.:SP:.
What is folding?
Não se tem falado muito neste jogo aqui no fórum mas para mim continua a ser dos melhores na PS3 fiquem aqui com a review:
The Elder Scrolls IV: Oblivion
Quando ouvimos novamente os primeiros acordes da fabulosa banda sonora de Jeremy Soule, sentimos que estamos visitar um velho amigo. Os bons jogos têm destas coisas, criam memórias, despertam sentimentos, e Oblivion teve o dom de fazer tudo isto e mais, ou não estivéssemos a falar de um dos melhores RPGs de todos os tempos.
Mais de um ano depois da sua estreia no PC e na 360, a obra prima da Bethesda chega por fim a à PS3. Já todos sabemos que Oblivion é, até ao momento, o Deus incontestado no Olimpo dos RPGs. Com isto esclarecido, resta apenas saber se a versão PS3 continua apetecível ou se, um ano volvido, o jogo perdeu algum do seu encanto.
É no momento em que começamos a reflectir sobre estas questões que Oblivion se demarca das restantes propostas do mercado. Um jogo tem como objectivo divertir, mas há várias fórmulas que podem ser utilizadas para atingir este fim. Desencante-se uma estória decente, um sistemas de combate funcional, e temos os ingredientes base de um RPG.
No entanto, Oblivion não se contenta com isto. Para além do básico, a Bethesda criou um mundo vibrante, carregado de vida e que dá ao jogador possibilidades infinitas. Pequenos detalhes como a possibilidade de encontrar uma moeda de ouro esquecida no chão, um ciclo dia-noite que altera por completo o cenário, ou mesmo um ecrã de criação de personagem totalmente flexível, fazem a diferença.
A base continua a ser a de um RPG clássico, com uma narrativa que nos transporta até ao mundo de Tamriel. O rei foi assassinado e, ao mesmo tempo, começam a aparecer no continente diversos portais que dão livre trânsito aos demónios do inferno de Oblivion. Cabe à nossa personagem descobrir o segredo por detrás destes portais e lutar contra as hordas de demónios.
Se a estória parece simples, é a forma como a vivemos que marca a diferença. Em Oblivion, as decisões estão nas mãos do jogador. Mesmo seguindo uma linha narrativa, a liberdade de acção é quase total. Querem pedir a ajuda dos guardas ou assassiná-los? Querem trabalhar por dinheiro ou simplesmente roubar todos os mercadores de uma cidade?
São decisões que têm um impacto real na forma como a experiência de jogo se desenrola, nas reacções dos diversos NPCs à vossa presença e mesmo no que podem fazer no decorrer da aventura. Na prática, isto significa que jogar Oblivion não é uma experiência estática, sendo possível jogar de formas diversas em alturas diferentes, existindo sempre algo de novo para experimentar.
É exactamente devido a todas estas variações que a versão para PS3 não perde ponta do valor original do jogo. Mesmo veteranos da série podem contar com uma experiência única caso optem por um estilo de jogo diferente do que escolheram no seu primeiro contacto com Oblivion.
Aliás, esta versão ganha à da consola da Microsoft em termos visuais. Os gráficos foram polidos, aproximando-se (mas não superando), dos da versão para PC. Na mesma linha, os tempos de carregamento são mais curtos, o que dá à aventura uma maior fluidez. São pequenos acertos aqui e ali, mas que acabam por fazer alguma diferença na experiência de jogo.
Mais do que isto, o facto desta versão de Oblivion se fazer acompanhar da expansão Knights of the Nine, é um trunfo difícil de contornar, acrescentando cerca de dez horas de jogo a uma aventura já de si enorme. No total, terão cerca de 110 horas de exploração em mãos, se decidirem explorar Tamriel a fundo, enveredando por todas as quests secundárias.
Este é um número difícil de superar, não existindo no mercado propostas capazes de bater esta oferta, em particular na PS3. Por tudo isto, e mesmo um ano depois do lançamento original, Oblivion mantém-se um jogo actual, sendo mesmo obrigatório caso não tenham experimentado as restantes versões.
Dito isto, existem algumas arestas que ficaram por limar. Os abrandamentos, mesmo que não sendo comuns, continuam presentes em algumas situações mais intensas. Por outro lado, a inteligência artificial dos nossos companheiros é quase nula, um mal que já estava presente nas restantes versões. No entanto, estes são problemas que perdoamos ao olhar para o quadro geral.
Foi com prazer que voltamos à trama e à jogabilidade clássica de Oblivion. Mesmo depois de jogos como Gears of War terem mudado para sempre a forma como olhamos para um jogo Next Gen, o RPG da Bethesda é um dos exemplos maiores de game design, representando um marco videojogável que será difícil de superar.
Gáficos: 97
Jogabilidade: 90
Som: 98
Valor: 100
Pormenores: 83
Imagens:
The Elder Scrolls IV: Oblivion
Quando ouvimos novamente os primeiros acordes da fabulosa banda sonora de Jeremy Soule, sentimos que estamos visitar um velho amigo. Os bons jogos têm destas coisas, criam memórias, despertam sentimentos, e Oblivion teve o dom de fazer tudo isto e mais, ou não estivéssemos a falar de um dos melhores RPGs de todos os tempos.
Mais de um ano depois da sua estreia no PC e na 360, a obra prima da Bethesda chega por fim a à PS3. Já todos sabemos que Oblivion é, até ao momento, o Deus incontestado no Olimpo dos RPGs. Com isto esclarecido, resta apenas saber se a versão PS3 continua apetecível ou se, um ano volvido, o jogo perdeu algum do seu encanto.
É no momento em que começamos a reflectir sobre estas questões que Oblivion se demarca das restantes propostas do mercado. Um jogo tem como objectivo divertir, mas há várias fórmulas que podem ser utilizadas para atingir este fim. Desencante-se uma estória decente, um sistemas de combate funcional, e temos os ingredientes base de um RPG.
No entanto, Oblivion não se contenta com isto. Para além do básico, a Bethesda criou um mundo vibrante, carregado de vida e que dá ao jogador possibilidades infinitas. Pequenos detalhes como a possibilidade de encontrar uma moeda de ouro esquecida no chão, um ciclo dia-noite que altera por completo o cenário, ou mesmo um ecrã de criação de personagem totalmente flexível, fazem a diferença.
A base continua a ser a de um RPG clássico, com uma narrativa que nos transporta até ao mundo de Tamriel. O rei foi assassinado e, ao mesmo tempo, começam a aparecer no continente diversos portais que dão livre trânsito aos demónios do inferno de Oblivion. Cabe à nossa personagem descobrir o segredo por detrás destes portais e lutar contra as hordas de demónios.
Se a estória parece simples, é a forma como a vivemos que marca a diferença. Em Oblivion, as decisões estão nas mãos do jogador. Mesmo seguindo uma linha narrativa, a liberdade de acção é quase total. Querem pedir a ajuda dos guardas ou assassiná-los? Querem trabalhar por dinheiro ou simplesmente roubar todos os mercadores de uma cidade?
São decisões que têm um impacto real na forma como a experiência de jogo se desenrola, nas reacções dos diversos NPCs à vossa presença e mesmo no que podem fazer no decorrer da aventura. Na prática, isto significa que jogar Oblivion não é uma experiência estática, sendo possível jogar de formas diversas em alturas diferentes, existindo sempre algo de novo para experimentar.
É exactamente devido a todas estas variações que a versão para PS3 não perde ponta do valor original do jogo. Mesmo veteranos da série podem contar com uma experiência única caso optem por um estilo de jogo diferente do que escolheram no seu primeiro contacto com Oblivion.
Aliás, esta versão ganha à da consola da Microsoft em termos visuais. Os gráficos foram polidos, aproximando-se (mas não superando), dos da versão para PC. Na mesma linha, os tempos de carregamento são mais curtos, o que dá à aventura uma maior fluidez. São pequenos acertos aqui e ali, mas que acabam por fazer alguma diferença na experiência de jogo.
Mais do que isto, o facto desta versão de Oblivion se fazer acompanhar da expansão Knights of the Nine, é um trunfo difícil de contornar, acrescentando cerca de dez horas de jogo a uma aventura já de si enorme. No total, terão cerca de 110 horas de exploração em mãos, se decidirem explorar Tamriel a fundo, enveredando por todas as quests secundárias.
Este é um número difícil de superar, não existindo no mercado propostas capazes de bater esta oferta, em particular na PS3. Por tudo isto, e mesmo um ano depois do lançamento original, Oblivion mantém-se um jogo actual, sendo mesmo obrigatório caso não tenham experimentado as restantes versões.
Dito isto, existem algumas arestas que ficaram por limar. Os abrandamentos, mesmo que não sendo comuns, continuam presentes em algumas situações mais intensas. Por outro lado, a inteligência artificial dos nossos companheiros é quase nula, um mal que já estava presente nas restantes versões. No entanto, estes são problemas que perdoamos ao olhar para o quadro geral.
Foi com prazer que voltamos à trama e à jogabilidade clássica de Oblivion. Mesmo depois de jogos como Gears of War terem mudado para sempre a forma como olhamos para um jogo Next Gen, o RPG da Bethesda é um dos exemplos maiores de game design, representando um marco videojogável que será difícil de superar.
Gáficos: 97
Jogabilidade: 90
Som: 98
Valor: 100
Pormenores: 83
Imagens: