NGC Resident Evil Remake

Estou até a suportar outras coisas bem mais "dated" :P Mas o remake ainda tem gráficos bastante decentes. Agora se o RE3 e CV para além dos defeitos conhecidos ainda tiver pixeis de fazer doer os olhos talvez seja um pouco mais difícil de engolir...

Para mim, perfeitamente jogável. Ainda esta páscoa passei o Code Veronica na PS2. Gostava que a Capcom voltasse a esta mecânica de jogo.
 
Resumindo,quem gosta de Resident Evil,jogue do primeiro ao Code Veronica passando pelo Remake e pelo Zero,que não se arrependerá,e serão horas muito bem passadas. :D
 
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Resident Evil (RE) é um survival horror, feito pela Capcom tendo conseguido um enorme sucesso. Lançado originalmente para a PlayStation em 1996, fora no ano seguinte convertido para PC e Sega Saturn e relançado na consola da Sony, com o subtitulo Director's Cut. Também recebeu um extraordinário remake para a Nintendo GameCube (2002), Nintendo Wii (2009, sob o título Resident Evil Archives) e Nintendo DS (2005, sob o título Resident Evil: Deadly Silence).
Conhecido como Biohazard no Japão, Resident Evil foi um jogo completamente revolucionário na época, sendo um dos primeiros grandes sucessos da PS1, e que ajudou imenso a consola da Sony no seu inicio de vida. O jogo tornou popular o género survival horror, que até à data estava meio moribundo, e deu origem a uma das séries mais famosas e queridas desta indústria, transformando o seu criador, Shinji Mikami, numa das referências deste mundo.

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Resident Evil é baseado no jogo Sweet Home, que foi lançado apenas no Japão em 1989 para o Famicom (Nintendo Entertainment System). Resident Evil herdou muito dos elementos Sweet Home incluindo a mansão, os quebra-cabeças e até o ecrã de loading na forma de uma porta a abrir.
Enquanto os jogos iniciais da série foram anunciados no mercado asiáticos e ocidentais sob o título BioHazard, a ramificação americana da Capcom mudou o título para Resident Evil alguns meses antes do lançamento. Apesar de nenhum motivo oficial para a mudança ter sido divulgado, especula-se que a troca se deveu a uma infração de propriedade intelectual, provavelmente pelo fato do nome BioHazard nos EUA ser o nome de uma banda.

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O jogo tem inicio na noite de 24 de Julho de 1998, nas Montanhas Arklay, palco de uma série de assassinatos, sendo destacados para os investigar um grupo dos S.T.A.R.S., a unidade tática da cidade de Raccoon. Porém, assim que a Bravo Team começa a sobrevoar as florestas de Arklay, eles perdem contato com a base policial. Para localizar o Bravo Team, foi enviado o Alpha Team. Ao pousarem perto de uma mansão desconhecida, um integrante da equipa, Joseph Frost, encontra uma mão decepada, sendo atacado por cães, que o matam. Ao tentarem correr para o helicóptero, o piloto, Brad Vickers, desesperado, foge deixando o resto da equipa cercada e abandonada à sua triste sorte. Os quatro membros restantes do Alpha, Chris Redfield, Jill Valentine, Barry Burton e Albert Wesker, conseguem encontrar uma mansão abandonada, onde se refugiam, rapidamente descobrindo que a mansão não é o local ideal para se protegerem dos perigos que os ameaçavam lá fora... O jogador assume o controlo do personagem e começa sua jornada de sobrevivência. O jogador pode escolher controlar Chris Redfield ou Jill Valentine.

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Quanto à jogabilidade, apenas possível devido aos novíssimos motores 3D da PS1, a câmara tem ângulos pré-determinados, posicionando-se de forma a ser mais fácil transmitir um ar ameaçador ao jogador, dando uma maior sensação cinematográfica ao jogo, com Mikami a admitir ter visto inúmeros filmes de terror para elaborar este clássico.
O jogador luta contra os inimigos estando armado com armas de fogo. Inicialmente, as únicas armas disponíveis são uma faca de combate e uma Beretta 92F, mas ao avançar no jogo, mais armas se tornarão acessíveis como uma Remington M870 e um Colt Python. As munições são severamente limitadas, o que aumenta a tensão do jogador, pois sabe que tem de gastar sabiamente as suas munições, separando RE de um shooter normal, em que se dispara sobre tudo o que mexe.

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A família toda junta na PS1

O jogador deve sobreviver lutando contra os diversos monstros que rondam a mansão. O inimigo mais comum no jogo são os Zombis, que se movimentam bem devagar e por isso são fáceis de fugir, mas na maioria das vezes fica difícil desviar porque vem dois ou três ao mesmo tempo. Conforme se avança no jogo, o jogador também terá de lutar contra os cães zombis (conhecidos como Cerberus), Hunters (armas biológicas que se assemelham a lagartos bípedes), Quimeras e Web Spinners (aranhas gigantes), assim como pequenos inimigos, como corvos, vespas e cobras. Outro dos pontos altos do jogo são as batalhas contra os terríveis bosses, ficando na retina de todos os jogadores as batalhas contra uma serpente gigante, uma planta que sofreu mutações, uma aranha gigante, um tubarão e contra o Tyrant.

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A saúde é restaurada através do uso sprays de primeiros socorros ou com ervas medicinais. Das duas, as ervas são o meio mais comum, enquanto os sprays são escassos, mas restauram a saúde do personagem por completo. Existem três tipos de ervas medicinais no jogo: a Erva Verde para o restabelecimento da saúde, a Erva azul, que cura envenenamentos, e a Erva vermelha, que não pode ser utilizada sozinha, tendo que ser misturada com a verde, ficando ainda mais potente.

Outra característica que RE introduziu foi a limitação de itens que o personagem pode carregar consigo. O jogador deve percorrer a mansão para obter os vários arquivos e itens que são essenciais para o progresso no jogo, enquanto resolve enigmas pelo caminho. O jogador tem um espaço limitado para carregar itens e armas, e isso reforça a necessidade de se levar apenas o essencial, a fim de ter espaço para novos itens. Existem baús para armazenar qualquer item ou arma para uso posterior. O jogador pode salvar o jogo nas várias máquina de escrever espalhadas ao longo da mansão, mas para isso tem de ter tinta, item que, adivinharam, também é limitado e ocupa espaço no inventário, pelo que não deve ser utilizado levianamente.

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RE foi um jogo revolucionário, sendo dos primeiros a mostrar aos jogadores as vantagens do 3D e as possibilidades que esta tecnologia podia trazer a esta indústria. Considerado para muitos como o pai dos survival horrors (embora não tenha sido o primeiro jogo deste género), o impacto de RE na indústria é por demais evidente, sendo, ainda hoje um titulo obrigatório para os fãs de terror, com RE a fazer do desconforto e da tensão permanente uma imagem de marca, que acompanha os jogadores ao longo de toda a aventura.


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Mas em jogos deste género, a qualidade gráfica é importante para a qualidade da experiência de jogo, logo, o titulo da PS1 já está atualmente datado e difícil de jogar para muitos. Mas, para esses, a Capcom lançou em 2002 um dos melhores remakes que esta indústria já recebeu, lançado na recém estreada consola da Nintendo: a Game Cube.





Para este Remake, a Capcom quis ser mais fiel possível à obra original, e os fãs agradeceram. Entretanto existem algumas diferenças na abertura e no decorrer do jogo, pois todos os filmes com atores reais foram retirados e substituídos por CGs muito bem executadas. Outra diferença é que toda a “engine” gráfica foi refeita, com o jogo a exibir um dos melhores visuais da consola e da sua geração, de tal forma que em 2013, o titulo de 2002 ainda está perfeitamente jogável. Pode-se também encontrar melhorias que foram adicionados nos jogos seguintes da série, como a meia-volta (180º turn), um esquema de “autodefesa”, em que quando um monstro agarra o seu personagem, podemos executar um movimento onde se gasta um item de defesa.​


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Muitos dos puzzles também estão diferentes da versão original, tendo mesmo sido adicionados alguns novos, o que torna o Remake um jogo quase único. Como se isto não bastasse, foram adicionados dois novos cenários: um cemitério e uma casa num bosque, que complementam de forma perfeita o cenário deste RE.

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Tratando-se de atmosfera, não apenas os gráficos devem cumprir o seu papel, mas o som também. E nisso RE: Remake também foi eximio. Seja pelas belas músicas ou pelos diversos barulhos na mansão, a verdade é que tudo se encaixa muito bem ao decorrer do jogo, mudando de ambiente para ambiente e sempre aumentando a tensão, ou a ansiedade, para que algo pule da próxima janela. Os efeitos de tiros, explosões, grunhidos dos morto-vivos ou passos são também executados com grande detalhe, com o som a mudar de intensidade de acordo com o ambiente, com os sons dos passos a mudarem também conforme o tipo de superfície que o personagem pisa.

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Ainda como último apelo, o jogo oferece mais de 10 finais (com apenas algumas mudanças entre um e outro, como personagens que você acabou salvando ou não). Além disso, existem várias dificuldades e extras, como roupas diferentes após fechar o jogo pela primeira vez. Tudo isto faz com RE: Remake seja imperdivel quer para quem nunca jogou o original, quer para quem o sabe de cor. E é isto que se pede num remake, fossem todos assim!

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Análise a RE: Remake, Player nº35, Outubro 2002









Artigo BGamer, "Os 100 Melhores Videojogos", 2007



Análise a RE Remake, Multi Consolas nº 23, Outubro 2002






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Já há imenso tempo que queria experimentar o primeiro, e um amigo meu recomendou-me vivamente este remake. Joguei o remake do 2 na PS4 e adorei, e também gostei muito do RE7. Em antecipação ao 8 quero ver se jogo o resto da série.
 
Já há imenso tempo que queria experimentar o primeiro, e um amigo meu recomendou-me vivamente este remake. Joguei o remake do 2 na PS4 e adorei, e também gostei muito do RE7. Em antecipação ao 8 quero ver se jogo o resto da série.

Este é o meu RE preferido, de certeza que vais gostar @Shiny

Quando o joguei na NGC nem queria acreditar na qualidade do grafismo! O RE2 e 4 são também grande jogos, mas a mansão e os bosses deste original é do melhor da franquia.
Embora o tenha para a GameCube, já estive quase quase para o comprar para a Switch, para o poder jogar na tv HD da sala. Qualquer dia cedo à tentação.

Outro RE que adoro é este: NGC - Resident Evil Zero | ZWAME Fórum
Altamente subvalorizado, a meu ver.
 
Última edição:
Este é o meu RE preferido, de certeza que vais gostar @Shiny

Quando o joguei na NGC nem queria acreditar na qualidade do grafismo! O RE2 e 4 são também grande jogos, mas a mansão e os bosses deste original é do melhor da franquia.
Embora o tenha para a GameCube, já estive quase quase para o comprar para a Switch, para o poder jogar na tv HD da sala. Qualquer dia cedo à tentação.

Outro RE que adoro é este: NGC - Resident Evil Zero | ZWAME Fórum
Altamente subvalorizado, a meu ver.

Joguei o RE4 quando saiu no PC e não consegui gostar do jogo. Adorando a trilogia original, e o Code: Veronica, não consegui gostar da mudança de direcção do RE4... Não que o gameplay fosse mau, mas devido à mudança de setting e de conceitos. Dos "zombies" falantes e infectados por parasitas, ao invés de zombies reais infectados pelo T-Virus. Achei muito forçado e totalmente desconexo da realidade original do que a série Resident Evil tinha apresentado até então.

Gostei mais do Cold Fear da Ubisoft que tem jogabilidade semelhante, ainda que seja um jogo que não reúne muitas críticas favoráveis no geral. Nunca mais consegui pegar num RE a sério depois do RE4. Para mim a série ficou-se pela fórmula original, e pelo facto de haver remakes da trilogia original, imagino que para muita gente o mesmo terá acontecido. Ainda tenho que jogar os remakes no entanto.
 
Dos Resident Evil que joguei até agora (diria que eu completei uns 80~85% da franquia), RE Remake (2002) continua sendo meu preferido.

É um jogo espetacular, que além de ser um exemplo de como um remake deve ser feito (expandindo e modernizando o mapa, gameplay e a história face o original), ainda envelheceu muito bem graficamente, seus gráficos não parecem datados ao jogar ou rejogá-lo anos após seu lançamento original.

Só não curti uma coisa nele, em relação ao seu enredo: a ausência de um final onde vemos os 4 sobreviventes dos STARS: Jill, Chris, Barry e Rebecca fugindo junto da mansão, mas não é nada grave, nada que tire o brilho deste jogo 11/10.
 
Dos Resident Evil que joguei até agora (diria que eu completei uns 80~85% da franquia), RE Remake (2002) continua sendo meu preferido.

É um jogo espetacular, que além de ser um exemplo de como um remake deve ser feito (expandindo e modernizando o mapa, gameplay e a história face o original), ainda envelheceu muito bem graficamente, seus gráficos não parecem datados ao jogar ou rejogá-lo anos após seu lançamento original.

Só não curti uma coisa nele, em relação ao seu enredo: a ausência de um final onde vemos os 4 sobreviventes dos STARS: Jill, Chris, Barry e Rebecca fugindo junto da mansão, mas não é nada grave, nada que tire o brilho deste jogo 11/10.
Também é o meu RE favorito.

Quando joguei o remake na NGC fiquei siderado. Como dizes, e bem, ainda hoje aguenta-se muito bem e é um excelente jogo.
 
Eu comprei o resident evil 1 director's cut para a playstation 1, perdi a cabeça, dei 45 libras no ebay, mas tive que pagar 15 libras de alfandega e 10 libras de portes. Eu tenho o resident evil 2 e 3 para a gamecube. São tal e qual as versões da playstation 1 só com melhores gráficos? Se forem diferentes lá vou eu ter que comprar as versões PS1.
 
Peguei hoje neste remake, estou a jogar na PS5 e o jogo não envelheceu nada.
(desculpa desenterrar a opinião, mas os meus 2 cents)

Quer dizer, depende das expetativas. Ter o prespetiva da passagem do tempo, ajuda.

Basta ver o vídeo do @jabun no MyRetroLife, onde seguem a série no lançamento desde o ResiE, Resi2, CV e quando lhes chega às mãos o REmake depois do anterior Code Veronica, é com alguma deceção a perca de imersão de não haver camera a seguir a prespetiva da personagem pelos corredores (3D).

Eu percebo, o CV na Dreamcast, a saír da cela e a chegar à primeira zona à chuva foi de uma imerssão de cortar a tensão com a faca, já que cria MUITA mais preocupação com o que está em redor, em vez dos fundos estáticos.

Mas focando no que é evolução tecnológica, é apenas o que é proritário ao gosto do jogador.
Ou o jogador prefere (REmake) uma evolução altamente fidelizada do jogo original, onde é colocado ao microscopio a separação em planos das personagens 3D (na altura os Chars com mais detalhes em qualquer jogo, discutivelmente) com fundos onde parecem estar "em momentos" a flutuar, pelo que mesmo com todos os efeitos que a Capcom possa atirar, o descer as escadas é impossível enganar o efeito.
Ou (no caso do Code Veronica) um aspecto blocky/desatualizado no aspecto das personagens e ambientes do CV (feito à luz das limitações técnicas do hardware da época), mas que continua a ser o uníco RE que mistura o novo com o velho, sem parecer que estou a jogar o que poderia ser um qualquer jogo 3rdPS em 3D de uma entre tantas outras séries. É puro e duro Resident Evil.

São gostos.

Eu jogo tudo.
 
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