TDT - Tópico Oficial

Gonçalo Reis pede aumento da taxa do audiovisual e defende publicidade na RTP3 e Memória
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Uma subida da taxa do audiovisual ajustada à inflação e a possibilidade de introduzir publicidade na RTP3 e RTP Memória são duas medidas defendidas pelo presidente do Conselho de Administração da estação pública. Em entrevista ao jornal Público, Gonçalo Reis sublinha que “é fundamental que cada parte cumpra o seu quinhão: a RTP está a prestar mais serviço público, ao Estado caberá ajustar a Contribuição para o Audiovisual (CAV) de acordo com a inflação tal como a lei estipula”. O gestor recorda que a RTP “tem tido resultados operacionais positivos de 10 milhões de euros, resultados líquidos marginalmente positivos, uma estabilidade da dívida com um padrão historicamente baixo de 100 milhões de euros (60% são do edifício sede)”, além do que, salienta, “o financiamento da RTP é dos mais baixos da Europa”.

Gonçalo Reis assegura “o equilíbrio operacional mantém-se nos próximos três anos” como “ponto de honra do nosso projecto estratégico”, adiantando que este ano a RTP alcançará “um resultado operacional positivo sem qualquer margem para dúvida e vamos lutar até ao fim para ter resultados líquidos próximos de zero”.

Questionado se irá pedir ao Governo que permita a introdução de publicidade na RTP3 e RTP Memória agora que estão presentes na oferta da TDT, Gonçalo Reis ressalva que não lhe cabe pedir mas sustenta que “é o momento para ponderar por que é que os canais da RTP têm uma excepção negativa”.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/201...iovisual-defende-publicidade-na-rtp3-memoria/
Penso que não seria boa ideia o aumento da CAV, acho que uma boa solução para aumentar o dinheiro recebido através da CAV seria os contratos de mobilidade e.mobi (carros eléctricos) pagarem essa taxa, o que para mim faz sentido uma vez que nos carros é onde se ouve mais rádio.
Quanto à publicidade na RTP3 e RTP Memória (na TDT) penso que faria todo o sentido terem publicidade.
 
Ainda não vi um canal regional, sem ser o porto canal, que tivesse qualidade digna de ser colocado em TV. Na sua maioria são webcanais quase sem produção nenhuma.
Podia era voltar a dar produção aos estúdios de Porto e Faro das generalistas actuais e quiçá, á moda americana, criar um canal de TV universitário em Coimbra e Évora.
Na Tv por subscrição há três canais de índole regional. O Porto Canal, o Regiões Tv e o LocalVisão. O Regiões TV e o Localvisão são canais bastante modestos em termos de grelha de programação e de audiência infíma, mas, embora confinados à sua reduzida expressão, transmitem conteúdos com relevância e de interesse para a comunidade que não encontrarão nunca lugar nos canais generalistas. Já o Porto Canal é um excelente exemplo de uma oferta de qualidade e do que um Canal Regional pode almejar. A programação é quase integralmente de produção nacional e tem uma grelha bastante diversificada.
Abrir o caminho a que mais canais regionais pudessem surgir e desenvolver-se era uma opção estratégica de aposta na qualidade e na representatividade das comunidades. É verdade que muito do que existe são webcanais muito limitados. Mas também acho que a principal limitação é mesmo a dos meios e abrir a porta aos regionais é possibilitar que esses meios surjam.
 
Última edição:
Na Tv por subscrição há três canais de índole regional. O Porto Canal, o Regiões Tv e o LocalVisão. O Regiões TV e o Localvisão são canais bastante modestos em termos de grelha de programação e de audiência infíma, mas, embora confinados à sua reduzida expressão, transmitem conteúdos com relevância e de interesse para a comunidade que não encontrarão nunca lugar nos canais generalistas. Já o Porto Canal é um excelente exemplo de uma oferta de qualidade e do que um Canal Regional pode almejar. A programação é quase integralmente de produção nacional e tem uma grelha bastante diversificada.
Abrir o caminho a que mais canais regionais pudessem surgir e desenvolver-se era uma opção estratégica de aposta na qualidade e na representatividade das comunidades. É verdade que muito do que existe são webcanais muito limitados. Mas também acho que a principal limitação é mesmo a dos meios e abrir a porta aos regionais é possibilitar que esses meios surjam.
Só vejo ser possível com ligações com as Câmaras Municipais, há ali gente para o Estádio da Luz que quer ver isto como o fim do mundo mas estão a investir para combater o centralismo e ganharem o direito a terem uma verdadeira informação regional decente como em maior parte da Europa.
 
Só vejo ser possível com ligações com as Câmaras Municipais, há ali gente para o Estádio da Luz que quer ver isto como o fim do mundo mas estão a investir para combater o centralismo e ganharem o direito a terem uma verdadeira informação regional decente como em maior parte da Europa.

A CMTV, o CM ou o grupo Cofina combatem a regionalização? Gostava de entender tal raciocínio elaborado. O que difere este grupo, da Impresa por exemplo?
 
A CMTV, o CM ou o grupo Cofina combatem a regionalização? Gostava de entender tal raciocínio elaborado. O que difere este grupo, da Impresa por exemplo?
Estava a falar mesmo do Benfica, não de ninguém em particular mas pronto, a CMTV até cobre todo o país... mas para o crime em cada esquina. A SIC é a genralista mais centralista, quantas notícias sobre Lisboa aparecem nos primeiros minutos do jornal... A RTP e a TVI ainda se vão safando, mas não é suficiente.
 
Estava a falar mesmo do Benfica, não de ninguém em particular mas pronto, a CMTV até cobre todo o país... mas para o crime em cada esquina. A SIC é a genralista mais centralista, quantas notícias sobre Lisboa aparecem nos primeiros minutos do jornal... A RTP e a TVI ainda se vão safando, mas não é suficiente.

Sendo que dois dos maiores clubes nacionais são sedeados em Lisboa, não percebo porque fazes do Benfica bote espiatório. Não achas que o problema é o facto de grande parte dos centros de informação, a começar pela própria Lusa, estarem sedeadas em Lisboa?

Eu posso dizer-te que estou na famosa Margem Sul (para não ofender suscetibilidades: do Tejo) e a cobertura de noticias que há daqui, tirando coisas macabras, não há praticamente mais nada... Ou seja, o mal não é estar longe ou perto de Lisboa, mas sim tudo funcionar em função da corte. Um exemplo, em offtopic, qual a razão para a evidente falta de vontade de construir o aeroporto fora de Lisboa? Será só falta de dinheiro? A mim não me parece, dinheiro foi coisa que se andou a torrar durante anos em auto-estradas duvidosas. Por isso, tudo que possa tirar importância a Lisboa é dificultado, é travado, etc... Não me parece que o S.L.Benfica tenha alguma coisa a ver com isso.
 
Última edição:

Já me lembro, eu próprio dei nota disso, um canal que é para todos os efeitos detido por um clube que lhe tomou boa parte da programação, ainda recebe financiamento para promoção de actividades das câmaras, dizem elas. Mas por essa altura falou-me num spin-off do canal, com a criação de um suposto FCP TV. Como se viu só foi uma distracção, ou então é como tudo em Portugal, está atrasado :p
 
ainda recebe financiamento para promoção de actividades das câmaras, dizem elas

Sempre que aparece um programa longo num lugarejo qualquer com o presidente da Câmara a botar faladura no final, é muito provável que exista pagamento por parte das Câmaras. Ou seja, as autarquias pagam para ter tempo de antena nas TV (TVI,RTP,Porto Canal, etc). E a pagar muito bem, a confirmarem-se os valores que circulam sobre o Somos Portugal.
 
Quando falamos em TV regional , na TDT os canais regionais iriam só ser transmitidos na região a que se destinam e não a nível nacional , existe vários fatores para tal custos,espectro radio elétrico , é assim na Espanha como em qualquer outro pais da Europa onde existe canais regionais e locais ou seja MUXs regionais , localvisão outros canais do mesmo género não são canais regionais mas sim canais com programação regional como não faria sentido eu ver um canal local como Canal porto na TDT do Algarve , mas alguns canais regionais e locais da Europa transmitem em sinal aberto via satélite , tal não acontece em Portugal .
 
Penso que não seria boa ideia o aumento da CAV, acho que uma boa solução para aumentar o dinheiro recebido através da CAV seria os contratos de mobilidade e.mobi (carros eléctricos) pagarem essa taxa, o que para mim faz sentido uma vez que nos carros é onde se ouve mais rádio.
Quanto à publicidade na RTP3 e RTP Memória (na TDT) penso que faria todo o sentido terem publicidade.

A taxa tem que acompanhar pelo menos o valor da inflação. Com valores congelados não se vai a lado nenhum.

Se bem que eu defendo que a taxa até devia ser mais elevada fora os aumentos devido à inflação. A RTP neste momento já faz omeletes quase sem ovos. A situação a nível de equipamento na rádio está catastrófica com avarias a dar com pau e equipamento do arco da velha e na TV as coisas não estão melhor. E não me venham com o argumento da treta de "ah e tal não paguem o ordenado da Catarina Furtado e tal e coisa que tinham logo dinheiro", porque a RTP também tem que atingir o público numa perspectiva comercial porque ainda vende espaços publicitários e é daí que vem parte da sua receita (além que não seria um ou dois ordenados cortados que iriam dar dinheiro para a melhoria a nível técnico).
 
A RTP das estações Publicas da Europa tem a taxa mais baixa da União Europeia , nem se fala da taxa da BBC , na Alemanha paga-se por volta dos 18 euros por Mês , na Grécia anda por volta dos 4,50 por mês .
 
A RTP das estações Publicas da Europa tem a taxa mais baixa da União Europeia , nem se fala da taxa da BBC , na Alemanha paga-se por volta dos 18 euros por Mês , na Grécia anda por volta dos 4,50 por mês .

Acho que entre os €4,50 e os €5 já seria um valor justo para um mercado televisivo da nossa dimensão e permitia à RTP ter uma maior folga orçamental para poder renovar os seus equipamentos com maior frequência e poder ter dinheiro para elevar um bocado o standards de produção nos programas.
 
Media privados criticam aumento da taxa audiovisual sugerido por Gonçalo Reis
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“Injustificada” e responsável pelo “agravamento das condições de manifesta concorrência desleal”. É desta forma que a Plataforma de Media Privados (PMP) reage à subida da taxa audiovisual pedida por Gonçalo Reis na última semana. “É fundamental que cada parte cumpra o seu quinhão: a RTP está a prestar mais serviço público, ao Estado caberá ajustar a Contribuição para o Audiovisual (CAV) de acordo com a inflação tal como a lei estipula”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da RTP em entrevista ao jornal Público.

Em reacção a estas declarações, a PMP, que reúne seis grupos de comunicação social privados (Cofina, Global Media Group, Impresa, Media Capital, Público e Renascença), considera que “a eventual subida da CAV, reclamada pela RTP, é injustificada e traduzir-se-ia numa sobrecarga adicional e irrazoável para os contribuintes”. Além disso, sublinha, “introduziria, uma vez mais, um agravamento das condições de manifesta concorrência desleal em que actuam os operadores privados de media, em particular os televisivos”.

Os privados recordam ainda que o valor mensal da CAV foi aumentado em 7,5% no ano de 2016 para os actuais 2,85 euros. Um valor que terá atingido em 2017 “o montante global de 176,4 milhões de euros, o que significa que o operador público viu a sua actividade financiada pelos contribuintes em cerca de 483 mil euros diários, a que se somam outras fontes de receitas, especialmente a publicidade e os direitos de emissão, em concorrência com os operadores privados, além dos sucessivos aumentos de capital subscritos pelo accionista único, o Estado”, critica a Plataforma de Media Privados.

Sobre a possibilidade de os canais temáticos da RTP da TDT passarem a contar com publicidade, que Gonçalo Reis defendeu que deveria ser ponderada, os privados lembram que “a RTP detém uma situação de vantagem, na medida em que lhe é permitido, ao contrário dos operadores privados, distribuir os seus canais temáticos (RTP3 e RTP Memória), estando-lhes vedado o recurso à publicidade”. “A possibilidade, defendida pela RTP, de os seus dois canais temáticos poderem também, na TDT, aceder a receitas publicitárias – algo que a legislação actual não permite – atentaria contra os mais elementares princípios do jogo concorrencial”, apontam.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/201...to-da-taxa-audiovisual-sugerido-goncalo-reis/
 
Quando falamos em TV regional , na TDT os canais regionais iriam só ser transmitidos na região a que se destinam e não a nível nacional , existe vários fatores para tal custos,espectro radio elétrico , é assim na Espanha como em qualquer outro pais da Europa onde existe canais regionais e locais ou seja MUXs regionais , localvisão outros canais do mesmo género não são canais regionais mas sim canais com programação regional como não faria sentido eu ver um canal local como Canal porto na TDT do Algarve , mas alguns canais regionais e locais da Europa transmitem em sinal aberto via satélite , tal não acontece em Portugal .
É assim realmente. E com efeito é melhor designar o Regiões Tv e o Localvisão TV como canais de temática regional e não propriamente canais regionais. Foram referidos apenas como exemplos de divulgadores deconteúdos relevantes a diversas comunidades a um nivel de proximidade que a actual oferta de TV não tem. E sem dúvida também que estes canais a existirem teriam de ter a emissão confinada à área geográfica da população alvo. Na ausência de um mux regional ainda assim poderia ser possível repartir conteúdos diferentes por emissor e obter uma segmentação a um nível aproximadamente regional. Mas para isso seria necessário que a rede MFN se materializasse como está planeado, concretizando-se a um ritmo superior ao presente, tão lento e esquecido.
 
Anacom quer ver resolvidos "em definitivo" problemas da TDT antes da migração para 5G
O presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) afirmou hoje que gostaria de ver resolvidos "em definitivo" os problemas de receção da televisão digital terrestre (TDT) em Portugal antes da migração para a quinta geração (5G).

Atualmente, "são muito poucas as reclamações" que a Anacom recebe por causa da TDT, começou por dizer João Cadete Matos, que falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

No entanto, "diversas autarquias vão dando conta de que parte dessas populações têm dificuldade" em ter acesso à TDT, disse.

"Gostaria de ter uma correção total da situação, contamos com a colaboração das câmaras, juntas de freguesia e dos instaladores", afirmou o presidente do regulador das comunicações eletrónicas.

João Cadete Matos considerou que este problema deve ser resolvido "antes de chegar à migração" da 5G.

"Gostaríamos com o Governo, as autarquias, de resolver em definitivo esse problema", reiterou.

Adiantou que os estudos que foram feitos sobre a TDT "apontam outras soluções mais tecnicamente evoluídas", mas que "isso implica alteração da solução tecnológica e dos equipamentos", pelo que aqueles estudos devem ser aprofundados.

A Anacom está a trabalhar "em estreita colaboração com a ERC", Entidade Reguladora para a Comunicação Social, para ver o que vai acontecer no futuro.

Atualmente, a TDT tem capacidade para nove canais, mas existem sete em sinal gratuito.

"Em Portugal existem agregados familiares que têm dificuldade na receção da TDT, o paradoxo é que não deviam ter, estão criadas as condições tecnológicas", disse o presidente do regulador.

João Cadete de Matos afirmou que muitos apoios à TDT "continuaram a não se concretizar no terreno", o que considerou também um paradoxo.

Recordou que havia 31 milhões de euros para dois tipos de apoio à TDT, um dos quais terminou em 2013 e visava a subsidiação para pessoas com necessidade de apoio social. Este último contava com um montante de 14,3 milhões de euros e só foram utilizados 718 mil euros.

Além disso, ainda há 13,2 milhões de euros por utilizar.

"Incompreensível havendo verbas", considerou.

Sobre a migração para a quinta geração móvel (5G), João Cadete de Matos disse espera que tal seja feito "com o menor custo possível, sem necessidade de grande investimento".

Sobre os incêndios, o gestor afirmou que estes "constituíram uma oportunidade para algo mudar no setor das telecomunicações", com as recomendações feitas, que passam por medidas urgentes, algumas delas dependentes do parlamento.

Apontou que os incêndios do ano passado "destruíram uma vasta rede de telecomunicações", tendo ficado "mais de 500 mil pessoas" sem comunicações.

No caso do incêndio de Monchique, o número de pessoas afetadas é de 5.600.

Defendeu que os traçados de telecomunicações aéreas passam por subterrâneos e que se deve facilitar a utilização de infraestruturas, evitando a abertura de mais valas.

Uma das recomendações é a do 'roaming' nacional, disse, apontando que os operadores devem entre si negociar acordos nesse sentido.

Relativamente ao acesso à Internet, este é "sem dúvida um objetivo estratégico", que deve ser garantido com as redes atuais do 3G e 4G.

"Temos de ter infraestruturas que sejam partilhadas e dar ao consumidor" a possibilidade de escolher o operador, disse.

Fonte:https://24.sapo.pt/atualidade/artig...vo-problemas-da-tdt-antes-da-migracao-para-5g
 
A Anacom, antes de mandar "bitaites" para enterrar cabos devia olhar para ela própria e pensar no preço absurdo que cobra aos operadores pela utilização do espectro nas bandas dos feixes hertzianos.

Em qualquer país do mundo é muito mais barato e rápido fazer ligações rádio por microondas do que instalar km e km's de cabos por florestas e matos. Muito pior então será se forem enterrados. Quem pagará no final é o utilizador dos ISPs.
 
A CMTV anunciou ontem que vai fazer uma novela e quer ser líder total de audiências em cinco anos. Isto não faz sentido sem presença na TDT por isso é quase garantido que vai concorrer ao concurso dos dois novos canais.
 
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