Multi Virginia (Variable State)

Já estou a jogá-lo (Xbox One S) e efetivamente é daquelas pérolas que vai passar despercebida. Merece o reconhecimento por ser algo diferente do habitual e apresentar um estilo muito próprio, mas com muita personalidade.

A história tem um mistério com o qual nos está a agarrar para procurar a resposta e consegue, sem se ouvir uma palavra que seja, "falar" imenso.

Tal como Inside; Firewatch ou tantos outros "pequenos" títulos, Virginia é mais uma daquelas referências para quem procure uma experiência mais intimista e fora dos "cânones" de jogabilidade mainstream.

As reviews já eram bem razoáveis e pessoalmente, posso comprovar que, efetivamente, o jogo (narrativa interativa?) é mesmo bom para este estilo mais alternativo.
 
Vou ter de jogar, já estava à espera que a receção fosse apenas razoável (a andar pelos ~7.5), mas pelo trailer e pelo que disseste vou jogá-lo, além disso tem a longevidade de um filme, que para mim é perfeito neste tipo de jogos.
 
Última edição pelo moderador:
Eu já estive para criar o topico mas afinal já tinha sido criado.

Epa estava a tentar jogar isto no PC, infelizmente tem poucas opções gráficas, apenas resolução / qualidade low,medium,high :facepalm:

Não consigo activar o v-sync de nenhuma maneira , já tentei forçar no painel de controlo e não dá

É pena porque consigo correr o jogo tudo ao maximo a 1080p 60 fps... mas enfim estes ports de PC é o costume, só o tempo que perdi nisto já podia ter jogado o jogo todo.

Vou pedir refund e vou comprar na Xbox One S.

@Jack-O-Lantern , e resto da malta, para além deste jogo recomendam quais?

Joguei este ano o firewatch e oxenfree e adorei...

Já ouvi falar no the turing test, event0, inside, há mais algum?

O event0 também apanhei a surpresa de não suportar qualquer comando ! >(
 
As "vantagens" de jogar em consola é não ter essas "desilusões" ;)

O Inside é simplesmente fantástico (para os meus gostos). É o "Limbo" elevado em qualidade ao cubo. É excelente, mesmo.
 
Última edição:
@StreetTunder Comprei na loja PT, pois tinha lá uns euros que a MS me depositou quando houve o lapso do Fallout 4 e por nada, deram 8,85€ a todos pelo glitch. Digamos que paguei efetivamente 1 euro e pouco pelo jogo :)

Mas, sei que a loja de Singapura também tem.

Além do excelente Inside, Firewatch e Oxenfree (muito bom), joguei umas coisas estranhas: N.E.R.O, Monochroma, The Park e outras experiências maradas.

Estou a aguardar agora pela Pro, para poder pegar finalmente no Abzu e no Bound, pois parecem-me belas experiências no estilo alternativo, com o qual gosto de ir intercalando os jogos AAA :cool:
 
Terminado em 2 horas e 1/2, este é um daqueles jogos, ou narrativas interativas, completamente "mindf.ck"... com uma banda sonora de excelência a marcar os momentos de tensão e mudanças de tom, onde a inexistência de diálogos e mudanças inesperadas de cenários, nos deixa completamente "sem defesa" na interpretação linear a que estamos habituados. Que jogo marcante... mas também, desconcertante. Este é daqueles para revisitar e reinterpretar mais tarde.
 
Sorry, passou me no meio de vários assuntos.

Virginia... bem, este é daqueles jogos que nos desarma completamente na desconstrução que faz daquilo que pensamos ser a realidade.

O jogo pode efetivamente ter várias interpretações e abre a porta a ambiguidades. A minha percepção será diferente daquela que outros terão e acho que a intenção dos devs foi mesmo essa: provocar.

Essencialmente, penso que o jogo reflete a ambição pessoal da protagonista que não olha a meios para alcançar os seus fins mas que também é muito frágil e pelos seus medos procura um compasso, uma bússola que lhe faça justificar as suas acções. É um jogo que sem palavras, recorre muitos aos símbolos e isso por vezes gera vários 'olhares'. É complexo.
 
Sorry, passou me no meio de vários assuntos.

Virginia... bem, este é daqueles jogos que nos desarma completamente na desconstrução que faz daquilo que pensamos ser a realidade.

O jogo pode efetivamente ter várias interpretações e abre a porta a ambiguidades. A minha percepção será diferente daquela que outros terão e acho que a intenção dos devs foi mesmo essa: provocar.

Essencialmente, penso que o jogo reflete a ambição pessoal da protagonista que não olha a meios para alcançar os seus fins mas que também é muito frágil e pelos seus medos procura um compasso, uma bússola que lhe faça justificar as suas acções. É um jogo que sem palavras, recorre muitos aos símbolos e isso por vezes gera vários 'olhares'. É complexo.

Foi o que percebi do fim também, concordo !

Mas então relativamente á colega:

A amiga colega de trabalho negra, era real ou era a mente dela a pegar uma partida?
 
Relativamente, à colega, na minha interpretação,

a colega negra era real, contudo, alguns dos acontecimentos em que a Anne se envolve, coloca-a a imaginar uma realidade distinta que envolve essa colega (por exemplo, aquela parte em que ela visualiza a ascensão dela no FBI passando por cima de tudo e de todos)

No limite, tudo será imaginação da protagonista, inclusive o desaparecimento do miúdo :cool:
 
Relativamente, à colega, na minha interpretação,

a colega negra era real, contudo, alguns dos acontecimentos em que a Anne se envolve, coloca-a a imaginar uma realidade distinta que envolve essa colega (por exemplo, aquela parte em que ela visualiza a ascensão dela no FBI passando por cima de tudo e de todos)

No limite, tudo será imaginação da protagonista, inclusive o desaparecimento do miúdo :cool:


Foi o que pensei...

Quero ver mais jogos deste estúdio...
 
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