O gajo da Eidos perdeu uma boa oportunidade para estar calado, ainda para mais os ultimos Tomb Raider copiam e muito o trabalho da Naughty Dog, não tenho duvidas que tlou2 vai entregar o prometido, lembro-me bem de criticarem o gow, que tinha demasiada qualidade e não sei que mais e no final entregou o que prometeu.
No que toca a Uncharted e Tomb Raider, a Crystal Dynamics e a Naughty Dog nunca podem atirar lama uns aos outros lol
Não é muito melhor os estúdios darem os parabéns aos outros por fazer bons jogos como foi o caso da
Guerrilla Games à Sony Santa Monica ou
CD Projekt à Guerrilla Games? Não é assim que as coisas avançam? Obvio que o jogo ainda não foi lançado, mas duvidar do já apresentado!?
A CDPR e a Guerrilla é por a haver ex-empregados da CDPR na Guerrilla. A Guerrilla é SSM,são duas first party com as jogadas mais arriscadas em termos recentes. Devem se rever uns nos outros.
Mas a impressão com que eu fico é que a indústria é agressivamente competitiva porque há um jogo entre oferta de mão de obra vs quantidade de estúdios dedicados a AAA vs precariedade das posições. Até um certo ponto,comparava com a indústria do cinema mas para pior. Porque pelo menos nos States tens sindicatos e associações que protegem alguns dos constituintes do processo de produção de filmes/séries. Na indústria dos jogos,assim de cabeça só os actores que fazem mocap/voice over é tem alguma proteção.
Desligado da realidade?
Tornando isto muito simples, que a paciência já é pouca para este tipo de "conversa simpática". Sim, joguei e gostei disso tudo. O Walking Dead é muito interessante a nível de narrativa, mas também mais simples. O Bioshock tem ambiente brutal, e uma história fixe (mas não como narrativa), típica de jogo, mas mais juvenil, sem grande diálogos, evolução de personagens ou maturidade e envolvência emocional. Citar o Max Payne neste assunto é um disparate. Se achas isso então estás muito longe de discutir, na minha "realidade", o que é uma narrativa, bem escrita, bons diálogos, envolvente e adulta. E aínda bem, pois já percebi há muito tempo que te dá uma comichão enorme falar de cenas da Playstation, e eu já não tenho paciência, nem idade, para aturar isso.
De resto, para quem quiser ler, deixo aqui um link de um artigo sobre um momento icónico do The Last of Us que é um daqueles que contribui para essa maturidade narrativa e emocional do jogo.
(Atencão: Obviamente que é um SPOILER)
http://m.ign.com/articles/2013/12/01/is-this-the-most-important-moment-in-the-last-of-us
O Walking Dead se é simples,então o TLoU é também.Duas faces da mesma história.
Já ignorar o Max Payne assim tão facilmente, não deves ser fã de neo-noir feito de forma irrepreensível.
E para juntar outro à festa que só me lembrei agora,Specs Ops:The Line(tambem de 2012). Desconstrução do gênero shooter militar e até um certo a relação jogador/jogo(pena é a gameplay pouco suave,mas há quem diga que é proposito).
Não,só me custa a engolir fazerem de certas coisas mais do que são. E não é por ter o nome PlayStation,já que meti ali o Max Payne porque considero os jogos que a Remedy fez com a MS inferiores aos primeiros jogos deles(e começo a ter medo que o Control vá ser demasiado "artificialmente" poético).
Para mim essa nem é a cena que faz o TLoU estar num patamar diferente.É a rampage do Joel no hospital.Porque o jogo todo é nós vendida a ideia que se levarmos a Ellie até aos Fireflies,nos podemos mudar o mundo.Sem a ameaça da infeção podemos começar a reconstruir a sociedade.Desviar os recursos militares/bélicos para acabar com os raiders,criar novos governos(ou algo que no mínimo dos mínimos recrie as estruturas da nossa sociedade actual mesmo que a um nível mais pequeno). A Tessa acreditava que o mundo podia mudar,e esse foi o último pedido dela.Basicamente,e tal como na maioria dos jogos,a escala da missão é epica.
O problema,é que aquilo que era trabalho tornou-se pessoal.E quando a Ellie lutou e superou-se no Left Behind para salvar o Joel,aí as coisas mudaram de vez.No mundo em que eles vivem acho que o Joel não tinha levado a mal a Ellie ter-lo deixado morrer.Ele estava feito num farrapo e eles não eram família. O próprio Joel parecia cultivar uma atitude de "Nunca deixes ninguém aproximar-se demasiado." .Supostamente ele até já tinha tido uma relação com a Tessa,mas os fantasmas do passado fizeram que revertesse a algo mais básico,mais trabalho que prazer.
E é por isso que quando disseram que ela tinha de morrer,o Joel tornou-se num personagem mais interessante. A Ellie era um herói tradicional no sentido em que estava disposta a dar a vida pelo bem maior. O Joel naquele momento começou a percorrer uma linha muito tênue entre herói/anti-heroi/vilão. Ele achou que já tinha perdido o suficiente.Que o nosso mundo,a humanidade,não merecia ser salva.Que a selvajaria do mundo em que ele vivia era a condição normal do ser humano,que sem as inibições da sociedade moderna somos animais. E foi assim que ele justificou o que fez. Ele foi egoísta.Preferiu o bem dele face ao do mundo.
Ellie é a única personagem jogável em The Last of Us Part II
Confirmado pelo director do jogo, Neil Druckmann
Ela era o herói do primeiro(pelo menos no que toca a alinhar motivações com o arquétipo),e supostamente a história deve ser ela a querer vingança.
Muito estranho, será que não estarao a mentir para depois surpreender os jogadores?
Toda a gente quer jogar com o Joel também, havia de ser repartido
Eh,toda a gente como quem diz. Estou completamente aberto a apenas jogar com a Ellie.
Depois do que ele fez,ele e a Ellie estão numa rota de colisão. Não acredito em quererem fazer um ao outro,mas não acredito que a Ellie perdoe ao Joel o que fez no hospital. Aposto no Joel se sacrificar para se absolver perante a Ellie.
Jogamos com o Joel mais tarde num DLC.
Tinha a sua simetria,não vou mentir.