmente a qualquer sistema de ficheiros. Eu não uso gnome e acedo a ficheiros em ext3, fat32, ntfs e ntfs via smb (e não uso mais porque não preciso :P).

Por acaso essa pic está gira, pena não a devermos ver muitas vezes ;)
 
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