De qualquer das formas, respondendo à questão do tópico a versão da Wii U é melhor, mas a meu ver é um jogo que só vale pela nostalgia ou para quem queira seguir a série Zelda. De resto, mesmo o datado Twilight Princess é um melhor jogo.
Isso... É muito, MUITO discutível! A dizer isso tens de recuar e em vez de dizeres que é um facto, como estás a dizer... dizeres que é a tua opinião. É isso aliás que cai mal na minha moleirinha, a forma como estás a dizer as coisas e, no meu raciocinio, com telhados de vidro tipo essa que sacaste agora da cartola que sinceramente me deixa perplexo.
São ambos bons jogos, mas dizer que é o Wind Waker que é repetitivo (ou um pior jogo) e dar a taça ao Twilight Princess? Raios... A parte de qual é o melhor é questão de gosto mas o Wind Waker é definitivamente um jogo infinitamente menos repetitivo que o Twilight Princess. Se calhar gostas mais do género de OoT-clone versus algo não tão igual mas é um jogo que, como disseste é datado, e é muito mais datado que o Wind Waker não só a nível gráfico, é também datado pelo quão sistemático e inacabado a experiencia final é, é um jogo um quanto desconjuntado.
O Twilight Princess é um jogo cujo overworld é gigante e detalhado - precisamente porque o do Wind Waker foi criticado por ser fragmentado (navegação como engine de streaming e todo o detalhe nas ilhas, cuja àrea conjunta não é tanta assim), mas todas as ilhas tinham de ter um propósito, coisa que infelizmente 70% (isto a tentar atirar um número realista ao ar) das localizações interessantes de um ponto de vista geométrico e exploráveis no Twilight Princess simplesmente não têm, pelo contrário - se não é masmorra nem cidade então não há lá nada, há uma duzia de baús com rupee's para te recompensar teres explorado um espaço, e às vezes gruta que seria brutal se o incentivo fosse real, só que não é. E isso é ser repetitivo.
No TP não há sidequests (só há uma!) a cidade é uma farsa, npc's a andar com os quais nem podes falar, e tens tanto dinheiro que criaram um equipamento/armadura que te come rupee's em troca de seres invencível... Num jogo mais fácil em dificuldade dos inimigos que o Wind Waker, um armor invencivel é tão útil como ser o último ser humano na terra, mas ter um preservativo no bolso.
Mais masmorras com as mesmas mecânicas Zelda de sempre (apesar de bem desenhadas) também significa que é mais repetitivo que a norma com a maioria dos bosses a serem flagrantemente re-interpretações de bosses clássicos da saga. São homenagens mas também não é mais fresco aí.
O balanceamento do jogo é cueca, e isso só não o destroi porque ser fácil não é a pior coisa que lhe podia acontecer - como já referimos com o Wind Waker, mas impede o sistema de jogo que é evoluído face ao anterior de sequer chegar a ser divertido por mais de dois segundos, porque quando está a ficar bom é quando todos os inimigos decidem inevitávelmente bater a bota.
E depois tem aquela fase tutorial de 6 horas que o Wind Waker não tem. Se isso não é repetitivo não sei o que é e destroi-lhe o pacing cedo.
O TP podia ser um clássico ao nível dos melhores da saga se lhe resolvessem o pacing, suavizassem muito o tutorial e metessem mais conteúdo/recompensas dignas desse nome no mapa mas nem isso o salvava de ser mais repetitivo que o Wind Waker só bastando para isso referir uma mecânica recorrente:
- Tears of Light, coleccionar 16... 3 vezes! é digno do plataformer collect-a-ton dos anos 90, com a diferença que faz parte da main quest de um jogo de aventura.
A sério que escolheste o evangelho errado, vai por mim. O TP é dos Zeldas mais repetitivos que há, até porque exploras o mesmo mapa em dois mundos paralelos. O Wind Waker não é tão repetitivo porque até é curto demais.