Eu posso falar por mim que de momento, sou novamente empregador, nunca aceitei ninguém sem primeiro conversar com ele e sem o testar minimamente e, apesar de apenas ter 25 anos, já ando nestas áreas (hardware/software), profissionalmente, desde os 17, passei pelo tecnológico de informática, tenho curso superior, estou a frequentar um mestrado e a pensar no doutoramento.
Já vi muita porcaria, já vi maravilhas, mas no global estou muito queimadinho
Dou importância ao curso superior, não pelo que se aprende nele, mas pela visão, cultura e posição de estar que o mesmo provoca nas pessoas (não generalizo, atenção) e, também dou importância à experiência. É impossível não dar.
Por aquilo que adquiri, tenho as seguintes linhas de pensamento:
- Não dou grande importância às empresas por onde se passou;
- Não dou grande importância aos cargos que que ocuparam;
- Dou grande valor à capacidade de desenrasque que a pessoa apresenta.
- Dou grande valor à capacidade de desenvolvimento que a pessoa apresenta.
Sou picuinhas, extremamente para dizer verdade e, isso ve-se bem na minha forma de trabalhar, por isso exigo bastante também e, acima de tudo, se eu não vir alguém a evoluir a forma de trabalhar, sinceramente fico de pé atrás.
Se me aparece alguém numa entrevista e eu vejo que proponho algo e a pessoa de imediato me apresenta uma resposta, mesmo sem ser a que considero ideal perante os meus valores, fico satisfeito porque vejo potencial, vejo capacidade de raciocino, de abstracção... caso contrário, hasta la vista, tenha ou não curso superior, tenha ou não x anos experiência.
É a minha modesta opinião.
PS.: Acho que não tenho de fundamentar o porque de não dar importância às empresas e cargos que as pessoas já tiveram, porque basta ter dois dedos de testa para perceber o porque... empregos à base de cunhas e pessoas incompetentes em cargos "bons" já eu estou farto de ver e já muito tive de aturar, daí isso nada me dizer enquanto não conhecer realmente a pessoa. Correcto ou não, é o que faço.