Ubuntu 10.10 - Maverick Meerkat

Isso não é assim tão linear...

10GB chegam e sobram para a root "/" (eu nunca tive mais do que 5-6GB ocupados).

O swap depende muito da RAM que cada um tem. Se quiserem usar hibernação terão de alocar uma swap com pelo menos o tamanho da RAM (pois é aí que ele copia o conteúdo da RAM durante o processo de hibernação). Se não usarem o hibernar então aconselho que a vossa quantidade de RAM+swap atinjam pelo menos os 3-4GB pois assim muito dificilmente irão atingir o limite máximo de alocação de memória (numa utilização normal com FF, thunderbird, leitor de mp3, etc raramente deverão chegar aos 2GB).

Claro que quem fizer simulações de fluídos, renders, edição de vídeo, etc poderá ter necessidades de memória para alocação maiores mas mesmo assim duvido que ultrapassem os 5-6GB (RAM+swap) pois eu pelo menos o máximo que já atingi num render foram 5GB (e mesmo assim foi um render que demorou quase um dia por isso isto é para esquecer pois um render que ocupe mais memória seria simplesmente impraticável em termos de tempo).

Quem usar muito aplicações que usem a directoria temp (blender, gimp, etc) e não têm SSD's poderão criar uma partição dedicada no início do disco (que corresponde à parte exterior do disco rígido que é mais rápida) com pelo menos uns 5GB. (overkill para muita gente)

Depois ainda para o pessoal que usa muitos discos e SO's é aconselhado criarem uma partição de /boot com pelo menos 1GB para terem um bootloader em condições (Isto é também é overkill para 99% dos users).

Tudo o resto ou enfiam para a home ou então criem partições dedicadas para storage (o que poderá fazer sentido) ou para outros SO's.

EDIT: o meu post era dirigido ao Crazymike0484
 
Última edição:
Concordo plenamente com os vossos posts...

No entanto a meu ver, a instalação mais simples e "correcta" seria dentro dos moldes que referi, particinando a raiz "/" , "home" e "swap"... Isto porque para quem vem do Windows, e logo na introdução ao mundo Linux se começa a falar de coisas tão dificeis como particionar "XPTO", e mais aquilo e acolotro, e por aí a fora, é mais que meio caminho andado para um "noob" ou uma simples pessoa com parcos conhecimentos informáticos desistir de instalar por exemplo um Ubuntu, ou um Fedora ou um Mandriva e fazer uso regular disso mesmo... Não esqueçamos que o windows é como uma "droga dura", vicia, dá falso "prazer", e "escraviza" quem usa, pelo que a "desintoxicação" nem sempre é fácil (refiro-me a considerar uma distro Linux como uma opção válida).

Referi que instalar o Ubuntu pelo "Wubi" é um mau exemplo de instalação, pois nunca fica 100% bem... Para cativar mais pessoas a usarem sistemas baseados em Linux / *nix, há que ter paciência, argumentação, e demonstrar a facilidade de interacção do uso de sistemas operativos Linux... Há que ter conceitos novos que são diferentes do windows e muito próprios do Linux (como instalar software por exemplo, sistema ficheiros Ext4 ou Ext3 e de como não é necessário desfragmentar os ficheiros em disco, como adicionar por exemplo o Medibuntu para instalar codecs proprietários, etc. etc.etc....) As pessoas estão de tal modo "intoxicadas" com o Windows, (facilidade de uso, programas piratas de fácil acesso, embora de segurança bastante dúbia, Jogos com excelentes efeitos gráficos, e outras "mordomias" e "preguiças"), que por exemplo o conceito de recorrer à linha de comandos é-lhes completamente "repugnante"... Estão tão habituadas a só clicar com o rato, e teclar no computador para estar no MSN, que qualquer alternativa lhes parece uma tarefa demasiado trabalhosa... O que muitas vezes não sabem, é que isso tem um custo (custo tipo: dores de cabeça com problemas do windows a encravar, ou com virus, lentidão do sistema, etc.) ás vezes muito alto... A falta de segurança num sistema windows é por demais evidente, e em relativamente pouco tempo o sistema torna-se "pesado, pastoso, vagaroso" o que faz perder a paciência a qualquer um... O consumo de recursos do próprio sistema é exagerado em windows, o que leva muito boa gente a fazer upgrades em espaços de tempo muito curtos... Em Linux? Há sempre uma distro disponivel para aquele Pentium Velhinho que estava na arrecadação/garagem, nem se seja para o transformar numa firewall, ou mesmo num Desktop para ir á net, ou mesmo ouvir música... Exemplo disso? O ambiente XFCE é bem ligeiro, e há distros que fazem uso disso mesmo entre outras coisas... As possibilidades são imensas!!

Resumindo:
Na minha opinião, e para que entra neste mundo convém acima de tudo simplificar as coisas ao máximo do modo mais correcto possivel... Aguçar a curiosidade de quem se interessa por linux, e cativar essa mesma pessoa de modo a que não desista logo ás primeiras dificuldades...

O 1º passo, a meu ver, passa pela instalação como eu referi:

- De conceito relativamente simples, que permite a reinstalação de outro sistema operativo Linux por cima do anterior, sem perder as definições dos aplicativos anteriormente instalados, nem os documentos que lá temos... Se o simples e novato utilizador ultrapassar essa barreira, já é uma pequena vitória! Os conceitos e aprendizagens mais complexos terão seu lugar numa fase mais adiantada, em que o utilizador já se sentirá mais à vontade com a distro que escolheu... Se vamos logo de inicio apôr dificuldades técnicas de vária ordem à frente, é mais que certo que o utilizador volte de imediato para o windows e considera as distros Linux só para o "geeks" generalizando de grosso modo tudo quanto é Linux...

Este é somente o meu ponto de vista e note-se que tenho apenas 1 ano e meio de uso de Linux, e com o Windows já trabalho desde a versão 3.1, sem falar no MS-DOS até a versão 6... E no entanto, uso aproximandamente entre 80 a 90% o Ubuntu e o resto o Windows... Porque será?? :-)

Um abraço!
 
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