TIFF e RAW

pimpampum

Banido
Eu sei que são coisas completamente diferentes, mas vamos supor, uma máquina que não tem RAW, mas tem TIFF, vocês acham que a qualidade de imagem do TIFF vai ser aproximada à do RAW na fase de pós-processamento? Afinal é um ficheiro descomprimido, portanto deve conter muito mais informação que o jpeg, não?

Alguém me pode elucidar um bocadinho mais sobre isto?
 
Sim, quer o TIFF, quer o BMP são formatos que não sofrem qualquer processo de degeneração, logo, vais ganhar aí bastante qualidade para o pós-processamento!
 
Na prática o TIF até tem mais capacidade que o RAW, visto que é um formato de 16bits, enquanto o RAW das SLRs anda nos 12 ou 14bits.
A nível de informação guardada, creio que existe TIF lossless, mas descarta informação redundante, coisa que um RAW não (emobra informação redundante à partida não faz falta).
 
Obrigado, fiquei ainda mais esclarecido. Eu realmente já tinha lido qualquer coisa sobre o TIF na net, onde a ideia que me ficou era que captava tanta ou mais informação que o RAW (apesar de serem coisas completamente distintas, pois o RAW não é um ficheiro, mas a informação captada pela máquina - "negativo" - o que tem óbviamente vantagens).
 
a principal diferenca é que o tiff é o resultado da imagem ja processada pela maquina, o raw esta por processar logo tem mt mais espaco de manobra.

i.e. se a makina aplica mt noise reduction ja nao o consegues tirar.

raw > tif > jpg
 
O tiff NÃO tem as vantagens do raw. Dá para fazer melhor e mais vezes sem perder qualidade o que se faz com um jpg. Mas só isso. Agora tentar alterar o balanço de brancos, ou corrigir a exposição, por exemplo, só mesmo pegando no raw e fazer a imagem de novo.
 
O tiff NÃO tem as vantagens do raw. Dá para fazer melhor e mais vezes sem perder qualidade o que se faz com um jpg. Mas só isso. Agora tentar alterar o balanço de brancos, ou corrigir a exposição, por exemplo, só mesmo pegando no raw e fazer a imagem de novo.

Mesmo assim não me importava nada que a minha tivesse a opção de salvar em TIFF!
 
Olha que importavas, ao veres ficheiros com 20 ou 30MB passava-te logo a vontade, para não falar do poder de processamento que era preciso ... As máquinas tinham que ter um buffer gigantesco e um processador poderosíssimo para aguentar com o TIFF em larga escala. É impraticável.

ps: já tive uma máquina com TIFF, mas nem sequer era DSLR (FZ5), portanto é escusado dizer que estava uns 6 ou 7 segundos para gravar *cada* foto :-)
 
o TIFF não pede grande processamento.. o que pede, é uma boa velocidade de escrita para o cartão.
mas isso, é com o tiff, como com o RAW.
e depois, nem todas as maquinas têm RAWs particularmente pequenos... a minha por exemplo cria RAWs com cerca de 20Mb (é certo que são RAWs criados de uma forma um bocado parva, porque têm bits de mais.. mas pronto)
O problema do tiff é precisamente ter 2 ou 4 bits a mais que o que seria necessario (dado que o sensor so fornece uma imagem de 12 ou 14bits), bits esses que acabam por ocupar espaço.

de qualquer forma, o RAW, não tendo processamento nenhum, é a solução preferivel, para quando se quer um formato descomprimido... na minha opinião, obviamente.
 
mas os raws podem ser comprimidos, os da nikon sao compressos ate com ligeira perda de informacao.

É um ficheiro, logo tem que ter algum tipo de processamento! Caso contrário os RAW´s da FZ50 davam aí cartas a muitas reflex e não é isso que acontece...ok, também tem a questão da diferença do sensor!
 
mas os raws podem ser comprimidos, os da nikon sao compressos ate com ligeira perda de informacao.

Os da Nikon, da gama "consumer", a partir da D300 pode-se escolher NEF lossless ... mas pelo que sei é mais uma questão de dizer que está lá essa opção do que outra coisa. Um NEF na minha D90 raramente passa os 12MB, por acaso até nem são demasiado grandes (acho eu ...).

Se fizer no Capture NX a conversão lossless para TIF passa para qualquer coisa como 70/80MB, o que me leva a pensar que um TIFF "on camera" terá que ter uma compressão *brutal* para manter os tamanhos dos ficheiros aceitáveis.
 
Última edição:
a ideia k estava a mostrar e k os raw sao ficheiros mt mais comprimidos que os tifs, mas mm assim melhores em tds os aspectos. nao e a compressao k estraga a imagem mas sim o processamento k e feito antes de comprimir e guardar a imagem.
 
O problema do tiff é precisamente ter 2 ou 4 bits a mais que o que seria necessario (dado que o sensor so fornece uma imagem de 12 ou 14bits), bits esses que acabam por ocupar espaço.

A diferença de TIFF para RAW não é apenas 2 ou 4 bits por pixel, mas sim 34 ou 36 bits por pixel. Ou seja, um TIFF tem tipicamente 3x o tamanho de um RAW.

Os RAWs da maioria dos sensores são ficheiros "monocromáticos" de 12 (14) bits. Cada fotoreceptor do sensor só apanha a componente R, G ou B que lhe corresponde segundo o filtro Bayer, e por isso o RAW só precisa de armazenar 12 (14) bits por fotoreceptor. Os TIFF, pelo contrário, são ficheiros RGB. Quando se diz que um TIFF tem 16-bits, é 16-bits _por canal_ R, G e B, ou seja 48-bits por pixel. Logo, um TIFF precisa de muito mais espaço.

Para fazer um TIFF "de jeito" é preciso, entre outras coisas, fazer interpolação para remover o efeito do filtro de Bayer. Caso contrário cada pixel fica com zeros em dois dos canais. Estes e outros pormenores fazem parte do algoritmo para converter RAW em RGB e estão fortemente dependentes das características do sensor. Se for feito apenas em post-processamento, naturalmente que se poupa ciclos de CPU e bytes de buffer na máquina, que é onde normalmente são mais escassos.

O DNG tem em conta as necessidades de armazenamento do RAW e apenas anexa uma cópia do algoritmo necessário para converter RAW em RGB, daí poder ser universal e ao mesmo tempo quase tão compacto como o RAW.
 
ja agora, depois de converter um raw original em dng e possivel usar motores diferentes sobre o DNG para opter resultados diferentes?

i.e. pegando num raw, diferentes programas obteem diferentes resultados, a minha pergunta é se convertento para DNG nao se perde essa possibilidade.
 
ja agora, depois de converter um raw original em dng e possivel usar motores diferentes sobre o DNG para opter resultados diferentes?

i.e. pegando num raw, diferentes programas obteem diferentes resultados, a minha pergunta é se convertento para DNG nao se perde essa possibilidade.

Teoricamente é.

Na prática, isso exige que o software em causa suporte DNG, coisa que nem sempre acontece. Por exemplo, o Capture NX não suporta DNG.
 
sim, mas como dizias k no DNG fica embutido o algoritmo de conversao... sera k as aplicacoes descartam esse algoritmo e usam um proprio?

estou a falar por exemplo das diferencas de cores que se obtem usando diferentes programas de processamento de raw.
 
sim, mas como dizias k no DNG fica embutido o algoritmo de conversao... sera k as aplicacoes descartam esse algoritmo e usam um proprio?

estou a falar por exemplo das diferencas de cores que se obtem usando diferentes programas de processamento de raw.

O "algoritmo embutido" não é um programa executável, mas um conjunto de parâmetros que descreve características do sensor que é necessário conhecer para fazer a conversão de RAW para RGB. Por exemplo, a maioria das máquinas usa um padrão Bayer RGBG, mas algumas Sony usam um padrão RGBE ("E" de "verde esmeralda").

Pessoalmente, acho que o DNG é uma ideia gira, mas que por enquanto não tras qualquer vantagem aos fotógrafos nem aos fabricantes. Apenas facilita a vida dos programadores de software RAW (como a Adobe). O marketing da Adobe tem tentado impingir vantagens como a "garantia de compatibilidade com software futuro", mas é inimaginável que a Adobe deixe de suportar os RAWs dos fabricantes (sobretudo os do duo Canon/Nikon).

E depois temos o caso da Nikon, que consegue com o seu software proprietário expremer melhor os seus RAWs. Por isso, converter de NEF para DNG não só é perder tempo sem ganhar qualquer benefício, como ainda por cima é perder funcionalidade pois ficamos limitados ao (pouco) software que suporta DNG.
 
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