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A falta de objectividade dos textos é gritante! Quer das análises quer dos outros conteudos. Por exemplo na secção do spectrum, começam com "O Pedro tinha 13 anos em 1982. Vivia em Lisboa, a sua familia estava bem da vida....."
O pedro? será uma personagem ficticia? quem será o Pedro? o leitor nunca chega a saber. Aparece um Pedro na revista sem mais nem menos e ninguém sabe quem é ele ou sequer se existe. Será o Pedro Amaro? (redactor/colaborador) ? não se sabe.
A isto chama-se reportagem. É um estilo jornalístico diferente da notícia "normal" e uma das características é precisamente humanizar a história. Ou seja, o Pedro não é ninguém em particular, é uma personagem-tipo, serve para personalizar um determinado tipo de pessoa (neste caso específico quem, em 1982, estava no início da adolescência, tinha possibilidades financeiras para comprar videojogos e, por viver num centro urbano, estes lhe eram acessíveis). Podia chamar-se Pedro, Zé ou Maria, não interessa.
Não há nada para criticar nesse aspecto; muito pelo contrário, ainda bem que há criatividade na Hype!.
Lá está falta de objectividade. Quando se fala numa personagem tipo, deve-se SEMPRE indicar, entre parênteses de que se trata de uma personagem tipo ou personagem fictícia.
Algo deste género:
" O Pedro - a nossa personagem fictícia - tinha 13 anos em 1982. Vivia em Lisboa, a sua familia estava bem da vida....."
Acho que a discussão já deu o que tinha a dar e a partir daqui é peixeirada desnecessária. Desculpem a franqueza, mas se fosse mod isto ficava por aqui. Essencialmente quando está em causa a reputação de uma revista de QUALIDADE, quer queiram quer não.Uma coisa é quando se faz uma crítica/sugestão/whatever, outra é quando começa a parecer uma perseguição e aí não há nada a fazer.
Por mais qualidade que a revista venha a ter, para alguns nunca irá ser suficiente.