TDT - Tópico Oficial

O problema também é que um(a) presidente de uma suposta "Autoridade" Nacional de Comunicações, não deve proferir afirmações do tipo: "gostaria de...", "considerou que...", "espera que...", "aguarda que...", "para ver o que vai acontecer no futuro...",
e deve sim:
"Agir", impulsionar", "acelerar", "fazer cumprir"!
Além do mais, estes assuntos são discutidos no parlamento, por quem não percebe, não sabe e nem faz ideia do que está a falar
tendo como consequência...nada!
Só para preencher espaço de tempo e agenda.
 
A CMTV anunciou ontem que vai fazer uma novela e quer ser líder total de audiências em cinco anos. Isto não faz sentido sem presença na TDT por isso é quase garantido que vai concorrer ao concurso dos dois novos canais.
O concurso é para um canal informativo e para um canal desportivo. A CMTV está registada na ERC como canal generalista do cabo. Em princípio não pode concorrer, mas tudo dependerá do regulamento do concurso e do caderno de encargos (que ainda não estão disponíveis para consulta pública).
 
Se a meo está a frente do tdt complementar, onde um cliente que quer comprar o tdt complementar, querem á força vender um pacote MEO , não há respeito, nem Fair Play nas telecomunicações, Onde uma operadora que vende canais nunca poderia estar a vender o tdt complementar onde nada tem interesse que deixe de ser preciso nem que o sinal terrestre seja melhor.
Isto para dizer que tudo é possível desde que envolva dinheiro :-(
 
Presidente da RTP diz que dois novos canais privados na TDT “é pouco”
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Gonçalo Reis diz que lançar dois canais privados na TDT "é pouco" porque Portugal é o país "mais pobre da Europa" em diversidade de oferta

O presidente da RTP, Gonçalo Reis, afirmou hoje que o lançamento de dois novos canais privados na televisão digital terrestre (TDT) “é pouco”, porque Portugal é o país “mais pobre da Europa” em diversidade de oferta nesta plataforma.

Gonçalo Reis falava no debate Estado da Nação dos Media, no âmbito do 28.º Congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, no qual marcaram presença o presidente da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, e o diretor regional da Google, Bernardo Correia.

Das televisões generalistas, a TVI (Media Capital) foi a única ausente do debate.

Questionado sobre se o lançamento de dois canais privados na TDT era suficiente, o presidente da RTP disse: “Acho que é pouco, somos o mais pobre da Europa na TDT, acho que devia haver mais”.

No final do debate, quando questionado pelos jornalistas sobre a taxa de contribuição audiovisual (CAV), o gestor explicou que “o tema está estabilizado”, recordando que “nos últimos anos” a RTP tem “vindo a prestar serviço público” e ainda “serviços adicionais” com “os recursos atuais”.

Na lei está previsto o aumento da CAV segundo a inflação, o que não tem acontecido.

“Não se coloca o tema de curto prazo, é tema que está previsto na lei e tem a ver com sustentabilidade a médio prazo, não é desejo para o ano A ou B, é uma questão de médio prazo, enquadramento e sustentabilidade”, acrescentou.

Relativamente aos precários, “o comportamento da RTP tem sido exemplar”, assegurou.

“Estamos a colaborar com este objetivo de diminuir a precariedade”, disse o presidente da RTP.

Gonçalo Reis adiantou que a cabe agora à Comissão de Avaliação Bilateral decidir, depois do levantamento feito, e, “uma vez feita essa homologação, a RTP procederá à integração”.

Aludindo à “contratação do ano” na televisão, ou seja, a passagem da apresentadora Cristina Ferreira da TVI para a SIC, Gonçalo Reis foi questionado, durante o debate, como é que a estação pública encara este tipo de contratações.

“Não faz sentido” a RTP apostar nisso, declarou, acrescentando que a estação pública tem “obrigações mais alargadas” e que a RTP não tem problemas de atratividade.

“Apesar do momento que marcou o verão, recebo telefonemas” de pessoas interessadas em colaborar na RTP, assinalou.

Sobre a contratação de Cristina Ferreira, Francisco Pedro Balsemão disse que não foi encontrado “nenhum poço de petróleo em Carnaxide e Paço de Arcos” e que a Impresa não iria “entrar em loucuras em termos de orçamento”. “[Tratou-se de] fazer uma aposta como se estivéssemos a comprar os direitos de uma Liga Europa”, afirmou, sublinhando, logo de seguida, que o valor “é mais barato”.

Segundo Francisco Pedro Balsemão, foi feita uma análise custo/benefício e que Cristina Ferreira é um produto multiplataforma (estratégia do grupo) que vai “trazer retorno” à Impresa.

Fonte:https://www.dinheirovivo.pt/economia/goncalo-reis-diz-que-dois-novos-canais-privados-na-tdt-e-pouco/

Impresa diz que processo de lançamento de 2 canais privados na TDT é "demasiado vago e bizarro"
O presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, afirmou hoje que o processo como foi lançado a atribuição de dois canais privados na televisão digital terrestre (TDT) é "demasiado vago e bizarro".

Francisco Pedro Balsemão falava aos jornalistas à margem do Estado da Nação dos Media, no âmbito do 28.º congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que arrancou hoje e termina na quinta-feira em Lisboa.

"A minha opinião é que a forma como o processo foi lançado é demasiado vago e privado", considerou o gestor.

Em 04 de setembro, o Governo enviou para a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) os regulamentos e cadernos de encargos dos concursos para a atribuição de duas novas licenças aos operadores privados na Televisão Digital Terrestre (TDT), do qual o regulador tem de dar parecer até à próxima semana.

O presidente executivo da Impresa, dona da SIC, recordou que o grupo só teve acesso ao comunicado do ministério da Cultura, salientando que desconhece qualquer outro tipo de informação.

"Não me posso pronunciar mais do que está exposto", apenas sobre a informação de que vai ser aberto um concurso para novos canais e que a tipologia escolhida é desporto e informação mediante "quatro critérios", prosseguiu.

"A capacidade dos operadores" em oferecer aquelas tipologias, "e é esse critério que achamos o mais bizarro" porque "quem melhor que os próprios operadores" para saberem isso, continuou Francisco Pedro Balsemão, salientando que gostaria de saber "quem é entidade externa que vai avaliar" as televisões.

Isso "deixa-nos surpreendidos e preocupados", sublinhou o gestor.

Francisco Pedro Balsemão adiantou que na plataforma de televisão gratuita TDT já há oferta de um canal informativo, a RTP3, sem contar que todos os restantes canais têm programas de informação.

Sobre a apetência e capacidade dos consumidores em usufruir dos novos canais, o gestor disse não entender.

"Desconheço o que está por trás" desta decisão, sendo que também é preciso saber "qual o modelo de negócio".

"Os critérios carecem de densificação, as condições não sei quais são", apontou.

Além disso, é preciso saber qual o custo de ocupação do espectro, disse, considerando que "dificilmente alguém conseguirá fazer disso algo rentável".

"Aguardamos as condições para ver se há aqui alguma boa surpresa na redução de valores e se temos condições para nos candidatarmos", acrescentou.

Recordo que a RTP, por cada canal na TDT, "paga menos que a SIC e a TVI" e que a Impresa fez um pedido ao regulador das comunicações Anacom "há alguns meses" para "reduzir o valor" que paga pela SIC na plataforma gratuita para "no mínimo igual aos da RTP".

Em 23 de junho de 2016, o Conselho de Ministros aprovou o alargamento da oferta da TDT em Portugal, o que previa dois canais da RTP sem publicidade e outros dois reservados para os privados, estes últimos atribuídos mediante concurso.

As emissões da RTP3 e da RTP Memória na TDT arrancaram em 01 de dezembro de 2016, passando a oferta de televisão em sinal aberto (gratuita) a ser composta pela RTP1, RTP2, SIC, TVI, RTP3, RTP Memória e ainda o canal parlamento (AR TV).

O debate do Estado da Nação dos Media não contou este ano com a presença da Media Capital.

Fonte:https://www.dn.pt/lusa/interior/imp...a-tdt-e-demasiado-vago-e-bizarro-9913277.html
 
E agora? Mudou o ministro da Cultura. Que se passará agora com o desafortunado concurso para dois novos canais da TDT? A altura não poderia ser pior. O parecer da ERC já foi entregue ao governo e aguardava-se a submissão a consulta pública do projecto de regulamento do concurso. Esperemos que o processo possa prosseguir o seu curso, mas o caminho volta-se cinzento.
 
O que muda? nada.... ou melhor o tempo.... se antes ia demorar muito tempo, agora vai demorar MUITO mais tempo...afinal é Portugal!

Não só neste tema, mas nos outros ministerios/ministros vai ser preciso uns 6 meses para perceber onde estão.... o que fazem ou devem fazer...que têm de tomar decisões...ui....!

Entretanto chega Outubro de 2019 e vêm novas eleições...eventualmente outro partido ou pessoas ao govermo, depois é preciso mais 6 meses para se inteirarem...mais 6 para perceber se se faz alguma coisa ou se se deixa andar....e coiso e tal.....epá...entretanto já passaram 2 anos.....
 
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"O concurso público para a abertura de dois novos canais privados na TDT deverá ser lançado até ao final do ano, afirmou hoje a ministra da Cultura." - Fonte: Dinheiro Vivo/Lusa

“Esperamos até ao final do ano ter isto resolvido, da abertura de concurso”, disse a ministra na audição de apreciação parlamentar, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2019, e que dura há cinco horas. Na audição, Graça Fonseca recordou que o governo está a “incorporar no caderno de encargos as sugestões da ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social] para depois prosseguir e abrir concurso”.
 
Caderno de encargos para novos canais na TDT será publicado “no início de 2019”
O caderno de encargos para a inclusão de dois novos canais privados na TDT vai ser publicado "no início de 2019". Os novos canais na TV gratuita só chegarão no próximo ano.



A ministra da Cultura, Graça Fonseca, disse em entrevista à Lusa que “no início de 2019” será publicado o caderno de encargos do concurso para a atribuição da licença de dois canais na televisão digital terrestre (TDT).

Questionada sobre o concurso para a atribuição de duas licenças de televisão a operadores privados na TDT, a ministra da Cultura recordou: “Já temos parecer da ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social] sobre o caderno de encargos para a abertura de dois canais”. De acordo com Graça Fonseca, “está para muito breve a publicação” do caderno de encargos, “no início de 2019”.

No início de outubro, o Governo recebeu o parecer da ERC sobre os regulamentos e cadernos de encargos dos concursos para a atribuição de duas novas licenças aos operadores privados na TDT, um temático na área da informação e outro desportivo.

Na audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2019, em 6 de novembro, a ministra da Cultura disse esperar até ao final do ano ter o assunto resolvido. “Esperamos até ao final do ano ter isto resolvido, da abertura de concurso”, disse a ministra, na altura. Na audição, Graça Fonseca adiantou que o Governo estava a “incorporar no caderno de encargos as sugestões da ERC para depois prosseguir e abrir concurso”.

Em 23 de junho de 2016, o Conselho de Ministros aprovou o alargamento da oferta da TDT em Portugal, o que previa dois canais da RTP sem publicidade e outros dois reservados para os privados, estes últimos atribuídos mediante concurso. As emissões da RTP3 e da RTP Memória na TDT arrancaram em 1 de dezembro de 2016, passando a oferta de televisão em sinal aberto (gratuita) a ser composta pela RTP1, RTP2, SIC, TVI, RTP3, RTP Memória e ainda o canal parlamento (AR TV).

Fonte:https://www.sapo.pt/noticias/econom...novos-canais-na-tdt-_5bf2f472dc9052286aa5f252
 
É uma anedota onde que já viu os governos escolherem a temática dos canais a estarem numa plataforma digital , fazem leis adaptadas a era analógica e não a era digital , na era analógica fazia sentido porque um canal televisivo ocupava todo canal radio elétrico , na era digital vários canais podem ser inseridos no mesmo canal radio elétrico .
A solução definitiva seria dar um canal radio elétrico a cada estação nacional RTP,SIC,TVI estas são as nossas estações nacionais , com atribuição de um MUX "canal radio elétrico" as estações nacionais poderiam ter toda liberdade de colocarem todos os seus canais temáticos nos seus MUX atribuído bastando para isso uma autorização da ERC .
Estes políticos andam a seguir o modelo dos operadores de telecomunicações , a televisão por antena deve diferenciar dessas redes privadas , a classe política deixou saber defender o interesse publico como também não soube evoluir a interpretação da lei televisiva .
 
É uma anedota onde que já viu os governos escolherem a temática dos canais a estarem numa plataforma digital

Como só existe espaço para dois canais no Mux A esta foi a melhor opção porque foram escolhidas as temáticas mais populares e que melhor asseguram o interesse da população na TDT. Abrindo o concurso a todos arrisca-mo-nos a ter canais com pouco interesse. Quando houver mais muxes, aí sim haverá mais liberdade na colocação de conteúdos mas mesmo assim com limites porque é um recurso finito - acho que ninguém quer uma TDT cheia de televendas e seitas religiosas.
Quanto aos muxes das estações seria uma boa ideia no final do século passado, quando foi inicialmente estudado o modelo do primeiro concurso da TDT. Agora é impraticável porque elas não o querem e porque é claramente anti-concorrencial ao valorizar uns operadores em relação aos outros.
 
E porque é que não abrem já um concurso para outro MUX com 6 a 8 canais em HD?

Também não percebo bem este sistema: uma entidade A (estado) abre 1 concurso para que entidades B difundam canais que pagam a uma estrutura 1 gerida por uma entidade C (que no passado era propriedade da entidade A) e que é dono de outra estrutura 2 e na qual tem interesse directo.
 
Mas eu disse que tinha ser já em 2018 ?
Continuando estamos a falar de uma rede de captação por antena , existe varias razões de ser assim uma delas em caso de desastres naturais ter as emissões da estações nacionais RTP,SIC,TVI com sua própria frequência garante que acesso a informação por televisão não fique totalmente off , temos como exemplo os grandes incêndios onde regiões ficaram sem acesso a tv , outra da causas é tentativa de censura do sinal pois com uma só frequência fica mais fácil .

E volto a dizer em Portugal só temos 3 estações nacionais , são designadas estações pois deveriam ter o seus próprios meios de transmissão como suas próprias radio frequências , RTP,SIC,TVI fariam a gestão do seus próprios MUxs , e não deve ser governos a ditar a temáticas dos canais ou os canais que devem estar numa plataforma digital , as licenças do passado era devido a ocupação do espaço radio elétrico , utilizar a mesma analogia a espaço confinado a um canal radio elétrico não faz sentido .
 
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Anacom impõe novo corte de 15% no serviço da TDT
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A MEO, da Altice Portugal, vai ter que descer em 15% os preços anuais do serviço de transporte e difusão do sinal de televisão digital terrestre (TDT), por imposição da Anacom. O operador tem agora 10 dias úteis para notificar a RTP, SIC e TVI dos novos preços.

De acordo com um comunicado do regulador setorial das comunicações, o preço anual do serviço de transporte e difusão do sinal de TDT passará para 885,1 mil euros por Mbps, a que corresponde uma redução de 15,16% nos preços anuais por Mbps que a MEO cobra aos operadores de televisão (RTP, SIC e TVI) pela prestação do serviço.

Este corte é anunciado depois da audiência prévia dos interessados e consulta pública que decorreu durante 30 dias úteis, seguidos de um período de prorrogação, e na qual se pronunciaram seis entidades. Recorda-se que nos termos da Lei n.º 33/2016, de 24 de agosto, cabe à Anacom avaliar, oficiosa e anualmente, a necessidade de revisão dos preços praticados pela prestação do serviço de TDT, tendo em conta, nomeadamente, os novos princípios que a referida lei veio fixar.

Esta redução de 15,16% no preço praticado pela MEO foi precedida de uma avaliação efetuada pelo regulador. Esta concluiu que os preços em vigor, acordados entre a empresa e os operadores de televisão, “não observam um dos princípios introduzidos pela Lei n.º 33/2016, de 24 de agosto, pois ultrapassam o limite do preço apresentado na proposta que venceu o concurso público para atribuição do direito de utilização de frequências associado ao Mux A (de 885,1 mil euros por ano e por Mbps)”.

Fonte:http://www.apdc.pt/noticias/atualid...hAPtuIPHNWRh0y6jR8dcUTaiUKpUO7UtoodVCBpQa6y6A
 
Altice Portugal responde à ANACOM no caso dos preços na TDT
A ANACOM aprovou determinar à MEO a aplicação do preço anual do serviço de transporte e difusão do sinal de televisão digital terrestre (TDT) de 885,1 mil euros por Mbps, a que corresponde uma redução de 15,16% nos preços anuais por Mbps que a MEO cobra aos operadores de televisão (RTP, SIC e TVI) pela prestação do serviço de TDT.

Numa nota enviada ao Pplware, a Altice Portugal considera que ANACOM atua de forma imponderada e promove o declínio e a degradação do serviço público da TDT.



A Altice Portugal foi notificada pela ANACOM da decisão final que determina uma redução dos preços da Televisão Digital Terrestre (TDT) em 15,16%. Num comunicado enviado ao Pplware, a Altice manifesta a sua total oposição a mais uma decisão do regulador setorial, que considera injusta, infundada e com impacto negativo para o futuro da TDT em Portugal.

Segundo informações, “foi estabelecido um contrato entre um Operador e o Estado, com regras, termos e prazos, e agora surge uma entidade estranha ao contrato celebrado, que pretende unilateralmente intervir, extravasando claramente o seu âmbito”

A Altice Portugal reforça que esta determinação vem aprofundar a incerteza jurídica e a quebra de confiança regulatória que têm marcado o projeto TDT, comprometendo criticamente a sustentabilidade e o futuro desta plataforma. Este tipo de decisões por parte do regulador compromete projetos nacionais com interesse público, em prejuízo da qualidade do serviço e dos utilizadores.



A Altice Portugal, cujo plano de investimento na TDT ficará neste âmbito inevitavelmente condicionado, evidencia os seguintes argumentos:

  1. a Altice Portugal não reconhece que estejam verificadas as condições fixadas na Lei n.o 33/2016, de 24 de agosto, que justifiquem a intervenção da ANACOM sobre os preços praticados;
  2. os preços atualmente praticados com os operadores de televisão são bastante inferiores aos preços que incluiu na proposta vencedora do concurso público para atribuição da licença para o MUX A, preços estes que foram acordados com os operadores por canal, em função do número de emissores e anexados à proposta;
  3. assim, os preços atualmente praticados cumprem com os critérios fixados na Lei n.o 33/2016, de 24 de agosto, e mais: a. estão abaixo dos custos, como a própria ANACOM reconhece; b. estão abaixo dos preços apresentados no concurso; c. fazem com que o projeto TDT se mantenha num nível muito deficitário para a Altice Portugal, tal como a própria ANACOM já confirmou;
  4. o Direito de Utilização de Frequências associado ao MUX A sempre referiu, desde a sua versão original de 2008, o “preço médio anual de disponibilização do serviço por Mbps” sem que tal tenha impedido os operadores de televisão e a Altice Portugal de acordar preços por canal e não preços por Mbps, e sem que a ANACOM se tenha oposto;
  5. a Altice Portugal considera que a ANACOM faz uma interpretação incorreta da Lei n.o 33/2016, de 24 de agosto, ao determinar que o preço apresentado na proposta que venceu o concurso público, e que se deve ter por referência, é o preço por Mbps, apesar de a Lei não o especificar;
  6. com esta decisão a Altice Portugal será confrontada com o agravamento dos prejuízos em que vem incorrendo com a TDT, não obstante estar a cumprir todas as suas obrigações de cobertura, não discriminação e transparência, conforme é reconhecido pelo regulador.
A licença atribuída à Altice Portugal (em finais de 2008) decorreu do concurso público aberto nesse mesmo ano e deu origem ao início de emissões TDT em Portugal em abril de 2009. Esta licença previa uma obrigação de cobertura de 85% da população nacional com TDT por meios hertzianos, devendo os restantes 15% ser assegurados por meios complementares.

A Altice Portugal implementou uma rede que assegura uma cobertura claramente superior ao estabelecido, uma vez que atualmente mais de 95% da população nacional tem cobertura com TDT terrestre, disponibilizando para as populações não abrangidas uma cobertura TDT complementar com recurso a satélite.

Em consequência desta decisão agora anunciada pelo regulador de redução dos preços da TDT em 15,16%, a Altice Portugal refere ainda que “está a analisar todas as formas de reação que tem ao seu dispor e não deixará de agir em defesa dos seus direitos e na prossecução dos seus legítimos interesses, bem como, naturalmente, em defesa do interesse de todos os cidadãos cuja experiência de televisão depende do acesso à TDT”

Fonte:https://pplware.sapo.pt/informacao/...nacom-no-caso-da-diminuicao-de-precos-na-tdt/

Projeto de regulamento dos dois novos canais na TDT em consulta pública até fim de dezembro
O projeto de regulamento do concurso dos dois novos canais em sinal aberto (TDT) vai estar em consulta pública até final de dezembro, de acordo com o despacho do Ministério da Cultura hoje publicado em Diário da República.


O projeto relativo ao concurso público para o licenciamento de um serviço de programas televisivo temático desportivo e outro temático informativo de acesso não condicionado livre (na plataforma de televisão digital terrestre - TDT) foi hoje publicado em Diário da República, "com vista à respetiva apreciação pública por um período de 30 dias a contar da data" da publicação.

Relativamente ao canal desportivo, refere-se que "a opção por um serviço de programas de âmbito nacional com 24 horas de emissão diária visa aproveitar plenamente o espetro hertziano que ainda resta no 'Multiplexer' A [onde estão os atuais canais em sinal aberto], dando a oportunidade a todos os cidadãos residentes em Portugal de usufruir de mais um serviço de programas" em sinal aberto.

O despacho do Ministério da Cultura explica que a opção do canal desportivo "tem como objetivo a democratização e universalização de alguns conteúdos desportivos, atualmente apenas disponíveis em plataformas pagas e teve em conta o interesse público nesta temática".

No que respeita à escolha de um serviço de programas de âmbito nacional temático informativo, refere-se que "tem como objetivo garantir o pluralismo no exercício do direito de informar, de se informar e de ser informado, posicionando-se como uma alternativa ao atual serviço de programas informativo prestado pela concessionária do serviço público, igualmente de acesso não condicionado livre e presente no Multiplexer A".

Podem concorrer à atribuição da licença "cooperativas e as sociedades comerciais, constituídas ou a constituir, que tenham como objeto principal o exercício da atividade de televisão" e que "não incorram em qualquer restrição jurídica.

O capital mínimo exigível ao operador de televisão a que for atribuída a licença é de um milhão de euros.

As entidades concorrentes "não podem alterar a titularidade e as respetivas percentagens do seu capital social desde a data da apresentação da candidatura até à data da emissão da licença", lê-se no projeto de regulamento.

As empresas concorrentes têm de prestar uma caução provisória de 150 mil euros até ao momento da apresentação da candidatura.

As candidaturas admitidas ficam sujeitas a parecer vinculativo da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) "quanto às condições técnicas (...) a emitir no prazo de 10 dias úteis após data de receção do pedido formulado pela ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social]", a quem cabe proceder à apreciação, classificação e graduação das candidaturas com base em vários critérios, entre os quais o contributo para a qualificação da oferta televisiva.

A ERC promoverá a audiência prévia da concorrente mais bem classificada no concurso.

"Sem prejuízo do cumprimento das disposições legais aplicáveis, as alterações do capital social da entidade titular da licença, bem como dos pressupostos para a sua atribuição, ficam durante cinco anos sujeitas a autorização da ERC", adianta.

Após a atribuição da licença, o titular "está obrigado a iniciar emissões do serviço de programas televisivo no prazo de 12 meses a contar da data da atribuição deste título habilitador".

As emissões da RTP3 e da RTP Memória na TDT arrancaram a 1 de dezembro de 2016, passando a oferta de televisão em sinal aberto (gratuita) a ser composta pela RTP1, RTP2, SIC, TVI, RTP3, RTP Memória e ainda o canal parlamento (AR TV).

Fonte:https://mag.sapo.pt/tv/atualidade-t...a-tdt-em-consulta-publica-ate-fim-de-dezembro
 
É de saudar esta notícia, em boa hora avançada pelo membro TekClub, de finalmente o Projeto de regulamento dos dois novos canais na TDT estar em consulta pública até fim de Dezembro. Era o importante passo em falta neste processo tão moroso. O concurso pode agora seguir o seu curso, sendo que pela frente restam ainda uns previsíveis seis meses de espera até que os novos canais possam por fim chegar à TDT. Seis meses é todavia uma estimativa um tanto optimista e esperançosa já que os canais seleccionados terão um prazo de 12 meses para iniciarem a emissão. Mas para já, é, sem dúvida, uma excelente notícia, o concurso está em andamento. Concretizado este passo, veremos que canais mostrarão interesse em participarem, já que em relação ao alargamento da oferta, a vontade dos espectadores é inequívoca, mas da parte de canais interessados essa vontade é bem menos clara.
 
TERRAS DE BOURO QUER RESOLVER OS PROBLEMAS DE COBERTURA DA REDE DA TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE, noticia o bloguedominho, acrescentando que o presidente da ANACOM se deslocará ao município a 8 de Janeiro e que "nesta visita serão anunciadas as medidas que procurarão resolver todos os inconvenientes que existem há já alguns anos com a cobertura deficitária da Televisão Digital Terrestre (TDT) e também com a inexistência de sinal de rede de telemóvel em algumas áreas"
Fonte: https://bloguedominho.blogs.sapo.pt/terras-de-bouro-quer-resolver-os-11376741

Se às intenções se seguirem realmente as acções, é uma excelente notícia, já que para a sobrevivência da TDT e para a concretização do papel da TDT como instrumento soberano de cultura, sociedade e informação, a TDT tem de chegar a todos.
Esperemos que os tempos de complacência da ANACOM com as dificuldades de acesso estejam a chegar ao fim. Esperemos.
 
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