Isso do ESR, ripple, ESL é o que faz o condensador ser um bom componente.
A comprarem em Portugal a unica coisa que vos posso dizer é tentarem evitar as chinesadas que apanham na loja de eletrónica, com sorte apanham uns TDK com 20 anos perdidos atrás da prateleira.
Condensadores eletroliticos e o seu efeito no audio é um tema, digamos que interessante, porque se realmente são assim apanhados, não vão meter eletros no audio path, nunca..
Se é em filtros/pre-amps/VAS stage apontem antes para MKT, MKP(basicamente condensadores de filme(teflon, nylon's, mylars, por ai)), se têm um amplificador single-ended podem fugir ao eletro, mas como precisam de umas centenas de uF só se for um paper in oil NOS da Russia que qualquer condensador de filme com esse valor vai-se atirar para muito acima de 100€(ou até mesmo 500€..).
Para decoupling/fontes de alimentação, é ter bulk com condensadores com um ESR relativamente baixo(não precisa de ser ultra low ESR porque têm vários em paralelo), e não ir naquela charada de ter 20 valores de condensadores "porque os pequenos são mais rápidos", e depois têm um cluster ***** de intereções entre ESR e capacidades com Q's variáveis e basicamente o decoupling para o amplificador é decente até 20 ou 30Khz, e depois tem picos de ESR a 100Khz, e a 200Khz e por ai fora, e depois como se lembram de lá pendurar 100nF's no meio das patas de eletrcos de 10.000uF têm ringing a 500Khz-1Mhz.
Mas o audio é só 20-20Khz..
Pois, mas para reproduzir algo que não seja uma onda sinusoidal a zHz precisam de ter harmónicos(Laplace/Nyquist chamados á recepção), dai que um amp com uma largura de banda de 100Khz ajuda na "clareza" do som, simplesmente porque o vai reproduzir com maior fidelidade em relação ao sinal de entrada que lhe é aplicado.
Pagar fortunas por amps de válvulas é um running gag com umas décadas, valvulas vão ter sempre coloração, vão ter sempre mais H2, e vão ter sempre largura de banda limitada por causa do OPT(transformador de saida por causa da impedância( que o mais certo é ter uma freq de resposta ai dos 40Hz aos 14-16Khz +/-1dB, e depois conforme a topologia a coisa varia muito) e devido a esse menino na saida o damping factor tambem sofre, e conforme o altifalante que lhe é pendurado(conforme tem uma carga complexa mais ou menos bem, complexa(lol)) vai ter um som diferente porque consegue controlar melhor ou pior esse mesmo altifalante.
A melhor aposta seriam altifalantes ESL para direct drive de um amp a válvulas.
Depois temos a part de op-amp rolling, nada como agarrar num op-amp que é instavel em ganhos unitários, que tem uma largura de banda de umas dezenas de Mhz, meter no sitio de um NE5532 e dizer que o som ficou mil vezes mais rico é em 99.9% dos casos, psico-acustica no seu melhor, assim como maior parte do rolling, seja com op-amps ou válvulas, é chapar com componentes pin-compatible sem olhar para o circuito que está á sua volta, se o circuito continua ou não estável, se existe decoupling á volta do mesmo para segurar o bicho estável, depois admiram-se de ver op-amps a oscilar na casa dos Mhz porque é só trocar.
Audio, feliz ou infelizmente(ou talvez, interessantemente) é uma industria em que literalmente cada um ouve uma coisa diferente, e existe muito snake oil, muito mesmo, e existe muitos patos a cair nessas cantigas, é um mundo feito de mitos, porque maior parte de quem anda metido em audiofilia não tem ponta de conhecimento técnico, mas tem carteira para dar 20k€ por um par de cabos 1 metro e jurar a pés juntos que é a 2ª vinda do Freddie.
Isso e depois só ouvirem Diana Krall(aqueles tópicos no diyaudio até me metem medo)