É como disse, BrunoM62, quando uma pessoa se mete em risco, quando vai a um sítio que não tem confiança, ou não conhece, ou que sabe que indo ali poderá ser infectado, ou que não tem experiência suficiente, então, aí percebo que a pessoa use adicionalmente um anti-vírus.
Afirmar que a experiência tem pouca importância é um absurdo... Basicamente o que me estás a dizer é que se fores infectado de X maneira, não tiras nada dessa situação, não adquires conhecimento/experiência e vais estar sempre a cometer o mesmo erro... Parece-te lógico? Usando, um exemplo simples, é o mesmo que meteres a mão em algo que está demasiado quente, metes uma vez e sabes que não deves lá meter mais a mão, se o fizeres estás a correr um risco desnecessário e vais causar dano a ti próprio. Isto é experiência e é um absurdo ignorá-la.
Usei vários anti-vírus durante vários anos, até que nos últimos anos vi que não apanhei um único vírus. Cheguei a verificar com outros programas como Malwarebytes', SUPERAntiSpyware, HijackThis e outros anti-vírus, sendo que nenhum encontrou vírus. Fiz isso porque pensei que o anti-vírus pudesse estar a falhar, pois já vivi tempos no XP em que ser infectado não era assim tão difícil e por vezes o próprio anti-vírus nem detectava.
Curiosamente quando nunca mais apanhei vírus foi quando mudei para Vista e mais tarde para o 7. Nunca mais tive infecções. Não acho que seja assim tão sortudo... Vírus existem e continuam a existir, no entanto, a rapidez com que começaram a sair actualizações de segurança a partir do Vista (e que depois continuou com o 7) aumentou muito a segurança do utilizador. O UAC (pela primeira vez no Vista) e o Restauro do Sistema (pela primeira vez no Windows Me) são mais dois exemplos do reforço da segurança no Windows, mas muitas pessoas desligam-nos logo por os acharem chatos ou inúteis (o argumento no caso do Restauro do Sistema costuma ser que ocupa espaço no disco), no entanto, muitas destas deviam tê-los ligados, pois o UAC impediria muitos programas maliciosos de correrem e o restauro reverteria as infecções. Estes conseguem ser mais eficazes que os anti-vírus, no entanto, é normal que a adesão a estes não seja tanta pela popularidade e por não haver marketing/publicidade. Outra coisa subvalorizada por alguns ainda, mas que tem vindo a ganhar expressão são os backups (o Vista introduziu a funcionalidade de backup and restore da MS, para além dos outros programas concorrentes que já existiam e ainda existem) que tanto servem para viroses, como para problemas de hardware (disco rígido avaria-se e etc).
Portanto, conclui que o anti-vírus acabava por me prejudicar no final de tudo (consumo de recursos), pois vírus não parava, porque não havia nenhum para parar. Além de que acabava por ser obsoleto com tanta coisa que existe e que consegue fazer por vezes bem melhor o trabalho.