apocalipsus
Power Member
To the Moon é um "indie game" desenvolvido por uma pequena empresa designada de Freebirdgames em que Kan Gao é a principal pessoa por trás do projecto.
A premissa do jogo é simples, contar uma história. Usando gráficos com estilo muito semelhante a 16 bits (como podem ver nas imagens abaixo) e uma música potente e marcante, este é um exemplo perfeito que a industria dos videojogos é mais que grandes orçamentos, milhões de polignos e efeitos xpto.
Com uma das histórias mais evolventes que já "vivi" e uma banda musical divinal, algumas piadas pelo meio, e referencias a uma série de livros da minha infância.
O jogador controla 2 doutores, Eva Rosalene e Neil Watts que trabalham para a empresa "Sigmund Agency of Life Generation". O objectivo desta empresa é conceder "desejos" às pessoas à porta da morte. Através duma maquina, Eva e Neil conseguem "entrar" nas memórias das pessoas e altera-las de forma a realizar o desejo do "cliente", desta forma a pessoa recorda a sua vida de acordo com aquilo que desejou.
Pelo titulo do jogo é fácil perceber que o desejo de Johnny (a pessoa à porta da morte no nosso jogo) é viajar para a lua. Mas ao entrarmos na memória desta personagem, percebemos que o motivo pelo qual ele quer ir à lua não é exactamente claro.
Começamos então a viajar pela memória desta pessoa, a reviver as suas vivências desde velho até criança. Cada "salto" pela memória requer objectos que tenha ligação entre as diferentes memórias. Pelo caminho conhecemos várias personagens, quase todas interessantes.
Perto do fim do jogo comecei a questionar a ética de tal "máquina", será que mudar as memórias duma pessoa é algo que se deveria fazer?
A partir do décimo minuto de jogo, já não o consegui largar, ansioso por saber mais deste "velhinho" e a sua vida, e desejoso por saber como vai acabar.
Eu sou um bocado sentimental, e posso dizer que chorei baba e ranho com o final. Somente no Final Fantasy VII me tinha acontecido algo semelhante. (no final do 1º cd para os nostálgicos que jogaram na Playstation - vocês sabem do que falo)
Foram 4 horas inesquecíveis que vão ficar gravadas na minha memória para sempre. Espero que no futuro não existam maquinas como a que aparece no jogo, pois eu não quero esquecer esta pérola.
Imagens:
Chegou o momento de fazer a minha confissão: Não conhecia o jogo, tinha visto no do Youtube do Yoggcast jogarem a este jogo e fiquei curioso, pelo que tive que o ir experimentar. Desconhecia a existência da demo, pelo que a forma como consegui jogar é fácil de entender para bom entendedor.
No entanto este é daqueles jogos que para mim aparecem poucas vezes na vida e como tal já está na minha conta do Steam. Mereceu o meu dinheiro.
Cumps
A premissa do jogo é simples, contar uma história. Usando gráficos com estilo muito semelhante a 16 bits (como podem ver nas imagens abaixo) e uma música potente e marcante, este é um exemplo perfeito que a industria dos videojogos é mais que grandes orçamentos, milhões de polignos e efeitos xpto.
Com uma das histórias mais evolventes que já "vivi" e uma banda musical divinal, algumas piadas pelo meio, e referencias a uma série de livros da minha infância.
O jogador controla 2 doutores, Eva Rosalene e Neil Watts que trabalham para a empresa "Sigmund Agency of Life Generation". O objectivo desta empresa é conceder "desejos" às pessoas à porta da morte. Através duma maquina, Eva e Neil conseguem "entrar" nas memórias das pessoas e altera-las de forma a realizar o desejo do "cliente", desta forma a pessoa recorda a sua vida de acordo com aquilo que desejou.
Pelo titulo do jogo é fácil perceber que o desejo de Johnny (a pessoa à porta da morte no nosso jogo) é viajar para a lua. Mas ao entrarmos na memória desta personagem, percebemos que o motivo pelo qual ele quer ir à lua não é exactamente claro.
Começamos então a viajar pela memória desta pessoa, a reviver as suas vivências desde velho até criança. Cada "salto" pela memória requer objectos que tenha ligação entre as diferentes memórias. Pelo caminho conhecemos várias personagens, quase todas interessantes.
Perto do fim do jogo comecei a questionar a ética de tal "máquina", será que mudar as memórias duma pessoa é algo que se deveria fazer?
A partir do décimo minuto de jogo, já não o consegui largar, ansioso por saber mais deste "velhinho" e a sua vida, e desejoso por saber como vai acabar.
Eu sou um bocado sentimental, e posso dizer que chorei baba e ranho com o final. Somente no Final Fantasy VII me tinha acontecido algo semelhante. (no final do 1º cd para os nostálgicos que jogaram na Playstation - vocês sabem do que falo)
Foram 4 horas inesquecíveis que vão ficar gravadas na minha memória para sempre. Espero que no futuro não existam maquinas como a que aparece no jogo, pois eu não quero esquecer esta pérola.
Imagens:
Chegou o momento de fazer a minha confissão: Não conhecia o jogo, tinha visto no do Youtube do Yoggcast jogarem a este jogo e fiquei curioso, pelo que tive que o ir experimentar. Desconhecia a existência da demo, pelo que a forma como consegui jogar é fácil de entender para bom entendedor.
No entanto este é daqueles jogos que para mim aparecem poucas vezes na vida e como tal já está na minha conta do Steam. Mereceu o meu dinheiro.
Cumps
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