Vodafone anuncia acordo para compra da Nowo

Eu tenho 3 telemóveis da Nowo.

Se a Vodafone alterar preços, saio de imediato.
Até porque estou muito satisfeito com a cobertura actual e não sei se continuará igual.
Caso a venda se concretize os clientes móveis da nowo serão migrados para a rede móvel da Vodafone.
Ja que a nowo e um operador de rede virtual usa a rede da MEO.
 
Eu tenho 3 telemóveis da Nowo.

Se a Vodafone alterar preços, saio de imediato.
Até porque estou muito satisfeito com a cobertura actual e não sei se continuará igual.
Eu tenho um na NOWO, e se a Vodafone alterar preços para pior, na linha de gestão contratual/desistências de serviço, mudo-me para outro operador.
Na NOWO tenho o plano de 500 minutos com 500MB de Internet por 5€/mês, que basta, para a pessoa que utiliza o serviço.
 
A rede é melhor ou pior consoante a zona de cada um.

Na minha zona por exemplo, de acordo com os mapas atuais que andam aí, a melhor mesmo é a MEO, principalmente a dar cobertura à autoestrada. Mas de seguida está a Vodafone.
A NOS tem poucas antenas neste concelho, pelo que vi nos mapas. Embora não seja só aqui. Vi nas zonas em que às vezes vou em família dar uma volta, e as antenas da NOS estão bastante longe uma das outras, em que alguns casos ficam as zonas sem rede, embora verdade seja dita, que há uma excepção. Mas não é assim (com poucas antenas móveis), que passam a ser o segundo ou mesmo primeiro operador com mais clientes no segmento móvel.
Parece-me que a nível de localização de antenas, a MEO e a Vodafone, encontram-se a competir de boa forma.
 
A verdade é que em quota de mercado, apesar de ter menos antenas, continua a crescer e está quase a apanhar a Vodafone.
Quando a Vodafone comprar a NOWO, a NOS ainda terá que conquistar uns bons 4 ou 5% de quota, segundo dados do ano passado, salvo erro.
Com a evolução desta situação, parece-me que a NOS ainda terá que se esforçar um pouco mais.
Caso a Vodafone comece a fazer ofertas de retenção com condições boas, essa situação não será a favor da NOS.
Penso que a NOS ainda terá que esperar uns anos para mudar de terceiro para segundo operador. Até porque vem aí a DIGI que para ganhar clientes vão ter que abanar o mercado.
Se a NOS comprasse a NOWO as coisas seriam diferentes, mas ainda assim as coisas seriam renhidas.
 
A rede é melhor ou pior consoante a zona de cada um.

Exactamente.

Aqui na minha zona, a Meo é de longe a melhor e a Vodafone, um desastre.
Especialmente no campo, que é onde eu trabalho habitualmente, e só com a Meo consigo cobertura a quase 100%.

Só não sei se a piora da cobertura (ou o deixar de ter), me permite rescindir com justa causa.
Provavelmente não, mas deveria haver um artigo na Lei, que permitisse isso, pois eu arrisco-me a ficar sem rede e fidelizado, quando actualmente tenho rede, como disse em cima, quase a 100%.
 
Tenho um familiar que vamos ter de arranjar solução.

Vodafone e NOS rede fraca o que faz com que dentro de casa não tenha rede.

Fiz na altura portabilidade do número em causa para a nowo, era meo, pois como tem uma antena literalmente atrás de casa nem se colocava sequer procurar outra opção de rede.

Não digo que a MEO seja a melhor, cada caso é um caso.
 
Tenho um familiar que vamos ter de arranjar solução.

Vodafone e NOS rede fraca o que faz com que dentro de casa não tenha rede.

Fiz na altura portabilidade do número em causa para a nowo, era meo, pois como tem uma antena literalmente atrás de casa nem se colocava sequer procurar outra opção de rede.

Não digo que a MEO seja a melhor, cada caso é um caso.
A nos tem voice-over-wifi, o que ajuda em situações dessas. Julgo que a Vodafone não tem.
 
Quando a Vodafone comprar a NOWO, a NOS ainda terá que conquistar uns bons 4 ou 5% de quota, segundo dados do ano passado, salvo erro.
Com a evolução desta situação, parece-me que a NOS ainda terá que se esforçar um pouco mais.
Caso a Vodafone comece a fazer ofertas de retenção com condições boas, essa situação não será a favor da NOS.
Penso que a NOS ainda terá que esperar uns anos para mudar de terceiro para segundo operador. Até porque vem aí a DIGI que para ganhar clientes vão ter que abanar o mercado.
Se a NOS comprasse a NOWO as coisas seriam diferentes, mas ainda assim as coisas seriam renhidas.
No móvel, acho que a chegada da DIGI prejudica mais talvez a MEO e a Vodafone (mais incumbentes) do que a NOS. Porque a NOS, ao contrário das "incumbentes", está numa dinâmica de crescimento... quanto muito talvez estagne. Para chegar a segundo não precisa necessariamente de crescer muito mais, basta que o actual segundo perca o suficiente :D
Já no fixo, acho que a NOS tenderá a ser a mais prejudicada com a chegada da DIGI
 
No móvel, acho que a chegada da DIGI prejudica mais talvez a MEO e a Vodafone (mais incumbentes) do que a NOS. Porque a NOS, ao contrário das "incumbentes", está numa dinâmica de crescimento... quanto muito talvez estagne. Para chegar a segundo não precisa necessariamente de crescer muito mais, basta que o actual segundo perca o suficiente :D
Já no fixo, acho que a NOS tenderá a ser a mais prejudicada com a chegada da DIGI
Tudo também terá a haver com a oferta comercial e dimensão da cobertura de rede fixa, acredito num crescimento grande se a oferta da DIGI estiver alinhada com oferta de 3P, pois se assim não for , será mais para satisfazer um nicho da população que não liga a parte de tv
 
Espero bem que a ADC e a Anacom não permitam a venda, ou que no mínimo dos mínimos imponham restrições sérias ao aumento de tarifários para actuais clientes da NOWO, se passarem para o domínio da Vodafone.

Permitir o contrário seria penalizar não só todos esses clientes NOWO, mas também todos os cidadãos portugueses em geral, uma vez que o mercado ficaria sem alternativas financeiramente mais acessíveis, num país como o nosso em que o nível médio de vida e salarial é aquilo que conhecemos, e assim coadjuvando o monopólio de preços combinado e francamente mafioso das "três grandes" operadoras.

Isto, justamente agora que as mesmas "três grandes" acabam de subir escandalosamente os tarifários a nível nacional, mesmo para clientes com fidelizações que supostamente pressupõem o contrário. Foram multadas, acho muito bem, mas aquilo que se impunha não eram multas, era IMPEDI-LOS de concretizar o aumento para clientes com contratos de fidelização em curso, e é isso que um Governo sério e entidades reguladoras sérias têm obrigação de fazer.

É concorrência desleal, é prática de negócio desleal, e é um golpe desleal na cara do cidadão português. Mas neste país, afinal quem manda são as empresas ou é o Governo ? Isto agora é a América ? Pouca vergonha.
 
Espero bem que a ADC e a Anacom não permitam a venda, ou que no mínimo dos mínimos imponham restrições sérias ao aumento de tarifários para actuais clientes da NOWO, se passarem para o domínio da Vodafone.

Permitir o contrário seria penalizar não só todos esses clientes NOWO, mas também todos os cidadãos portugueses em geral, uma vez que o mercado ficaria sem alternativas financeiramente mais acessíveis, num país como o nosso em que o nível médio de vida e salarial é aquilo que conhecemos, e assim coadjuvando o monopólio de preços combinado e francamente mafioso das "três grandes" operadoras.

Isto, justamente agora que as mesmas "três grandes" acabam de subir escandalosamente os tarifários a nível nacional, mesmo para clientes com fidelizações que supostamente pressupõem o contrário. Foram multadas, acho muito bem, mas aquilo que se impunha não eram multas, era IMPEDI-LOS de concretizar o aumento para clientes com contratos de fidelização em curso, e é isso que um Governo sério e entidades reguladoras sérias têm obrigação de fazer.

É concorrência desleal, é prática de negócio desleal, e é um golpe desleal na cara do cidadão português. Mas neste país, afinal quem manda são as empresas ou é o Governo ? Isto agora é a América ? Pouca vergonha.

Amigo, qualquer negócio não aguenta se mantiver os mesmos preços ed eternum. Numa economia normal, isso não existe.

Quanto à venda, ela até pode acontecer, mas espero que a Vodafone cumpra com o que anda a apregoar: instalar FTTH na casa dos clientes ex-NOWO sem aumento de custos.

P.e. os meus pais passam muito pouco tempo em casa, têm serviço básico de TV c/ os canais digitais (s/ box) e 100Mb de net, pagam 19,99€/mês (e mesmo assim acham que pagam demais face às condições), já não têm fidelização há coisa de 6 anos e nessa perspetiva concordo contigo, que a AdC meta aqui alguns limites. No resto, como vai entrar a Digi em acção duvido que a AdC não aprove a compra visto continuar a haver 4 operadoras (o único problema da Digi é que ainda não lançou a sua oferta comercial, a sua cobertura a nível nacional ainda é super pequena e vão demorar anos a chegar a um patamar semelhante às atuais operadoras).

Agora que os meus pais não se iriam opor ter TV+Net por FTTH da Vodafone, isso não, desde que não mexam nas condições contratuais e respeitem o que o cliente tinha antes da venda.
 
Mesmo que mantenham os preços aos actuais clientes, a concorrência sai objectivamente afectada, isso é inegável. E uma avaliação que se paute pelo “mas vai entrar outra” é uma avaliação com pés de barro pois não deixaria de prejudicar os clientes no médio prazo.
 
@TMJ mas que concorrência? A Nowo não era concorrência para ninguém. A Vodafone simplesmente salvou a Nowo da falência. Vocês não estão atentos aos relatórios da Anacom para considerarem a Nowo um concorrente.
 

Anacom admite negócio da Vodafone e Nowo com remédios nas licenças 5G​

O regulador das comunicações não tem poder vinculativo, mas admite que algumas licenças 5G da Nowo só deporem servir para a entrada de novas empresas no mercado.​

A Anacom já está a analisar a proposta de compra da Nowo pela Vodafone, revelou o presidente do regulador esta quarta-feira, uma concentração que depende da aprovação da Autoridade da Concorrência. João Cadete de Matos não quis dar detalhes sobre o teor do parecer, que não é vinculativo, mas assumiu que a imposição de condições (remédios) à operadora é “uma conclusão possível”.

No centro da análise da Anacom vão estar as licenças 5G. Ao comprar a concorrente, a Vodafone passaria a controlar espetro eletromagnético que só foi disponibilizado a “novos entrantes” no setor, e que foi comprado pela Nowo nessa qualidade (apesar de já vender comunicações móveis antes do leilão de frequências, os serviços da Nowo são prestados na rede de outra operadora).

Para o presidente da Anacom, se a fusão com a Vodafone for aprovada pela Autoridade da Concorrência, esse espetro em particular “deve continuar a servir para a entrada de novos operadores no mercado”. Estão em causa, sobretudo, os 20 MHz comprados pela Nowo na faixa dos 1.800 MHz, uma das reservadas às empresas que ainda não têm rede móvel própria.

Não sendo claro que remédios em concreto é que poderiam ser impostos à Vodafone, nem que outras soluções existem para resolver esta preocupação de João Cadete de Matos, é provável que a Anacom alerte a Autoridade da Concorrência para esta questão.

“Os operadores que adquiriram espetro, quer os novos entrantes, quer os operadores que estão no mercado, devem ter a quantidade de espetro que necessitam para o seu negócio”, explicou o presidente da Anacom num encontro com jornalistas. “E não devem ter espetro que não necessitam para o seu negócio”, acrescentou.

De seguida, referindo-se ao negócio da Vodafone e da Nowo, João Cadete de Matos defendeu que “o que não pode derivar da operação de concentração é uma redução do nível concorrencial”, algo que considerou ser “um pressuposto importante”. Outro pressuposto é que “o espetro que foi reservado para novos entrantes, de facto, seja utilizado para viabilizar o negócio de novos entrantes”, continuou o presidente da Anacom.

“Se no fim do dia vamos ter um ou dois novos entrantes, vai depender também do mercado”, detalhou.

Para fechar, João Cadete de Matos disse que o objetivo do leilão não foi, meramente, que as empresas obtenham licenças e depois detenham espetro. “É que obtenham espetro e o utilizem efetivamente para o desenvolvimento das suas atividades. E que o espetro seja utilizado por quem quer entrar no mercado e que não seja detido por quem quer impedir que haja entrada empresas no mercado”, afirmou, sem acusar diretamente a Vodafone de ter esse objetivo com a compra da Nowo.

“O que está aqui em causa, no fim do dia, não é só garantir a viabilidade, seja de duas, seja de uma empresa, mas é garantir que essas empresas que entrem no mercado sejam competitivas”, concluiu.

Fonte:https://eco.sapo.pt/2022/12/14/anac...vodafone-e-nowo-com-remedios-nas-licencas-5g/
 
@TMJ mas que concorrência? A Nowo não era concorrência para ninguém. A Vodafone simplesmente salvou a Nowo da falência. Vocês não estão atentos aos relatórios da Anacom para considerarem a Nowo um concorrente.
Pelo menos no Móvel era, vê-se pela subida da quota de mercado. E mesmo no fixo, bem gerida tem potencial para.
 
Aguardemos pela opinião final da Anacom, mas se é para impor remédios não faz nenhum sentido que sejam impostos apenas relativamente às frequências que eram destinadas em exclusivo para novos entrantes.

Isto porque o espetro que sobrou no leilão é escasso e portanto nenhuma empresa terá interesse em entrar apenas com o que a nowo adquiriu e que era reservado a novos entrantes, essa medida só serviria para que ficassem mais umas fatiazinhas de espetro livres e sem uso.
 
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