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Power Member
Super Mario World (SMW) é um jogo de plataformas desenvolvido e publicado pela Nintendo como um título que acompanhava a consola Super Nintendo Entertainment System (SNES), aquando do seu lançamento. E não podia ter havido melhor cartão de visita para a nova 16 bits da Nintendo do que um dos melhores jogos de plataformas de sempre!
O jogo demorou cerca de 3 anos a ser desenvolvido, com Miyamoto a liderar uma equipa com apenas 16 pessoas, com este número a aumentar apenas a alguns meses do lançamento, com o intuito de apressar o lançamento do jogo, para coincidir com o lançamento da consola.
O jogo rapidamente tornou-se um enorme sucesso crítico e comercial, sendo considerado o mais bem-vendido da plataforma, com 20 milhões de cópias vendidas no mundo todo. Como em jogos anteriores da série, o roteiro envolve Mario atravessando terras distintas numa jornada para resgatar a Princesa Peach, que foi capturada por Bowser, sendo de realçar a primeira aparição do famoso dinossauro verde: Yoshi.
Miyamoto referiu que desde o primeiro Super Mario Bros. que quis introduzir Yoshi no universo Mario, mas as limitações da NES não lhe permitiram introduzir o simpático dinossauro nas 3 primeiras aventuras.
O jogo consiste na exploração dos 9 mundos e encontrar as 96 saídas (níveis) existentes, muitos deles secretos e que exigem muita exploração e, por vezes, alguma paciência da nossa parte.
Também é relevante encontrar os quatro Palácios do Interruptor ( ! amarelos, azuis, vermelhos e verdes) para tornar a jornada mais fácil, assim também como os mundos secretos como o Caminho da Estrela, que auxilia seu transporte em atalhos estratégicos espalhados por todo o mapa e a Zona Especial.
No que a Power Ups diz respeito, SMW apresenta os já tradicionais "Super Mushroom" e o "Fire Flower", acrescentando a "Cape Feather", que dá a Mario a capacidade de voar e o próprio Yoshi, que após ser montado por Mario, permite ao nosso herói movimentar-se pelos cenários de outras formas, nomeadamente no que diz respeito aos saltos, ao mesmo tempo que protege Mario das investidas dos inimigos sendo capaz de comer boa parte deles e levando com o dano por eles causado, no lugar do canalizador (embora depois seja necessário correr atrás de Yoshi para o recuperar).
Um dos pontos mais fortes do jogo são, sem dúvida, os seus diversos mundos, com SMW a apresentar o maior mapa-mundo visto num jogo de plataformas até à data, havendo inúmeros segredos e portas secretas para descobrir. Pela primeira vez, o mapa era um território único, sub dividindo-se em várias áreas.
O excelente mapa mundo
Graficamente o jogo era um assombro na época em que foi lançado. Simplesmente não havia nada superior. No inicio dos anos 90, as capacidades técnicas da NES estavam já incrivelmente datadas, e o mundo salivava pela potência que a Mega Drive da Sega mostrava aos jogadores, sendo grande a expetativa existente em relação à SNES, de forma a se poder verificar se a nova consola da Nintendo iria consegue acompanhar o ritmo da super consola da Sega. Super Mario World no lançamento provou logo que sim, ao apresentar um grafismo incrivelmente detalhado e colorido, com paisagens fantásticas e de grande diversidade. Apesar de ser um jogo de lançamento, SMW ainda hoje apresenta um grafismo atual e agradável. Notável.
A excelente banda sonora do jogo foi composta por Koji Kondo, tendo havido a preocupação de que em todos os níveis em que fosse possível jogar com Yoshi tinham uma composição dual, ou seja, um tema simples (quando Mario não se encontrava montado no Yoshi) e um segundo tema que era ativado quando o canalizador barrigudo se encontrava montado no Yoshi, algo completamente inédito na altura.
Em 2001 o jogo foi relançado no Game Boy Advance, e em 2007 saiu na Virtual Console da Wii, pelo que não há desculpas para não jogarem um dos jogos mais importantes da história da indústria.
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