HyperRush
Power Member
Muito bem… é de adivinhar a cara do leitor... mas o meu enorme desejo é ser hilariante em relação há crítica retro de esta semana, mas prontos, apeteceu-me e são mariquices minhas.
O desenvolvimento de um jogo começa numa sala cheia de senhores de fato e gravata, que pretendem lucrar no negócio dos videojogos.
O jogo é primeiro projectado em folha e papel. Oras, então surgiram as ideias: “O Street Fighter II vende muito! Vamos programar um jogo de luta muito fixe para os miúdos; mas temos que arranjar um personagem tipo do carisma do Ryu”.
O BrainStorm (tempestade de ideias), continuou e como já eram duas da manhã, cansados, ligaram a Televisão da sala de pausa, com muito café e à mistura (cerca de 15 bicas), e viram que o campeonato de basquetebol foi ganho pelos Lakers, com a ajuda de Shaquille Oneil.
Vamos contratar o Shaquille Oneil! E assim foi.
Então contrataram meia dúzia de mestres consagrados.
Evidentemente os mestres foram todos expulsos, porque a direcção não gostou dos golpes realistas, eram tão realistas, que ficavam tão bem no jogo, e os programadores cheios de preguiça técnica, acharam que dava uma carga de trabalho meter tudo num cartucho de 24 Megas.
O problema é que Shaq não sabia nada de Kung–Fu, e como os mestres foram expulsos, pediram ao próprio Shaq que desse todas as ideias para o jogo. Desenhou em papel todos os personagens do jogo, e aqui ficou o relatório, relatório que por acaso encontrei algures numa secretária da Electronic Arts, e vou em primeira mão revelar:
Nome do jogo:
Shaq-Fu (Não havia nome melhor).
" Ui que medo! que violência extrema!"
Personagens:
Shaquille O neil (eu na 3ª pessoa): Shaquido, nem ele nem ninguém sabe ao certo o que é esta arte marcial, mas ele nem sabe, é a mais mortal de todas, por isso respeitinho.
Kaori: O filme Batman Returns na altura estava a fazer sucesso, então incluíram uma mulher gato.
Merphis: Skelletor era o vilão de preferência do Shaq, por isso, fizeram um knock-off, simplesmente pintaram-no de verde (para ninguém descobrir).
Voodoo: Ela é boa, transforma-se numa hiena, é uma bruxa que usa bonecos Voodoo, por isso é que se chama Voodoo. Complicado?
Rajah: Um príncipe of Persia disfarçado de espadachim, mas até usa um golpe igual à da Chun-Li.
Beast; Um mostrinho genérico vermelho, para dar piada ao jogo, porque ele é muito mau. Até as criancinhas de 4 anos dão uma patada na sua canela para ele fugir.
Sett: Depois de perder o papel para o filme da Múmia, Sett nunca mais foi o mesmo, fechou-se no sarcófago e dali nunca mais saiu dali até que…
História:
Agora metam estes personagens numa história sem pés nem cabeça:
Shaq passeava nas ruas de uma China Town, entrou numa loja Chinesa, o lojista força-o a ir para o 2º mundo, à procura dum miúdo, depois de encontrar o miúdo, defronta a múmia e acabou a história.
"Por caridade, vamos jogar o story mode, mas com patrocinador".
Shaq-Fu é famoso pelos piores motivos, motivos que são a motivação de ter sido motivado pelo mau desenvolvimento do jogo por parte dos programadores.
Personagens genéricos sem criatividade, dificuldade terrível. Os golpes são impossíveis de serem executados com precisão, e falta de continuidade em relação aos movimentos, tornam o jogo maçador a longo prazo.
"Como pode a Capcom fechar os olhos a isto?".
É necessária muita paciência para entrar no esquema do jogo, a versão SNES é quase impossível de jogar. A versão MegaDrive foi lançada um pouco mais tarde com personagens extra, e jogabilidade melhorada, mas não é suficiente, continua a ser um jogo medíocre, um festival de boas ideias desperdiçadas.
Produtor: Electronic Arts Delphine Software
Ano lançamento Europa: 1995
Género: Beat in Up
Sistema: MegaDrive
Gráficos: 79%
Sprites pequenos para um jogo de luta.
Som: 80%
O chip sonoro da MegaDrive deu mais ambiente ás músicas, ficando com um feeling muito ao padrão chinês.
Jogabilidade: 54%
Um jogo de luta tem que ser fluido em movimentos e estar em sintonia com o jogador. Este jogo fugiu aos padrões para tentar inovar, para pior!
Nota: 70%
Depois de ter sido lançado ao público, todos caíram em cima da Electronic Arts por ter planificado um jogo tão medíocre, a promover uma estrela de basquetebol que luta uma técnica ridícula.
Por caridade, muitos jogadores perderam o juízo, até ao ponto de queimarem o cartucho e tira-lo para fora da janela. A versão Mega Drive vale a pena, mas a versão SNES é um atentado à sanidade do jogador.
O desenvolvimento de um jogo começa numa sala cheia de senhores de fato e gravata, que pretendem lucrar no negócio dos videojogos.
O jogo é primeiro projectado em folha e papel. Oras, então surgiram as ideias: “O Street Fighter II vende muito! Vamos programar um jogo de luta muito fixe para os miúdos; mas temos que arranjar um personagem tipo do carisma do Ryu”.
O BrainStorm (tempestade de ideias), continuou e como já eram duas da manhã, cansados, ligaram a Televisão da sala de pausa, com muito café e à mistura (cerca de 15 bicas), e viram que o campeonato de basquetebol foi ganho pelos Lakers, com a ajuda de Shaquille Oneil.
Vamos contratar o Shaquille Oneil! E assim foi.
Então contrataram meia dúzia de mestres consagrados.
Evidentemente os mestres foram todos expulsos, porque a direcção não gostou dos golpes realistas, eram tão realistas, que ficavam tão bem no jogo, e os programadores cheios de preguiça técnica, acharam que dava uma carga de trabalho meter tudo num cartucho de 24 Megas.
O problema é que Shaq não sabia nada de Kung–Fu, e como os mestres foram expulsos, pediram ao próprio Shaq que desse todas as ideias para o jogo. Desenhou em papel todos os personagens do jogo, e aqui ficou o relatório, relatório que por acaso encontrei algures numa secretária da Electronic Arts, e vou em primeira mão revelar:
Nome do jogo:
Shaq-Fu (Não havia nome melhor).
" Ui que medo! que violência extrema!"
Personagens:
Shaquille O neil (eu na 3ª pessoa): Shaquido, nem ele nem ninguém sabe ao certo o que é esta arte marcial, mas ele nem sabe, é a mais mortal de todas, por isso respeitinho.
Kaori: O filme Batman Returns na altura estava a fazer sucesso, então incluíram uma mulher gato.
Merphis: Skelletor era o vilão de preferência do Shaq, por isso, fizeram um knock-off, simplesmente pintaram-no de verde (para ninguém descobrir).
Voodoo: Ela é boa, transforma-se numa hiena, é uma bruxa que usa bonecos Voodoo, por isso é que se chama Voodoo. Complicado?
Rajah: Um príncipe of Persia disfarçado de espadachim, mas até usa um golpe igual à da Chun-Li.
Beast; Um mostrinho genérico vermelho, para dar piada ao jogo, porque ele é muito mau. Até as criancinhas de 4 anos dão uma patada na sua canela para ele fugir.
Sett: Depois de perder o papel para o filme da Múmia, Sett nunca mais foi o mesmo, fechou-se no sarcófago e dali nunca mais saiu dali até que…
História:
Agora metam estes personagens numa história sem pés nem cabeça:
Shaq passeava nas ruas de uma China Town, entrou numa loja Chinesa, o lojista força-o a ir para o 2º mundo, à procura dum miúdo, depois de encontrar o miúdo, defronta a múmia e acabou a história.
"Por caridade, vamos jogar o story mode, mas com patrocinador".
Shaq-Fu é famoso pelos piores motivos, motivos que são a motivação de ter sido motivado pelo mau desenvolvimento do jogo por parte dos programadores.
Personagens genéricos sem criatividade, dificuldade terrível. Os golpes são impossíveis de serem executados com precisão, e falta de continuidade em relação aos movimentos, tornam o jogo maçador a longo prazo.
"Como pode a Capcom fechar os olhos a isto?".
É necessária muita paciência para entrar no esquema do jogo, a versão SNES é quase impossível de jogar. A versão MegaDrive foi lançada um pouco mais tarde com personagens extra, e jogabilidade melhorada, mas não é suficiente, continua a ser um jogo medíocre, um festival de boas ideias desperdiçadas.
Produtor: Electronic Arts Delphine Software
Ano lançamento Europa: 1995
Género: Beat in Up
Sistema: MegaDrive
Gráficos: 79%
Sprites pequenos para um jogo de luta.
Som: 80%
O chip sonoro da MegaDrive deu mais ambiente ás músicas, ficando com um feeling muito ao padrão chinês.
Jogabilidade: 54%
Um jogo de luta tem que ser fluido em movimentos e estar em sintonia com o jogador. Este jogo fugiu aos padrões para tentar inovar, para pior!
Nota: 70%
Depois de ter sido lançado ao público, todos caíram em cima da Electronic Arts por ter planificado um jogo tão medíocre, a promover uma estrela de basquetebol que luta uma técnica ridícula.
Por caridade, muitos jogadores perderam o juízo, até ao ponto de queimarem o cartucho e tira-lo para fora da janela. A versão Mega Drive vale a pena, mas a versão SNES é um atentado à sanidade do jogador.
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