TDT - Tópico Oficial

entao mas n é com o calor q o sinal se propaga melhor?!?

Por isso mesmo. Como estupidamente a nossa rede é de frequência única, a melhor propagação propicia a auto-interferência: receber sinais de várias locais (antenas ou reflexos do mesmo sinal) desfasados em termos temporais.


Boa! Espero que isto seja motivo de discussão pelos partidos para tomar uma decisão ainda este ano. Com a lentidão com que as coisas se passam por cá temo que em 2023 centenas de milhares de pessoas deixem de ter TV.
 
Exacto, é por isso que no Barlavento Algarvio, por vezes o sinal era miserável, não sei se já se designaram a resolver o problema de alguma forma.

A forma é o que está decidido desde 2013 - Passar a rede a MFN, com emissores principais em frequências distintas (e já agora, abaixo dos 700MHz). Tudo isto está mais do que alinhado, frequencias atribuidas inclusive. Infelizmente, só alguns emissores principais estão já em funcionamento, como seja o canal 42 no Monte da Virgem (Porto) ou canal 46 na zona Centro (Lousã), 45 em Palmela, etc.

O resto da rede já devia ter passado a MFN há muito, e não se percebe o porquê de não mudarem. Estão à espera de quê?
Bem, eu secalhar sei porquê. E estou mesmo à espera de ver noticias "ai e tal, é muito caro para a PT mudar a rede SFN por causa do 5G, queremos ser ressarcidos"

-> Não se deixem enganar. Há muito que está decidido mudar a rede e libertar o canal 56 (nos 754 Mhz) e não era por causa do 5G!!! Era sim por causa das deficiencias que a propria PT não colmatou, e teria que mudar para MFN (abaixo dos 700MHz) por culpa própria. Denunciem isto sempre que virem a PT a tentar usar a desculpa do 5G para sacar dividendos.
 
É de se questionar qual o valor desta intenção da Altice, anunciada a tanta distância do fim do período de concessão do serviço de TDT, mas esta notícia devia intimar a que o necessário plano de acção para esta alteração ao serviço de TDT seja delineado e iniciado. O estudo técnico da Anacom para a evolução do serviço, apresentado em 2018, oferece já um planeamento para este cenário.
Serão necessárias decisões à altura das circunstâncias.
 
A TDT não é um serviço , mas sim uma plataforma .

Da forma como está concebida em Portugal é um serviço. Uma plataforma era se tivesses diferentes fontes DVB-T FTA ou Pay per view, em simultâneo, podendo até ter coberturas diferenciadas em diferentes pontos do país.

O que criaste cá foi um serviço que pretendia ser universal e controlado. Controlado foi, mas por uma empresa que tem conflitos de interesses...
 
Portugal o único sem HD em sinal aberto e em livre acesso , os apologistas dos custos que a TDT da se tiver canais HD olhem para a Europa, não só os a canais em HD é algo regular como em certos países realizar-se já testes em 4K HDR em sinal aberto através da redes terrestres " TDT " e via satélite .
Sim dá custos para transmitir em sinal aberto , mas fica mais acessível a todos e para isso existe lucro da publicidade , e não o ridículo dos deputados cederem a chantagem do Grupo impressa ( SIC ) e da Media capital ( TVI ) que não queriam a a RTP 3 e a RTP Memoria em sinal aberto , tiveram que fazer vénia e la tiveram o acordo " uma autentica anedota democrática " , no final já podia ir para a TDT desde que não tivessem publicidade na TDT , é ridículo e sem nexo , ou seja a SIC e TVI o objetivo foi sempre o impedimento da RTP 3 e RTP memoria , alias são as únicas estações privadas da Europa que demonstram total desinteresse pela TDT , o único interesse é a licença que lhes da estatuto de estação nacional , logo pode aplicar preços de publicidade mais elevados .

E diz a SIC que quer o seu canal generalista em HD na TDT :

Agradecemos pela disponibilidade demonstrada para nos transmitir a sua opinião, sempre importante para quem tem o trabalho exposto aos olhos do que mais importa, os espectadores.

Compreendemos o ponto de vista e as suas preocupações. Existem conversações com o Governo no sentido de libertar mais espaço para a introdução dos canais de sinal aberto em Alta Definição na TDT.

Sem outro assunto de momento, agradecendo por nos ter contactado, e colocando-nos à sua inteira disposição para futuros contactos, apresentamos os nossos cumprimentos e desejamos bom fim de semana em nome de toda a equipa da SIC
"Existem conversações com o Governo no sentido de libertar mais espaço para a introdução dos canais de sinal aberto em Alta Definição na TDT."
Libertar mais espaço significa retirar a RTP 3 e RTP Memoria da TDT , eles não dizem ceder mais espaço para por os seus canais em sinal aberto , pois significaria abrir mais um MUX .
 
Última edição:
Libertar mais espaço significa retirar a RTP 3 e RTP Memoria da TDT , eles não dizem ceder mais espaço para por os seus canais em sinal aberto , pois significaria abrir mais um MUX .

Essa tua interpretação literal não faz o mínimo de sentido, é impensável retirar os dois canais da RTP, nem o Xico Balsemão deve sonhar com isso.
Por "libertar" entenda-se disponibilizar frequências para abrir mais muxes. Sem a libertação de mais espectro não haverá mais muxes nem mais canais, sejam eles SD ou HD.
 
Penso que se vai ter é de libertar espaço para o 5G. Lembro-me de ler sobre isso à uns anos.

5G dos 700MHz anula os canais UHF entre 49 e 60. A faixa de UHF contiuará a ter pelo menos 27 canais / MUX livres (máximo teórico) para TDT. Isto para não falar da introdução de DVB-T2/ HEVC (H.265) que maximiza a capacidade de cada canal ou os canais VHF 5 a 12 que estão completamente livres - óptimos para TDT de âmbito local, por exemplo com DVB-T2 Lite -> Mesma canalização do DAB com 1.7 MHz), ou seja, sem serem agregados num MUX, um canal de VHF daria para 4 estações independentes (isoladas) emitirem TV em cada um dos 4 blocos DAB de um único antgo canal TV analógica. Solução que portanto EVITA ter Multiplexer -> Barata.
 
Segundo que sei a TDT complementar só pode ser acedida através dos receptores fornecidos pela MEO , e os mesmos não permite o acesso aos canais em sinal aberto via satélite .
 
Bloqueado por si não deve estar, agora se for como a box da MEO não tens é maneira de meter os transponders. Metes um que é o principal, que deve transmitir uma TOC ao recetor, e ele faz o resto. Pelo menos com a Pace / Philips era assim. Não sei se com boxes mais modernas é diferente...
Nem sei se a TDT Sat usa as Pace. Oiço muitas vezes que é uma box Samsung...
 
Altice não vai concorrer à TDT em 2023 e além da impugnação equaciona "outras medidas"

O presidente executivo da Altice Portugal disse à Lusa que a empresa não vai concorrer à TDT em 2023 e adiantou que além da impugnação da decisão do regulador, a dona da Meo equaciona "outras medidas".

"Vamos ver em 2023 [quando o contrato da Altice como concessionária da TDT termina] quantas operadoras vão surgir a concurso para a TDT [Televisão Digital Terrestre], nós não vamos surgir", afirmou Alexandre Fonseca, em entrevista à Lusa.

Em causa está a decisão da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) obrigar a Meo a reduzir em 15% o preço da TDT, o que para a Altice é uma alteração das regras no intervalo do jogo, pelo que a operadora já impugnou a decisão.

"Vamos ver quem é que vai fornecer os serviços do TDT a este país, fazer investimentos com este regulador e quem é que está disponível para ter que, de facto, ser complacente com esta postura regulatória", prosseguiu Alexandre Fonseca.

"Além disso, eu não escondo que estamos também, além de impugnar esta decisão da redução de custos, a equacionar outras medidas", disse, recordando a "reengenharia que foi feita" pela Altice Portugal "sem qualquer obrigação contratual" para que na TDT pudessem entrar dois canais da RTP e possam vir a entrar mais dois canais privados, cujo concurso deverá ser lançado ainda durante este ano.

"Temos que equacionar se faz sentido continuar com ela ou se temos que reverter e se a tivermos que reverter temos que saber quais são os impactos, nomeadamente, para os canais que já estão disponíveis e para os que vêm em concurso. Neste momento está tudo em cima da mesa", disse.

Alexandre Fonseca apontou que a operadora tem cumprido com o contrato da TDT, embora a expectativa de receitas que o mesmo previa não se tenha efetivado - como o quinto canal.

O negócio da TDT é "um negócio deficitário do ponto de vista financeiro" e o regulador "chega e diz: Vamos cortar 15% nos preços. Porquê? Porque acho que sim, o contrato não interessa nada, eu sou o regulador, tenho o poder para o fazer e, portanto, mudo os preços", apontou.

"Eu acho inacreditável", comentou.


Relativamente ao alargamento da oferta de canais na TDT, Alexandre Fonseca sublinhou que a Altice Portugal o fez "pro bono", ou seja, "lado a lado com o Governo numa lógica de parceria" e sem custos.

"Claro que [a situação] não vai continuar igual (...), A decisão está tomada, poderá ser revertida? Poderá, mas a decisão está tomada de nós não concorrermos à nova licença, é preciso também fazermos aqui um caminho histórico e percebermos quantos é que concorreram à licença anterior. Porque é tudo muito bom, a Altice Portugal faz um negócio extraordinário com a TDT", mas "a realidade é que ninguém se apresentou a concurso", salientou.

No que respeita aos media, Alexandre Fonseca mantém a ideia de que a convergência é incontornável, mas afasta um novo cenário de tentativa de compra da Media Capital ou de outra empresa semelhante a esta em Portugal a curto prazo.

"Mantemos o interesse estratégico em seguir aquilo que é a visão do grupo: convergência entre telecomunicações e conteúdos e 'digital advertising', publicidade digital. Essa é a visão do grupo, Portugal não pode ser uma exceção", disse.

"Estamos inseridos na 17.ª maior operadora de telecomunicações a nível mundial" e Portugal é "um dos poucos países dentro do grupo Altice em que esta estratégia ainda não é uma realidade", apontou o gestor.

"Neste momento penso que seria utópico reativar esse mecanismo com essa entidade [Media Capital] ou até com outras de igual relevância no panorama dos órgãos comunicação social a nível nacional", considerou.

"O atual ambiente que temos não propicia o reativar no curto prazo desta iniciativa. Temos alternativas? Claro que temos, há parcerias de vários modelos que se podem firmar, há outros órgãos de comunicação social com uma menor abrangência que podem ser interessantes para complementar o nosso caminho", acrescentou, quando questionado sobre alternativas.

Mas "vai chegar um momento em que é fundamental e incontornável esta junção dos dois mundos, dos media de conteúdos e das telecomunicações", sublinhou.

Alexandre Fonseca reiterou a sua preocupação com o setor dos media em Portugal, algo que já tinha alertado aquando da Web Summit, já que a sua fragilidade ameaça a democracia.

Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artig...e-alem-da-impugnacao-equaciona-outras-medidas
 
Olá a todos!

Vou precisar de comprar uma box TDT DTH. Alguém me sabe informar se continua a bloquear os canais livres do Hispasat?

Perguntas se os canais presentes na TDT portuguesa, se estão codificados no satélite (que por acaso é o sinal da MEO Satélite)? Se sim, a resposta é afirmativa.
 
Altice não vai concorrer à TDT em 2023 e além da impugnação equaciona "outras medidas"

O presidente executivo da Altice Portugal disse à Lusa que a empresa não vai concorrer à TDT em 2023 e adiantou que além da impugnação da decisão do regulador, a dona da Meo equaciona "outras medidas".

"Vamos ver em 2023 [quando o contrato da Altice como concessionária da TDT termina] quantas operadoras vão surgir a concurso para a TDT [Televisão Digital Terrestre], nós não vamos surgir", afirmou Alexandre Fonseca, em entrevista à Lusa.

Em causa está a decisão da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) obrigar a Meo a reduzir em 15% o preço da TDT, o que para a Altice é uma alteração das regras no intervalo do jogo, pelo que a operadora já impugnou a decisão.

"Vamos ver quem é que vai fornecer os serviços do TDT a este país, fazer investimentos com este regulador e quem é que está disponível para ter que, de facto, ser complacente com esta postura regulatória", prosseguiu Alexandre Fonseca.

"Além disso, eu não escondo que estamos também, além de impugnar esta decisão da redução de custos, a equacionar outras medidas", disse, recordando a "reengenharia que foi feita" pela Altice Portugal "sem qualquer obrigação contratual" para que na TDT pudessem entrar dois canais da RTP e possam vir a entrar mais dois canais privados, cujo concurso deverá ser lançado ainda durante este ano.

"Temos que equacionar se faz sentido continuar com ela ou se temos que reverter e se a tivermos que reverter temos que saber quais são os impactos, nomeadamente, para os canais que já estão disponíveis e para os que vêm em concurso. Neste momento está tudo em cima da mesa", disse.

Alexandre Fonseca apontou que a operadora tem cumprido com o contrato da TDT, embora a expectativa de receitas que o mesmo previa não se tenha efetivado - como o quinto canal.

O negócio da TDT é "um negócio deficitário do ponto de vista financeiro" e o regulador "chega e diz: Vamos cortar 15% nos preços. Porquê? Porque acho que sim, o contrato não interessa nada, eu sou o regulador, tenho o poder para o fazer e, portanto, mudo os preços", apontou.

"Eu acho inacreditável", comentou.


Relativamente ao alargamento da oferta de canais na TDT, Alexandre Fonseca sublinhou que a Altice Portugal o fez "pro bono", ou seja, "lado a lado com o Governo numa lógica de parceria" e sem custos.

"Claro que [a situação] não vai continuar igual (...), A decisão está tomada, poderá ser revertida? Poderá, mas a decisão está tomada de nós não concorrermos à nova licença, é preciso também fazermos aqui um caminho histórico e percebermos quantos é que concorreram à licença anterior. Porque é tudo muito bom, a Altice Portugal faz um negócio extraordinário com a TDT", mas "a realidade é que ninguém se apresentou a concurso", salientou.

No que respeita aos media, Alexandre Fonseca mantém a ideia de que a convergência é incontornável, mas afasta um novo cenário de tentativa de compra da Media Capital ou de outra empresa semelhante a esta em Portugal a curto prazo.

"Mantemos o interesse estratégico em seguir aquilo que é a visão do grupo: convergência entre telecomunicações e conteúdos e 'digital advertising', publicidade digital. Essa é a visão do grupo, Portugal não pode ser uma exceção", disse.

"Estamos inseridos na 17.ª maior operadora de telecomunicações a nível mundial" e Portugal é "um dos poucos países dentro do grupo Altice em que esta estratégia ainda não é uma realidade", apontou o gestor.

"Neste momento penso que seria utópico reativar esse mecanismo com essa entidade [Media Capital] ou até com outras de igual relevância no panorama dos órgãos comunicação social a nível nacional", considerou.

"O atual ambiente que temos não propicia o reativar no curto prazo desta iniciativa. Temos alternativas? Claro que temos, há parcerias de vários modelos que se podem firmar, há outros órgãos de comunicação social com uma menor abrangência que podem ser interessantes para complementar o nosso caminho", acrescentou, quando questionado sobre alternativas.

Mas "vai chegar um momento em que é fundamental e incontornável esta junção dos dois mundos, dos media de conteúdos e das telecomunicações", sublinhou.

Alexandre Fonseca reiterou a sua preocupação com o setor dos media em Portugal, algo que já tinha alertado aquando da Web Summit, já que a sua fragilidade ameaça a democracia.

Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artig...e-alem-da-impugnacao-equaciona-outras-medidas
Lá está a Aldrabice a tirar água do capote. Como a TDT não está a dar-lhes lucro, atiram a culpa para os outros. O que eles querem é que a TDT acabe, para todos serem forçados a mudar para o cabo.
Já agora, na perspectiva deles, quantos canais é que deviam de estar na TDT? Quatro? Dois? Apenas um?

A TDT precisa de ser repensada. O atual modelo é um grande aborto.
 
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