Six Days in Fallujah

Cartman disse:
Acho tanta piada a este tipo de posts.

Então e os Medal of Honors, Call of Dutys e afins, não contam? Acho que nesta altura se criassem outro Carmaguedon que muita gente iria mandar vir, porque é mau para as crianças. Reparem no Brothers In Arms que é mesmo realista e foi feito com a ajuda de um soldado que esteve lá e ninguem mandou vir com o jogo.

Ultimamente acho que o "politicamento correcto" anda a ser demais. Espero que não estrague futuros jogos que têm potencial para serem bons.
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Sim, porque esta guerra e a II Guerra Mundial são bastante parecidas em todos os aspectos. :p
 
Qual é a coisa que existe em todas as guerras?
É a morte...

Nas guerras actuais existem os inocentes, na I e II Guerras Mundias, também existiram inocentes e muitos deles em campos de concentração. No entanto acho que ninguem mandou vir com nada e os jogos foram feitos. Na minha opinião, acho que antigamente era um cenário muito pior. Não estou a desculpar a morte das pessoas, mas a partir do momento em que se deixa de fazer jogos/filmes/série de eventos reais por causa do mal estar de quem lá passou é mau.

Têm o exemplo da excelente série Band of Brothers que retrata a experiência de uma companhia aerotransportada do exército dos EUA. Quem viu, sabe que existem partes que podem impressionar um bocado, mas até foram feitas com a ajuda dos elementos dessa companhia e ninguem mandou vir.

Se são assim tão sensiveis, então não liguem a televisão, porque violência existe em todo lado.
 
Cartman disse:
Qual é a coisa que existe em todas as guerras?
É a morte...

Nas guerras actuais existem os inocentes, na I e II Guerras Mundias, também existiram inocentes e muitos deles em campos de concentração. No entanto acho que ninguem mandou vir com nada e os jogos foram feitos. Na minha opinião, acho que antigamente era um cenário muito pior. Não estou a desculpar a morte das pessoas, mas a partir do momento em que se deixa de fazer jogos/filmes/série de eventos reais por causa do mal estar de quem lá passou é mau.

Têm o exemplo da excelente série Band of Brothers que retrata a experiência de uma companhia aerotransportada do exército dos EUA. Quem viu, sabe que existem partes que podem impressionar um bocado, mas até foram feitas com a ajuda dos elementos dessa companhia e ninguem mandou vir.

Se são assim tão sensiveis, então não liguem a televisão, porque violência existe em todo lado.
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Violência é comum a qualquer guerra. Mas não é isso que se está a discutir. As duas guerras em questão tiveram motivações diferentes (uma deliberada, outra inevitável) para além de que esta está muita "fresca" e tem de se respeitar as mortes inocentes.
 
Gostei deste comentario

great... USA's so sensitive about their warcrimes... call me a troll or whatever, i'm just sick of americans talking about liberty, freedom or whatever against terrorism and then you see how they "invade" other nations or meddle in other people's businesses for their own personal gain. bleah.
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O comentario foi tirando de http://kotaku.com/5229129/konami-pulls-controversial-iraqi-war-game, 1 link que já esta aqui no topico
 
Este jogo devia ser banido do fórum, tentativa de re-escrever a história, por uma empresa com ligações à CIA, a desculpabilizar crimes de guerra, e de certeza a tentar recrutar jovens para o complexo militar.

Por favor ver o OP desta thread na resetera:
https://www.resetera.com/threads/six-days-in-fallujah-a-tale-of-victimizing-war-criminals.398656/

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airjoca disse:
Viste alguma sequer do que coloquei acima?
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Vi, aliás o que não falta é posts sobre isso em todo o lado, provavelmente o jogo mais controverso dos últimos anos, mas não mentira a vontade de jogar este jogo, claro depois falta ver a jogabilidade e outras coisas para perceber se compro ou não, mas para já tenho interesse em saber mais.
 
SHZR disse:
Era para ser realista? Também mostravam a morte acidental de pessoas inocentes (chamados "danos colaterais")?
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Parte a controvérsia também tinha que ver com isso... Com o tentar mostrar oz soldados americanos como os bons da fita ignorando os crimes de guerra que foram cometidos
 
Última edição:
Pereira90 disse:
Vi, aliás o que não falta é posts sobre isso em todo o lado, provavelmente o jogo mais controverso dos últimos anos, mas não mentira a vontade de jogar este jogo, claro depois falta ver a jogabilidade e outras coisas para perceber se compro ou não, mas para já tenho interesse em saber mais.
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Devia tirar-te a vontade.

CoD e o seu "America Fu** Yeah" em cenários fantasiosos é o máximo que considero tolerável.

Branquear crimes de guerra autênticos é só nojento.

Um equivalente a isto seria um estúdio alemão fazer um jogo em que os Nazis eram os bons num jogo em que se matam judeus, menos de 20 anos após esses eventos terem acontecido.
 
Que se mostre que a história do jogo é no mínimo problemática e se fale das ligações do estúdio à CIA acho normal, desejável e até necessário. Agora não se pode julgar quem se esteja a borrifar para isso e que apenas queira jogar.
As pessoas têm o direito de estar informadas, mas a partir daí toda a gente tem o direito de ser imbecil e de tomar decisões condenáveis por mim, dentro da lei.

A tradição em videojogos em que as mulheres são todas ultra esculturais e sexuais de proporções avantajadas e muito dóceis (ultra comum em jogos asiáticos), o herói ser caucasiano e cheio de virtudes, africa ser território desolado e desértico, america latina terra de traficantes e USA e Europa poço de civilização e virtude são tudo coisas banais, muito comuns e não vejo muitos boicotes sobre isso.
 
O exército dos EUA tem bastante poder, no tipo de média que vem cá para fora.
Por exemplo, no cinema, o exército dos EUA é capaz de emprestar equipamento, armas e até mesmo pessoal a projectos que mostram o exército em boa luz.
Mas se houver qualquer coisa no argumento do filme que não vá de encontro com a propaganda desejada pelo exército, não emprestam nada.
Um bom exemplo disto foi o Apocalypse Now, que retrata a guerra do Vietnam de uma forma muito mais negativa. E como tal, foi negado os apoios para cedência de equipamento militar.

Pelos vistos, esta prática agora vai chegar aos videojogos, mas de uma forma um pouco diferente.
 
airjoca disse:
Um equivalente a isto seria um estúdio alemão fazer um jogo em que os Nazis eram os bons num jogo em que se matam judeus, menos de 20 anos após esses eventos terem acontecido.
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Não digo 20 anos depois, onde ainda há susceptibilidades passíveis de serem feridas (e parece-me ser esse o problema associado ao Six Days In Fallujah), mas por exemplo actualmente, eu não me importava de jogar um COD ou outro jogo qualquer, que retratasse as campanhas militares do lado Nazi. Já é mais que normal jogar-se com Nazis em RTS por exemplo, porque não jogar num FPS? Por ser moralmente errado matarmos alguém personificando um Nazi? O que é realmente o moralmente errado? Começa logo por aí.

Eu não me importaria, se o objectivo fosse fazer um retrato real e não houvesse glorificação dos actos praticados, como há já agora no COD e nos outros todos, onde matar "krauts" é "fazer o bem e livrar o mundo do mal", era-o na altura por questões de propaganda política e militar e ainda o é agora... Bem, para os Nazis matar "tommies" e "commies" era também "fazer o bem", pois era o que lhes era incutido. Matar é matar, seja de que lado for.

Uma das formas para garantir que certos actos nunca se voltem a repetir, é garantir que os mesmos nunca sejam esquecidos, e que melhor forma senão retratá-los tal como eram, e até mesmo personificá-los, obrigando o espectador a vivenciar a experiência na primeira pessoa de forma a criar "choque". Tenho a certeza de que se muita gente vestisse a pele de um soldado Nazi e fosse obrigado num videojogo a jogar contra as facções aliadas, talvez vissem que as coisas não eram assim tão diferentes. Talvez até pensassem mesmo duas vezes antes de pegar numa arma na vida real, por verem o quão baixo o ser humano consegue descer...

É claro que muitos crimes de guerra praticados por certas divisões das SS passam um bocado para lá do aceitável de ser retratado num videojogo, mas não veria mal nenhum retratar grande parte da guerra do lado Nazi, e há sempre a tendência de "esquecer" ou desprezar os crimes de guerra que também os Aliados praticaram, quer na frente ocidental quer na de leste. Todas as forças praticaram assassinatos em massa quer contra civis quer contra prisioneiros de guerra, violações de guerra, bombardeamentos a alvos civis, etc. No entanto apenas os Aliados são retratados do ponto de vista jogável em FPS e sempre glorificados.

Existe a citação famosa «War brings out the worst and the best in people», porquê mostrar somente o melhor e nunca o pior?
 
Raen disse:
Não digo 20 anos depois, onde ainda há susceptibilidades passíveis de serem feridas (e parece-me ser esse o problema associado ao Six Days In Fallujah), mas por exemplo actualmente, eu não me importava de jogar um COD ou outro jogo qualquer, que retratasse as campanhas militares do lado Nazi. Já é mais que normal jogar-se com Nazis em RTS por exemplo, porque não jogar num FPS? Por ser moralmente errado matarmos alguém personificando um Nazi? O que é realmente o moralmente errado? Começa logo por aí.

Eu não me importaria, se o objectivo fosse fazer um retrato real e não houvesse glorificação dos actos praticados, como há já agora no COD e nos outros todos, onde matar "krauts" é "fazer o bem e livrar o mundo do mal", era-o na altura por questões de propaganda política e militar e ainda o é agora... Bem, para os Nazis matar "tommies" e "commies" era também "fazer o bem", pois era o que lhes era incutido. Matar é matar, seja de que lado for.

Uma das formas para garantir que certos actos nunca se voltem a repetir, é garantir que os mesmos nunca sejam esquecidos, e que melhor forma senão retratá-los tal como eram, e até mesmo personificá-los, obrigando o espectador a vivenciar a experiência na primeira pessoa de forma a criar "choque". Tenho a certeza de que se muita gente vestisse a pele de um soldado Nazi e fosse obrigado num videojogo a jogar contra as facções aliadas, talvez vissem que as coisas não eram assim tão diferentes. Talvez até pensassem mesmo duas vezes antes de pegar numa arma na vida real, por verem o quão baixo o ser humano consegue descer...

É claro que muitos crimes de guerra praticados por certas divisões das SS passam um bocado para lá do aceitável de ser retratado num videojogo, mas não veria mal nenhum retratar grande parte da guerra do lado Nazi, e há sempre a tendência de "esquecer" ou desprezar os crimes de guerra que também os Aliados praticaram, quer na frente ocidental quer na de leste. Todas as forças praticaram assassinatos em massa quer contra civis quer contra prisioneiros de guerra, violações de guerra, bombardeamentos a alvos civis, etc. No entanto apenas os Aliados são retratados do ponto de vista jogável em FPS e sempre glorificados.

Existe a citação famosa «War brings out the worst and the best in people», porquê mostrar somente o melhor e nunca o pior?
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Não, não pode haver "both sides" com nazis.

Lidar com o lado nazi seja em que medium for, requer um tacto está fora do alcance de 99.9% dos estúdios, nunca na vida a Activision conseguiria ou quereria lidar com isso apropriadamente.

E enquanto as pessoas de bem poderiam jogar isso e ficar incomodados com o que se passasse em frente dos seus olhos, muita gente de extrema direita por esse mundo fora iria ter enorme regozijo em matar judeus/aliados, etc.

No thanks.

Quanto a este jogo está a querer mudar os factos dos crimes de guerra perpetuados por americanos. Interessante era ser um survival horror na perspectiva dos habitantes locais, isso é que era de valor.
 
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