S
SUp3rFM
Guest
esta discussão vai bonita vai... alguém se esqueceu de pagar a conta do cérebro. Vou tentar *ajudar* a clarificar algumas dúvidas:
- Portugal está geograficamente no cú de Judas da Europa;
- Portugal está longe do centro da Europa e longe dos países com maior tráfego na Internet (Londres, Amesterdão e Frankfurt);
- As empresas que revendem o uso dos seus cabos COBRAM BASTANTE a Portugal (independentemente do ISP) a interligação, por exemplo, entre Portugal e Londres.
- São esses preços que essas empresas cobram e bem que *provocam* a cobrança da forma que conhecemos do tráfego internacional.
Há uns tempos atrás, tentei explicar isto de outra forma, comparando o gosto do atum pelos Japoneses. Confusos? Passo a explicar.
Temos atum na nossa costa ao pontapé, chega a ser *vulgar*, logo para nós o atum é barato, porque está aqui à mão de semear. Ora, os japoneses que tanto gostam de atum pagam por este BARBARIDADES... porque simplesmente estão longe dos mares em que o atum anda.
Reparem que não estou a defender a cobrança do tráfego internacional, que emocionalmente acho ridícula, mas racionalmente até chego a compreender. Os preços que uma Cable & Wireless cobra a Portugal são REALMENTE exorbitantes. Pode não dar prejuízo, mas reduz e muito as margens de lucro para valores irrisórios.
Quanto à questão do tráfego ir parar aos EUA e só depois à Europa tem uma explicação. Na altura explicaram-me que só 10% a 15% do tráfego oriundo de Portugal ia para sites europeus, sendo que a esmagadora maioria vai para os EUA. Ora, em vez dos ISP assinarem acordos directos com os EUA e ao mesmo tempo com os Europeus, preferem enviar tudo para os EUA e de lá haver uma distribuição *3rd party*. Sai efectivamente mais barato.
Lembro também que a percentagem de utilizadores da Internet que mede a latência (ms/ping) é infíma. O resto quer é ver mail e abrir umas paginecas.
- Portugal está geograficamente no cú de Judas da Europa;
- Portugal está longe do centro da Europa e longe dos países com maior tráfego na Internet (Londres, Amesterdão e Frankfurt);
- As empresas que revendem o uso dos seus cabos COBRAM BASTANTE a Portugal (independentemente do ISP) a interligação, por exemplo, entre Portugal e Londres.
- São esses preços que essas empresas cobram e bem que *provocam* a cobrança da forma que conhecemos do tráfego internacional.
Há uns tempos atrás, tentei explicar isto de outra forma, comparando o gosto do atum pelos Japoneses. Confusos? Passo a explicar.
Temos atum na nossa costa ao pontapé, chega a ser *vulgar*, logo para nós o atum é barato, porque está aqui à mão de semear. Ora, os japoneses que tanto gostam de atum pagam por este BARBARIDADES... porque simplesmente estão longe dos mares em que o atum anda.
Reparem que não estou a defender a cobrança do tráfego internacional, que emocionalmente acho ridícula, mas racionalmente até chego a compreender. Os preços que uma Cable & Wireless cobra a Portugal são REALMENTE exorbitantes. Pode não dar prejuízo, mas reduz e muito as margens de lucro para valores irrisórios.
Quanto à questão do tráfego ir parar aos EUA e só depois à Europa tem uma explicação. Na altura explicaram-me que só 10% a 15% do tráfego oriundo de Portugal ia para sites europeus, sendo que a esmagadora maioria vai para os EUA. Ora, em vez dos ISP assinarem acordos directos com os EUA e ao mesmo tempo com os Europeus, preferem enviar tudo para os EUA e de lá haver uma distribuição *3rd party*. Sai efectivamente mais barato.
Lembro também que a percentagem de utilizadores da Internet que mede a latência (ms/ping) é infíma. O resto quer é ver mail e abrir umas paginecas.