Software Livre na Administração Pública

A

APLinhares

OpenSource
No seguimento da aplicação de sistemas gnu/linux em alguns países, lembrei-me de ver o que por cá se tem feito
Software Livre na AP

Este local é um repositório de conhecimento em software livre (Open Source Software - OSS) das entidades do Estado Português e destina-se a ser um ponto de encontro e troca de experiências entre todos aqueles que, ao serviço do Estado, o utilizam. Deste contributo resulta uma mais-valia incalculável para quem pretende vir a utilizá-lo.
Esta iniciativa surge no âmbito dos trabalhos de coordenação da utilização de tecnologias de informação na Administração Pública que são assegurados pela Comissão Intersectorial de Tecnologias de Informação para a Administração Pública (CITIAP) que reúne representantes das Entidades de Coordenação Sectorial (ECS) e é presidida pelo Instituto de Informática (II).
As entidades promotoras foram o Instituto Nacional de Estatística, o Centro de Informática do Exército, a Secretaria Geral do Ministério da Educação, a Secretaria Geral do Ministério da Cultura e o Instituto de Informática.

O Software Livre é, na verdade, o início de uma mudança fundamental na infra-estrutura de software:

  • A iniciativa da Comissão Europeia eEurope 2005: An Information Society for all é suportada num Plano de Acção (de Junho de 2002). Uma dos seus tópicos é dedicado ao Software Livre, e nele é assumido que a Comissão Europeia e os Estados Membros promoverão uma maior utilização de software livre no sector público;
  • Através da Resolução da Assembleia da República n.º 66/2004 é recomendado ao Governo a tomada de medidas com vista ao desenvolvimento do software livre em Portugal.
  • Mais recentemente, o capítulo I do Programa do XVII Governo Constitucional, no seu ponto II - UM PLANO TECNOLÓGICO PARA UMA AGENDA DE CRESCIMENTO, enuncia como uma das medidas de Mobilização de Portugal para a Sociedade da Informação, a promoção de sistemas operativos não proprietários open source sempre que apropriado.
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E apesar dos encontros anuais (2009), não encontro feedback recente, mas cito aqui um dar a conhecer um pouco, vi este blog.
 
A adopção de software livre por parte da administração pública é parcial, e parece-me que quando é adoptado é mais a nível de datacenter do que a nível de desktop. De qualquer maneira já um começo.
Pessoalmente terei que elaborar um estado para a CMLisboa a pedido da presidência sobre a adopção de software livre para desenvolvimento web e transmissões online (streaming). Quanto ao primeiro não terei dificuldade (já usamos o typo3 para a web), mas quanto ao segundo não sei se existe software livre que faça tão bem o que a VT4 já faz.
 
wedlled disse:
Acho que já tinha dito noutro post mas, esse repositório de que fizeste o quote é este.

Depois existe tambem um projecto (parado?) do ministério da justiça -> Linius.

E havia à uns tempos o Laboratório para a Iniciativa de Software Aberto (LISA) que era uma espécie de repositório de software, tambem do ministério da justiça (eu pus o link, mas penso que já não têm a página up).
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Tanto quanto dá para perceber o linius está morto, o lisa idem aspas. Só mostra o empenho do governo neste tipo de iniciativas. Se fosse MS de certeza que estava on
 
Falou o link. Sim, era esse site.

Infeliz/ como o Abd67 refere, este tipo de iniciativas neste país não promete...
Bom exemplo é o linius. Tentei testar o live (ultima versao é de 2006 anterior 2005, ou seja, depois parou), e nem sequer o servidor funcionar... (não há repositórios nem downloads para ninguém). A solução está interessante e pronta a funcionar, mas sem suporte ??

Link não oficial para download do linius
 
Última edição:
Chegaste a ver alguma coisa disso André?
Eu também andei por lá há 2 anos mas depois não consegui sacar porque o link dava erro.
Não acompanhei mais isso.
Uma boa iniciativa que deve ter sido parada pela negociata com os parceiros que sabemos.
A política é assim: uma bosta.
 
Em vez de haver "iniciativas" bom era que houvesse verdadeiramente uma estratégia tecnológica de fundo.

Para isso era preciso vontade política... mas como em tudo, ninguém sabe os interesses que se movimentam nos bastidores...
 
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