Eu não vou tomar partidos embora sendo objectivo, acho que a necessidade das high bit rates é mais paranoia e mania que outra coisa.
É verdade que há destruição do sinal em qualquer codec de compressão, mas supostamente as frequências cortadas não são audíveis ao ouvido humano. Por outro lado já ouvi mp3 a 128kpbs (mas casos muito raros e sendo mp3 de origem pouco fidedigna) que pecava nos sons mais agudos (frequências mais elevadas), mas podemos neste caso atribuir a culpa ao encoding que pode estar a ler incorrectamente as frequências ou a outros factores não relacionados com a nossa biologia ou a física atrás do tratamento do sinal (que está mais que estudada e comprovada) mas apenas com o processo de encoding.
Acho que é panca na maioria dos casos. Eu também a tenho e faz-me confusão não ter tudo a 320kpbs seja CBR ou VBR (apesar do VBR ser mais "perigoso") embora racionalmente tenha perfeita noção que mp3 a 128kpbs é mais do que suficiente para a vasta maioria dos casos com qualquer encoder moderno e se quisermos ser um pouco mais cautelosos por causa das tais minorias, os 192kpbs deverão cobrir com grande margem tudo aquilo que o nosso ouvido ouve.
De qualquer forma, um brinde à transformada de Fourier e ao teorema de Nyquist.