Mega Drive Strider

jabun

Power Member
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No final dos anos 80 a Capcom era uma das Deusas deste meio de entretenimento, com quase todos os jogos a saírem dos seus estúdios a serem considerados dos melhores títulos do mercado. Em 1989 a companhia lança Strider, um jogo incrivelmente avançado para a época, que redefiniu a forma como víamos os jogos de ação.

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Strider foi lançado para quase todas as consolas disponíveis no mercado: Amiga, Atari ST, ZX Spectrum, Commodore 64, Master System, Sharp X68000 e Mega Drive. Porém, somente o Sharp X68000 e a Mega Drive tinham potência suficiente para rodarem, em alta resolução, os belos gráficos do jogo, pelo que são estas as versões definitivas do jogo. Com o Sharp a ser um sistema obscuro e muito pouco conhecido, coube à consola da Sega a missão de difundir Strider pelo mundo, transformando o titulo da Capcom com uma das suas bandeiras.


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Em 2048, a Terra está sob ameaça de Grandmaster Meio, um ser de outra galáxia que tenciona dominar o nosso planeta. Para tal, Meio construirá uma estação estelar, localizada entre a Terra e a Lua, denominada como "Third Moon".

Todavia, Hiryu, um valente guerreiro Strider, armado com sua poderosa espada cypher, decide opor-se a Meio, combatendo suas forças invasoras. Sozinho nesta luta, Hiryu receberá apenas a ajuda dos "Options", pequenos robôs, alguns sob a forma de animais mecânicos, como uma águia e uma pantera, que trazem valor acrescentado à jogabilidade, sendo bastante divertidos de utilizar.

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O jogo possui apenas 5 níveis, através das quais Hiryu viaja da Eurásia até a Terceira Lua, passando pela União Soviética, Sibéria e Floresta Amazónica. Após passar todos esses desafios, sucede-se o derradeiro encontro com Grandmaster Meio, o feiticeiro e ditador galáctico. Vencendo-o, Hiryu garante a salvação da Terra. A história não foi feita para ganhar nenhum Óscar, mas é suficiente para justificar a demanda de Hiryu. E nestes jogos de ação o que interessa é a jogabilidade certo? E neste departamento Strider é irrepreensível. Mesmo hoje, passados 25 anos (!) do lançamento do jogo, a versão Mega Drive é perfeitamente jogavel, sendo um deleite para os amantes dos jogos destes tempos.

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Para além da jogabilidade, Strider vale pelo grafismo, absolutamente assombroso para a época, sendo definido por muitos como o melhor grafismo que os jogadores tinham visto em 1989. Aliás, o facto de Strider não ficar a dever nada a muitos dos jogos lançados no final de vida da Mega Drive diz muito sobre o quão à frente estava o titulo da Capcom.

O jogo foi um verdadeiro sucesso na época do seu lançamento, tendo sido eleito o jogo do ano, em 1990, pela revista especializada Electronic Gaming Monthly. Ainda hoje Strider é uma das pérolas do catalogo Mega Drive, valendo bem a pena o seu investimento, pois passou com distinção o teste do tempo. Uma vénia para a Capcom.

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O sucesso do jogo apenas poderia significar uma cosia: sequela. Esta chegou ainda no início da década de 90, denominada Strider Returns (ou Strider II), para diversas consolas e computadores. Entretanto, ao contrário do original, esse jogo foi mal recebido pelos jogadores e pela imprensa especializada e não teve sucesso. Hoje muitos já nem se lembram do seu lançamento.


Porém, quase dez anos mais tarde, mostrando o enorme impacto que este jogo deixou nos seus fãs, uma nova versão foi lançada em 2000, para a PlayStation. Em plana época 3D, a Capcom não quis trair a essência de Strider, lançando o jogo em 2D. No entanto, apesar dos elogios recebidos, o jogo não vendeu o que merecia, mostrando que a massificação do 3D não permitia o sucesso comercial dos projetos 2D, problema que se mantém ainda nos dias de hoje, sendo incontáveis as séries que perderam magia e identidade aquando a sua passagem para as três dimensões.



STRIDER SERIES REVIEW - Happy Console Gamer


The Ultimate Guide, Retro Gamer nº 121, Outubro 2013











 
Não esquecer que foi a própria SEGA, que programou este jogo com a licensa da capcom . Na altura a capcom estava “
Proibida” de programar jogos fora das consolas Nintendo . O mesmo se passou com
Outros jogos na altura,
Como Ghouls'n Ghosts
 
Acabei de comprar o remake para a PS4. Vamos lá ver que tal está!

Não esquecer que foi a própria SEGA, que programou este jogo com a licensa da capcom . Na altura a capcom estava “
Proibida” de programar jogos fora das consolas Nintendo . O mesmo se passou com
Outros jogos na altura,
Como Ghouls'n Ghosts
Bem lembrado. No final dos anos 80 várias software houses estavam de "mãos atadas" com a Nintendo e tiveram de recorrer a este tipo de estratagemas para lançar jogos na, altura recém lançada, Mega Drive.

Tenho de voltar a este jogo, mas confesso que do que joguei no ano passado, não fiquei nada fã, principalmente da jogabilidade.
É dos primeiros jogos da consola. Um bocadinho como o Castle of Ilusion que há malta que diz que o Mickey é muito lento.
Pessoalmente adoro o jogo. E depois de o dominares e incrível fazer aquelas acrobacias.
 
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