Sem dúvida alguma, a dos 16-bits.
Não foi a minha primeira experiência com jogos - já jogava há pelo menos 4 anos quando recebi o SNES - e mesmo antes já tinha tido um Spectrum e um NES. Mas foi nos 16-bits que os jogos atingiram o zénite, o ponto mais próximo da perfeição para os padrões que a indústria colocava na altura. E foi nessa era que foram criados muitos dos melhores jogos de todos os tempos que ainda hoje são seguidos/continuados.
A geração de 32/64 bits foi uma grande desilusão para mim, apesar de ter sido necessária - os primeiros passos do 3D generalizado, mas é a geração que menos saudades me deixa.
Mesmo hoje em dia eu quase que passo por cima dessa geração e quando vejo tanta gente que considera "clássicos" jogos de Saturn, N64 e PlayStation cheios de bugs, com efeitos de clipping, com pop-ups irritantes e com texturas toscas, não compreendo a forma como ainda são venerados - nos 16-bits, tinha-se atingido um ponto muito elevado do 2D, nos 32-bits tivemos os primórdios do 3D e não são muitos os jogos dessa época que hoje podemos jogar sem sentirmos a vista "ferida".
Ouch!
Sim, eu sei, são clássicos e grandes jogos...mas para mim não chegam a ser retro e quando os jogo quase que tenho de entrar num estado mental para me esquecer dos gráficos e conseguir centrar-me na experiência de jogo.