"There's more to Linux than Ubuntu"

desculpem o DIG da thread, mas é um artigo interessante..
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Is Ubuntu becoming the generic Linux distro?



Has anyone else noticed an increasing number of Linux newbies who seem to think that Ubuntu is Linux and Linux is Ubuntu?
Over the past year or so I’ve noticed an increasing number of newbies (a term which I use affectionately) interested in taking Linux for a spin - for example, the number or emails I’m getting on the subject from zero a year ago to several dozen a week. The reasons for their interest in Linux are many and varied, as is the level of commitment to making the switch from Windows or Mac. However, one thing stands out from all the conversations - the number of people who seem to confuse Ubuntu for Linux. I can tell because they will either use both terms interchangeably or be using the name Ubuntu in a generic sense. Moreover, it seems to be confined to Ubuntu. I’ve not seen the name of another distro used in the same way.
I have to admit that I like Ubuntu. Like it a lot. I’ve handled dozens of Linux distros over the past year to eighteen months and I always come back to Linux. While I don’t put myself into the Linux n00b category, I know that I’m not a million miles away from that camp so Ubuntu’s friendliness and simplicity isn’t lost on me. But another appeal of Ubuntu is the clear development cycle that the developers follow, along with the fact that each version I try turns out to be a significant improvement over the previous release. There’s real momentum in the project. Whether the same level of development will happen once the basics have been nailed down remains to be seen, but for now, development seems to be moving on at a fair pace.
I’m of the opinion that the evolution of Ubuntu into the generic Linux distro isn’t a bad thing. My opinion is that when it comes to a beginner entering the world of Linux, the staggering array of distros available is off-putting (I know that many disagree with me on this point and claim that choice is a good thing, but no one can show me evidence that new users embrace the huge number of distros with ease). A single distro offers those wanting to dabble in Linux a place to start and if Ubuntu is all; they need from Linux, great, otherwise there’s a whole world of Linux distros to experiment and play with.
Ubuntu upcoming release, codenamed Hardy Heron, will be one of the easiest distros for newbies to try out thanks to the addition of the umenu loader and Wubi installer, both of which make installing Ubuntu alongside Windows easy. This will no doubt help make Ubuntu even more popular with Linux newbies.
Thoughts? Do you think that Ubuntu is becoming the generic Linux distro? Is this a good thing? Is Ubuntu the best distro for beginners? If not, what do you suggest?
ZDnet
 
A meu ver, o Ubuntu nos últimos tempos tem sido a distro GNU/Linux que mais se tem evidenciádo, muitas distros estao neste momento a ser exploradas por utilizadores que começaram no Ubuntu e que com a experiência que tiveram, quiseram alargar os seus conhecimentos. Na minha ideia, o Ubuntu é um sistema engraçado para quem é novo e não só...A facilidade de instalação vinda do Debian, aliás distro que uso, aliádo ao seu robusto funcionamento, com a sua imagem bonita por defeito, e com todo o seu user friendly tem feito maravilhas, e sem duvida que sou de acordo e apoio qualquer utilizador a usar linux, afinal se é o sistema que uso e gosto de utiizar, vou aconselha-lo a todos os meus amigos e não só..
Quanto ao seu desenvolvimento em massa, eu acho bem, já está na altura dos programadores (alguns) saberem que existem mais SO's que o Windows, unico motivo pelo qual continuo a usar windows, embora que na minha máquina virtual, isto por causa de programas tal como o ORCAD, ACAD, MPLab entre outros...em que os seus programadores ou são aliciados a criarem somente programas para windows, ou entao não conhecem Linux.
Para acabar....
Usem Ubuntu....Faz bem à Saúde.....
:)
O Ubuntu é fixe...
 
O Ubuntu com as suas filosofias RETROGRADAS não vai chegar a lado algum. Porquê não vir com codec's, e não instalar as driver's proprietárias??
Porque a sua filosofia diz que tudo o que pode vir com o ubuntu é apenas software totalmente OPEN
Mas, já agora queriam que disponibilizassem o código das driver's para....?
para passado um mês o GPU rebentar com uns driver's que sacaram de um sitio qualquer??

E querem que estejam sempre a sair novos codec's para algum site de download de Vídeo, música, etc, vos pedir para instalar o codec deles?

-->NÃO!



...mas sempre dá para as pessoas começarem a aprender linux... (A primeira coisa que aprendi (no primeiro dia) foi: Ctrl+Alt+BkSp)
 
O Ubuntu com as suas filosofias RETROGRADAS não vai chegar a lado algum. Porquê não vir com codec's, e não instalar as driver's proprietárias??

Mas, já agora queriam que disponibilizassem o código das driver's para....?
para passado um mês o GPU rebentar com uns driver's que sacaram de um sitio qualquer??

E querem que estejam sempre a sair novos codec's para algum site de download de Vídeo, música, etc, vos pedir para instalar o codec deles?

-->NÃO!



...mas sempre dá para as pessoas começarem a aprender linux... (A primeira coisa que aprendi (no primeiro dia) foi: Ctrl+Alt+BkSp)

Neste momento instalar drivers proprietárias e codecs é ridicularmente simples em Ubuntu, acho engraçado que ninguém se queixe por ter que instalar os codecs em Windows, mas em Linux se tiverem que dar 2 cliques para os instalar já é uma tragédia, mas pronto se acham que 2 cliques é uma operação demasiado complexa e enfadonha, têm a liberdade para usar uma distro que já os traga out of the box ;)

Como já disse neste tópico o Ubuntu teve o mérito de levar o GNU/Linux às massas, pode não ser a distro perfeita, mas foi a distro que mais fez até agora pela massificação do GNU/Linux no desktop, eu estarei-lhe eternamente grato por me ter feito ganhar o gostinho por este mundo, apesar de já não a usar :D
 
já não é preciso instalar repositórios diferentes para poder usar certos drivers, ou certos codecs, etc?

Quanto a confundir, muita gente confunde. Assim como, e isto desde sempre, "ah e tal, a distribuição X não funciona com a placa wifi ke tenho, mas a Y funciona". Se uma funciona a outra tb funciona, podem é ter que se mexer um pouco para meter a trabalhar.
 
O Ubuntu com as suas filosofias RETROGRADAS não vai chegar a lado algum. Porquê não vir com codec's, e não instalar as driver's proprietárias??

Mas, já agora queriam que disponibilizassem o código das driver's para....?
para passado um mês o GPU rebentar com uns driver's que sacaram de um sitio qualquer??

E querem que estejam sempre a sair novos codec's para algum site de download de Vídeo, música, etc, vos pedir para instalar o codec deles?

-->NÃO!



...mas sempre dá para as pessoas começarem a aprender linux... (A primeira coisa que aprendi (no primeiro dia) foi: Ctrl+Alt+BkSp)

Porque são isso mesmo, proprietários. Se existir algum bug eles não conseguem dar assistencia.

Drivers rebentarem hardware? Pensava que estávamos em 2008. :rolleyes:
 
Vamos por partes.

O Ubuntu com as suas filosofias RETROGRADAS não vai chegar a lado algum. Porquê não vir com codec's, e não instalar as driver's proprietárias??

Porque 1) é ilegal vir com determinados codecs em alguns países e porque 2) é perfetiamente possível eu querer usar drivers opensource não anulando a hipotese de escolha de eu querer usar drivers proprietários.


Porque a sua filosofia diz que tudo o que pode vir com o ubuntu é apenas software totalmente OPEN

Mas, já agora queriam que disponibilizassem o código das driver's para....?

Porque caso eu tenha os conhecimentos necessários, poder muda-los a meu bel prazer. Para se poder livremente submeter bugs e inclusivelmente (ao mesmo tempo) poder submeter patches (deixando os devs livres para outras tarefas). Para ter a certeza de que não são apenas os devs que olham para o código das drivers. Porque apoio e concordo na generalidade com o movimento FOSS.

para passado um mês o GPU rebentar com uns driver's que sacaram de um sitio qualquer??

Não estamos em Windows. E se sacam drivers de "um sitio qualquer" a culpa é do utilizador, não do SO.

E querem que estejam sempre a sair novos codec's para algum site de download de Vídeo, música, etc, vos pedir para instalar o codec deles?

Que raio tem isto a ver?
 
Assim, de repente (e sem procurar no Google ou no help do sistema), quantas pessoas do fórum é que sabem criar e apagar ficheiros e pastas usando comandos do MS-DOS na consola do Windows Vista/XP ?
Anyone ?

O Ubuntu é criticado por ter "protagonismo a mais" e por ser demasiado "user-friendly", mas a verdade é que existe uma coisa chamada "Evolução" que tem a "terrível" tendência para fazer com que coisas lógicas e simples prevaleçam sobre coisas ilógicas e/ou complicadas.

Não tenhamos dúvidas, escrever comandos de texto com abreviações crípticas para executar acções comuns não fará progredir nenhum sistema operativo (nem mesmo para certos administradores de sistema) na sua conquista de utilizadores.

Isto não significa que a consola desapareça, é apenas mais uma ferramenta que fica disponível.
Caso contrário, já há muito que a MS se teria livrado da Command Console em sistemas desktop, e a "Powershell" dificilmente estaria disponível para o Vista/XP, confinando-se ao Windows Server 2003/Server 2008.


E também não concordo com o facto de Ubuntu "monopolizar" o desenvolvimento de software para Linux.
A própria filosofia na raíz da distro é completamente oposta a essa actividade, e o facto de suportar oficialmente variantes com componentes diversificados (Kubuntu, Edubuntu, etc) é prova disso mesmo.

Como já disseram acima, foi um marketing cuidado e uma filosofia de releases incrementais regulares que o tornou popular.
Quanto muito, o Ubuntu é uma referência "estável" para que outros construam por cima dele, e beneficiem do seu suporte para hardware, novas tecnologias de software, etc.
Algo que muita falta fazia ao mundo GNU/Linux.
 
Concordo plenamente com o blastarr e acrescento mais: estamos perante um processo cíclico...

Há uns 8-9 anos o red hat estava na posição priveligiada pois também permitiu abrir mais facilmente portas a novos users através do seu fantástico sistema rpm (que foi o que aconteceu também com o debian)... Mais tarde distros como mandrake, suse e afins tomaram o seu lugar tendo bem mais coisas out-of-the-box e facilitando mais a vida ao comum mortal que nunca mexeu em linux (+\- a posição do ubuntu relativamente ao debian). Ou seja... vira o disco e toca o mesmo :P

Ainda me lembro quando nessa altura o linux era praticamente sinónimo de redhat, mandrake (agora mandriva... que nome feio :-D) e suse... e acham que isso foi prejudicial ao desenvolvimento de seja o que for? don't think so...
(claro que para o pessoal mais hardcore da altura, o slack é que estava a dar :D)
 
Última edição:
blastarr:
Isto não significa que a consola desapareça, é apenas mais uma ferramenta que fica disponível.
Parece-me que estás a ver o problema ao contrário: as ferramentas com interface gráfico é que são alternativa à linha de comandos.

Em Linux, podes não ter interface gráfico (servidor X) e tens um sistema funcional. Em MS Windows o sistema está agarrado às janelas. Comparar MS-DOS com qualquer Shell (Bash, ZSH, CSH, KSH, etc) é um exercício levado da breca ;-)

Caso contrário, já há muito que a MS se teria livrado da Command Console em sistemas desktop, e a "Powershell" dificilmente estaria disponível para o Vista/XP, confinando-se ao Windows Server 2003/Server 2008.
Olha o que a MS diz acerca da PowerShell (os bolds são meus):
Windows PowerShell accelerates automation of system administration tasks and can help improve your organization’s ability to address the unique system-management problems of your server environment.
Fonte: http://www.microsoft.com/windowsserver2008/en/us/server-management.aspx

Como já disseram acima, foi um marketing cuidado e uma filosofia de releases incrementais regulares que o tornou popular.
'marketing cuidado' é um eufemismo para 'muito dinheiro do Mark Shuttleworth', right?

muddymind:
(claro que para o pessoal mas hardcore da altura, o slack é que estava a dar )
Estava e está. :-)
 
Última edição:
Parece-me que estás a ver o problema ao contrário: as ferramentas com interface gráfico é que são alternativa à linha de comandos.
O que ele quer dizer é que com a substituição a linha de comandos troca de lugar e fica esta como uma alternativa...

o que é lógico porque a tendencia nos users "caseiros" é nunca tocar nesta..

Em Linux, podes não ter interface gráfico (servidor X) e tens um sistema funcional. Em MS Windows o sistema está agarrado às janelas. Comparar MS-DOS com qualquer Shell (Bash, ZSH, CSH, KSH, etc) é um exercício levado da breca ;-)

+/-...

além de não esquecer a "nova" (nova no presente mundo do windows) filosofia do Windows 7..
base em linha de comandos e o resto do sistema é construído em modulos sobre esta

(+/- uma ideia retirada do mundo linux)
 
Não é retirada do mundo do GNU/Linux, Romani48. É assim que um Sistema Operativo tem que funcionar. O Windows não está completamente agarrado às janelas isso basta usá-lo durante um bocado para perceber, como tu disseste.

Claro que não é a mesma coisa nos sistemas livres como o GNU/Linux ou um *BSD ou num proprietário, mesmo que este seja UNIX-based (como é o caso do MacOS). Num sistema livre há uma grande tendência a torná-lo modular. É como se um sistema Linux totalmente funcional em comparação com um sistema Windows totalmente funcional fosse a comparação entre uma construção em Lego com uma construção colada com super-cola3.

Em GNU/Linux podemos pôr e tirar as vezes que quisermos, mudar de sítio, e isto sem deixar vestígios que vão tornando o sistema lento e que provocam um cataclismo no resto dos programas (claro que isto em Windows não está sempre a acontecer, seria uma generalização exagerada mas é mais assim).
 
Última edição:
além de não esquecer a "nova" (nova no presente mundo do windows) filosofia do Windows 7..
base em linha de comandos e o resto do sistema é construído em modulos sobre esta

(+/- uma ideia retirada do mundo linux)
Cof...Cof...Cof...

Essa "filosofia" (que não deixa de ser um passo no caminho certo) assenta numa coisa completamente imbecil que é ter um GUI só com uma janela com a linha de comandos e que permite lançar aplicações gráficas normais para configurar algumas coisas que só podem ser configuradas por GUI.

O conceito do X não existe no Windows, simplesmente porque todas as rotinas ligadas ao windows management estão no kernel, daí que no Windows os BSOD's aterrem um sistema, por problemas que não deveriam ser críticos.

Se me disseres que não faz sentido nas versões "caseiras" do windows haver uma arquitectura gráfica de cliente/servidor concordo plenamente, agora nas versões "server" é completamente idiota tal acontecer.
 
Podem ver o sistema operativo como um cumular sucessivo de camadas de abstracção, em que a cada nível de abstracção se perde em especificidade/complexidade e se ganha em simplicidade/uniformidade. Enquanto que o comum user de Linux se enquadra no perfil do 'power user', não lhe é difícil trabalhar a um nível de abstracção mais baixo, acabando até por preferir dada o poder e liberdade que obtém. Já o 'average joe' necessita de uma 'camada de abstracção' suficientemente simples e descomplexificada, uniformizada entre os seus pares e concordante com um arquétipo de usabilidade em vigor (se esse user tiver sempre usado windows, naturalmente que espera que o Linux funcione como windows).

Portanto, há um compromisso entre liberdade de escolha vs uniformidade que é, a meu ver, extremamente instável.

Para quem aspira à massificação de GNU/Linux, tem que entender que ou se desenvolve um modelo de interoperabilidade entre distros absolutamente brilhante, uma 'camada de abstracção' comum entre todas elas que permita a transição de uma para a outra sem grandes arrufos, ou vamos entrar num regime de predação/fusão, que acaba por ser o que está a acontecer com o Ubuntu em detrimento das outras distros. Para evitar isto tem que apostar num modelo de transição sustentado que passa, em 1o lugar por aumentar o nível da literacia digital (se um user perceber a lógica modular subjacente por exemplo a uma distribuição de Linux, conseguirá perceber o modelo de escolha subjacente aos diferentes componentes, almejando idilicamente a uma maior preservação da liberdade de escolha) e em 2o lugar por um trabalho cooperativo entre distros.

Conto por exemplo o que me aconteceu há uns dias, ao instruir um amigo nas lides de GNU/Linux. Queria ele fazer download do skype. Não lhe ocorreu que viesse bundled com a distro, que penso que vinha, mas imagine-se que não vinha. Agora comparem em termos de usabilidade esta pagina http://www.skype.com/intl/pt-pt/download/skype/linux/ com http://www.skype.com/intl/pt-pt/download/skype/windows/ . Será que é mais simples instalar o Skype em Windows que em Linux? Provavelmente não, com um uso de um package manager. Mas porque é que eu tenho que escolher entre 11 ficheiros diferentes na página respectiva a linux? Porque não desenvolvem um standard para um meta-package (bastava que fosse um ficheiro que contivesse os links para os tais 11 ficheiros e que escolhesse o ficheiro pelo utilizador de acordo com a sua distro, e realizasse a instalação pelo package manager, resolvendo dependências e afins!) que funcionasse on-top do package manager da distro (já nem falo das distros que não usam package managers xD). Acho que caimos outra vez no jogo das camadas de abstracção, mas penso que seria benéfico a criação de um meta-package-manager cross-distro por exemplo.

Para mim, não desgosto das coisas como estão. Não tenho sonhos de massificação nem de destruição do Windows em virtude do GNU/Linux porque acho que quando isso acontecer aquilo que me atrai em GNU/Linux desaparece. Para mim é um sistema operativo de nichos; agrada-me o crescimento da userbase mas certamente não é so a mim que me irrita quando se usa Ubuntu como sinónimo de GNU/Linux e vice-versa (já nem falo de dizer Linux ou GNU/Linux :P), porque acaba por ser uma perda de identidade. E penso que se muita gente o usa é porque se identifica com a filosofia que lhe é subjacente. Acho que no dia em que o GNU/Linux se massificar, os nosso filhos (netos talvez, depende dos casos :P), vão usar uma coisa completamente do "contra", feito numa garagem por um grupo de pessoas alucinadas e vão usá-lo só por não ser mainstream e acima de tudo por ser DIFERENTE. Não é o que todos queremos? Pode-se não se chamar GNU/Linux, mas o bichinho que o faz mexer será o mesmo...
 
Última edição:
Conto por exemplo o que me aconteceu há uns dias, ao instruir um amigo nas lides de GNU/Linux. Queria ele fazer download do skype. Não lhe ocorreu que viesse bundled com a distro, que penso que vinha, mas imagine-se que não vinha. Agora comparem em termos de usabilidade esta pagina http://www.skype.com/intl/pt-pt/download/skype/linux/ com http://www.skype.com/intl/pt-pt/download/skype/windows/ . Será que é mais simples instalar o Skype em Windows que em Linux? Provavelmente não, com um uso de um package manager. Mas porque é que eu tenho que escolher entre 11 ficheiros diferentes na página respectiva a linux?

Isso é um erro que muitos fazem:
  • Linux como SO. O linux é só um kernel e não um SO completo.
  • Ditro como SO. Na realidade cada distribuição é um SO distinto, como muito código em comum com cada uma das outras (kernel e muitas apps).

Na página de escolha de SO, devia estar mais explícito (tipo página por distro). Mas atenção: este pensamento também existe no windows(em menor escala e quantidade de apps): Ficheiro par win98; Ficheiro para Win2K/XP; Ficheiro para Vista.
Porque não desenvolvem um standard para um meta-package (bastava que fosse um ficheiro que contivesse os links para os tais 11 ficheiros e que escolhesse o ficheiro pelo utilizador de acordo com a sua distro, e realizasse a instalação pelo package manager, resolvendo dependências e afins!) que funcionasse on-top do package manager da distro (já nem falo das distros que não usam package managers xD). Acho que caimos outra vez no jogo das camadas de abstracção, mas penso que seria benéfico a criação de um meta-package-manager cross-distro por exemplo.
Acho que isso está em curso na LSB. Há uns quantos problemas a resolver:
  • rpm: standard LSB (os da red-hat/mandriva/suse são todos diferentes do rpm5, usado noutros UNIX)
  • deb: Por alguma coisa o Ubuntu o usa.
  • outros semelhantes

No fundo é a questão do "meu é melhor que o teu"... veremos como continua.

Para mim, não desgosto das coisas como estão. Não tenho sonhos de massificação nem de destruição do Windows em virtude do GNU/Linux porque acho que quando isso acontecer aquilo que me atrai em GNU/Linux desaparece. Para mim é um sistema operativo de nichos; agrada-me o crescimento da userbase mas certamente não é so a mim que me irrita quando se usa Ubuntu como sinónimo de GNU/Linux e vice-versa (já nem falo de dizer Linux ou GNU/Linux :P), porque acaba por ser uma perda de identidade. E penso que se muita gente o usa é porque se identifica com a filosofia que lhe é subjacente. Acho que no dia em que o GNU/Linux se massificar, os nosso filhos (netos talvez, depende dos casos :P), vão usar uma coisa completamente do "contra", feito numa garagem por um grupo de pessoas alucinadas e vão usá-lo só por não ser mainstream e acima de tudo por ser DIFERENTE. Não é o que todos queremos? Pode-se não se chamar GNU/Linux, mas o bichinho que o faz mexer será o mesmo...

A massificação do Linux já está, no entanto as pessoas nem se apercebem que o estão a usar (mainly: embedded)! No Desktop, com os PC baratos, o preço do windows começa a ser significativo. Para além disso, um fabricante de hw terá muitas opções se começarem a suportar (ver o caso da Asus: EEE/motherboards. É a ponta do iceberg) que nunca teriam no windows.

Com a standarização de componentes (como os formatos de documentos) e o começo da maturação da indústria, as aplicações vão perder a força que têm tido até ao momento.
 
Parece-me que estás a ver o problema ao contrário: as ferramentas com interface gráfico é que são alternativa à linha de comandos.

Em Linux, podes não ter interface gráfico (servidor X) e tens um sistema funcional. Em MS Windows o sistema está agarrado às janelas. Comparar MS-DOS com qualquer Shell (Bash, ZSH, CSH, KSH, etc) é um exercício levado da breca ;-)

Isso não é verdade.
A prova está numa opção de instalação do novíssimo Windows Server 2008, denominada de "Server Core", a qual desactiva o interface gráfico por completo.
E todos sabemos que o kernel do Windows Server 2008 é o mesmo do Windows Vista SP1, logo, também é tecnicamente possível fazer o mesmo neste último (embora a MS não tenha tornado pública a documentação requerida para tal).
 
Última edição:
Isso não é verdade.
A prova está numa opção de instalação do novíssimo Windows Server 2008, denominada de "Server Core", a qual desactiva o interface gráfico por completo.
E todos sabemos que o kernel do Windows Server 2008 é o mesmo do Windows Vista SP1, logo, também é tecnicamente possível fazer o mesmo neste último (embora a MS não tenha tornado pública a documentação requerida para tal).

Claro que está. Lá por eles terem compilado o windows sem as janelas built-in, não quer dizer que o modelo janelas não faça parte da filosofia do windows.

É de tal modo flagrante que a assinatura da função "main" para aplicações em modo texto em ambiente win32 é:
Código:
int WINAPI WinMain(
 HINSTANCE hinstance, \\handle to current instance
 HINSTANCE hPrevInsinstance,
 LPSTR lpCmdLine, \\pointer to commandline
 int nCmdShow \\show State of window
);

"Ah e tal mas a arquitectura do win Vista não é a mesma do XP"... cof cof... Não só é a mesma como o XP é a mm do 2000. Muita coisa muda, mas se mudasse tudo os bugs não andavam de versão em versão!

Em linux, o utilizador faz "modprobe modulo" e já está: nova funcionalidade no kernel. Se fosse inteligente ter o X no kernel, alguem já o teria feito! A ms não dá (genericamente) esse luxo ao cliente(dá nos drivers de hw:on/off)! Depois de muitos anos, lá perceberam que nem todos os utilizadores são "==". Ainda assim só para clientes de luxo é que deram essa oportunidade sobre as janelas (e pelo que dizes é na instalação pelo que nem sequer é um serviço do sistema/módulo do kernel, o que NÃO é o que se passa no mundo *NIX)
 
blastarr:
Isso não é verdade.
A prova está numa opção de instalação do novíssimo Windows Server 2008, denominada de "Server Core", a qual desactiva o interface gráfico por completo.
Não conheço essa versão do windows. Mas pelo nome posso adivinhar que é orientada para servidores.
Acontece que eu não estava a falar exclusivamente de servidores. Estava a referi-me, de uma forma geral, às funções de um sistema operativo. E reafirmo o que disse: pegas numa distro Linux e não instalas o X e tens um sistema operativo a funcionar a 100%. Faz lá a mesma gracinha no windows... Como já aqui disseram, se o Windows tem um problema com uma biblioteca gráfica, o mais certo é aterrar o sistema; em Linux o mais certo é aterrar o X (que acontece e, curiosamente, talvez por hábitos antigos, quando isto acontece a tendência é para o reboot, quando um CTRL+ALT+BackSpace resolveria).

Mas enfim, a conversa é sobre o Ubuntu e não sobre o windows (vá-se lá saber porquê, mas o MS Windows monopoliza sempre as discussões mesmo que não sejam sobre ele).
 
Última edição:
Na minha opinião, o Ubuntu pode tornar-se no sinónimo de Linux à vontade, até talvez um dia alcançar os 90% de marketshare em linux, e quem sabe até ultrapassar a Apple em marketshare.

O importante aqui é que um sistema operativo completamente aberto (fora alguns drivers ) é popular.
 
Não é retirada do mundo do GNU/Linux, Romani48. É assim que um Sistema Operativo tem que funcionar. O Windows não está completamente agarrado às janelas isso basta usá-lo durante um bocado para perceber, como tu disseste.

Claro que não é a mesma coisa nos sistemas livres como o GNU/Linux ou um *BSD ou num proprietário, mesmo que este seja UNIX-based (como é o caso do MacOS). Num sistema livre há uma grande tendência a torná-lo modular. É como se um sistema Linux totalmente funcional em comparação com um sistema Windows totalmente funcional fosse a comparação entre uma construção em Lego com uma construção colada com super-cola3.

Em GNU/Linux podemos pôr e tirar as vezes que quisermos, mudar de sítio, e isto sem deixar vestígios que vão tornando o sistema lento e que provocam um cataclismo no resto dos programas (claro que isto em Windows não está sempre a acontecer, seria uma generalização exagerada mas é mais assim).

Eu não falei no presente.. parece que não leram o meu post ;)
e isto são suposições.. porque esta nova forma de actuar do Windows 7 ainda nem foi implementada em nenhuma build publica.

Cof...Cof...Cof...

Essa "filosofia" (que não deixa de ser um passo no caminho certo) assenta numa coisa completamente imbecil que é ter um GUI só com uma janela com a linha de comandos e que permite lançar aplicações gráficas normais para configurar algumas coisas que só podem ser configuradas por GUI.

O conceito do X não existe no Windows, simplesmente porque todas as rotinas ligadas ao windows management estão no kernel, daí que no Windows os BSOD's aterrem um sistema, por problemas que não deveriam ser críticos.

Se me disseres que não faz sentido nas versões "caseiras" do windows haver uma arquitectura gráfica de cliente/servidor concordo plenamente, agora nas versões "server" é completamente idiota tal acontecer.

eu não falei em versões server.. até porque eu não sou um servidor :p sou uma pessoa que tem um pc pessoal :p

como referi atrás eu só disse aquilo que até agora se sabe, mas que ainda não foi demonstrado a 100%.. a não ser o MinWin.. e nesse aspecto aquilo que nos foi possivel visualizar não está tão distante quanto podem pensar dos sistemas nix..

como disse não falo do presente Windows Vista, e o que eu digo é baseado no que nos mostraram, por isso não posso fazer fundamentos concretos, estou a trabalhar na base da suposição :)
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com isto espero que se acabe o offtopic..
voltando ao tópico,

sinceramente para mim o Ubuntu já me diz pouco.. isto porque há algumas distros, isto ainda no campo do "n00b user" que quer ter o sistema pronto a trabalhar, estas por acaso baseads em Ubuntu, mas que são bem mais straightforward no que toca à sua configuração..

nesse aspecto dou 6* ao Mint
 
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