Há que efectuar um
mea culpa quando tal se justifica.
Efectivamente, sim, passou-se a poder fazer chamadas para qualquer país da EEE com as condições iguais ao tarifário nacional. A isto chama-se "roam like at home (rlah)".
Aconselho, desde já a todos a ver o seguinte:
https://ec.europa.eu/digital-single-market/en/faq/question-and-answers-roaming
Antes de mais, fazer um preâmbulo sobre o porquê de estar errado.
1) Jornalismo português, ainda antes desta publicação, para confirmar que tal não tinha sofrido alterações, fui ver notícias do fim do roaming. Em nenhuma das que consultei, falam devidamente do assunto!
2) O facto de ter acompanhado várias propostas à época e, cada uma era díspar da outra;
3) O facto de ter havido num curto espaço de tempo (a meado do ano passado) divers legislação aplicada o que fica dificil de acompanhar/actualizar-me sobre as regras em vigor;
4) Para uma pessoa que viu o que o roaming foi à poucos anos atrás, é incrédulo que se tenha ido "além do roaming"
Então, o que quero dizer com o "além do roaming"?
É que o "roam like at home (rlah)" não têm a haver com o que o comum cidadão entende de roaming, em que, comunicações efectuadas/recebidas fora do seu país eram (e ainda podem ser sob certas condições) taxadas, para além do seu plano nacional.
Com o "roam like at home (rlah)" a UE impinge aos operadores que convertam as condições nacionais, para o espaço europeu assim que usem uma rede estrangeira. Se no caso dos dados seria natural e até desejável (no entanto, cada operador é livre de acordar que bandas estão disponíveis, por exemplo, podes ligar-te à Vodafone ES, mas só em 2G), nas chamadas é algo bizarro.
E porquê que digo bizarro, porque cá em Portugal continuamos a pagar balurdios para o fazer.
Já agora a ressalva de que os PDFs do WTF são, na minha perspectiva, enganadores.
Hoje, já estou menos burro que ontem, e acredito que muita gente não saiba graças ao excelente serviço de jornalismo prestado no burgo.