Sony introduz tecnologia de controle parental na PlayStation3

RavenMaster

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"Depois da Nintendo chegou a vez da Sony anunciar que iria também disponibilizar na PlayStation 3 uma tecnologia que permite aos pais controlarem o acesso dos filhos a conteúdos impróprios, revela a Entertainment Software Association. A actual consola da Sony, a PlayStation2, já restringe o acesso das crianças a determinados conteúdos, nomadamente nos filmes.

Das três consolas da terceira geração, a Xbox 360 , lançada no dia 22 de Novembro nos Estados Unidos, foi a primeira a permitir aos pais limitarem o acesso a videojogos e a DVDs que utilizam a classificação "T" para adolescentes e "M" para adultos. Além disso, a Microsoft permite aos pais controlarem também a interacção que os filhos podem ter no serviço online de jogos Xbox Live.

"Com a média de idades dos jogadores na casa dos 30, a nossa indústria criou naturalmente conteúdos apropriados para diversas faixas etárias, como acontece com os programas de televisão, músicas, filmes e livros para pessoas de todas as idades, interesses e valores", revelou Doug Lowenstein, presidente da ESA.

O mesmo responsável acrescentou ainda que os fabricantes de videojogos integram nas consolas a tecnologia de controlo de conteúdos que ainda não existe em outros equipamentos de media, nomeadamente leitores de DVD ou de música.

O lançamento da PlayStation3 tem data prevista para 2006, à semelhança da Nintendo Revolution, que deverá chegar ao mercado na mesma altura. A Sony foi a última fabricante de videojogos a anunciar a introdução da tecnologia de controle parental, depois da Nintendo ter revelado no inicio deste mês que iria permitir aos pais bloquearem o acesso dos filhos a conteúdos impróprios na Nintendo Revolution.

A indústria de videojogos dos Estados-Unidos confrontou-se nos últimos anos com a lei que restringe a venda de jogos violentos a menores de idade, alegando violações na Primeira Emenda da Constituição norte-americana. "

Fonte
 
acho que é acima de tudo para as companhias se protegerem sobre a responsabilidade de jogos impróprios correrem nas suas consolas, ou não correrem, uma vez que agora podem não ser permitidos correr.

Como vimos este ano com jogos como o GTA SA, Killer 7, Sims 2 e outros, os pais a responsabilizarem as companhias que os fizeram e a quererem a retirada de jogos do mercado, com estes sistemas se a criança joga o jogo em casa a culpa é toda e somente dos pais, que não só a deixaram comprar o jogo como não bloquearam a consola a jogos para "maiores de 1X anos".

Pode ser um selling point das consolas para os pais, e ao mesmo tempo tira-lhes o argumento de culpar a empresa e passa a responsabilidade e capacidade de controlo para os ombros deles, acho que é a unica coisa a fazer depois do que aconteçeu ao longo deste ano (estupidamente) na america, com repercussões na australia e (futuramente) na união europeia.
 
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