A diferença é que na Phillips tens um sistema 4.1 real, que simula um sistema 5.1 (o canal central quando está no modo surround é simulado virtualmente)... Nas outras que tens referido, o que tens são sistemas 2.1 reais a que tentam virtualizar sistemas 5.1, 7.1 e até o novo formato Atmos com 9.1 canais.. Por muito bons que sejam os algoritmos dessas barras, o efeito de espacialidade nunca vai conseguir acompanhar um sistema com surround real, nunca vais sentir os sons atrás de ti como num sistema com surround real.
Por isso, é legitima a pergunta... Porque é que achas que é tão importante ter 7.1 canais se na realidade só tens reais 2.1? Se a simular 5 canais as barras já ficam distantes de um sistema com 5 canais reais, achas que vais conseguir perceber a diferença de 5 para 7 canais em termos espaciais?
Mesmo a questão do suporte para a descodificação é +/- irrelevante, porque segundo os standards o DTS-HD tem sempre um stream DTS normalíssimo e um stream secundário com os dados extra, pelo que qualquer aparelho descodifica DTS-HD mesmo que não suporte o som 7.1HD. Quanto ao Dolby TrueHD o caso é um pouco menos claro, mas pelas especificações os discos têm sempre que trazer um stream Dolby 5.1, embora o que as vezes se encontra na NET não respeite essas especificações e ao ripar os BRay apenas incluam nos ficheiros TrueHD, mas mesmo nesse cenário muitos players e TV's fazem transcode "on the fly" de TrueHD7.1 para DD5.1.. Eu até hoje ainda não tive um único filme que não visse corretamente.
Resumindo... Não digo que não seja desejável suportar os novos formatos HD.. Mas honestamente a escolher entre 4.1/5.1 real ou 7.1 virtual, 4.1/5.1 real tem sempre melhor espacialidade sonora.. E a escolher entre um sistema com melhor qualidade sonora, como é o caso da Fidelio B5, ou um como a Sony HT-RT5 que suporta formatos HD até 9 canais, mas com menor qualidade sonora, continuo a preferir a melhor qualidade sonora..