Ubuntu considers “huge” change that would end traditional release cycle

MaxDamage

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In the nine-year history of Ubuntu Linux, a new version of the operating system has come out every six months. But Canonical, Ubuntu's developer, is considering ditching that model in favor of one that produces an entirely new version only once every two years—while speeding up the overall pace of development by adopting a "rolling release" cycle in between.

Ubuntu 12.10 (thus named because it came out in October 2012) has just arrived, and 13.04 and 13.10 will come in April and October of 2013. But 14.04 in April 2014 could be the last version released after just a six-month development period. 14.04 is also the next "Long Term Support" or LTS edition. Every two years, Ubuntu is sort of frozen in place with a more stable edition that is guaranteed support for five years. If the change Canonical is considering is adopted, every future edition starting with 14.04 will be an LTS, so the next version after 14.04 would be 16.04 in April 2016.

Why bother? Canonical kernel team manager Leann Ogasawara explained in a Google hangout today that this proposal is on the table because Canonical thinks it can deliver both stability and cutting-edge features with rolling releases. For the two years between LTS releases, there would be no new versions but there would be lots of updates.

Nothing is "set in stone," but "when we hit the next 14.04 release it could go from 14.04 to 16.04, and everything in between is what we consider a rolling release. You're going to be pushed and following the latest package releases, not only from the kernel but also from the entire distribution.". Ubuntu developers have been discussing this potential shift for a little while as part of talks about the "road to 14.04." But it hasn't generated a ton of attention because "the whole phone announcement came out and that took center stage," Ogasawara said.

The six-month update cycle ties Canonical's hands a little bit in deciding what features go into each release. For example, Ubuntu developers have already decided that Linux 3.8 is the version of the kernel that will land in Ubuntu 13.04. What if Linux 3.9 had some amazing new features or fixes that Canonical wanted to get into the next version of Ubuntu? With a rolling release, Ubuntu developers could do that by waiting just a little while instead of six months.

There are challenges to conquer, though. "That is a huge task to take on from a distribution standpoint, making sure everything works well together on a daily basis," Ogasawara said. "But I think we're getting there already in having daily quality from our QA (quality assurance) team. They're running daily boot tests and smoke tests.". Canonical must also consider that there would be "impacts on users of Ubuntu, and are they going to be satisfied with only having a major release every two years and only having a rolling release between," she said.

ExtremeTech weighed in with some good analysis of this possible change today. "A major disadvantage of a rolling release is that they tend to be less stable than a standard release, as standard releases have more time to be inspected and tested before they are released into the wild," ExtremeTech wrote. "Rolling releases are ever-changing, potentially creating new problems, but also providing the most current security updates, software fixes, and really whatever else is included in the updates."

To see Ogasawara discuss the possible change yourself, check out this video around the 42-minute mark: http://www.youtube.com/watch?v=AQvOIExkCaw&feature=player_embedded
http://arstechnica.com/information-...nge-that-would-end-traditional-release-cycle/
 
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Então, basicamente vai ficar uma coisa mais parecida com o Debian?

Releases estáveis a cada 2 anos (Debian stable?), com actualizações constantes entre as releases (Debian testing?), e congela quando chega a altura da versão stable (testing -> stable ?).
 
Não sei se será algo como Debian, visto que o próprio Sid (Debian Testing) é bastante conservador. Por exemplo, o Sid neste momento tem o kernel 3.2 que já saiu à bastante tempo.

A questão é que neste momento alguma coisas já são rolling release. Por exemplo, o Firefox, sempre que sai uma versão, é actualizado no LTS.
Isto apesar da Mozilla também ter uma versão LTS do Firefox. No entanto, esta versão não é usada nas LTS do Ubuntu.

Acho que é uma luta entre querer ser estável e não se ficar desactualizado.
Parece-me que eles querem ter um modelo que quer ser o Fedora e o RHEL ao mesmo tempo e não sei se isso é possível.
 
Existem muitas possibilidades para fazer isto funcionar: O Fuduntu ou o Chakra são alguns exemplos de modelos que podem seguir. Ou o Open Suse.
 
Pois, provavelmente querem algo mais actualizado, e as LTS com suporte para 5 anos, mais que as versões stable do Debian. Mas a nível de organização das releases pareceu-me ser bastante semelhante ao Debian.

Btw, o Sid não é o unstable?

Acho que é uma luta entre querer ser estável e não se ficar desactualizado.
Parece-me que eles querem ter um modelo que quer ser o Fedora e o RHEL ao mesmo tempo e não sei se isso é possível.

Querer oferecer algo estável, ou seja que não dê problemas a utilizadores menos técnicos, mas mais actualizado, que por vezes é incompatível com o anterior.
Depois ainda se arriscam a que saia daí algo nesse meio termo, mas que não agrade nem a quem quer coisas estáveis nem a quem quer coisas actualizadas.

Acho que é esse o problema com o Ubuntu/Canonical, o querer agradar a toda a gente ao mesmo tempo.
 
O exemplo do Opensuse é capaz de não ser bom, porque tenho ideia que eles tiveram problemas com o repositório rolling.

Sim, o Sid é o Unstable, mas mais me ajuda. Até esse não é completamente bleeding edge. O kernel também está no 3.2 no Sid.

Também acho que eles querem agradar a toda a gente e não sei se isso é possível. Acho que há lugar para distros que têm releases de X em X tempo e distros rolling.
 
Exacto, há pessoas que dizem que Linux tá muito fracturado e só devia haver uma distro e não sei quê, mas a minha opinião é que está tudo bem como está, porque é exactamente a escolha das pessoas que leva a haver o que existe.
Mesmo que algo só seja usado por um nicho, se ainda existe e é mantido é porque é útil a esse nicho, e não tem que ser desenvolvido para agradar a toda a gente. Raramente há algo para desenpenhar um papel e que agrade a toda a gente.
 
Se os utilizadores querem algo estável mantêm-se nas LTSs.
Existem muitas formas de fazer rolling releases. E uma rolling release é crucial para manter software actualizado sem os utilizadores terem que andar a caçar ppas.

Além do mais suponho que haja vantagens para os developers porque assim não têm que estar preocupados em adicionar features novas em prazos apertados e a poderem introduzir as coisas mais ponderadamente sem pressão de ciclos de 6 meses.
 
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Se os utilizadores querem algo estável mantêm-se nas LTSs.
Existem muitas formas de fazer rolling releases. E uma rolling release é crucial para manter software actualizado sem os utilizadores terem que andar a caçar ppas.

Nas notícias que apareceram, não propriamente nesta, a ideia com que fiquei é que havia só um Ubuntu e que seria rolling. De dois em dois anos sais um iso, que seria um snapshot da distro daquela altura.
Se for assim, deixa de haver LTS e não LTS e a pessoa não se pode manter numa release (a não ser que não faça qualquer update)

Não sei se será assim, mas outro problema que vejo é o Ubuntu Server. Muitas pessoas não vão querer uma rolling release num server.
Provavelmente aí vão ter mesmo que continuar com releases temporais.
 
Não é que eu seja um ávido utilizador de Ubuntu, mas esta alteração parece-me lógica, querendo a Canonical entrar no mercado empresarial, onde é esta estabilidade que se procura.
 
Pelo que li por ai, seria a cada 2 anos uma LTS que é a copia da rolling no momento e esta seria estabilizada (um pouco como debian) e a rolling estaria sempre em update. Como disseram isto pode ser bom para uns, mau para outros. E sinceramente não sei se é a melhor coisa a fazer, algo tipo semi-rolling acho que era o ideal, as apps levavam os updates normais e as partes criticas do sistema levariam update quando houvesse necessidade (novo hardware) e tal fosse estável. Vamos lá ver o que é que eles vão decidir...
 
E sinceramente não sei se é a melhor coisa a fazer, algo tipo semi-rolling acho que era o ideal, as apps levavam os updates normais e as partes criticas do sistema levariam update quando houvesse necessidade (novo hardware) e tal fosse estável. Vamos lá ver o que é que eles vão decidir...

Isso em parte já está a ser feito. O Firefox no LTS está na versão 18. O VLC passou para a versão 2.0.5 (a última), etc.

Novo hardware, é um update crítico, visto que os drivers estão no kernel. Claro que se pode criar pacotes à parte com backports (já se faz isso) mas a visibilidade é nula e não resolve os problemas a instalar quando há novos hardwares (normalmente, controladoras de disco).
Pode-se fazer backport de drivers novos para kerneis antigos, mas penso que isso nem sempre é fazível.
 
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Mas penso que na LTS (que uso) o VLC por exemplo já tenha ficado na 2.0.4 agora não me recordo. O FF claro que está updated, mas o chromium por sua vez não, já vai na versão 24(ou mais) e nos repos está a 22. O GIMP é outro exemplo, que podia já ser 2.8.

Em relação ao hardware acho que como estão a fazer para a 12.04.2 é uma boa ideia, vão lançar o kernel 3.5 do 12.10 para ficar com o mesmo suporte de hardware e como já é actualmente usado no 12.10 conseguem verificar a sua estabilidade.
 
Em relação ao hardware acho que como estão a fazer para a 12.04.2 é uma boa ideia, vão lançar o kernel 3.5 do 12.10 para ficar com o mesmo suporte de hardware e como já é actualmente usado no 12.10 conseguem verificar a sua estabilidade.

Fazem backport dos drivers do 3.5 para o 3.2 ou vão mesmo lançar o 3.5 na LTS?

Eu tenho pelo menos um programa proprietário que só funciona no LTS, com o kernel 3.2. Está dependente do kernel.
Se o modelo actual é para continuar, não acho boa ideia lançarem o 3.5 na LTS. Já fazer backport é outra coisa.
 
Expliquem-me uma coisa sff.
Qual o stress de fazer com que apenas haja uma versão LTS a cada 1 uo 2 anos?
Pode-se sempre intruduzir coisas novas mesmo a versão sendo a mesma.
Agora no caso do Nemesis11 se depender da versão do Kernel aí já há problemas
 
Fazem backport dos drivers do 3.5 para o 3.2 ou vão mesmo lançar o 3.5 na LTS?

Eu tenho pelo menos um programa proprietário que só funciona no LTS, com o kernel 3.2. Está dependente do kernel.
Se o modelo actual é para continuar, não acho boa ideia lançarem o 3.5 na LTS. Já fazer backport é outra coisa.

Sinceramente não percebi se era backport para o 3.2 se era mesmo update para o 3.5, mas penso que seja a 2º pois é o que "dá menos" trabalho. É uma questão de esperar por mais info. Como o 3.5 é o usado no 12.10 conseguem testar se é estável o suficiente ou não. Penso que como esta LTS é com suporte por 5 anos eles querem fazer estes updates de vez em quando. Atenção isto é só do que li e não é nada certo, é só a minha interpretação.

https://wiki.ubuntu.com/PrecisePangolin/ReleaseSchedule

Aqui está release schedule, supostamente já está tudo freeze para a 12.04.2 e daqui a 2 semanas devem sair os iso's e o update. Espero entretanto digam algo sobre isso.

Cumps
 
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Nas notícias que apareceram, não propriamente nesta, a ideia com que fiquei é que havia só um Ubuntu e que seria rolling. De dois em dois anos sais um iso, que seria um snapshot da distro daquela altura.
Se for assim, deixa de haver LTS e não LTS e a pessoa não se pode manter numa release (a não ser que não faça qualquer update)

Não sei se será assim, mas outro problema que vejo é o Ubuntu Server. Muitas pessoas não vão querer uma rolling release num server.
Provavelmente aí vão ter mesmo que continuar com releases temporais.

Então leste mal as notícias porque o que veio cá para fora é que estão a discutir a possibilidade de adoptarem rolling release entre LTSs em vez de lançarem as versões a cada seis meses.
Á Canonical não interessa nadinha acabar com as LTSs porque são críticas para penetrarem noutros mercados.
E o propósito deles seria automatizar os updates de forma mais automática para os utilizadores em vez de terem de andar a caçar ppas, ou a activar/inactivar repositórios.
 
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