Já comprei a revista, mas infelizmente foi apenas a versão sem DVD.
A primeira coisa que fiz foi desfolhar a revista, dar uma vista de olhos. E reparei logo em diferenças. O grafismo é eficaz na sua capacidade de guiar a atenção do leitor, atraente e limpo. A porpoção entre imagens e texto também me parece acertada, permitindo obter uma boa quantidade de informação, sem entediar o leitor e enchendo o olho com belas imagens ingame e concept art.
Não é uma revolução, mas antes uma evolução cuidada daquilo que via na Mega Score e mesmo noutras revistas, algumas que nem tratam da mesma temática.
Ainda não acabei de ler tudo, mas fiz questão de ler o editorial. As premissas para a revista deixam antever um futuro interessante, mas o que me surpreendeu foi o Estatuto Editorial, que num tom de deontologia faz a apologia do que é a Hype, da sua função e de como pretende fazer o seu trabalho. O profissionalismo do Nelson e a forma como ele o assume, sempre foi algo que gostei de ver na Mega Score, e ler este editorial da Hype reforça a minha opinião de que estamos perante um jornalista de topo.
A coluna de opinião do João Dinz Sanchez é desde o tempo da Mega Score uma das primeiras partes que leio da revista e desta vez não foi diferente. Para mim é bom ver que continua a participação de alguém cuja opinião sobre a industria tenho sempre em consideração. Preferia que tivesse abordado outro assunto que não o do Manhunt 2, pois já estou um pouco farto desta polémica. No entanto a sua perspectiva diferente sobre este assunto, consegui trazer alguma frescura ao tema.
As colunas de opinião Soro do verdade e um pixel a menos também foram interessantes, especialmente a do Jorge, pois o tema do alargamento da industria com os causal games e gamers, a forma como estes poderão afectar a industria e a forma como esta mudança é vista pelos jogadores veteranos é algo que me está a interessar neste momento.
Achei curioso o tema da coluna de opinião do Frederico, mas considero apenas uma curiosidade. É verdade que as novas tecnologias permitem a partilha de informação de forma rápida e eficaz, mas e repararem bem, no mundo real, a concentração de conhecimento ainda se faz claramente num espaço físico, mesmo em ramos de alta tecnologia.
Loading: não gostei desta comic strip, porque não achei piada nenhuma. Talvez as próximas sejam melhores.
Uma dúvida: não havia a possibilidade de continuar com os Mega Toons, mas com outro nome? Sempre gostei de ler essa comic que vinha na Mega Score.
Lyfestyle: duas páginas para uma entrevista que cabe numa coluna de poucos centímetros parece-me um desperdício e as perguntas e respostas não são lá muito interessantes. Façam perguntas mais pertinentes, que forcem os entrevistados a dar opiniões com conteúdo. A pergunta que lhe fizeram sobre a violência nos videojogos estava no bom caminho, mas foi a única.
Não quero que interroguem os entrevistados, nem exijo que estes sejam hardcore gamers. Apenas quero mais conteúdo e acho que mesmo os jogadores mais casuais também iriam apreciar algo mais profundo. Já agora....a foto................podia ser melhor................já que ela fez um upgrade ao corpinho, bem que podiam mostrar um bocadinho dele. hehe.
plano9: estava á espera de cinema a saiu-me o Manhunt 2. Pessoalmente estou saturado de ouvir falar e de ler sobre esta polémica.
As contas que o jogo faz: ainda não li uma única análise, mas reparei nesta parte e adorei. Um pormenor que adiciona carácter ás análises, diferenciando-as da concorrência, mesmo online.
Página 19: fiquei contente por ver a minha pequena contribuição para a Hype ser reconhecida.
Posso afirmar que não fiquei desiludido com a Hype, bem pelo contrario, e valeu bem a espera.