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Portugal@Home Member
Só para encerrar o meu ponto de vista sobre esta discussão paralela. São precisamente este tipo de gastos perdulários que distinguem as pessoas independentemente do seu nível económico e social.
A decoração da casa do sr. Champalimaud por exemplo traduziu-se num espólio valiosíssimo que valorizou e muito desde a aquisição original das peças, sem falar na exploração do valor mediático e histórico das peças que aparentemente justifica o lançamento de um livro detalhado sobre as mesmas, isto é um investimento e o mais que qualquer pessoa, o sr. Champalimaud podia adquirir o que quisesse. Mesmo na maioria dos gastos da sua vida, torna-se quase inacreditável como tentava transformar todos os seus gastos possíveis em investimentos.
No lado oposto está a postura nouveau riche de quem ignora por completo a natureza dos seus gastos e os reduz a uma fogueira exibicionista de mundos e fundos porque pode e porque quer ostentar o seu poder económico. Comprar B&O é para mim um desses tipos de gasto. Uma extravagância sem nexo num produto que não só não oferece vantagens significativas de design, tecnologia ou aplicação em relação a outras marcas de topo mais viradas para o mainstream como fica atrás delas. Também não é um investimento uma vez que é apenas um consumível de electrónica que desvaloriza abruptamente a partir do momento em que é adquirido. É uma forma de ostentação "barata" (vejam as aspas por favor).
Por isso, se tiver 4000 contos na mão e quiser imagem topo de gama, acho que é mais inteligente comprar um Pioneer de 1000 cts por exemplo e gastar o resto numa mobília império por exemplo ou noutra treta qualquer que signifique investimento do que gastar os 4000cts na B&O.
Mas cada um é livre de gastar os seus ganhos naquilo que quiser e bem entender. Isso não invalida no entanto que outros não possam criticar determinadas atitudes ou estilos de vida. Todos o fazemos todos os dias em relação a questões de outro tipo de índole e é esta variedade de opiniões e posturas que torna a vida interessante ao fim ao cabo.
A decoração da casa do sr. Champalimaud por exemplo traduziu-se num espólio valiosíssimo que valorizou e muito desde a aquisição original das peças, sem falar na exploração do valor mediático e histórico das peças que aparentemente justifica o lançamento de um livro detalhado sobre as mesmas, isto é um investimento e o mais que qualquer pessoa, o sr. Champalimaud podia adquirir o que quisesse. Mesmo na maioria dos gastos da sua vida, torna-se quase inacreditável como tentava transformar todos os seus gastos possíveis em investimentos.
No lado oposto está a postura nouveau riche de quem ignora por completo a natureza dos seus gastos e os reduz a uma fogueira exibicionista de mundos e fundos porque pode e porque quer ostentar o seu poder económico. Comprar B&O é para mim um desses tipos de gasto. Uma extravagância sem nexo num produto que não só não oferece vantagens significativas de design, tecnologia ou aplicação em relação a outras marcas de topo mais viradas para o mainstream como fica atrás delas. Também não é um investimento uma vez que é apenas um consumível de electrónica que desvaloriza abruptamente a partir do momento em que é adquirido. É uma forma de ostentação "barata" (vejam as aspas por favor).
Por isso, se tiver 4000 contos na mão e quiser imagem topo de gama, acho que é mais inteligente comprar um Pioneer de 1000 cts por exemplo e gastar o resto numa mobília império por exemplo ou noutra treta qualquer que signifique investimento do que gastar os 4000cts na B&O.
Mas cada um é livre de gastar os seus ganhos naquilo que quiser e bem entender. Isso não invalida no entanto que outros não possam criticar determinadas atitudes ou estilos de vida. Todos o fazemos todos os dias em relação a questões de outro tipo de índole e é esta variedade de opiniões e posturas que torna a vida interessante ao fim ao cabo.
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