RAW

Não se esqueça que em muitos casos investe-se e muito (em tempo, em procura de conhecimento, em formação) num mero hobby, pois corre-se por gosto.

Mas fique descansado: não é o meu caso (na parte de investir muito)!

E o que é que isso tem a ver? Não está em causa o quanto investes, está em causa a importância que dás às coisas. Se fazes isto apenas por gosto e/ou estás a iniciar-te, é perfeitamente normal que não dês importância a certas coisas.
 
Escusas de te armar em condescendente comigo.

Posso estar enganado mas a Canon também aplica compressão nos seus Raws, e essa afirmação que tu citas, também demonstra que, como é amplamente reconhecido, o conversor de Jpeg da Olympus vai buscar muito mais detalhes aos Raws do que as outras marcas.
sim a canon aplica compressao (lossless), compressao lossless significa k nenhuma informacao e perdida, depois da descompressao efectuada ficas com o ficheiro exactamente igual ao por comprimir.

um jpg sai-me da makina com 6mb, um raw pode sair com 20mb.
 
Deixem-me lá meter a "pata" em varias respostas :


Se não há discussão, penso que estamos entendidos...

Mas se calhar, e seguindo o seu raciocínio, essas mesmas fotos, ficariam melhores, se tiradas por uma mf ou uma gf! Menos artefactos digitais, blá blá blá..., mas para viagem não são muito prácticas, não é?

P.S. 1: Aprecio mas dispenso o tom paternalista!

P.S. 2: Que é o que realmente interessa, independentemente de formatos, as suas fotos estão excelentes!

Que não há discussão que cada um faz como quer, que cada um faz o que quer ( seja tirar em JPEG ou em RAW ), disso não tiro o chapeu. Agora que ha uma diferença ENORME entre os dois há. Eu vivo bem que toda a gente tire em JPEG com compressão a 90%, se isso os deixa feliz.

Não me venham é dizer que não ha muita diferença.

É a mesma coisa que dizer que um Barca Velha e um Gatão é a mesma coisa porque é tudo vinhos e não ha grandes diferenças.

Obrigado pelos comentarios das fotos e já agora, ja levei MF de férias , quando tinha. Deixei de levar por vários motivos, porque embora a qualidade é francamente superior, os custos são muito maiores e a escolha é menor, uma lente de MF é cara, ter várias é probitivo... ter várias lentes MF, mais uma Leica digital e uma Leica analógica e lentes... bom... ha que fazer escolhas na vida.


Não se esqueça que em muitos casos investe-se e muito (em tempo, em procura de conhecimento, em formação) num mero hobby, pois corre-se por gosto.

Mas fique descansado: não é o meu caso (na parte de investir muito)!

Ai é que está : não é preciso investir muito em fotografia para se ter boas fotografias. É preciso investir BEM e não MUITO. Para começar, para quem tem pouco dinheiro, uma maquina decente , duas primes ou tres e ja se faz a festa com um equipamento muito muito bom.

Nas minhas Leicas uma das minhas lentes favoritas que tem GRANDE parte das minhas melhores fotos de sempre é uma Voigtlander 15mm ... e custa 300 libras.... e ha uma Leica equivalente e que custa mais 1900 libras e não as trocava.

Ha muito a concepção que mais dinheiro equivale a melhores fotografias... tal como quanto mais pixels , melhor é... tudo errado, mas isso são outras histórias.




Bonitas fotos Proença
Já agora qual a tua maquina e workflow de processamento

Obrigado : duas Leica MP e Leica M8.

Na de filme , scanno o filme com o VueScan e importo para o Lightroom como TIFF. Depois faço ajustes basicos ( crop, pequenos ajustes ) e depois por norma vai ao Photoshop para ajustar cor ( infelizmente quando se quer ajustar cor em fotos analógicas "scannadas" é mais BEM mais complicado que em digital ) , detalhes, etc.

Na digital é facil : Lightroom para tudo. Crop, Cor, WB, tratamento.

Depois é tudo exportado em JPEG e posto num computador que está ligado à TV da sala para se verem decentemente. As boas são impressas :)



sim a canon aplica compressao (lossless), compressao lossless significa k nenhuma informacao e perdida, depois da descompressao efectuada ficas com o ficheiro exactamente igual ao por comprimir..

Exacto porque a compressão da Canon em RAW é compressão ao ficheiro e não a imagem.

Ou seja, é basicamente ( examplo rude ) pegar no RAW e comprimir o ficheiro em ZIP. Quando chega ao PC ( ou Mac ) o programa que le esse RAW ja sabe que é assim e descomprime-o.

Em JPEG a compressão tem a ver com compressão de imagem : retira cor , detalhe, etc. PIORA a IMAGEM.


Uma boa maneira de ver isto é abrir um ficheiro em Photoshop ou similar. Gravar o ficheiro em JPEG a 90% por exemplo. Carregar no save 20 vezes. E vejam a degradação da imagem.
 
E o que é que isso tem a ver? Não está em causa o quanto investes, está em causa a importância que dás às coisas. Se fazes isto apenas por gosto e/ou estás a iniciar-te, é perfeitamente normal que não dês importância a certas coisas.

Dou a importância que acho que devo dar, para o que pretendo, dentro de um critério de racionalidade, de relativização, mas também de total abertura!

A iniciar-me, só aqui no forum, nas reflex, já lá vão uns bons anitos!
 
É a mesma coisa que dizer que um Barca Velha e um Gatão é a mesma coisa porque é tudo vinhos e não ha grandes diferenças.

Olhe que não, na minha opinião é a diferença entre o Barca-Velha (raw), que estagia uns bons anos em barrica e depois em garrafa, antes de sair para o mercado, o que lhe dá características mais ricas e complexas e um Batuta (jpeg), que sai para o mercado muito mais novo, igualmente muito bom, mas ainda sem o valor acrescentado dado pelo (bom) envelhecimento!
Conclusão: São ambos muitos bons se bebidos em copos e à temperatura devida! :)

Ai é que está : não é preciso investir muito em fotografia para se ter boas fotografias. É preciso investir BEM e não MUITO. Para começar, para quem tem pouco dinheiro, uma maquina decente , duas primes ou tres e ja se faz a festa com um equipamento muito muito bom.

Se reparar, tive o cuidado de não falar em investimento monetário, mas sim noutros tipos de investimento!

Mas para quem acaba de comprar uma Noctilux... :n1qshok: :)
 
Eu sei o que é losseless.

Canon 450D 12MP RAW-> 20mb JPEG -> 6mb
Oly E-510 10MP RAW-> 10mb JPEG -> 6.5mb

Qual o conversor jpeg que conserva mais informação?
Talvez nem todos os conversores jpg sejam uma bosta e nem todos sejam obrigados a processar todas as suas fotos uma a uma, desde que bem expostas.
os raws da canon variam, tenho raws de 14mb e outros de 20mb, os jpg e normal oscilarem tb kando disse 6mb foi uma aproximacao, faz jpg maiores e jpg menores...

vou repetir mais uma vez, existem ajustamentos k nao consegues fazer na makina acertando a exposicao, por exemplo fill light.

ja exprimentaste fotografar em raw e ver ate que ponto consegues melhorar as tuas fotos? e k se nunca o fizeste nem vale a pena estarmos a discutir...
 
Fiquei esclarecido; Vou começar a tirar todas as fotos em RAW ! Até agora tirava talvez menos de 30% em RAW. Prefiro fazer pouco mas tentar fazer o melhor possível e pelas vossas explicações com o RAW, poderei sempre tentar conseguir o melhor das fotos tiradas.
O espaço ocupado é que complica tudo, uma vez que com o digital tiram-se fotografias a tudo e mais alguma coisa e em grandes quantidades; Perdeu-se talvez alguma coisa do tempo do filme: o preço da revelação limitava mais o nosso entusiasmo e tentavam-se tirar poucas e boas fotos, o que não deixava muita margem às experiências. Com o digital vieram coisas boas e outras más, mas as boas superam as más.

Obrigado a todos.
 
Eu apenas entrei neste tópico a dizer que as máquinas deveriam dar a possibilidade aos fotógrafos de fotografar em jpeg, e esses jpegs deveriam sair com qualidade,

E dão, dentro de certos limites... pelo menos em algumas máquinas. Quando as máquinas trouxerem um quad core com dissipador, ventoinha e 2 gb de memória RAM então é possível que deixemos de precisar de fazer post-processamento num PC. Mesmo assim, continuaremos a ter toda a vantagem em usar RAW como negativo digital.

desde que o fotógrafo saiba o que está a fazer

...e tenha tempo para o fazer antes de tirar a foto. Estou mesmo a ver alguém a fazer uma curva de ajuste manipulando para cima e para baixo uma dúzia de pontos com os botões de cursor, enquanto que o motivo espera por ser fotografado.

quando tal não acontece, então é óbvio que o raw serve de muleta.

É por isso que tu usas RAW? Confesso que às vezes (1 em 20) aproveito a muleta, mas no geral uso RAW porque é única maneira de espremer o melhor JPEG.

Basta ir ler uns testes ás máquinas da Olympus para verificar que essas máquinas vão buscar praticamente todo o detalhe ao raw

Seja a marca que for, eventualmente vais encontrar alguém que vai dizer, com toda a honestidade, algo do género:

I never felt the need to shoot RAW - never saw the advantage of it. I regret it very much now.

...

So, in summary: Always shoot RAW.
(um utilizador Olympus)

Também já passei por isso e o meu sentimento é exactamente o mesmo. Por isso não faz sentido andar aqui a arranjar desculpas esfarrapadas para recomendar aos incautos o uso de JPEG como formato "padrão" (à boa maneira KR).
 
É geral em outras máquinas que usei, Olympus incluídas. Tu não deves notar porque:

One interesting thing to note though is now Olympus is compressing its RAW files on the E-510, they're actually not much bigger than the best-quality SHQ JPEG mode

Enfim...

Podias também ter procurado informação em mais sites, para além da cameralabs ;)

A new feature in the E-510 is that ORF files are compressed, using a lossless compression scheme. This reduces the file size: the "new" raw files are about 9-11 MB each, while the uncompressed ones in the E-500 were 13.6 MB in spite of smaller amount of information contained (8 megapixels as opposed to 10).
Depending on the camera model, the raw data may be compressed or not, with the compression always being lossless. It can be also packed (with individual photosite information not aligned with byte boundaries). Both these factors (often confused) will affect the raw image file size. On average, expect a raw image to require from one to two megabytes of storage per megapixel.

For example, the uncompressed (older) Olympus Raw Format (ORF) stores information from two 12-bit photosites packed in three bytes; an 8 MP image will be written as a 13.6 MB file (obviously, an extra 1.6 MB of overhead is used to store additional information). Newer Olympus cameras (and many others, including all Canon SLRs) use raw compression; an 8 MP image file from the Canon 350D (Digital Rebel XT) takes just 8 MB, a 40% savings, while a compressed 12 MP ORF file from the Olympus E-30 fits, on average, below 14 MB. (The analog-to-digital conversion uses 12 bits per photosite in all these cases.)
wrotniak - link1, link2


Epa, isto ja é carolice ó tio.

Ouve rapaz : a diferença é da noite para o dia.
Nisso, não ha discussão.
Que, sim sra, em certos casos, pode dar jeito fotografar em JPEG ? Sim sra.
Que ha casos que até compensa ? Sim.
Mas de resto, RAW RAW RAW RAW RAW RAW.
Nem que seja que RAW tem maior qualidade. E ha sitios, que pura e simplesmente, não vais voltar.

Vou dar exemplos com fotos :

Esta foto se fosse feita em JPEG era uma BODEGA. O ceu ficaria CHEIO de artefactos por se tudo azul, as graduações do ceu ficavam uma parvalheira, o chão perderia detalhe. Isto é uma praia gelada em Boston.

(...)

Outra foto : cada ripa desta ponte está lindamente detalhada, tem promenores incriveis... coisa que um JPEG pura e simplesmente descartaria.

(...)

E falando de degrades e de detalhe, esta foto seria linda de morrer num JPEG... NOT

(...)

Com RAW tens a MAXIMA qualidade que a tua maquina pode fazer. Com JPEG tens essa qualidade reduzida e alterada para um ficheiro agradável de ver e tendo em conta o factor de espaço que ocupa.

Que não há discussão que cada um faz como quer, que cada um faz o que quer ( seja tirar em JPEG ou em RAW ), disso não tiro o chapeu. Agora que ha uma diferença ENORME entre os dois há. Eu vivo bem que toda a gente tire em JPEG com compressão a 90%, se isso os deixa feliz.

Não me venham é dizer que não ha muita diferença.

É a mesma coisa que dizer que um Barca Velha e um Gatão é a mesma coisa porque é tudo vinhos e não ha grandes diferenças.

(...)

Em JPEG a compressão tem a ver com compressão de imagem : retira cor , detalhe, etc. PIORA a IMAGEM.

Sinceramente acho que estás a assumir uma posição um bocado extremista, dando a entender que JPEG é um bicho papão, que as imagens vão ficar horrorosas lol... Quanto aos outos fabricantes não sei, mas pelo menos nas Olympus (a marca sobre a qual posso falar com certezas) a diferença a olho nú entre um JPEG out-of-camera e um RAW processado num software com os settings atribuídos por default (seja Lightroom ou o Olympus Master por ex), é de facto muito pouca, ou pelo menos na grande maioria das situações. A qualidade de um JPEG é portanto, neste caso, muito boa (a página do wrotniak tem mais notas sobre este assunto - para o caso das Olympus)

Agora, sim é um facto que um RAW tem muito mais headroom de processamento em relação a um JPEG - é essa a razão óbvia da sua existência e uso
 
Última edição:
Quanto aos outos fabricantes não sei, mas pelo menos nas Olympus (a marca sobre a qual posso falar com certezas) a diferença a olho nú entre um JPEG out-of-camera e um RAW processado num software com os settings atribuídos por default (seja Lightroom ou o Olympus Master por ex), é de facto muito pouca, ou pelo menos na grande maioria das situações. A qualidade de um JPEG é portanto, neste caso, muito boa (a página do wrotniak tem mais notas sobre este assunto - para o caso das Olympus)

Agora, sim é um facto que um RAW tem muito mais headroom de processamento em relação a um JPEG - é essa a razão óbvia da sua existência e uso
na canon tb o é, a questao e k processar um raw com os settings em default nao corresponde à maxima qualidade que podes extrair dele, dai os jpgs (por serem raws convertidos com settings default da marca) nao serem a melhor opcao para kem procura tirar o melhor partido das potencialidades da sua makina e obter a melhor qualidade de imagem.

por isso e k tirar em raw, chegar a casa e converter td para jpg em default nao e um processo demoroso nem se obtem piores resultados
 
Sinceramente acho que estás a assumir uma posição um bocado extremista, dando a entender que JPEG é um bicho papão, que as imagens vão ficar horrorosas lol... Quanto aos outos fabricantes não sei, mas pelo menos nas Olympus (a marca sobre a qual posso falar com certezas) a diferença a olho nú entre um JPEG out-of-camera e um RAW processado num software com os settings atribuídos por default (seja Lightroom ou o Olympus Master por ex), é de facto muito pouca, ou pelo menos na grande maioria das situações. A qualidade de um JPEG é portanto, neste caso, muito boa (a página do wrotniak tem mais notas sobre este assunto - para o caso das Olympus)

Agora, sim é um facto que um RAW tem muito mais headroom de processamento em relação a um JPEG - é essa a razão óbvia da sua existência e uso

Boas... e continuo com a minha posição extremista :)

Continuo a dizer : quem quiser usar JPEG e se está feliz com o resultado, optimo.

Agora, não me venham dizer é que não há quase diferença para RAW.

Com o RAW não há perda NENHUMA de qualidade de imagem, de latitude de imagem, nada.

É apenas e somente, o que o sensor "viu".

O JPEG é isso, tratado , parametrizado e comprimido.

Eu não quero continuar a parecer condescendente, mas que diz que não nota muita diferença, não mexeu muito ou não sabe mexer com RAW.

Realmente se uma pessoa pegar num JPEG e num RAW, no RAW passa-lo para JPEG, sem ajustes, o RAW vai parecer, como já disse "deslavado". Até pior.

Se pegar no RAW e começar a mexer na exposição, saturação e passar para JPEG, realmente não vai notar muita diferença.

Agora, se tocar noutros parametros do RAW como Shadows/Highlights , zonas de luz, ajustar vibrance e sharpness, ai sim, vai começar a ver diferenças do noite para o dia.

Eu sinceramente, como processador de RAW's recomendo VIVAMENTE o Lightroom : é facil de usar, é poderoso, leve e rápido.

O Aperture é igualmente bom mas requer uma maquina muito potente para fazer coisas similares.

O Capture ONE é quem tem por norma, depende das máquinas, o melhor "output" de RAW - mas os ajustes que se pode fazer nele são basicos : a ideia é acertar o WB, exposição e cor e já está - o resot é para acabar no Photoshop.

Saquem o Lightroom, tem versão trial, e dediquem uma tarde a brincar com aquilo.

Vão ver diferenças abismais, garantido.

Agora não é a convertar as coisas com poucos ajustes que vão ver diferenças. Nem a usar o programa 5 minutos.

Eu uso o Lightroom desde que saiu na versão beta e ainda hoje aprendo coisas com ele.

Alem disso, uma vantagem ENORMEEEEEEEE dos RAWs é que é tudo NAO DESTRUCTIVO.

Ou seja, faz-se os ajustes e grava-se um JPEG disso. Se quiser-se alterar qq coisa, volta-se t udo atras e grava-se outro JPEG.

Com um JPEG, se gravas por cima, o original ardeu. E se espaço é tão importante, tens de manter o JPEG original, o com alterações e varias copias.

E o que poupas com espaço começa a compensar pouco... ou nada.

O RAW podes sempre voltar atras daqui a 1 , 2 ou 10 anos e voltar a processar a fotografia de maneiras completamente diferentes. E o RAW original mantem-se sempre intacto.
 
Só para quem ler isto e não tiver conhecimentos não ser induzido em erro, quero retificar algo que disseste que está errado.

Não é o formato RAW que é não destrutivo, mas sim o programa (Lightroom) que faz edições não destrutivas. Isto não é vantagem do RAW, eu posso muito bem fazer edições não destrutivas em JPG ou outro formato de imagem qualquer desde que suportado pelo Lightroom.

As edições no Lightroom não são guardadas directamente na imagem independentemente do seu formato, mas sim na sua própria base de dados. Dai o conceito de "exportar imagens" no Lightroom (com as nossas edições feitas) e não o típico gravar como em todos os outros programas.

Mas uma coisa também é verdade, no caso do DNG, pelo menos, é possível gravar todas as edições feitas no Lightroom (ou Adobe Camera RAW) directamente na imagem sem perder a imagem inicial, isso sim, já é um formato não destrutivo. Não sei se era a isto que te referias, da mesma forma que não sei se isto é possível com os comuns RAWs da Canon, Nikon e por ai mas com o DNG é possível.
 
Contras da Leica M8 no DPR:


Se a minha máquina custasse uns milhares de euros e nos testes dessem esta conclusão, eu também era o maior defensor dos raws.

Nem todas as máquinas são assim tão medíocres a processar jpegs.

Mas felizmente eu tenho dois dedos de testa e não compro máquinas pelo o que uns quantos sites da internet, onde a grande maioria deles, são patrocinados por marcas e elas dizem o que as marcas querem.

É a mesma coisa que as revistas de automoveis : ha umas em que um comparativo de Mercedes vs BMW sai sempre vencedor uma marca e noutra o oposto.

E os euros não têm nada a ver com isto... QUALQUER maquina tira todo o seu maior potencial com RAW.

Seja uma prosumer camera ou uma maquina de vários milhares de euros.

Só para que conste já tive dezenas de máquinas, desde Canon 1Ds, 1D, 20D, Nikon D2x, D2xs, D2H, Fuji S2, S3 .. e por ai.

Ja brinquei com muitas miutas, desde Hasselblads H1D, H2D e por ai fora.

E estou para conhecer uma que faça JPEGs de jeito.

A unica que realmente fazia JPEG's decentes, a meu ver, era a Fuji S2.

Mas o RAW era bem melhor...

Quando as pessoas pensam que um fotografo se mede pela maquina e lentes.. enfim... ha muita gente com maquinas de meio tostão a tirar fotos bem melhores que eu...

Não é a maquina nem a lente que fazem a maioria da fotografia ( salvo excepções de casos especificos ) mas sim a pessoa que dispara...

Um dos problemas de hoje em dia é as SLRs e os seus Zooms... As pessoas habituaram-se que a maquina faz tudo e escolhe tudo e depois a culpa é sempre da máquina.

Muito gozo me dá tirar boas fotos com uma Leica manual, que nem pilhas leva e saber que a foto que sai do rolo fui eu tudo que fiz. Mas nem por isso me considero bom fotografo.
 
Só para quem ler isto e não tiver conhecimentos não ser induzido em erro, quero retificar algo que disseste que está errado.

Não é o formato RAW que é não destrutivo, mas sim o programa (Lightroom) que faz edições não destrutivas. Isto não é vantagem do RAW, eu posso muito bem fazer edições não destrutivas em JPG ou outro formato de imagem qualquer desde que suportado pelo Lightroom.

As edições no Lightroom não são guardadas directamente na imagem independentemente do seu formato, mas sim na sua própria base de dados. Dai o conceito de "exportar imagens" no Lightroom (com as nossas edições feitas) e não o típico gravar como em todos os outros programas.

Mas uma coisa também é verdade, no caso do DNG, pelo menos, é possível gravar todas as edições feitas no Lightroom (ou Adobe Camera RAW) directamente na imagem sem perder a imagem inicial, isso sim, já é um formato não destrutivo. Não sei se era a isto que te referias, da mesma forma que não sei se isto é possível com os comuns RAWs da Canon, Nikon e por ai mas com o DNG é possível.


Desculpa mas estás redondamente errado :)

o formato RAW é não destructivo.

Pela simples razão que não é possivel, em NENHUM formato RAW ( seja proprietário Canon, Nikon, Olympus, DNG, etc ) escrever no proprio ficheiro.

TODOS os programas fazem o que se chama, um "sidecar".

Basicamente é um ficheiro pequeno, de texto, XML ou como o programa quiser , que guarda todas as alterações que fizemos na imagem.

NUNCA grava na imagem.

Não há programa NENHUM do mundo que grave alterações a um ficheiro RAW no proprio ficheiro.

Ha programas , por exemplo o Capture ONE, que faz os sidecars para cada ficheiro raw : cada ficheiro DNG por exemplo, tem um pequeno ficheiro sidecar ( de apenas vários KB ) com todas as instruções que demos à imagem.

Quando o programa é carregado, o programa lê o sidecar, aplica isso à imagem RAW e mostra-te.

Mas podes sempre voltar atras porque o ficheiro RAW é sempre intocavel.

Outros programas, por exemplo o Lightroom, tem uma base dados para os sidecars.

A vantagem é que não se tem sidecars espalhados por todo o lado.

A desvantagem é se a base de dados fica corrompida la vai tudo.

Como é organizado os sidecars, varia de programa para programa.
 
Não sei se era a isto que te referias, da mesma forma que não sei se isto é possível com os comuns RAWs da Canon, Nikon e por ai mas com o DNG é possível.

Na Canon o DPP so altera os parametros que estao gravados no RAW, por isso nao e destrutivo. No fim tens que fazer convert, que acaba por ir dar ao mesmo que o export do LR. Julgo que isto e o que acontece com a generalidade dos programas das marcas.

E permite-me a correccao, mas nao diria 'todos os outros programas'. O Capture One funciona de forma semelhante ao LR, so muda o nome do "export". No DPP tens o 'convert', a diferenca e que os settings ficam dentro do RAW. No PS tens o 'Salvar imagem...' logo na janela do ACR, que apesar de se chamar 'salvar' funciona como um export e os settings ficam num ficheiro XMP separado.
Portanto diria mesmo e que nenhum programa que trabalhe com RAWs tem um processo destrutivo, por isso acaba por ser na mesma uma vantagem do formato.
 
uw

Concordo, até ao momento em que o nosso espaço em cartão é limitado, ou até ao momento em que seja necessário tirar umas fotos em disparo continuo e em raw dá para tirar apenas uma dúzia enquanto em jpeg é até encher o cartão.
.

Pois mas cartões compram-se. Se todo o mal fosse esse.

Acho que , quem tem fotos digitais poupa muito dinheiro em relação à malta de filme : eu tenho aqui, por exemplo, dois cartões CF de 8GB : Sandisk Extreme 3 que me trouxeram agora de Singapura. Custaram 75 euros.

Até encher o cartão ? Isto , em RAW's, na minha Leica, dá 600 e tal imagens.

E o mais giro disto tudo é que se engaram a comprar-me os cartões e eu não os posso usar, ja que a leica só leva SD. Enfim...

Mas se 600 e tal imagens não chegam ? Até 300 ? Isto consegues por 30 e picos euros... um cartão destes.

Enfim, e o que acontece à malta que ainda fotografa com rolo de 36 ? ou 24 ? Por essa teoria não podem fazer nada...

Quem dispara a metralhar precisa de , a meu ver e estou a dizer isto tentando a não ser condescendente, aprender o momento.

Os fotografos desportivos e ja trabalhei com alguns, AGUARDAM o momento.

E isso pode-se fazer com QUALQUER maquina - desde que se a conheça bem e as suas limitações.

Eu nunca tive problemas de captar coisas de acção ( salvo excepcoes ) com a minha Leica e até com as minhas Leicas de filme.

Embora com uma rangefinder é mais facil porque não ha blackout do visor... mas por comparação não ha fps.. ha um... :)
 
Pelo menos o LR faz o mesmo com os jpegs...

Todos os programas do género o fazem. O Aperture trabalha em "cópias virtuais" do "reference file", é sempre possível carregar a imagem original, porque ela nunca é alterada. É a enorme vantagem destes programas ... por outro lado, as librarias facilmente chegam a tamanhos astronómicos, devido a esta imensidão de informação "lateral" que é gerada.

No fundo, estes programas fazem o que é feito com um RAW, mas em todos os formatos ...
 
proença, aquela foto lá daquele corredor de madeira é tua?
eu já vi essa foto não sei onde... tou aqui a moer a cabeça, a ver se descubro, mas nao me lembro...


btw, alta discussão que para aqui vai. eu já desisti. há sempre os do contra só por ser, que por mais que se tente ter uma conversa argumentativa é impossivel.
 
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