Violência nos jogos

Lol....eu jogava Resident Evil 2 com 11 anos. E com 13 anos já tinha passado o Alone In dark 4. Desde muito novo que jogo survival horror e nunca matei ninguem por isso. Isso é uma estupides como outra qualquer. Não vale a pena os pais esconderem as coisas.... eu era puto, tinha NET e sempre vi aquilo que quis, joguei aquilo que quiz sem nenhum controlo e até hj n matei ninguem. lol enfim...

Ah...e não só... O resi2 trazia uma DEMO do silent hill. Ou se não trazia, quem me arranjou o jogo deu-me essa demo quando me deu o jogo. E tb passei a demo do silent hill com essa idade...


E quanto aos "pais é k compram...". Os pais n tem a culpa. Eu andava na escola e era mto facil que alguem me empresta-se o jogo. Eu conseguia os jogos que queria, tinha um amigo meu que me arranjava jogos na altura. Ainda me lembro de jogarmos carmageddon no pentium 166mhz dele no 7º ano :P

Hj em dia é ainda mais facil. Com a PSP....ainda por cima maior parte delas com firmwares home made...


Eu se Chega-se a casa com algo que não era meu os meus pais apuravam o porque de ter algo que não era meu...mas cada um tem a sua educação..


mas o que está em causa...é que nem todos são, digamos, "normais"....muitos são como tu e eu...Jogavamos, jogos violentos e isso, e nunca mata-mos ningúem...mas há muitos putos que fazem como vêm fazer...a maturidade nem sempre é a mesma em todas as idades

seja na TV, ou nas consolas, ou mesmo na realidade...

...os pais deviam estar sempre presentes na educação dos filhos...
 
Desculpa lá , mas isso cheira-me a discurso religioso ensaiado...até tenho medo de perguntar:
Podes-me dizer a tua religião? :)

Sou ateu, e tenho uma opinião semelhante á dele.

Quer directamente, quer indirectamente, somos esponjas. Umas com mais buracos, outras com menos.

Família, Amigos, Escola, Televisão, Música, Cinema, Jogos, Drogas, Bebidas mais engraçadas...

Somos influenciáveis tanto pela porcaria como pela falta dela, acabamos por adquirir uma opinião dela. Ora, para uma mente desleixada, onde não há restrições por parte de encarregados de educação, onde aos poucos e poucos começa a existir uma ponte entre o real e o fictício, evidentemente que depois mata ou come donuts com sabor de extra donut porque assim foi instruída, quer por jogos, quer por outra coisa qualquer.

A culpa é de quem? Dos encarregados de educação numa primeira parte, nas tralhas numa segunda parte. Os jogos não criam assassinos, apenas limam arestas.

Pá, se ficam felizes em saber, eu tinha 5-6 anos e joguei Doom 2 e mais alguns, joguei Rtcw, mais grandes doses de GTA, etc etc etc. No entanto tive sempre alguém que desmenti-se a informação que me estava a entrar através dos jogos, bem como nos filmes e nas músicas. E acreditem ou não, há porcaria por trás em todo o lado, porcaria que incentiva comportamentos e atitudes por vezes obscenos.

Temos o exemplo mais próximo da boa e sempre fixe televisão Portuguesa. Tenho colegas meus que defendem direitas, outros esquerdas, e não sabem sequer explicar a razão para tal defesa.

Podemos já não estar noutros tempos, e nas escolinhas o "Angola é nossa" já deixou de ser ensinado, mas isso é do passado... Em vez de "Angola é nossa", temos o "Não quero ir votar", "Quero um telemóvel", "Quero ser analfabeto", "Quero ser o novo ídolo do desemprego", "A culpa é dos imigrantes e do governo, e não dos 60 e tal porcento habitantes preguiçosos", "Eu se tivesse uma aw, era logo pau pau pau"...

Aquele Abraço.
 
Eu devo ser um dos melhores casos, de que jogos violentos não fazem muita diferença, aqui vai a minha história :
Eu antes de andar na primária (provavelmente tinha 4 anos) metiam me a jogar Grand Theft Auto (o primeiro), o Street Wars (RTS muito simples de mafiosos) e o Carmageddon (o primeiro, não precisa de apresentações) mas no entanto não ando a assaltar pessoas, não ando a atropelar pessoas e não ando a criar negócios ilícitos com a máfia :joker:
 
Eu devia ter uns 12 anos quando fui à loja Mega R que existia no antigo Jumbo de Alfragide (onde é hoje o Alegro), para comprar o Leisure Suit Larry: Love For Sail. Estava na companhia do meu avô, e a empregada não me deixou levar o jogo e explicou ao meu avô do que é que o jogo tratava. Eu não era inocente nenhum e sabia bem do que é que o jogo tratava. Concedi a derrota mas aquele comportamento (que, no fundo, era um comportamento responsável), foi a primeira e única vez que o vi.

Alguns meses depois, na véspera do meu 14.º aniversário, puseram lá à venda o Broken Sword II. Uma caixa de cartão rígida, espectacular, com o verso em holandês (não sei como é que eles fizeram para ter lá o jogo, mas imagino...), e mais uma vez agarrei no jogo com intenções de o levar. Curiosamente, estava com o meu avô, que perguntou ao rapaz que estava ao balcão: "Esse jogo é apropriado?", ao que o rapaz respondeu que diziam umas asneirolas, mas nada de grave.

Terceira situação: quando quis comprar o Resident Evil 2 para PC, disse-o aos meus pais. O meu pai, que consegue ser um pouco mais info-excluído do que o meu avô, pensou que eu queria um CD de "música satânica" (sic) :rrotflm:
(penso que na altura passaram na televisão uma reportagem sobre os Cradle of Filth e como a sua música destruiu uma geração inteira... ou não)

Passado uns tempos, comprei o Carmaggeddon Max Pack e já ninguém me disse fosse o que fosse.

Pièce de résistance: Nem há duas semanas, vi um miúdo, que não devia ter mais do que oito ou nove anos, a sair da Worten do Oeiras Parque com a sua avó, trazendo na mão o GTA IV para a PS3, enquanto a avó lhe dizia "a tua mãe vai-se chatear comigo se isso for violento".

Os tempos mudam, e a banalização do fenómeno social que faz com que os pais "entreguem" os filhos à televisão, ao computador, à internet e às consolas levam a que só depois da casa roubada se coloquem trancas à porta. É mais fácil culpar os jogos e a internet e a TV pelo isolamento social ou um comportamento desviante de um jovem do que admitir que é necessária uma mudança no modo de o educar.

Por outro lado, se existe leniência da parte de quem vende os jogos e em quem autoriza que os mais novos os joguem - porque é difícil que um jovem, pelo menos até aos 15 ou 16 anos, tenha independência económica para comprar jogos (já autonomia para os piratear é questão bem diferente) - não penso que subsistam argumentos para defender a posição de que "a culpa é dos videojogos".

Desculpem o testamento.
 
Epá a culpa é SEMPRE dos pais (tirando a altura em que ganham idade para o juízo *uns 15 anos*).

Qualquer pessoa que tenha nascido a partir de 90 que experimentou jogos na infância e não é por isso que andam por aí aos tiros, o pessoal que vemos nas notícias são pessoas isoladas sem amigos (com uma raiva qqr do mundo) cuja única companhia são os jogos.
 
@crocki, a culpa não é sempre dos pais, honestamente acho que é dos media, em grande parte...
Os pais não podem estar sempre presentes, e então deixão os filhos ao "cuidado" da net, e a TV... O mesmo do primo que gosta de atropelar pessoas no GTA. E as crianças crescem com "aquele" ambiente, começam a passar cada vez mais tempo ao PC,e quando vão para a escola começam a falar de quantas pessoas mataram no dia anterior.. E eu acho que isso sim é um ambiente nocivo


Não tenho uma opinião formada sobre o assunto, mas acho que os pais ou alguém deve ter sempre o cuidado de estar presente, ou tentar informa-se sobre o jogo, nem que seja só vendo a avaliação etária na caixa dos jogos. Por exemplo, a minha mãe quase que não me deixou levar o CC: Tiberium Wars, por causa do +16 na caixa. Eu acho que toda a gente que compra jogos deve ter esse cuidado.
 
@crocki, a culpa não é sempre dos pais, honestamente acho que é dos media, em grande parte...
Os pais não podem estar sempre presentes, e então deixão os filhos ao "cuidado" da net, e a TV... O mesmo do primo que gosta de atropelar pessoas no GTA. E as crianças crescem com "aquele" ambiente, começam a passar cada vez mais tempo ao PC,e quando vão para a escola começam a falar de quantas pessoas mataram no dia anterior.. E eu acho que isso sim é um ambiente nocivo


Não tenho uma opinião formada sobre o assunto, mas acho que os pais ou alguém deve ter sempre o cuidado de estar presente, ou tentar informa-se sobre o jogo, nem que seja só vendo a avaliação etária na caixa dos jogos. Por exemplo, a minha mãe quase que não me deixou levar o CC: Tiberium Wars, por causa do +16 na caixa. Eu acho que toda a gente que compra jogos deve ter esse cuidado.
É esse o problema, os pais usam os jogos para manter os filhos entretidos enquanto estes se preocupam com a carreira (escolha normal), depois se o filho magicamente começar aos tiros, é muito fácil culpar os jogos pela falta de dedicação dada à criança.

Há casos por aí fora em que as crianças ficam tanto tempo agarradas à televisão e jogos que ficam epilépticos, e depois de saírem do hospital os pais não alteram os hábitos. Infelizmente há casos assim...
 
A recente onda de palavrões dos grandes no Heavy Rain, que me surpreendeu bastante, faz-me pensar em algo...

Sendo este um dos primeiros jogos a usar palavõres de tal envergadura que eu conheça, e sabendo que os putos os dizem a torto e a direito, gostava de saber se também culpam os jogos por causa disso, tal como o dizem em relação à violência.
 
Ui lá vem uma discussao antiga... falando da minha experiencia, viciado em Video-games, com 10 anos ja jogava GTA, CS, e por ai fora, no entanto, o meu pai, sempre me ensinou que existe uma barreira entre o virtual/real, e essa mesma não pode ser quebrada, jogar tudo bem, levar aos extremos os jogos é que não!

Não devemos culpar só os jogos, temos a TV para isso também(Nao sou adepto da TV, alias é raro ver TV), quando ligo a box acabo sempre por ver, filmes de guerra, noticias chocantes, etc, isso nem os pais tem culpa, o maximo que podem fazer é tentar que os filhos nao assistam aquilo.

Um dos grandes motivos para que os "putos" nao entendam a diferenca do real/virtual é devido ao não acompanhamento dos pais, isto por diversas razoes, trabalho, stress, fatiga, etc.

Falando do user que viu o rapaz a levar o GTA IV para casa com a avo, falo eu do exemplo da ***** Braga Parque(Braga), um miudo entre os 5 a 8 de idade completamente viciado no MWII/Tekken 6, a mae, essa estava a 6 metros a olhar o filho a jogar, digam-me lá, depois nao querem filhos violentos??

Eu nunca fui violento ou mesmo do tipo de chamar ao "puto" mais obeso da turma gordo,etc, mas nem todos tem a mesma educacao e respeito pelos outros (eu levei aqui um ban temp, por desrespeitar um user... nao tenho culpa ele estava mesmo a pegar comigo xD)

@Real_Saturn:

Isso dos palavrões é o menos. :) Eu digo uns 20 por dia(claro nao insulto ninguem, normalmente so mesmo as paletas que tenho de por na prateleira) LOL!
 
Os poucos jogos que joguei com alguma violência foram, GTA's, Half-Life's, CS. E sou um rapaz sem violência :p
Já o meu irmão de 8 anos não toca nesses jogos, só Super Mário's e Sonic's.
 
Última edição:
@Real_Saturn:

Isso dos palavrões é o menos. :) Eu digo uns 20 por dia(claro nao insulto ninguem, normalmente so mesmo as paletas que tenho de por na prateleira) LOL!

Se é o menos ou não... não é isso que interessa. O que interessa é que todos sabem que dizer palavrões não é éticamente correcto, mas dizem, e essas condutas não foram propriamente aprendidas nos jogos, que não os têm, tal como há outros comportamentos errados que não são aprendidos nem nos jogos nem por outros meios para além das pessoas que rodeiam.
 
Se é o menos ou não... não é isso que interessa. O que interessa é que todos sabem que dizer palavrões não é éticamente correcto, mas dizem, e essas condutas não foram propriamente aprendidas nos jogos, que não os têm, tal como há outros comportamentos errados que não são aprendidos nem nos jogos nem por outros meios para além das pessoas que rodeiam.

isso é muito verdade, muitas vezes é a propria familia o mau exemplo!
 
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