Opinião Viciados em videojogos

Para mim eu resumo desta maneira: os jogos são uma forma de entretenimento como outra qualquer.

Não percebo ainda o estigma que há na sociedade com os videojogos, não percebo sinceramente qual o problema. É uma forma de passar o tempo, é entretenimento apenas. Qual a diferença entre eu estar numa tarde a jogar 3h um jogo ou estar 5h no café a ver as vistas? É que pelos vistos esta última é muito melhor e mais aceitável, não tem lógica.

Cada um que jogue o que quiser, desde que não se prejudique nas suas prioridades.
 
Vocês estão a dar demasiada importância a um artigo que é apenas click-bait.

Ainda há uns tempos vi um artigo sobre a perceção que as pessoas têm em relação aos videojogos, por idades, no UK. Mas que pode ser extrapolado para muitos países. Portugal é um pouco atrasado nestas questões, mas também lá chegará.
Em grupos etários mais velhos, com mais pessoas que nunca jogaram videojogos a ideia era muito negativa. Mas à medida que se descia nas faixas etárias a perceção ficava cada vez mais positiva.
Por volta dos 40 anos era a quantidade de pessoas que achavam que os jogos eram algo mau e os que achavam que eram algo bom, já eram iguais.
E daí para baixo a maioria das pessoas consideravam que os jogos não eram uma coisa má.

Quanto mais gente joga, mais temos gente a perceber que os jogos não são a coisa má que alguns políticos e jornalistas tentam passar.
Daqui a umas poucas décadas, a maioria das pessoas que acham que os jogos são uma coisa má, já morreram e esta questão fica encerrada.
 
Para mim eu resumo desta maneira: os jogos são uma forma de entretenimento como outra qualquer.

Não percebo ainda o estigma que há na sociedade com os videojogos, não percebo sinceramente qual o problema. É uma forma de passar o tempo, é entretenimento apenas. Qual a diferença entre eu estar numa tarde a jogar 3h um jogo ou estar 5h no café a ver as vistas? É que pelos vistos esta última é muito melhor e mais aceitável, não tem lógica.

Cada um que jogue o que quiser, desde que não se prejudique nas suas prioridades.

Ninguém está contra videojogos nenhuns , apenas se é conhecido ( e provado ) , que tem o mesmo efeito no cérebro humano que qualquer outra substância psicoactiva viciante . O teu cérebro cria "caminhos" para acções que o fazem sentir bem , como um padrão , e então cada vez que executas essas acções o teu cérebro gratifica-te com uma "injecção" de dopamina , a hormona do prazer . Ninguém aqui está a comparar ou a dizer olha não jogues , nada disso , mas que é viciante e "prejudicial" no sentido de criar uma acção-recompensa , isso é !

Boas jogatanas a todos ! :)
 
Ninguém está contra videojogos nenhuns , apenas se é conhecido ( e provado ) , que tem o mesmo efeito no cérebro humano que qualquer outra substância psicoactiva viciante . O teu cérebro cria "caminhos" para acções que o fazem sentir bem , como um padrão , e então cada vez que executas essas acções o teu cérebro gratifica-te com uma "injecção" de dopamina , a hormona do prazer . Ninguém aqui está a comparar ou a dizer olha não jogues , nada disso , mas que é viciante e "prejudicial" no sentido de criar uma acção-recompensa , isso é !

Boas jogatanas a todos ! :)

Claro, não estou a contestar isso, mas o facto é que a sociedade tem uma visão negativa dos jogos. Eu se passar a 5h sentado num café durante a tarde a olhar para quem passa é aceitável e normal, no entanto se eu disser que tive 3h seguidas a jogar World of Warcraft já é um ultraje.

O problema está aí, quanto ao resto: moderação é a chave.
 
Concordo, não acho os videojogos um bicho de 7 cabeças, mas que é um vicio como outros tantos é, como o casino/apostas por exemplo, principalmente aspecto negativo é "roubar-te" tempo, secalhar tempo para saires, para dares atenção a familia, a namorada, mulher etc.
 
Engraçado como há vários tipos de vícios que nos incutem vários tipos de efeitos. Engraçado também, com isto, achar estranho como é que se comparam o vício de jogar (seja o que for) com drogas (seja ela qual for). Falando por mim, eu sempre me conheci "viciado" em jogos. Sempre foi algo que fez parte da minha infância > adolescência > fase adulta. Tive fases, como qualquer outra pessoa, de fazer maratonas de mais de 24h com amigos, em lan's, em casa de um deles, etc. Hoje em dia, quase que de um momento para o outro perdi o interesse quase por completo por jogos (deixei de jogar WoW, LoL, Diablo 3, Overwatch, ArcheAge, etc) e atualmente tenho quase uma repulsa aos jogos ditos mais complexos, onde é preciso um pouco mais de dedicação... Tudo isto aconteceu, como já disse, quase de uma semana para a outra. Atualmente apenas jogo muito pontualmente Hearthstone e Clash Royale (jogos super casuais). E é engraçado como, voltando à questão inicial, eu penso ser tão errado comparar-se vícios e elevarmos os mesmos ao mesmo patamar. Nunca poderei comparar um vício do video-jogos com um vício de cafeína ou cocaína (nem pego em drogas mais pesadas). Há que saber não misturar as coisas e meter tudo no mesmo saco e infelizmente há muita mentalidade (antiquada e não só, atenção) que não consegue compreender isto.

Como nota final, eu nunca iria conseguir deixar de consumir uma droga dita "pesada" no mesmo espaço de tempo que deixei de consumir video-jogos, penso eu...

EDIT: Acho também que ainda vivemos numa sociedade em que o peso da palavra "vício" é ainda demasiado grande. Onde quase tudo o que nos cria rotinas é um vício (seja TV, jogos, ler, sexo, desporto...) A palavra vício tem uma conotação na nossa sociedade muito generalista e injusta, por vezes. É o que eu acho, vale o que vale.
 
Eu falo por mim e do que sei pois tenho um filho com 12 anos
Sempre gostei de jogar jogos e sempre tive playstation,dreamcast,joguei horas e horas de World of Warcraft e cuntinuo a jogar PS4 mesmo tendo 42 anos.
Sendo pai sinto-me culpado pois o meu filho passa imenso tempo a jogar
Tem aulas de manhã e da parte da tarde joga.De facto ele até tem um bom desempenho escolar apesar de jogar muito.
Mas é uma verdade que os jogos queriam uma certa dependencia ,pois sempre que quero sair com ele para dar um passeio já está a contar os minutos para chegar a casa.
Acho que em relação ás crianças de facto essa dependencia é preocupante e cabe a nós adultos mostrar-mos aos nossos filhos que existe tanta coisa interessante para fazer do que estar simplesmente enfiado num quarto a jogar.
Eu sempre ouvi dizer que os filhos são os espelhos dos pais e isso está inteiramente certo,pois a educação e aprendizagem que eles tem parte em grande parte de casa.
Mas os adultos são tão ou mais crianças do que os mais pequenos ,pois para onde quer que vamos só se vê pessoas agarradas ás redes sociais.Até á caça de pokemons andam e os mais novos claro vão atrás.
Percebo que muitos dos que aqui estão não achem preocupante,mas quando tiverem filhos se calhar já vão pensar de outra maneira.
É preocupante sem dúvida

:clap::clap::clap::clap::clap:

Subscrevo e concordo a 100% com tudo o que escrevestes acima, tal como tu sempre joguei e ainda hoje jogo, muitas das vezes na companhia do meu filho, mas realmente quando temos um filho (o meu esta com 10 anos) tudo muda e começamos a ver as coisas de outra forma!
 
Ninguém está contra videojogos nenhuns , apenas se é conhecido ( e provado ) , que tem o mesmo efeito no cérebro humano que qualquer outra substância psicoactiva viciante . O teu cérebro cria "caminhos" para acções que o fazem sentir bem , como um padrão , e então cada vez que executas essas acções o teu cérebro gratifica-te com uma "injecção" de dopamina , a hormona do prazer . Ninguém aqui está a comparar ou a dizer olha não jogues , nada disso , mas que é viciante e "prejudicial" no sentido de criar uma acção-recompensa , isso é !

Boas jogatanas a todos ! :)

Está tudo correcto, mas essa injecção de dopamina funciona da mesma forma para todos os vicios.
A questão é que se está a rotular de forma diferente certos tipos de vicios, só para fazer valer uma ideia.

Comparar um viciado a um drogado é falaccioso. Os processos são completamente diferentes, depois do efeito da dopamina, tanto fisica como psicologicamente.
O problema é esse, estão a usar a Ciência de forma errada e mesmo pouco ética, para fazer passar algo.
 
Está tudo correcto, mas essa injecção de dopamina funciona da mesma forma para todos os vicios.
A questão é que se está a rotular de forma diferente certos tipos de vicios, só para fazer valer uma ideia.

Comparar um viciado a um drogado é falaccioso. Os processos são completamente diferentes, depois do efeito da dopamina, tanto fisica como psicologicamente.
O problema é esse, estão a usar a Ciência de forma errada e mesmo pouco ética, para fazer passar algo.

Não é tão falacioso assim e sabes porquê ?! Porque os mecanismos de acção são os mesmos , ninguém comparou o que quer que seja , nem rotulei ninguém , mas não podemos fugir a factos . Dou-te um exemplo e falo por experiência própria , jogares um videojogo que te agrada regularmente é nada mais nada menos que o teu cérebro a dizer-te para repetires uma acção que liberta endorfinas a nível hormonal e que te faz sentir bem , ou seja , acção-recompensa , que é exactamente o que se passa no cérebro de um "viciado" em substância psicoactivas , uma repetição de uma acção para originar uma recompensa . Chocolate , sexo , café , videojogos , causa o mesmo efeito na cabeça de uma pessoa que qualquer outra substância legal ou ilegal , a diferença está nos danos físicos e psicológicos que esses sim são obviamente diferentes , mas o mecanismo é o mesmo , e o processo a nível cerebral também o é , claro que nunca podes ter um rush a jogar um videojogo do que se mandares um risco de branca , lol , mas não impede que um videojogo seja viciante na mesma .
 
A acções são iguais, pelo simples facto da dopamina ser a unica hormona responsavel por isso. Não existe, diferentes tipos de hormonas para diferentes tipos de vicios. Até ai tudo bem, o processo é igual.

Mas depois é tudo diferente, pelo facto que mencionas. Dai achar falacioso que um viciado em videojogos=viciado em drogas. A sociedade impõe que há vicios bons e maus, o que está correcto.Mas há muitos vicios que sendo contra o mainstream são apelidados de maus, por simples ignorância. E depois usam meias verdades cientificas para fazer passar uma ideia.

É assim que se controla as massas.
 
As acções não são iguais. Em termos psicológicos há semelhanças, mas em termos fisiológicos há diferenças que, desculpem a redundância, fazem a diferença.

Mas isso é irrelevante. Quando se fala em "vício", já se está a dar uma conotação negativa. Seja a vídeojogos ou a outra coisa qualquer. Um vício não é pior que o outro, depende só do grau desse vício.

Quando é que esse "vício" é mesmo vício? Quando toma uma grande proporção da vida de uma pessoa e esta começa a gerir a sua vida à volta desse vício. Quando começa a ajeitar tudo o resto na vida ao serviço de prolongar esse vício. Alguns sinais disso: deixar de sair de casa e estar com amigos para estar no "vício". Quando o seu leque de actividades lúdicas vai se tornando cada vez mais pobre até ser praticamente só o "vício". Quando esse "vício" afecta o trabalho (por exemplo, deitar-se cada vez mais tarde, faltas ao trabalho, menor desempenho no trabalho por estar distraído com o "vício", seja a pensar nele, a praticá-lo ou chegar mais tarde/sair mais cedo para ir para o "vício", etc). Quando os amigos/familiares chamam a atenção para o vício, não se deve ignorar pensando que é só preconceito. Mas tentar perceber porque acham que há vício: estás a ser um amigo menos presente? a qualidade e quantidade de interacções sociais tem descaído? estão a notar alterações do teu comportamento? Estás a isolar-te?
 
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