Saf-t Pt

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boa noite,

preciso de ajuda para a criação do ficheiro SAFT-PT, como nunca trabalhei em XML, estou bastante atrapalhado.

Tenho uma BD (em MS Access), tem 2 tabelas para facturação (facturação e facturação_itens)

portanto bastante simples:
na tabela facturação temos o nro_factura; data; nif; nome; etc...
na tabela dos itens temos algo como: qnt+descricao+valor_unit+desc


preciso de fazer uma query? modulo para exportar?

obrigado.
hb
 
Dúvidas sobre SAF-T

Viva,

Também tenho dúvidas sobre o Fx SAF-T, quem n tem?

Gostava de saber o seguinte: quanto aos documentos a incluir no ficheiro, dado que este diz respeito a um determinado período/exercício, deverão ser apenas os documentos criados nesse intervalo de tempo?

Ou deverão também ser incluídos os documentos, que embora pertençam a outro período, tenham sido "alterados" (ex: Anulados) no período a que reporta o ficheiro que se está a gerar?

Agradeço qualquer informação sobre isto.

Já agora se alguem tiver algum contacto de alguém na DGCI que possa responder a questões destas agradecia o contacto.

Obrigado.
 
Viva,
(...) dado que este diz respeito a um determinado período/exercício (...)

Se é de um determinado exercício corresponde aos documentos válidos desse exercício. Não me parece lógico pedir os documentos referentes ao data em que foi guardado o documento mas sim à data de emissão do documento em si. Acho que o que é pedido é respeitante ao ano fiscal em questão (ano de exercício)!

1abraço
 
Obrigado pelo "feedback".
Tb estou mais inclinado para essa solução, até porque já teria o módulo terminado!
No entanto penso que em termos contabilísticos a anulação de um documento, mesmo que de um exercício anterior, dá lugar a movimentação contabilística no exercício actual. Se essa informação for depois confrontada com a informação de gestão não vai bater certo não é? Mas isso pressupõe que venha a existir essa confrontação de informação ...

Só o pessoal da DGCI é que sabe o que vai fazer com a informação ... se é que já sabe?! :-D

Já mandei para lá uns emails com esta questão. Já agora alguns contactos que me foram dados:

[FONT='Verdana','sans-serif']Quaisquer dúvidas relacionadas com o Ficheiro SAF-T, deverão ser colocadas para os seguintes endereços:[/FONT]
[FONT='Times New Roman','serif'][/FONT]
[FONT='Times New Roman','serif'][/FONT]
[FONT='Verdana','sans-serif'][email protected][/FONT]
[FONT='Times New Roman','serif'][/FONT]
[FONT='Verdana','sans-serif'][email protected][/FONT]


cumprimentos
 
Boas a todos.

Sou estudante de engenharia informática e tenho um "part time" numa micro empresa que em virtude desta implementação da exportação obrigatória do SAFT-PT foi obrigada a investir no "upgrade" do computador e do software que usa para facturação (PHC Corporate, no caso, que foi actualizado da versão 6.0 para a versão 2008 + manutenção/actualizações durante 3 anos). O processo custou cerca de 500 euros pelo novo computador + 1200 euros pelo software de facturação e contrato de manutenção/actualizações. No total, orçou em cerca de 1700 euros.

Esta medida é, quanto a mim, penalizadora sobretudo para as pequenas empresas e empresários em nome individual. Nem toda a gente tem possibilidade de gastar mais de 1000 euros num "software" proprietário que permita a emissão do SAFT-PT. Ora assim sendo, muita gente terá de optar por "software" livre que faça o mesmo, e terá de fazer a respectiva transição. Descobri um que já aqui foi referido, o "Projecto Colibri". Contudo, numa perspectiva empresarial, é complicado convencer um gerente de uma empresa a optar por um programa sobre o qual não se conhece muito e cujo suporte técnico não é garantido...

Quis apenas expor-vos aqui a minha experiência pessoal sobre isto, porque acho que pode ser de interesse para muitos. Quanto a mim, que sempre fui adepto do "software" PHC Corporate (que já uso à cerca de 6 anos), não me parece pertinente obrigar a uma actualização PAGA para uma nova versão do programa quem apenas e só quer cumprir a lei e dotar a sua actual versão do "software" da capacidade de exportar o ficheiro SAFT-PT. Esta "adenda" (ou "add-on", chamem-lhe o que quiserem) ao programa deveria ser uma ferramenta EXTERNA e vendida em separado, para que pudesse ser usada em qualquer versão mais antiga dos "softwares" de facturação existentes no mercado. Não o sendo, fica claro que as "software houses" usaram esta nova lei para forçar muita gente a actualizar o seu "software" para a versão mais recente, obrigando assim muita gente a largar bom dinheiro...

Como (futuro) engenheiro informático, compreendo que este o negócio do "software" se rege pelas "oportunidades" que vão surgindo, mas não me parece justo que o estado obrigue indirectamente a que as micro, pequenas e médias empresas - que em muitos casos já têm extrema dificuldade em pagar todos os impostos em vigor no nosso país, obrigando-as a viver com "a corda no pescoço" - abram os cordões à bolsa com valores absurdos para poder cumprir a lei. Sendo obrigatório exportar este ficheiro, deveria obrigar-se a que as "software houses" criassem aplicativos externos a preço acessível (abaixo da centena de euros) para permitir que se continuasse a usar o "software" de facturação/contabilidade que as empresas já dispunham e pelo qual já haviam pago (em alguns casos, com investimento bastante alto).
 
Última edição:
Compreendo o que dizes e tal como tu alguns partilham a tua opinião. No meu caso, o meu pai também gere a sua micro empresa e possui um software de facturação (contas correntes/facturas/artigos) que serve perfeitamente ao propósito e mais: é estável e rápido! E é em DOS :) Sim, o verdadeiro DOS! Aquilo corre num Pentium 166MMX com 32Mb de Ram e num disco de 4,3Giga e bomba de dia e de noite! Mas o problema dos updates é que não são somente o "ficheiro" ou o "executável" que cria o ficheiro. No meu caso é necessário mexer também na estrutura dos dados. Nota que no "interior" do SAF-T pede a data/hora de cada registo. Quantos sistemas é que guardavam isso há 10 anos atrás? Muito poucos. Só sistemas de grande porte.
Mais ainda, acho que não me responsabilizava no caso da PHC ou de outros softwares do género estarem a "fazer mal as contas" e ser eu a pagar porque o SAF-T estava errado :P
No caso da PHC acredito que já o fizessem... mas pronto, há sempre alguém que tem que pagar... Tenho pena que sejamos sempre os mesmos.
Quanto ao software livre/gratuito no que diz respeito ao suporte/manutenção tudo depende do acordo que faças com a empresa que o fornece. O software pode ser gratuito mas concordo que o suporte e o apoio deva ser pago. O conhecimento é pago. Para ser engenheiro também tive que pagar os meus estudos... é "A Bola" :)

1abraço!
 
Quanto ao software livre/gratuito no que diz respeito ao suporte/manutenção tudo depende do acordo que faças com a empresa que o fornece. O software pode ser gratuito mas concordo que o suporte e o apoio deva ser pago. O conhecimento é pago. Para ser engenheiro também tive que pagar os meus estudos... é "A Bola" :)
Precisamente, mas é isso que eu defendo: estas soluções "gratuitas" só têm pernas para andar quando por detrás existir uma entidade que preste apoio técnico, tal como o fazem as empresas que exploram comercialmente este tipo de software. Não conheço (mas pode ser mesmo por desconhecimento, não querendo dizer que não existam) nenhuma empresa que preste suporte técnico a soluções como o "Colibri", por exemplo.
Parece-me difícil convencer alguém numa empresa a optar por uma solução gratuita que não sabe de onde vem, por quem foi feito nem a quem pedir responsabilidade se algum dia advierem problemas da sua utilização (ainda mais agora com esta história das inspecções aos registos gerados e afins).

Partilhamos do mesmo ponto de vista: a solução apesar de ser gratuita, deveria ter "por trás" um suporte técnico PAGO que funcionasse tanto como garantia de que o programa cumpre todas as normas e requisitos legais para a actividade a que se destina, bem como para eventual suporte ao cliente, fornecendo um serviço de instalação/manutenção do software e de eventuais problemas técnicos que ocorram na sua utilização. Na minha opinião isso não só permitiria gerar receitas a partir da solução "gratuita", mas também seria importante para convencer mais gente a optar por esta solução.
 
Última edição:
Já tive uma discussão parecida com o meu Boss acerca disto. O mesmo no que diz respeito aos sistemas operativos. Mas à conclusão que chego é que se as pessoas não pagam uma vez custa-lhes pagar à segunda e assim sucessivamente.
O povo português não tem consciência de que é preciso pagar para ter as coisas. O exemplo mais fulcral disto são os direitos de autor e as criações culturais e intelectuais como o caso da música, da literatura e do cinema. Se não queremos usurpação então mudamos de postura e oferecemos as coisas. Correcto. Mas o programador precisa de se alimentar e as pessoas que administram a empresa também. Por incrível que pareça, as pessoas não compreendem que a informática é igual à roupa que vestimos ou ao calçado. Parece que tudo tem que ser de borla! Só porque no passado alguém deu uma borla ou outra de modo a angariar clientes.
No caso do software de gestão existem versões gratuitas de certo software. Mas é como tudo. Se eu não estou a obter uma contrapartida financeira para continuar a sobreviver não consigo pagar/desenvolver mais uma determinada aplicação - esgotei os recursos. E um ERP ou um CRM não são tão lineares quanto isso. Demoram anos a amadurecer...
E depois qualquer "puto" sabe mexer num PC e "dá um jeito naquilo" e os profissionais deixam de ser pagos...
Credibilizar as pessoas em coisas que não são pagas é a outra face da moeda... muito complicado. Por mais que isso seja viável...

Vou colocar aki o :offtopic: pra não levar na cabeça da administração.
Embora me custe, algumas empresas que usavam sistemas baseados em Linux tiveram problemas com... :( inclusivamente Red Hat... é um pouco complicado dar crédito quando isto acontece.
OFFTOPIC: o mal do Linux, a meu ver, é a quantidade de Distros. Só existem, em produção, 2 Windows (Vista e 2003 Server) e 2 Mac OS (Leopard e o Server). Penso que a Sun também só tem 2 e a IBM 2 ou 3 (OS/400 e OS/800 pelo menos são os que conheço). Linux.... mais de 30 :|
Juntar forças era bom :)

1abraço!
 
OFFTOPIC: o mal do Linux, a meu ver, é a quantidade de Distros. Só existem, em produção, 2 Windows (Vista e 2003 Server)...
:offtopic:
;)o pessoal vai-te bater :smiliel:
tas a ver mal as coisas: existe um kernel basico para todos os windows , depois existem n versoes, conforme as necessidades dos utilizadores: so do vista tens praí umas 5 versoes e do Server entao nao se fala...
Para linux, passa-se a mesma coisa (penso eu de que...). Alias, o linux só é o que é hoje devido á sua diversidade.
passa no quadro linuxWorld e tens lá muuita discussao sobre distros e standardização das distros.

cumps
 
Linux.... mais de 30 :|
A última vez que vi, eram mais de 1000 ;-)

mOrSa:
mas é isso que eu defendo: estas soluções "gratuitas" só têm pernas para andar quando por detrás existir uma entidade que preste apoio técnico

XpiritO:
No caso do software de gestão existem versões gratuitas de certo software. Mas é como tudo. Se eu não estou a obter uma contrapartida financeira para continuar a sobreviver não consigo pagar/desenvolver mais uma determinada aplicação - esgotei os recursos.
Mas estão a falar de software gratuito ou de software Livre/Aberto? são modelos diferentes.
 
Esta discussão cada vez mais se afasta do tema Programação. Se quiserem discutir sobre o programa em si ou sobre licenças de software procurem/abram uma thread nas zonas adequadas, sff.

:iconlock:
 
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